Nico
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
nicossulfurom (sulfoniluréia) (40 g/L)

Informações

Número de Registro
12612
Marca Comercial
Nico
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
nicossulfurom (sulfoniluréia) (40 g/L)
Titular de Registro
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico e seletivo.
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sorghum halepense
capim-argentino; capim-cevada; capim-massambará

Conteúdo da Bula

                                    NICOSULFURON AGCN
                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 12612

COMPOSIÇÃO:
2-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-ylcarbamoylsulfamoyl)-N,N-dimethylnicotinamide
(NICOSSULFUROM) ................................................................................................ 40,0 g/L (4,0% m/v)
Outros ingredientes .................................................. .......................................... 912,0 g/L (91,20% m/v)

                 GRUPO                                            B                                      HERBICIDA

CONTEÚDO: Vide Rótulo
CLASSE: Herbicida
GRUPO QUÍMICO: Sulfoniluréia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Dispersão de Óleo (OD)

TITULAR DO REGISTRO (*):
AGRICONNECTION IMPORTADORA E EXPORTADORA DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
ALAMEDA RIO NEGRO 585 SL 145 EDIF JACARI AND 14 ALPHAVILLE -BARUERI – SP -
CEP:06454-000 CNPJ: 39.496.730/0001-60 Telefone:(11) 2970-3020.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
NICOSSULFUROM TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA n° 13209)
JINTAN WISH CHEMICAL CO., LTD.
Dianchang Road, Jintan 213200 - República Popular da China.

NICOSSULFUROM TÉCNICO R-LOVELAND (Registro MAPA n° 03712)
JIANGSU REPONT AGROCHEM CO., LTD.
No.18 Haiyou Road, Yangkou, Rudong, Jiangsu, 226407, China.

FORMULADORES:
JIANGSU FENGSHAN GROUP CO., LTD.
Wanggang Town, Dafeng, Jiangsu, China.
NANJING GOODAGRO CO., LTD.
Fangshui Road East n° 1 Nanjing Chemical Indusry Park, Nanjing, Jiangsu, China.
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040, China.
JINTAN WISH CHEMICAL CO., LTD.
Dianchang Road, Jintan 213200, China.
JIANGSU REHER - CHEMICAL CO., LTD.
Nº 233 Yaoxin Avenue, Nanjing Economic and Technological Development Zone, 210046 – Nanjing,
China.
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.


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AGCN 10_11_2025
No.18 Haiyou Road, Yangkou, Rudong, Jiangsu, 226407, China.
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP.
CNPJ: 61.142.550/0001-30
Número de registro do estabelecimento no Estado: 8 - CDA/SP
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 s/n km 24,5 - Campo Largo/PR - CEP: 83603-000
CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG.
Brasil - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Número de registro do estabelecimento no Estado: 2.972 - IMA/MG
NORTOX S.A.
Rodovia Melo Peixoto BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR.
CNPJ: 75.263.400/0001-99
Número de registro do estabelecimento no Estado: 466 - ADAPAR/PR
NORTOX S.A.
Rodovia BR 163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275
Rondonópolis/MT - CNPJ: 75.263.400/0011-60
Número de registro do estabelecimento no Estado: 183/06 - INDEA/MT
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, 223000, China.
HEBEI SHANLI CHEMICAL CO., LTD.
Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, Hebei Province, 061108, China.
HEFEI XINGYU CHEMICAL CO., LTD.
Cyclic Economic Industrial Zone, Feidong County, Hefei, China.
ZHEJIANG XINAN CHEMICAL INDUSTRIAL GROUP CO., LTD.
Xinanjiang, Jiande, Zhejiang Province, 311600, China

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP.
CNPJ: 03.855.423/0001-81.
Número de registro do estabelecimento no Estado: 477 - CDA/SP

                    Nº do lote ou da partida:
                    Data de fabricação:                 VIDE EMBALAGEM
                    Data de vencimento:


                      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
            A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)

                                                                                                     2
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO

              CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                       III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




  COR DA FAIXA: VERDE (Verde PMS Green 347 C)




                                                                          3
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INSTRUÇÕES DE USO:
NICOSULFURON AGCN é um herbicida sistêmico, seletivo para a cultura do milho, para aplicação em
pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
APLICAÇÃO:

                                    MILHO (PÓS EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES)
                                                           Dose        Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico                                                       Volume de calda (L/ha)
                                                            p.c.        aplicações
                                                    FOLHA ESTREITA (GRAMÍNEA)
    Capim braquiária         Brachiaria decumbens
Capim-marmelada, capim
                             Brachiaria plantaginea    1,25 a 1,5 L/ha
        papuã
Capim-carrapicho, capim-
                              Cenchrus echinatus
       amoroso
 Capim-colchão, capim-
                              Digitaria horizontalis      1,5 L/ha                1                          200 a 400
         milhã
  Capim-arroz, capim-
                              Echinochloa crusgalli
       canevão
 Capim-pé-de-galinha,                                  1,25 a 1,5 L/ha
                                 Eleusine indica
    Capim-de-pomar
   Capim-massambará           Sorghum halepense
                                                          FOLHA LARGA
                               Acanthospermum
  Carrapicho-de-carneiro
                                  hispidum
        Mentrasto            Ageratum conyzoides
       Apaga-fogo             Alternanthera tenella    1,25 a 1,5 L/ha

Caruru-de-mancha, Bredo        Amaranthus viridis
       Picão-preto                Bidens pilosa
       Trapoeraba           Commelina benghalensis
                                                          1,5 L/ha                1                          200 a 400
    Amendoim-bravo           Euphorbia heterophylla
 Corda-de-viola, corriola      Ipomoea purpurea
Chá-de-frade, cordão-de-
                               Leonorus sibiricus
     são-francisco
 Beldroega, ora-pro-nobis      Portulaca oleracea      1,25 a 1,5 L/ha

Nabiça, nabo, nabo-bravo    Raphanus raphanistrum
      Poaia-branca            Richardia brasiliensis
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo da cultura
Pós-emergência da planta infestante (gramíneas): aplicar quando estiverem nos seguintes estádios: até o perfilhamento (1,25 L/ha) e
até 2 perfilhos (1,5 L/ha)
Pós-emergência da planta infestante (folha larga): aplicar quando estiverem nos seguintes estádios: 2 a 4 folhas (1,25 L/ha) e 4 a 6
folhas (1,5 L/ha)


                                             MILHO (PÓS EMERGÊNCIA DA CULTURA)
                                                           Dose        Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico                                                       Volume de calda (L/ha)
                                                            p.c.        aplicações
                                                    FOLHA ESTREITA (GRAMÍNEA)
    Capim braquiária         Brachiaria decumbens
Capim-marmelada, capim-
                             Brachiaria plantaginea    1,25 a 1,5 L/ha
        papuã
Capim-carrapicho, capim-
                              Cenchrus echinatus
       amoroso
 Capim-colchão, capim-                                                            1                          200 a 400
                              Digitaria horizontalis      1,5 L/ha
         milhã
  Capim-arroz, capim-
                              Echinochloa crusgalli
       canevão
                                                       1,25 a 1,5 L/ha
  Capim-pé-de-galinha,
                                 Eleusine indica
    Capim-de-pomar



                                                                                                                            4
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   Capim-massambará           Sorghum halepense
                                                         FOLHA LARGA
                               Acanthospermum
 Carrapicho-de-carneiro
                                  hispidum
        Mentrasto            Ageratum conyzoides
       Apaga-fogo            Alternanthera tenella    1,25 a 1,5 L/ha

Caruru-de-mancha, Bredo       Amaranthus viridis
       Picão-preto               Bidens pilosa
       Trapoeraba           Commelina benghalensis
                                                         1,5 L/ha               1                         200 a 400
    Amendoim-bravo          Euphorbia heterophylla
 Corda-de-viola, corriola     Ipomoea purpurea
Chá-de-frade, cordão-de-
                               Leonorus sibiricus
     são-francisco
 Beldroega, ora-pro-nobis     Portulaca oleracea      1,25 a 1,5 L/ha

Nabiça, nabo, nabo-bravo    Raphanus raphanistrum
      Poaia-branca           Richardia brasiliensis
Número, época e intervalo de aplicação: Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo da cultura
Capim-braquiária, Capim-marmelada, Capim-papuã, Capim-carrapicho, Capim-amoroso: Aplicar o produto quando a cultura do milho
estiver no estádio de 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura).
Capim-colchão, capim-milhã: Aplicar o produto até o estádio do perfilhamento.
Capim-arroz, capim-canevão, Capim-pé-de-galinha, Capim-massambará: Aplicar o produto quando a cultura do milho estiver no estádio
de 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura).
Carrapicho-de-carneiro, Mentrasto, Apaga-fogo, Caruru-de-mancha, Bredo, Picão-preto: Aplicar o produto quando a cultura do milho
estiver no estádio de 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura).
Trapoeraba, Amendoim-bravo: aplicar o produto até o estádio de 2 a 4 folhas.
Corda-de-viola, corriola, Chá-de-frade, cordão-de-são-francisco, Beldroega, ora-pro-nobis, Nabiça, nabo, nabo-bravo, Poaia-branca:
Aplicar o produto quando a cultura do milho estiver no estádio de 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura).
p.c. – produto comercial.

MODO DE APLICAÇÃO:

NICOSULFURON AGCN pode ser usado em sistemas de plantio convencional, cultivo mínimo ou
plantio direto. Pode ser aplicado por meio de pulverizadores terrestres manuais, pressurizados,
motorizados e tratorizados, equipados com barra, com bicos de jato em leque (jato plano) da série
Teejet tipo 80.03; 110.02 ou 110.03, com ângulo de 80° ou 110º.
Recomenda-se utilização de pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (psi), com bicos
regulados para a obtenção de uma densidade de 20 gotas/cm2 com tamanho de 200 a 400 micrômetros,
a uma altura de 35 cm do alvo, propiciando um volume de calda de 200 a 400 L/ha.
O produto deve ser aplicado quando as plantas infestantes apresentarem um bom desenvolvimento
vegetativo, evitando período de estiagem prolongada, respeitando as condições de velocidade do vento
inferior a 10 km/hora, temperatura menor que 25°C e umidade relativa do ar inferior a 60%, excesso de
chuva ou com o milho em precárias condições vegetativas, fitossanitárias ou coberto de orvalho, visando
reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Obs.: Nas aplicações, prestar muita atenção para evitar sobreposições, pois isto acarretará um aumento
da dose do produto acima do recomendado que poderão trazer injúrias à cultura.
Preparo da calda:
Antes da diluição, o produto deve ser agitado em sua embalagem original. Para preparação da calda,
abasteça o tanque do pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e adicione a dose recomen-
dada do produto NICOSULFURON AGCN mantendo um mínimo de agitação para uniformização da
calda.
Por vezes recomenda-se o preparo de uma pré-diluição do produto, colocando a dose indicada de
NICOSULFURON AGCN em um recipiente com água à parte e adicionar esta pré-diluição ao tanque
do pulverizador.


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AGCN 10_11_2025
Após este procedimento, completar com água o volume restante do pulverizador e aplicar de imediato
sobre o alvo biológico. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é acon-
selhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar nova-
mente a calda herbicida antes de reutilizá-la.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar
uma boa cobertura e controle (>150 a 200 µm). A presença nas proximidades de culturas para as quais
o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, as condições climáticas, o estágio de desen-
volvimento da cultura, etc. devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da
deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetros maiores reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as apli-
cações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Técnicas Gerais Para o Controle do Diâmetro de Gotas:
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas
necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores, de acordo com a pressão
de trabalho adotada (ex.: XR Teejet).
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas
e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Temperatura e umidade: Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento
para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem
o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que perma-necem perto
do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura
com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte.
Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as
inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação
de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão
térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                  Cultura              Intervalo de Segurança
                                   Milho                        45 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas;
- Não adicionar adjuvante à calda de aplicação;
- Não aplicar o produto NICOSULFURON AGCN através de sistemas de irrigação;
- O produto não deverá ser aplicado quando a planta estiver passando por estado de estresse hídrico;

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-   Não aplicar em plantas infestantes ou culturas sob estresse causado por frio, período de seca,
    excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc.;
-   Não aplicar o produto quando a temperatura estiver abaixo de 10°C;
-   Não aplicar o produto quando as folhas estiverem molhadas pela chuva ou quando houver orvalho
    nas folhas;
-   A ocorrência de chuvas até uma hora após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência;
-   Não aplicar o produto nas culturas de sorgo, milheto e milho pipoca, nem em locais onde possa
    haver deriva para este cultivo;
-   Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
    rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes
    na legislação pertinente;
-   A fim de evitar elevada fitotoxicidade na cultura do milho, respeitar um intervalo de sete dias entre
    a aplicação de NICOSULFURON AGCN e a aplicação de produtos organofosforados bem como
    entre as adubações nitrogenadas e vice-versa;
-   Fitotoxicidade: NICOSULFURON AGCN é seletivo para a maioria das cultivares de milho, mas
    existem alguns híbri-dos/variedades que não devem ser tratados com o produto; Não aplicar NICO
    nas seguintes culti-vares de milho: AG-2003, Agromen-210, C-211, CO-11, F1-9043, P-3230 e ICI-
    8551; antes de aplicar, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de outros
    cultivares sensíveis ao nicossulfurom.
-   Para os híbridos/variedades que são recomendados, em alguns casos poderão ser observados
    sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade.
-   Para rotação de cultura observar o prazo de 90 a 120 dias após a aplicação de
    NICOSULFURON AGCN;
-   Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas
    doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de
população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas
infestantes deve-se aplicar alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação,
devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação
de culturas, que possibilitem o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores
esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com man-
gas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com man-
gas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas



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de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICACÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                                           Pode ser nocivo se ingerido
       Sem símbolo              ATENÇÃO
                                                      Pode ser nocivo em contato com a pele




 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

 Ingestão: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque
 vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
 de lado. Não dê nada para beber ou comer.

 Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda
 a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
 muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.



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 Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
 a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo.




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           - INTOXICAÇÕES POR NICOSULFURON AGCN (Nicossulfurom 40 g/L) -
                             INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo Químico         Sulfonilureia
Classe toxicológica   NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
Vias de exposição     Ocular, dérmica, oral e inalatória.
Toxicocinética        Nicossulfurom é pouco absorvido através do trato gastrintestinal de animais e do
                      homem. A biotransformação desses compostos é mínima e ocorre por processo
                      de hidroxilação no anel aromático, desalquilação e conjugação. A maior parte
                      da substância é excretada inalterada na urina e nas fezes. Não há
                      bioacumulação.
Toxicodinâmica        Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Nas plantas
                      age como herbicida por inibição da enzima acetolactato sintetase (ALS), o que
                      leva ao bloqueio da produção de aminoácidos, valina e isoleucina, essenciais
                      para produ-ção de proteínas e de outros componentes na planta. A enzima ALS
                      não é encon-trada em animais ou no homem.
Sintomas e            Toxicidade aguda: toxicidade sistêmica é improvável a menos que grandes
sinais clínicos       quantidades tenham sido ingeridas. Em animais tem se observado:
                                      Sinais e sintomas
                      Dérmica         Irritação, desconforto ou exantema; sensibilização da pele e sinto-
                                      mas alérgicos.
                      Ocular          Irritação, desconforto, lacrimejamento, visão borrada.
                      Inalatória Tosse e dispneia.
                      Oral            Náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, confusão e depleção de ele-
                                      trólitos.

                      Toxicidade crônica: pode causar alterações eritrocitárias, diminuição na
                      produção de leucócitos, produção de meta-hemoglobina, alteração do
                      metabolismo pro-teico, moderado enfisema e perda de peso. Não há evidências
                      de efeitos carci-nogênicos, neurotóxicos, imunotóxicos ou endócrinos em
                      humanos.
Diagnóstico           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
                      clínico compatível.
                      • Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
                      aguda, trate o paciente imediatamente.




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Tratamento          Antídoto: não há antídoto específico.
                    Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção das
                    vias respiratórias, de aspiração; tratamento sintomático e de suporte.
                    Exposição Oral:
                    • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
                    1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1
                    hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
                    esquerdo ou por intubação endotraqueal.
                    2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                    alte-ração de consciência em pacientes não intubados; corrosivos e
                    hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
                    • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
                    absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1h).
                    1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em
                    adultos, 25 a 50 g em crianças de 1 a 12 anos e 1g/kg em < 1 ano;
                    • Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado;
                    deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
                    • Irritação: considere endoscopia em casos de irritação gastrointestinal ou eso-
                    fágica para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica.
                    • Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial. Manter internação por no
                    mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
                     Exposição    Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto à irritação, bronquite ou
                     lnalatória   pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação.
                                  Trate broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticos-
                                  teroides via oral ou parenteral.
                     Exposição    Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou
                     Ocular       salina 0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos
                                  Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o espe-
                                  cialista.
                     Exposição    Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
                     Dérmica      abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especia-
                                  lista caso a irritação ou dor persistirem.

                    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                    • EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar
                    equipamento de reanimação manual (Ambú).
                    • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
                    inalatório com o produto.
Contraindicações    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                    pneumonite química.
Efeitos das         Nicossulfurom incrementa a toxicidade do Diazinon, um inseticida
interações químicas organofosforado, mas o mecanismo não parece ser associado à atividade
                    acetilcolinesterase.




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 ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                         tratamento, ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                         (RENACIAT/ANVISA/MS).
                         As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                         Agravos de Notificação Compulsória.
                         Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                         (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                         (Notivisa).
                         Telefones de Emergência da empresa: 0800-701-0450


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o Nicossulfurom é rapidamente absorvido (taxa
de absorção 38 a 42%) e eliminado pelo organismo, principalmente pelas fezes (> 62%), quando
absorvido pelo trato gastrointestinal. Outras vias de excreção são a urina (> 14%) e bile (> 14%). Após
absorção o produto é encontrado principalmente no sangue. Não há efeito acumulativo no organismo.
Insignificantes quantidades do produto foram encontradas no ar expelido, trato intestinal, órgãos/ tecidos
e na carcaça dos animais analisados.
A taxa de recuperação do produto e seus metabólitos variaram de 94,2 a 99,9%, sendo o Nicossulfurom o
principal produto excretado. Os mecanismos de toxicidade não são conhecidos em animais.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos - Produto Formulado:
    DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
    DL50 cutânea em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
    CL50 Inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste.
    Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele dos animais causou: eritema na
     leitura de 1 hora em 3/3 dos animais. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura
     de 24 horas.
    Corrosão/Irritação ocular em coelhos: o produto aplicado no olho dos animais causou: hiperemia na
     avaliação de 1 hora em 3/3 dos animais testados e edema na avaliação de 1 hora em 2/3 dos animais
     testados. Todas as alterações foram reversíveis em 24 horas.
    Sensibilização cutânea em cobaias: o produto mostrou-se não sensibilizante à pele de cobaias.
    Mutagenicidade: O produto não é mutagênico
Efeitos crônicos - Produto Técnico: a administração oral crônica do Nicossulfurom em animais causou
distúrbios do metabolismo proteico, enfisema moderado, perda de peso e incremento no peso do fígado
e rins (machos). Não há evidências de efeitos carcinogênicos, mutagênicos, ou endócrinos em modelos
animais. Também não há indicações de efeitos neurotóxicos ou imunotóxicos. Em coelhos, em doses
tóxicas maternas (abortos, sinais clínicos, diminuição no ganho de peso) foi observado diminuição do
peso fetal e incremento nas perdas pós-implantação. Em ratos, a doses tóxicas maternas (diminuição
no ganho de peso) também ocorreram efeitos nos filhotes da segunda geração (diminuição no tamanho
ao nascer).




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
    ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
    (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
    ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
    podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite contaminação ambiental - Preserve a natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
    Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
    água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-
VENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
    outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
    para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Agriconnection Importadora e Exportadora
    de Insumos Agrícolas Ltda pelo telefone da empresa (11) 2970-3020 (Horário comercial) ou pelos
    telefones de emergência 0800-701-0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
    ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo, para a
    sua devolução e destinação final.




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    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante, conforme indicado acima.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
    órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
    quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou Pó Químico, ficando
    a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-
NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d´água;
- Direcione o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMlENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.


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- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RIGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:

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- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).




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