New Fox A
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
Protioconazol (Triazolinthione) (233 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
07523
Marca Comercial
New Fox A
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Protioconazol (Triazolinthione) (233 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (200 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico/Mesostêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Cevada
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
NEW FOX A
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07523.
COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro-1,2,4-triazole-3-thione
(PROTIOCONAZOL).......................................................................................................................................................233 g/L (23,3 % m/v)
methyl(E)-methoxyimino-{(E)-α-[1-(α,α,α-trifluoro-m-tolyl)ethylideneaminooxy]-o-tolyl}acetate
(TRIFLOXISTROBINA)....................................................................................................................................................200 g/L (20,0 % m/v)
Outros Ingredientes .........................................................................................................................................................737 g/L (73,7 % m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CLASSE: Fungicida mesostêmico e sistêmico dos grupos químicos triazolintiona e estrobilurina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900.
CNPJ: 18.459.628/0001-15.
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PROTIOCONAZOL
Proline Técnico - Registro MAPA nº 08308: Bayer AG - ChemPark 41538, Dormagen – Alemanha / Bayer Cropscience LP, 8400 Hawthorn
Road 64120 – Kansas City, Missouri – E.U.A./ Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen – Alemanha.
TRIFLOXISTROBINA
TRIFLOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA n° 09801
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61- Ch-4132, Muttenz – Suíça.
FORMULADOR:
Bayer S.A. Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - Belford Roxo/RJ – CEP 26110-120 CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número
do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Bayer S.A - 18 39 1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia / Bayer SAS - 1 Avenue Edouard
Herriot, 69400, Villefranche-Limas – França / Bayer AG - ChemPark 41538, Dormagen – Alemanha / Bayer S.A. Camino de la Costa Brava
S/N Zarate Industrial Park – 2800, Zarate – Argentina.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem.
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - MUITO PERIGOSO AO MEIO
AMBIENTE.
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INSTRUÇÕES DE USO:
O produto NEW FOX A é um fungicida sistêmico composto por Protioconazol e Trifloxistrobina, ingredientes ativos dos
grupos químicos Triazolintiona e Estrobilurina, respectivamente. Apresenta mecanismos de ação de inibição da
biossíntese do ergosterol e de inibição do complexo III da respiração mitocondrial, atuando em diferentes fases do
processo infeccioso das doenças. Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento de
sintomas das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos patógenos.
Dose
Doenças Controladas Nº máximo Intervalo de
Produto Volume de Equipamento
Culturas de segurança
Comercial calda (L/ha) de aplicação
Nome Comum Nome Científico aplicações (dias)
(L/ha)
Aérea
20 – 40 Avião
Algodão Ramulária Ramularia areola 0,375 4
Terrestre Barra
70 - 150
30
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para controle de ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40
dias após emergência da cultura e a partir daí, observar as condições climáticas para um bom desenvolvimento da doença
e, se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias.
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v.
Colletotrichum Aérea
Antracnose 0,375 20 – 40
lindemuthianum Avião
Feijão 4
Phaeoisariopsis Terrestre
Mancha-angular 0,3 – 0,375 Barra
griseola 100 - 200
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 15
Para o controle de antracnose e mancha-angular, realizar a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico
V4 (quarta folha verdadeira), e, a partir daí, observar as condições climáticas para um bom desenvolvimento das doenças
e, se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. No caso de mancha-angular, utilizar a dose
mais baixa sob condições de menor pressão da doença, e a maior, sob condições severas (clima muito favorável para o
rápido desenvolvimento dos patógenos). Realizar, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v.
Mancha marrom Bipolaris sorokiniana
Aérea
Mancha reticular Drechslera teres 20 – 40 Avião
4
Cevada Oidio Blumeria graminis 0,375
Terrestre Barra
Ferrugem do colmo Puccinia graminisi
100 - 200
Giberela Fusarium graminearum 3
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o controle de mancha-reticular, mancha-marrom, oídio e ferrugem-do-colmo, realizar, no máximo, 4 aplicações. 40
Iniciar o monitoramento das doenças a partir da fase de perfilhamento e realizar a primeira aplicação a partir dessa fase,
de forma preventiva. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e, caso necessário,
realizar as demais aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle específico de Giberela, realizar, no máximo, 3 aplicações. Sob condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento da doença (temperatura entre 20 e 25ºC e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas
consecutivas), realizar a primeira aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores
abertas na lavoura e, se necessário, repetir as demais aplicações com intervalos de 7 dias.
Realizar, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v.
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Doenças Controladas Dose Produto Nº máximo Volume de Intervalo de
Equipamento de
Culturas Comercial de calda segurança
aplicação
(L/ha) aplicações (L/ha) (dias)
Nome Comum Nome Científico
Cercospora zeae- Aérea
Cercosporiose
maydis 20 – 40
Avião
Milho 0,3 – 0,375 2
Terrestre
Ferrugem-comum Puccinia sorghi Barra
100 – 200
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 15
Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas, ou quando aparecerem os
primeiros sintomas da ferrugem-comum e/ou cercosporiose, caso as doenças ocorram mais cedo. Utilizar a maior dose
quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. Continuar o monitoramento da lavoura e, em condições
climáticas propícias ao desenvolvimento das doenças, se necessário, realizar uma segunda aplicação 14 dias após a
primeira. Realizar, no máximo, 2 aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v.
Colletotrichum
Antracnose
truncatum
0,375
Aérea
Corynespora
Mancha-alvo 20 – 40 Avião
cassiicola
Soja 2
Terrestre
Microsphaera
Oidio 70 - 150 Barra
diffusa
0,3 – 0,375
Ferrugem Phakopsora
asiatica pachyrizii
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para controle da ferrugem-asiática, realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, a partir do pré-fechamento das 30
entrelinhas da cultura até, no máximo, o final da fase de floração e início da formação de vagens da cultura (estádio R3).
Para o controle de mancha-alvo, oídio e antracnose, realizar preventivamente a primeira aplicação na fase vegetativa
até, no máximo, o final da fase de floração e início da formação de vagens da cultura (estádio R3).
Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento e progresso das doenças. Se necessário, realizar uma segunda aplicação de NEW FOX
A com, no máximo, 14 dias de intervalo em relação à primeira.
A maior dose deverá ser utilizada em casos de alta pressão de oídio e ferrugem-asiática, atrelada a condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento dos patógenos.
Para garantir o controle efetivo das doenças é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações
complementares às de NEW FOX A, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio
de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC.
Realizar, no máximo, 2 aplicações por ciclo da cultura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v.
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Doenças Controladas Dose Intervalo de
Nº máximo Volume de
Produto Equipamento
Culturas de calda segurança
Comercial de aplicação
Nome Comum Nome Científico aplicações (L/ha) (dias)
(L/ha)
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina
Aérea
4 20 – 40 Avião
Drechslera tritici-
Trigo Mancha-amarela 0,375
repentis
Terrestre Barra
Giberela Fusarium graminearum 3 100 - 200
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o controle de ferrugem-da-folha e mancha-amarela, realizar, no máximo, 4 aplicações. Iniciar a primeira 40
aplicação de forma preventiva a partir da fase de perfilhamento. Observar as condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento das doenças e, caso necessário, realizar as demais aplicações com intervalos de 14 dias.
Para o controle de Giberela, se as condições climáticas foram favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura
entre 20 a 25ºC e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar a primeira aplicação
preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura, e, se necessário,
repetir as demais aplicações com intervalos de 7 dias. Para o controle específico de Giberela, realizar, no máximo, 3
aplicações.
Realizar, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v
MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do NEW FOX A deve estar limpo de resíduos de outro
defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do NEW
FOX A, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do
reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo
de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua
preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a
aplicação.
Equipamento de aplicação: a boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e
calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o
espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-
se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao
estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão
calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o
ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de
uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam
de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e
largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de
média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor
(ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da
bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
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Tamanho de Cobertura Faixa de Distribuição das
Volume de calda Altura de voo
gotas mínima aplicação pontas
20 – 40 L/ha Média - Grossa 40 gotas/cm² 3 metros 15 - 18 metros 65%
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes
de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes
para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do
aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de
desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da
deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as
aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades
práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao
invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à
55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões
térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas
nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã
seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões
térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem
de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça
for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições
recomendadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil.
Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte
seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para
culturas de exportação.
- A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas
(drones).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
NEW FOX A é um fungicida composto por Protioconazol, uma triazolintiona do grupo dos DMIs (Inibidores da
Desmetilação do C-14) e por Trifloxistrobina, uma estrobilurina, pertencente ao grupo dos QoIs (Inibidores da Quinona
Oxidase). Esta combinação de diferentes ingredientes ativos faz parte de uma estratégia de manejo de resistência.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de
resistência na população do patógeno em questão. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR)
recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex.: Resistência genética, controle cultural, biológicos, etc...) dentro do
programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis e apropriados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de
resistência.
- Informações sobre possíveis casos de resistência de fungos fitopatogênicos aos fungicidas devem ser consultados
e/ou, informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br ), Comitê de Ação à
Resistência a Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem
algumas recomendações específicas, que devem ser seguidas juntamente com as medidas acima recomendadas:
-Todo programa de controle de ferrugem deve ser iniciado de forma preventiva à ocorrência da doença. Programas de
aplicações iniciados curativamente favorecem a pressão de seleção contínua e aceleram o desenvolvimento de
populações menos sensíveis do patógeno e, portanto, não devem ser utilizados;
- Respeitar o vazio sanitário, conforme respectiva legislação, e eliminar plantas de soja voluntárias nesse período;
- Respeitar a calendarização de plantio da soja, como estabelecido na respectiva legislação, e evitar plantios tardios;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região
(adotar estratégia de escape);
- Utilizar cultivares de soja com gene de resistência, quando disponíveis;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com
proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas resistentes a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
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• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a
produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode provocar reações alérgicas na pele
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR NEW FOX A
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos
devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).
Protioconazol: Triazolintiona
Grupo químico
Trifloxistrobina: Estrobilirubina
Classe toxicológica CATEGORIA 5 - IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória
Protioconazol: Pelo menos 90% da dose administrada por via oral foi prontamente
absorvida. A excreção também foi rápida, principalmente pelas fezes. A eliminação
por via biliar também foi importante, observando-se evidência de circulação
enterohepática.
A absorção foi mais lenta nas fêmeas, sendo maior a circulação enterohepática e a
eliminação por via renal. Foi rapidamente e amplamente distribuído, principalmente
para o fígado, rins, tecido adiposo, tireoide e glândula adrenal. Não foi observado
potencial de acumulação. As principais reações metabólicas foram desulfuração,
hidroxilação oxidativa do grupo fenil e conjugação com ácido glucurônico. O metabólito
Toxicocinética desthio e o Protioconazol não biotransformado foram os principais componentes na
excreta.
Trifloxistrobina: No geral, cerca de 60% da dose administrada por via oral foi
absorvida, baseada na excreção urinária e biliar e nos resíduos teciduais após 48
horas. A extensão da absorção foi influenciada pelo nível de dose e pelo sexo dos
animais. Foi amplamente distribuída e não apresentou potencial de acúmulo no
organismo. Em 48 horas, entre 72-96% da dose administrada foi eliminada, sendo a
via biliar a principal via de eliminação, seguida da urinária. Foi extensivamente
biotransformada, principalmente por reações de hidrólise, O-desmetilação, oxidação
e conjugação.
Toxicodinâmica O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é conhecido.
Exposição Oral: Estudo realizado em animais (ratos), após administração por via oral,
foram observados diminuição da atividade, postura curvada e diarreia.
Exposição Inalatória: estudo realizado em animais de experimentação (ratos)
observou-se respiração difícil e ruidosa (leve a moderada).
Sintomas e sinais clínicos
Exposição Dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação, sem
ocorrência de mortalidade, sinais e alterações sistêmicas relacionadas ao tratamento.
Exposição Ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos)
foram observados vermelhidão e quemose secreção reversíveis em 72 horas.
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O diagnóstico deve se basear nos antecedentes de exposição ao produto e sinais e
Diagnóstico
sintomas clínicos compatíveis com quadro de intoxicação.
Não há antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
manutenção das funções vitais.
Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão
neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas,
botas e avental impermeáveis.
As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e procurar
contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da
permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa
qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando
necessário, desde “boca a boca” a utilização de ventilação assistida ao nível
hospitalar.
As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e
choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido
Tratamento
e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de medicamentos
anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do médico.
O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não
induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após
a exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria dos casos a
lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas manobras deverá
ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser
utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo.
O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios
hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como os
distúrbios acidobásicos.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o
Contraindicações
vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ATENÇÃO ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 Inalatória em ratos: CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: nenhum sinal local, clínico ou efeitos relacionados produto.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: o produto causou vermelhidão da conjuntiva e quemose reversíveis em 72 horas.
Sensibilização cutânea em camundongos: o produto é sensibilizante cutâneo.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Protioconazol: Estudos de toxicidade crónica/carcinogenicidade foram conduzidos em ratos e camundongos. Os órgãos
alvo foram fígado e rins, porém não foi observado incremento na incidência de tumores em nenhuma das duas espécies.
Não apresentou características teratogênicas e não houve alterações dos parâmetros da reprodução. Nos ratos, um
incremento marginal de costelas supernumerárias (comma-shaped) foi observado nos fetos na máxima dose tolerada
materna, esse achado correspondeu a um leve incremento da incidência espontânea de costelas supernumerárias,
interpretado como secundário a toxicidade materna severa e sem relação ao tratamento.
Trifloxistrobina: Nos estudos em longo prazo conduzidos com ratos, camundongos e cães, o fígado e os rins foram os
principais órgãos-alvo identificados. Não apresentou nenhuma evidência de possuir potencial carcinogênico, assim como,
não apresentou potencial mutagênico nos estudos conduzidos in vitro e in vivo. Não foi considerado teratogênico nos
estudos conduzidos em ratos e coelhos. Alguns efeitos adversos para a prole foram observados nos estudos de
toxicidade para a reprodução e para o desenvolvimento, porém, estes ocorreram sempre na presença de toxicidade
materna e doses seguras de exposição foram estabelecidas. Não foram observados efeitos neurotóxicos específicos nos
estudos de neurotoxicidade conduzidos em ratos.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
◼ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de
distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
laboratórios).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
0800-0243334.
- Utilize equipamento de proteção individual – (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar o equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa em
caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
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Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado
no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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