Nepaxir
Basf S.A. São Paulo
Inseticida
acetamiprido (neonicotinóide) (100 g/L) + alfa-cipermetrina (piretróide) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
25721
Marca Comercial
Nepaxir
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
acetamiprido (neonicotinóide) (100 g/L) + alfa-cipermetrina (piretróide) (200 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. São Paulo
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Pastagens
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Conteúdo da Bula
NEPAXIR®
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 25721
COMPOSIÇÃO:
(E)-N 1 -[(6-chloro-3-pyridyl)methyl]-N2-cyano-N1-methylacetamidine
(ACETAMIPRIDO) ...................................................................................................100 g/L (10,0% m/v)
racemate comprising (S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1R,3R)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate and (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1S,3S)-3-(2,2-dichlorovinyl)-
2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate(ALFA-CIPERMETRINA) .............................200 g/L (20,0% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................860 g/L (86,0% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO IBAMA
CLASSE: Inseticida sistêmico e de contato
GRUPO QUÍMICO: Acetamiprido: Neonicotinóide
Alfa-cipermetrina: Piretróide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º
ao 17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Mospilan Técnico - Registro MAPA nº 09798
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot Nº 74A, Road Nº 9, Jubilee Hills 500 033
Hyderabad, Telangana - Índia
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Cajurú do Sul - CEP 18087-170 -
Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 008
Jiangsu Changqing Agrochemical Nantong CO. LTD. - No. 3, Haibin Road, Chemical Industrial
Zone, Open Coastal Economic Zone, Rudong County, Nantong City, Jiangsu - China
Jiangsu Chemspec-Weier Chemical CO. LTD. - Weiliu Road, Chenjiangang Chemical Park,
Xiangshui, 224600 Yancheng, Jiangsu - China
Lanzhou Chemspec Technology CO., LTD. - No. 336, Yulin River Street, Lanzhou New area,
Lanzhou City, Gansu Province - China
Liling Fine Chemical CO., LTD. - Xing Gang Road, Riverside Industry Park, Changshu Economic
Development Zone, 215537, Jiangsu - China
Ningxia Ruitai Technology CO. LTD. - Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, Ningxia,
755000 - China
Nippon Soda CO., LTD. - Nihongi Plant - 950, Fujisawa, Nakago-ku, Joetsu-Shi, Niigata, 949-2392 -
Japão
Rudong Huasheng Chemical CO. LTD. - Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong Coastal
Economic Development Zone, 226407 Rudong, Jiangsu – China
Shandong Hailir Chemical CO., LTD. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone,
Weifang Shandong - China
Tianjin Rotam Chemical CO. LTD. - Tie Dong Road, Beichen District, Tianjin – China
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Acetamiprido Técnico HY-Cropchem - Registro MAPA nº 2817
Crimsun Organics Private LTD. - C-9, C-10 & C-11, Sipcot Industrial Complex, Kudikadu, Cuddalore
607 005, Tamil Nadu - Índia
Hebei Yetian Agrochemicals CO., LTD. - Industrial Zone, South of Yuanshi County - 050000
Shijiazhuang, Hebei - China
Hemani Industries Limited - Unit- III, Plot No. - CH-5, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Vagra,
Bharuch, Gujarat - Índia
Insecticides (India) Limited. - Plot No. CH/21, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Tal-Vagra, Dist-
Bharuch, Gujarat, Pin-392130 - Índia
Jiangsu Yangnong Chemical Group CO., LTD. - Nº 39 Wenfeng Road 225009 Yangzhou, Jiangsu
- China
Ningbo Sunjoy Agroscience CO., LTD. – Beihai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone,
Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040 - China
Shandong Hailir Chemical CO., LTD. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone,
Weifang, Shandong - China
Alfacipermetrina Técnica - Registro MAPA nº 01107
Bayer Vapi Private Limited - Plot Nº 306/3, II Phase, G.I.D.C., 396195 Vapi, Gujarat - Índia
Tagros Chemicals India Private Limited - Plot n° 2901 a 2905 GIDC Panoli Ankleshwar. Dist.
Bharuch, Gujarat - Índia
Tagros Chemicals India Private Limited. - A-4/1 & A/2 SIPCOT Industrial Complex,
Pachayankuppam Village, 607005 Cuddalore,Tamil Nadu - Índia
FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP -
CNPJ: 48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 487
Gleba S.A. - Avenida 520 y Ruta Provincial 36, Melchor Romero - La Plata, nº 9497 (1903) - Argentina
Iharabrás S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Cajurú do Sul - CEP 18087-170 -
Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro do Estabelecimento na CDA/SP nº 008
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III -
CEP 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento
no IMA/MG nº 8.764
Nº do Lote ou da Partida: TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
VIDE 0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
Data de Fabricação:
EMBALAGEM (12) 3128-1357
Data de Vencimento: SAC: 0800 019 2500
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do
Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CATEGORIA DE PERIGO 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
NEPAXIR® é uma mistura pronta de inseticidas sistêmico e de contato usado para o controle da
cigarrinha-das-pastagens na cultura da pastagem.
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CULTURA/PRAGA/DOSES:
Alvo biológico Dose* Volume de Número
Cultura calda Máximo de
Nome comum/científico mL p.c./ha (L/ha) Aplicações
Cigarrinha-das-pastagens
Pastagem 300 - 400 200 1
(Deois flavopicta)
p.c.: Produto comercial (1 litro de Nepaxir® equivale a 100g i.a. de Acetamiprido + 200g i.a. de
Alfa-Cipermetrina).
i.a.: Ingrediente ativo.
* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga ou para se conseguir um maior
período de controle.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO ENTRE APLICAÇÕES:
Pastagem: aplicação foliar quando forem observados adultos da cigarrinha na pastagem ou presença
de espuma produzidas pelas ninfas na base das plantas. Máximo 1 aplicação por ciclo.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da Calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção
Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos
3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação Terrestre: seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição
ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem boa cobertura das plantas hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias
(M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho
e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
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A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.
Aplicação Aérea: seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas
hospedeiras das pragas-alvo e que produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos
centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das
gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas,
pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta
(bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior
vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente
perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidas na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 5 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
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Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento
de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar
a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o
sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do
tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de
linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com
água limpa e deixando esgotar pela barra.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Pastagem 3
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado
nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Deriva: não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja plantas e outras culturas
nas proximidades da área a ser tratada.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA À INSETICIDAS:
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida Nepaxir® pertence aos grupos 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos
da acetilcolina) e 3A (moduladores de canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro
produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes
em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Nepaxir® como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A e 3A. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Nepaxir® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Nepaxir® podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do Nepaxir®, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico dos Neonicotinóides, assim como dos Piretróides e Piretrinas não deve exceder 50% do
ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Nepaxir® ou outros produtos do Grupo
4A e 3A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas de
nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento hidrorrepelente
de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de
nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento hidrorrepelente
de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador semifacial filtrante
PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral),
botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, viseira ou óculos, avental, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
ATENÇÃO “Pode ser nocivo se ingerido”
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
Acetamiprido: Neonicotinóide
Grupo Químico
Alfa-cipermetrina: Piretróide
Potenciais vias de Dérmica e inalatória
exposição
Acetamiprido: em estudos realizados em ratos, o Acetamiprido foi
absorvido rápido e quase completamente pelo trato gastrointestinal
(>96%, 24 horas após administração). Após absorvido, o produto foi
Toxicocinética distribuído pelo organismo, sendo encontrado escassos resíduos (0,01 -
0,1 ppm) no trato gastrointestinal, fígado, rins, adrenais e tireóide, com
baixo potencial de bioacumulação. Sofreu biotransformação mediante
processos de demetilação e conjugação com glicina. A maior
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concentração do produto no organismo dá-se na primeira hora pós-dose;
após este tempo, os níveis começam a cair e sua eliminação do organismo
ocorre em 6 horas. O Acetamiprido foi excretado principalmente pela urina
e fezes. A absorção dérmica (aprox. 30%) e inalatória foram baixas.
Alfa-cipermetrina: em estudos em ratos, a Alfa-cipermetrina apresentou
Toxicocinética rápida absorção, com pico plasmático atingido entre 6h e 9h. Ampla
distribuição tecidual principalmente em tecido adiposo, pele, rins e fígado,
e rápida eliminação, que ocorreu substancialmente nas primeiras 24h via
urina e fezes. Mamíferos são capazes de metabolização rápida desses
compostos, principalmente via hidroxilação da ligação éster. Machos e
fêmeas apresentaram resultados similares.
Acetamiprido: os neonicotinóides, com estrutura similar à nicotina, agem
como agonistas nos receptores nicotínicos da acetilcolina no sistema
nervoso central (SNC), alterando assim a transmissão do sinal nas
sinapses nervosas. A acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor que é
liberado nas sinapses nervosas para transmitir o impulso nervoso. Uma
vez liberada, a ACh deve ser removida rapidamente para permitir que
ocorra a repolarização, processo realizado pela enzima
acetilcolinesterase. Os neonicotinóides mimetizam a acetilcolina, mas não
são inativados pela acetilcolinesterase, causando, assim,
hiperestimulação nervosa. Os neonicotinóides são de relativamente baixa
toxicidade devido apresentarem baixa afinidade pelos subtipos de
receptor nicotínico dos vertebrados, quando comparados aos dos insetos,
e não penetram a barreira hematoencefálica. Efeitos no SNC não
Toxicodinâmica
deveriam ser esperados a baixos níveis de exposição.
Alfa-cipermetrina: a toxicidade aguda em humanos pode estar associada
a reações de hipersensibilidade, às propriedades intrínsecas da
substância e aos solventes. Os Piretróides tipo II (com grupo alfa-ciano)
são mais potentes, tóxicos e lipofílicos, pelo que rapidamente se
distribuem no sistema nervoso. Retardam o fechamento dos canais de
sódio, produzindo bloqueio da condição nervosa, com despolarização
persistente e redução da amplitude do potencial de ação. Interferem
também com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro. Em
doses muito altas, despolarizam completamente a membrana da célula
nervosa e bloqueiam a excitabilidade. Mamíferos são geralmente capazes
de metabolizar rapidamente estes compostos, tornando-os, deste modo,
menos ativos e consequentemente diminuindo a toxicidade.
Acetamiprido: em exposição aguda este tipo de inseticida parece ser
menos tóxico em contato com a pele ou quando inalado que após
ingestão. Dois casos de intoxicação por Acetamiprido em humanos foram
descritos no Japão. Os pacientes apresentaram: náuseas, vômitos,
debilidade muscular, hipotermia, convulsões, taquicardia, hipotensão,
alterações eletrocardiográficas e hipóxia. Os sintomas foram parcialmente
semelhantes aos apresentados na intoxicação por organofosforados.
Tratamento de suporte foi suficiente e os dois pacientes se recuperaram
sem complicações, em 2 dias. Não há dados disponíveis sobre toxicidade
crônica em humanos. Não é considerado carcinogênico para humanos.
Sintomas e
Alfa-cipermetrina: os sinais de intoxicação sistêmica por Alfa-
Sinais clínicos
cipermetrina após ingestão acidental, parecem ser não-específicos, como
tonturas, cefaleia, náuseas, anorexia, fadiga, queixas gastrointestinais e
febre. Em casos graves, a exposição pode resultar em comprometimento
da consciência, fasciculações musculares, convulsões, coma e edema
pulmonar. Estudos conduzidos em animais de experimentação indicam
que a intoxicação aguda pode causar parestesia facial quando em contato
direto com a pele, acompanhado de eritema, edema e queimação na pele;
irritação ocular; irritação das vias aéreas. Sinais agudos de
neurotoxicidade, normalmente transitórios, foram observados em animais
após exposição a doses sub-letais de Alfa-cipermetrina.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
Diagnóstico apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
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imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
Diagnóstico
laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
Antídoto: não há antídoto específico.
Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas devem
ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional de saúde
Tratamento
deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
Contraindicações de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
deve ser evitado.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
ATENÇÃO
Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema
de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefones de Emergência da Empresa BASF S.A: 0800 011 2273 ou
(12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com
MECANISMO DE AÇÃO. ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
• Efeitos Agudos (Produto Formulado)
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 inalatória em ratos: > 2,691 mg/L de ar - 4 horas
Irritação dérmica em coelhos: produto não irritante para a pele.
Irritação ocular em coelhos: produto não irritante para os olhos.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação gênica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.
• Efeitos crônicos (Produtos Técnicos)
Acetamiprido: em estudos toxicológicos crônicos, os ratos apresentaram perda de peso, redução no
consumo da dieta e hipertrofia, com vacuolização hepatocelular (ratos e camundongos). Em altas
doses, o Acetamiprido causou incremento no consumo de água, hipotrigliceridemia, efeitos sobre o
SNC e alterações nas papilas renais.
Alfa-cipermetrina: Nos estudos crônicos em ratos e camundongos foi observada diminuição no
consumo de ração e consequente diminuição no ganho de peso e no peso corpóreo e não foi
observado potencial carcinogênico. Em cães, no estudo de 1 ano foi observada apenas irritação
cutânea. No estudo de reprodução em ratos não foram observados efeitos em parâmetros
reprodutivos e no desenvolvimento de ratos. No estudo de desenvolvimento em ratos, foi observada
toxicidade materna, com diminuição no consumo de ração e no peso corpóreo, sem efeitos ao
desenvolvimento na ausência de toxicidade materna. Em coelhos, no estudo de desenvolvimento foi
observada toxicidade materna, diminuição do consumo de ração e no peso corpóreo sem efeitos ao
desenvolvimento de coelhos. Não foi mutagênico.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
® Marca Registrada BASF
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