Nico 750 WG
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
nicossulfurom (sulfoniluréia) (750 g/kg)
Informações
Número de Registro
25319
Marca Comercial
Nico 750 WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
nicossulfurom (sulfoniluréia) (750 g/kg)
Titular de Registro
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Conteúdo da Bula
NICO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 25319
COMPOSIÇÃO:
2-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-ylcarbamoyl sulfamoyl)-N,N-dimethylnicotinamide
(NICOSSULFUROM) .......................................................................................... 750,0 g/kg (75,0% m/m)
Outros ingredientes ............................................................................................. 250,0 g/kg (25,0% m/m)
GRUPO B HERBICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida
GRUPO QUÍMICO: Sulfoniluréia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
AGRICONNECTION IMPORTADORA E EXPORTADORA DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
ALAMEDA RIO NEGRO 585 SL 145 EDIF JACARI AND 14 ALPHAVILLE -BARUERI – SP -
CEP:06454-000 CNPJ: 39.496.730/0001-60 Telefone:(11) 2970-3020.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
NICOSSULFUROM TÉCNICO R-LOVELAND (Registro MAPA n° 03712)
JIANGSU REPONT PESTICIDE FACTORY CO., LTD.
N°8, Huacheng East Road, 213200 Jintan, Jiangsu, China
NICOSSULFUROM TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA n° 13209)
JINTAN WISH CHEMICAL CO., LTD.
Dianchang Road, Jintan 213200 - República Popular da China
FORMULADORES:
SML LIMITED.
Plot N° 230/231/232, G.I.D.C., Panoli Baruch, Gujarat - Índia.
SML LIMITED.
1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli Baruch, Gujarat - Índia.
SML LIMITED.
1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli Bharuch, Gujarat – Índia.
V 1
AGCN 10_11_2025
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040, China.
JIANGSU AGROCHEM LABORATORY CO., LTD.
Nº 1218, North Changzhou Rd, Hi-Tech Development Zone 213034 Changzhou, Jiangsu – China.
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO. LTD.
No.18 Haiyou Road, Yangkou, Rudong, Jiangsu, 226407, China.
NANJING GOODAGRO CO., LTD.
Nº 1, Fangshui Rd. East, Nanjing Chemical Industry Park, Nanjing, Jiangsu – China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, 223000 Huaian, Jiangsu, China.
ZHEJIANG XINAN CHEMICAL INDUSTRIAL GROUP CO., LTD
Xinanjiang, Jiande, Zhejiang Province, 311600, China.
TAGMA BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Avenida Roberto Simonsen, 1.459 – Bairro Recanto dos Pássaros – Paulínia/SP – CEP 13148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Número de registro do estabelecimento no Estado: 477 - CDA/SP
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE RÓTULO
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
COR DA FAIXA: VERDE (Verde PMS Green 347 C)
V 2
AGCN 10_11_2025
INSTRUÇÕES DE USO:
NICO é um herbicida seletivo, de ação sistêmica sendo rapidamente absorvido através de folhas e
raízes, com translocação por toda a planta. Age inibindo a enzima aceto lactato sintase (ALS),
responsável pela síntese dos aminoácidos vanila, leucina e isoleucina. A inibição desta enzima
interrompe a produção de proteínas, interferindo na divisão celular e levando a planta à morte.
NICO é utilizado para controle em pós-emergência das plantas infestantes na cultura do milho.
O produto NICO deve ser aplicado uma única vez em pós-emergência quando a cultura do milho estiver de
2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura).
CULTURA, PLANTAS INFESTANTES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
MILHO
Nº Máximo de
Nome Comum Nome Científico Dose p.c. Volume de calda (L/ha)
aplicações
FOLHA ESTREITA (GRAMÍNEA)
Capim-marmelada, capim
Brachiaria plantaginea (1)
papuã
Capim-carrapicho, capim-
Cenchrus echinatus (1) 60 g/ha 200 a 400 (aplicação tratorizada)
amoroso
1 400 a 600 (aplicação costal manual)
Capim-pé-de-galinha,
Eleusine indica (1) 20 a 40 (aplicação aérea)
Capim-de-pomar
Capim-colchão, capim-
Digitaria horizontalis 80 g/ha
milhã
FOLHA LARGA
Acanthospermum
Carrapicho-de-carneiro
hispidum
Mentrasto, Picão-roxo Ageratum conyzoides
Apaga-fogo, Periquito Alternanthera tenella 200 a 300 (aplicação tratorizada ou
70 a 80 g/ha
costal manual)
Caruru-de-mancha,
Amaranthus viridis
Caruru-verde, Bredo
Corda-de-viola,
Ipomoea grandifolia
Campainha 1
Picão, Picão-preto Bidens pilosa (1)
50 g/ha
Caruru-rasteiro, Caruru Amaranthus deflexus (1)
200 a 400 (aplicação tratorizada)
Commelina benghalensis
Trapoeraba, Capoeraba (1) 400 a 600 (aplicação costal manual
60 g/ha 20 a 40 (aplicação aérea)
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla (1)
Corda-de-viola; campainha Ipomoea nil (1) 80 g/ha
Número, época e intervalo de aplicação:
Para Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Eleusine indica e Digitaria horizontalis; pós-emergência quando as plantas
infestantes apresentarem até dois perfilhos.
Para Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Alternanthera tenella, Amaranthus viridis e Ipomoea grandifolia: pós-
emergência quando as plantas infestantes apresentarem de 2 a 4 folhas.
Para Bidens pilosa, Amaranthus deflexus, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla e Ipomoea nil: pós-emergência quando as
plantas infestantes apresentarem de 4 a 6 folhas.
(1)
Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mL/100L (0,1%)
p.c.: produto comercial
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre:
O produto deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou através de pulverizador costal
manual.
Tipos de bico: leque (exemplo: Teejet, XR Teejet, DG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (exemplo
Fulljet); utilizando de acordo com a recomendação do fabricante.
OBSERVAÇÃO: No caso de uso de outros equipamentos pulverizadores estes devem proporcionar
boa cobertura das plantas infestantes.
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Aplicação Aérea:
O produto deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos
tipo cônico (D9 ou D10, core 44 a 46) ou atomizadores de tela rotativa (Micronair), altura de voo de 3 a
4 m sobre a cultura, largura da faixa de deposição efetiva de 15 m; diâmetro e densidade de gotas de
200 a 400 micra, 10 a 30 gotas/cm², volume de aplicação de 20 a 40 L calda/ha.
Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h,
temperatura menor que 25°C e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as perdas
por deriva e evaporação.
Preparo da calda: iniciar colocando água no tanque pulverizador até a metade de sua capacidade com
o agitador em movimento e adicionar o produto. No caso de embalagens em frasco, recomenda-se
uma pré-diluição em água antes da adição ao tanque do pulverizador. Após, adicionar mais água e três
quartos da capacidade do tanque, antes de adicionar adjuvantes. Se houver necessidade de
interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta
interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda herbicida antes de reutilizá-la.
Lavagem do equipamento de aplicação: antes da aplicação, verifique e inicie somente com o
equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa
limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se
tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza
mais difícil.
Passo 1: Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e
faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente,
se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá
ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Passo 2: Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras,
barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema
de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueira, barras, filtros, bicos e difusores.
Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Passo 3: Complete o pulverizador com a solução de limpeza, composta por água limpa e
amônia caseira (3% de amônia), na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução
pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa.
Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras,
filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água,
nascentes ou plantas úteis.
Passo 4: Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Passo 5: Repita o passo 3.
Passo 6: Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra e difusores com água
limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material
usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias
durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas
úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Recomendações para evitar a deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja
culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de
preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior
diâmetro de gotas possível para dar boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença nas
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proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições
climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS
MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM
FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Veja
instruções sobre condições de vento, temperatura, umidade e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais
- Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando
suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo
com a pressão de trabalho adotada (exemplo XR Teejet).
- Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de
gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM
NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
- Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria
dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de
baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
- Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione
uma cobertura uniforme.
- Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás,
paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.
- Tipo de bico: Bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos
de bico.
- Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ ou 75% da asa ou do
comprimento do motor – barras maiores aumentam o potencial de deriva.
- Altura de voo: Aplicações a alturas maiores que 3 m acima da cultura aumentam o potencial de
deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura
uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a
barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também
a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial
de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. NÃO APLICAR SE
HOUVER VENTOS FORTES.
OBSERVAÇÕES: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir
gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: o potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não
houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma
fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a
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presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de Segurança
Milho 45 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada.
Produto seletivo para a maioria dos cultivares comerciais de milho. Consultar um Engenheiro
Agrônomo para maiores informações sobre híbridos/variedades que não devem ser tratados com
o produto. O uso do nicossulfurom em alguns híbridos/variedades podem causar sintomas iniciais
de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. Recomenda-se
consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
O uso de produtos organofosforados somente poderá ser realizado 7 dias antes ou depois da
aplicação. Caso não seja respeitado esse limite, poderá ocorrer elevada toxicidade na cultura do
milho.
Não aplicar em plantas infestantes ou cultura com estresse causado por exemplo, por frio, período
de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc.
Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 10°C.
Deverá ser respeitado o intervalo de sete dias entre as adubações nitrogenadas e a aplicação do
produto.
Não aplicar mais que 80 g/ha do produto por ciclo da cultura.
Não permitir que a deriva da aplicação atinja plantações vizinhas de outras culturas.
Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva.
Para rotação de cultura observar o prazo de 90 dias após a aplicação do produto.
Reaplicar o produto caso não haja um período mínimo de uma hora entre a aplicação e a ocorrência
da primeira chuva e/ou orvalho abundante nas folhas das plantas infestantes.
Não aplicar através de sistema de irrigação.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento
de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de
plantas infestantes deve-se aplicar alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação,
devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação
de culturas, que possibilitem o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores
esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo. Informações sobre possíveis casos de
resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira
da Ciência das Plantas infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à
Resistência de Plantas infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O produto herbicida NICO é composto por nicossulfurom, que apresenta mecanismo de ação dos
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Inibidores da acetolactato sintase (ALS) (síntese de aminoácido de cadeia ramificada) pertencente ao
Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE ERVAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das
plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de
cobertura verde). (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e
cultivo mecânico). (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa
interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente. Sempre que houver disponibilidade de
informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou provada, recomenda-se que estes
programas sejam implementados.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
AGCN 10_11_2025 8
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
Sem símbolo ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque
vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda
a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR NICO (Nicossulfurom 750 g/kg) - INFORMAÇÕES
MÉDICAS
Grupo Químico Sulfoniluréia
Classe Toxicológica PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
Vias de exposição Oral, ocular e dérmica.
Toxicocinética Os compostos sulfonileuréicos são poucos absorvidos através do trato
gastrointestinal de animais e do homem. A biotransformação desses compostos
ocorre por processo de hidroxilação no anel aromático, desalquilação e
conjugação com substrato endógenos especialmente com o UDPGA e PAPS. Em
grande proporção, são excretados sob a forma inalterada.
Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Sintomas e A toxicidade sistêmica não é esperada a menos que grande quantidade tenha
sinais clínicos sido ingerida.
Muitas uréias substituídas são irritantes para os olhos, pele e membranas
mucosas. Na exposição dérmica repetida pode ocorrer irritação com desconforto
ou erupções. A exposição ocular ao nicossulfurom pode causar irritação ocular
com desconforto, lacrimejamento ou visão borrada. A ingestão repetida de doses
elevadas pode levar à redução da produção dos glóbulos brancos.
Também pode ocorrer:
Tosse e dificuldade respiratória.
Náusea, vômito, diarréia, dor de cabeça, confusão e depleção eletrolítica.
Distúrbios do metabolismo proteico, enfisema moderado, e perda de peso em
exposições crônicas.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Tratamento Não há antídoto específico. O tratamento deve ser direcionamento ao controle
dos sintomas clínicos.
Contraindicações A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração.
Efeitos das Nicossulfurom incrementa a toxicidade do Diazinon, um inseticida
interações químicas organofosforado, mas o mecanismo não parece ser associado à atividade da
acetilcolinesterase.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
Telefones de Emergência da empresa: 0800-701-0450
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Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
O estudo de metabolismo em ratos de laboratório indicou que a dose administrada de Nicossulfurom
foi excretada principalmente pelas fezes e urina, sendo que 85 a 97% foi excretado na forma do
composto original, não biotransformado. Com base nos metabólitos identificados, o principal
mecanismo de degradação foi a quebra da ponte sulfoniluréia para produção de piridina sulfonamida e
pirimidina amina; 5-hidroxipirimidina amina pode ser formada antes ou após a quebra desta ponte.
Em cabras lactantes, a maior parte da dose administrada de Nicossulfurom foi excretada na urina e
fezes, na forma de composto original. Não houve excreção de quantidade apreciável no leite.
Baseando-se nos metabólitos identificados, dois foram os principais mecanismos de degradação: 1)
hidrólise da ponte sulfoniluréia, seguida por oxidação e conjugação na posição 5 do anel pirimidina e
2) N-demetilação e subsequente perda de dióxido de enxofre para eventual formação de “Nicossulfurom
cíclico” (Nicosulfuron-cyclized ipso compound).
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: ˃ 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
Concentração letal inalatória em ratos (4-h CL50): Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: O produto aplicado a pele dos coelhos não causou reações
cutâneas, durante o período de avaliação. O teste foi finalizado após a avaliação de 72 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: O produto aplicado no olho dos coelhos causou: opacidade
em 3/3 dos olhos testados na avaliação de 24 horas e em 1/3 dos olhos na avaliação de 48 horas,
hiperemia e quemose em 3/3 dos olhos nas avaliações de 1, 24 e 48 horas e em 2/3 dos olhos na
avaliação de 72 horas. Todos os sinais de irritação voltaram ao normal na avaliação de 72 horas
para 1/3 dos olhos e em 7 dias para 2/3 d
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico
Efeitos crônicos:
Um estudo de toxicidade subcrônica de 90 dias não apresentaram efeitos até 20000 ppm para ratos e
cachorros e 300 ppm para camundongos. Nos ensaios de alimentação de 28 dias para ratos e
camundongos, nenhum efeito adverso foi notado até 30 gm/kg. Em um ano, cachorros tratados com
nicossulfurom, nas doses 0, 250, 5000 ou 20000 ppm. O sistema de NOEL de 5000 ppm para machos
e 20000 ppm para fêmeas (ou 147 e 587 mg/kg peso corpóreo/dia, respectivamente) é baseado na
diminuição de peso corpóreo e no aumento do peso do fígado e do rim nos machos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotoxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de capatação de água para abastecimento
publico e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes as atividades
aeroagrícolas.
- Evite contaminação ambiental - Preserve a natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Agriconnection Importadora e
Exportadora de Insumos Agrícolas Ltda pelo telefone da empresa (11) 2970-3020 (Horário
comercial) ou pelos telefones de emergência 0800-701-0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
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• Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste
caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante, conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou Pó Químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo- a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d´água;
- Direcione o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
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- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMlENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RIGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
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- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).
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