Natera
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida/Inseticida
ciproconazol (triazol) (300 g/kg) + tiametoxam (neonicotinóide) (300 g/kg)
Informações
Número de Registro
8113
Marca Comercial
Natera
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
ciproconazol (triazol) (300 g/kg) + tiametoxam (neonicotinóide) (300 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida/Inseticida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Quesada gigas
Cigarra-do-cafeeiro
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Conteúdo da Bula
NATERA
Bula completa – 06.05.2025
NATERA®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08113
COMPOSIÇÃO:
3-(2-chloro-1,3-thiazol-5-ylmethyl)-5-methyl-1,3,5-oxadiazinan-4-ylidene (nitro)amine
(TIAMETOXAM) ...................................................................................................300 g/kg (30% m/m)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ..............................................................................................300 g/kg (30% m/m)
Outros ingredientes: ..........................................................................................400 g/kg (40% m/m)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA E FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: TIAMETOXAM (NEONICOTINOIDE) E CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRANULADO DISPERSÍVEL EM ÁGUA (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA n° 001407:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61, CH-4132, Muttenz, Suíça.
SALTIGO GmbH - Operations ChemPark Leverkusen, 51369, Leverkusen, Alemanha.
CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO – Registro MAPA n° 13218:
Zhejiang Udragon Bioscience Co., Ltd. - Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development
Zone, 314304 Haiyan, Zhejiang, China.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM - Registro MAPA n° TC13121:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600,
Zhangjiagang, Jiangsu – China
CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA n° TC06422:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600,
Zhangjiagang, Jiangsu - China
CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC - Registro MAPA nº TC13021:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development
Zone Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY - Registro MAPA n° TC05121:
Rudong Zhongyi Chemical Co., Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal – Economic Development
Zone Rudong, Jiangsu, 226407 – China
CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO – Registro MAPA n° TC01123:
Chengyang Crop Science Co., Ltd - 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical Industry Park
210047 Nanjing, Jiangsu - China.
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NATERA
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THIAMETHOXAM TÉCNICO- Registro MAPA nº 09898:
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Survey Number -28/1-A - Santa Monica Works,
Corlim, Ilhas Goa 403 110, Índia.
ESIM Chemicals GmbH - St. Peter-Strasse 25, 4020, Linz - Áustria;
AlzChem Trostberg GmbH - Chemiepark Trostberg, Dr. Albert-Frank–Strasse 332, - Trostberg –
Alemanha;
Viakem S.A de C.V. - Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada- Zona
Industrial – 66450, San Nicolás de los Garza, Nuevo León – México.
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical Industry
Park, Nanjing, 210047, China.
Jiangsu Changqing Agrochemical Co., Ltd. - No. 8 Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development
Zone, Yangzhou City, Jiangsu, China.
Bharat Rasayan Ltd. - Plot No. 42/4, Amod Road, GIDC, Dahej. District, Bharuch, Gujarat, 392130
– Índia.
Changqing (Hubei) Biotechnology Co., Ltd. - No.6, Majiapu Road Tianjiahe area Yaojiagang
Chemical, Industrial Park, Yichang City, Hubei, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited. - 8-2-293/82/A/74A, Road No.9, Jubilee Hilld,
Hyderabad - 500 033. Telangana, India.
Handan Ruitian Pesticide Co., Ltd. - No. 1, South of Weiliu Road, Schangcheng, Industrial Zone,
Cheng’an district, Handan Hebei province, China.
Hebei de Rich Chemical Co., Ltd. - No. 1, Road No. 1, New Industrial Zone, Gaocheng District,
Shijiazhuang, Hebei Province, China.
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Developement Zone,
Weifang, Shandong, China.
TIAMETOXAM TÉCNICO HG – Registro MAPA nº 37117:
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone,
Weifang, Shandong, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 –
Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - Brasil CNPJ: 60.744.463/0010-80, Fone:
(19) 3874-5800, Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453;
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prod. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen nº 1459, Poço
Fundo, Paulínia – SP, CNPJ 03.855.423/0001-81. Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477;
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça;
Syngenta Production France S.A.S. – 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La Garenne,
França.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Survey Number -28/1-A - Santa Monica Works,
Corlim, Ilhas Goa, 403110 - Índia.
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“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5- PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS DOSE
g/ha do
VOLUME NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME NOME produto
DE CALDA APLICAÇÕES APLICAÇÃO
COMUM CIENTÍFICO comercial
(*)
60
mL/planta No Brasil, devido às condições
(30 mL em climáticas, o produto deve ser
cada lado aplicado sempre após as
700 da planta) primeiras chuvas, uma vez por
Ferrugem- Hemileia
Café a1000 ou no 1 ano, no período de outubro a
do-cafeeiro vastatrix
(**) mínimo 200 dezembro.
L/ha.
(Aplicação
terrestre)
Nezara 150 -200
Percevejo- viridula 125 a L/ha Utilizar a dose mais alta em
2
verde 150 (Aplicação caso de alta pressão da praga.
terrestre)
Soja Inspecionar periodicamente a
150 -200 lavoura com batida de pano
Percevejo- Euschistus 150 a L/ha após o florescimento e
2
marron heros 200 (Aplicação pulverizar quando forem
terrestre) encontrados de 1,75 a 4
percevejos por batida
Leucoptera 60
coffeella mL/planta
No Brasil, devido às condições
(30 mL em
climáticas, o produto deve ser
cada lado
Bicho- aplicado sempre após as
850 a da planta)
mineiro-do- 1 primeiras chuvas, uma vez por
1000 (**) ou no
cafeeiro ano, no período de outubro a
mínimo 200
dezembro.
L/ha.
(Aplicação
terrestre
Café
Quesada 60
gigas mL/planta
(30 mL em No Brasil, devido às condições
cada lado climáticas, o produto deve ser
Cigarra-do- 700 a da planta) aplicado sempre após as
1
Cafeeiro 1000 (**) ou no primeiras chuvas, uma vez por
mínimo 200 ano, no período de outubro a
L/ha. dezembro.
(Aplicação
terrestre)
Obs.:
(*) 1 quilograma do produto comercial contém 300 g de ciproconazol e 300 g de tiametoxam.
(**) Em lavouras adultas, acima de 4 anos recomenda-se usar a maior dose, não ultrapassando
1000 g/ha.
“O NATERA na dose recomendada apresenta efeito bioativador melhorando o desenvolvimento
das plantas (velocidade de brotação, sistema radicular, parte aérea). Por estes motivos, as plantas
poderão resistir melhor as adversidades climáticas, mantendo o seu potencial produtivo".
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Café: No Brasil, devido às condições climáticas, o produto deve ser aplicado sempre após as
primeiras chuvas, uma vez por ano, no período de outubro a dezembro.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação em esguicho ou “Drench”: Café
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Diluir o produto na dose recomendada por ha em volume de água suficiente para aplicação de 60
mL/planta (30 mL em cada lado da planta) ou no mínimo 200 L/ha.
Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta.
Usar pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, corretamente calibrado e adaptado para
aplicação em linha no solo limpo, sob a copa do cafeeiro.
Aplicação foliar: Soja
Pulverização terrestre: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação ao redor
de 150 a 200 L/ha.
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de pontas de jato plano ou plano duplo com
espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do
equipamento para a vazão/volume de calda desejada.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última
aplicação e a colheita):
Cultura Dias
Café 90
Soja 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
No caso de aplicação em esguicho no solo (drench), não há restrições para reentrada na área tratada,
devido a modalidade de emprego.
No caso de aplicação foliar, a reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer
quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes
desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados
durante a aplicação.
Limitações de uso:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive
e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
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Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Fitotoxicidade para a cultura indicada: nas culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas
não há efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
Não aplicar o produto fora do período recomendado.
Não aplicar o produto diretamente sobre a palhada, esterco de galinha, palha de café ou quaisquer
outros tipos de matéria orgânica acumulada na superfície do solo sob a saia do cafeeiro.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
INSETICIDA
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida NATERA pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos do receptor nicotínico de
acetilcolina (nAChR) – Neonicotinóides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do NATERA como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar NATERA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de NATERA podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
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• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do NATERA, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico dos Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total
de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do NATERA ou outros produtos do Grupo
4A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas Práticas
Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia
(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto NATERA é composto também por Ciproconazol, que apresenta mecanismo de ação dos
Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas e doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas e
fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória, viseira facial,
touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO / PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável,
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial
e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual – (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha; avental impermeável,
Equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira
facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, avental, botas, macacão, luvas e equipamento
de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR NATERA®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico TIAMETOXAM (NEONICOTINOIDE)
CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
Classe
Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Tiametoxam: A substância foi rápida e completamente absorvida em ratos tratados
com tiametoxam radiomarcado em dose oral única de 0,5 ou 100 mg/kg p.c. O pico
plasmático foi alcançado em 1-4 horas e os maiores níveis teciduais identificados no
fígado e sangue. A depleção dos tecidos seguiu cinética de primeira ordem, com
meia-vida de aproximadamente 2 a 6 horas. Após sete dias, apenas 0,3% da dose
administrada permaneceu nos tecidos. Em ratos, cerca de 20-30% da dose foi
biotransformada, enquanto 70-80% foi eliminada como tiametoxam inalterado. Em
24 horas, cerca de 90% da dose foi excretada pela urina e cerca de 4% pela bile.
Em camundongos, 30 a 60% da dose foi biotransformada e eliminada principalmente
pela urina; a eliminação fecal foi responsável por cerca de 19%. Vinte e dois
metabólitos foram isolados e identificados nas excretas de ratos. O metabólito
quantitativamente mais importante foi o CGA 322704 (clotianidina), que representou
cerca de 10% da dose. A principal reação envolvida na biotransformação do
tiametoxam é a clivagem do anel de oxadiazina ao composto de nitroguanidina
correspondente.
Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente
absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos tecidos,
sem sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A depleção é
rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos foram
identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado
principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas,
respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias
metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do
carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e
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posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono contendo o
grupo metila.
Toxicodinâmica Tiametoxam: Agonista do receptor nicotínico de acetilcolina em insetos. Liga-se ao
receptor da acetilcolina na membrana dos neurônios pós-sinápticos, sem ser
degradado pela acetilcolinesterase. Assim, ao abrir os canais de sódio e permitir
maior influxo deste íon na célula, causa hiperatividade nervosa e colapso do sistema
nervoso. O tiametoxam é menos tóxico para o sistema nervoso de mamíferos devido
a sua menor afinidade pelos receptores nicotínicos dos vertebrados.
Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela
biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas
celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é conservado para
seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida
na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto,
não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em
humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol.
Sintomas e sinais Tiametoxam: Em humanos, reações adversas relacionadas ao Tiametoxam foram
clínicos reportados como sintomas transitórios de rash cutâneo, prurido, eritema e irritação
dérmica.
Ciproconazol: Não há na literatura dados de intoxicação por ciproconazol em
humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
de experimentação tratados com a formulação à base de tiametoxam e ciproconazol,
NATERA®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, não foi
observada mortalidade nem sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os animais
expostos à dose de 2000 mg/kg p.c.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em ratos,
não foi observada mortalidade nem sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os
animais expostos à concentração de 7,02 mg/L.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em ratos,
não foi observada mortalidade nem sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os
animais expostos à dose de 2000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea
realizado em coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O
produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias.
Exposição ocular: Durante o estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os
animais apresentaram efeitos que consistiram em: Opacidade da córnea, irite e
hiperemia e quemose na conjuntiva. Todas as reações oculares foram reversíveis
em até 7 dias. O produto não foi considerado irritante ocular.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos,
teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder
com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de
1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g
de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro
de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado
para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer
adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou
dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a
pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável,
óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo
do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações químicas Não foram relatados efeitos de interações químicas para o tiametoxam e
ciproconazol em humanos.
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ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 7,02 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal
apresentou sinais de irritação na pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram efeitos que consistiram em: Opacidade da córnea, irite e hiperemia e
quemose na conjuntiva. Todas as reações oculares foram reversíveis em até 7 dias. O produto não
foi considerado irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana
ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Tiametoxam: Em estudo de 104 semanas em ratos nas doses de 0; 0,41; 1,29; 21; e 63 mg/kg p.c./dia
para machos e 0; 0,48; 1,56; 50,3 e 155 mg/kg p.c./dia para fêmeas, machos na dose de 21 mg/kg
p.c./dia apresentaram as seguintes alterações não neoplásicas relacionadas ao tratamento: Aumento
da incidência de alterações renais tubulares regenerativas, lesão crônica tubular e proliferação
basofílica tubular; ainda em machos, na dose de 63 mg/kg p.c./dia, foi observado leve aumento na
incidência de nefropatia crônica leve a moderada e ligeiro aumento na incidência de infiltração renal
tubular e pélvica linfocítica. Os achados renais foram considerados consequência do acúmulo de alfa-
2-microglobulina, mecanismo exclusivo do rato macho. Fêmeas na dose de 155 mg/kg p.c./dia
apresentaram aumento mínimo na severidade de hemossiderose esplênica, alem de aumento na
incidência de alteração celular focal leve a moderada no fígado, relacionado ao tratamento (NOAEL
machos: > 63 mg/kg p.c./dia; NOAEL fêmeas: 50,3 mg/kg/p.c./dia). Em camundongos tratados por 78
semanas nas doses de 0; 0,65; 2,63; 63,8; 162; e 354 mg/kg p.c./dia em machos e 0; 0,89; 3,68; 87,6;
215; e 479 mg/kg p.c./dia em fêmeas, os efeitos crônicos observados foram - no grupo de maior dose
- diminuição do ganho de peso corpóreo, espessamento do estômago (machos), aumento da
incidência de hematopoiese extramedular e de hiperplasia epitelial da mucosa gástrica; nas doses de
162 e 215 mg/kg p.c./dia houve distensão abdominal, aumento do peso do fígado (machos),
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diminuição de vesículas seminais aumentadas e aumento no número e tamanho dos focos
eosinofílicos (fêmeas); nas doses de 64 e 88 mg/kg p.c./dia foi observado aumento de massas e
nódulos hepáticos (machos), aumento do peso do fígado (fêmeas), aumento no número e tamanho
de focos eosinofílicos (machos), lesões hepáticas, como aumento de infiltração de células
inflamatórias, necrose de hepatócitos, hipertrofia hepatocelular, aumento da atividade mitótica,
pigmentação, hiperplasia das células de Kupffer e diminuição da incidência de lesões proliferativas
degenerativas e inflamatórias em outros tecidos que não o fígado. Foram observados
adenocarcinomas hepatocelulares nos três grupos de maiores doses, entretanto a sequência de
efeitos hepáticos que levaram a tumores hepáticos demonstrou não ter relevância para o homem.
Assim, o tiametoxam não é considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar
efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos,
as reduções no ganho de peso corpóreo dos filhotes das gerações F1 e F2 foram observadas apenas
no período pré-desmame e nas maiores doses, não sendo considerados efeitos no desenvolvimento
(NOAEL parental 118 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal 1,8 – 6,4 mg/kg p.c./dia). Em estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos, a toxicidade materna se deu por diminuição de peso corpóreo
e consumo de ração (ratos: 200 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 50 mg/kg/p.c./dia). Os efeitos observados
nos filhotes, como redução de peso e atraso na ossificação, foram vistos apenas nas doses iguais ou
maiores àquelas indutoras de toxicidade materna (ratos: 750 mg/kg/p.c./dia; coelhos: 150
mg/kg/p.c./dia) (NOAEL materno, ratos e coelhos: 30 e 15 mg/kg/p.c./dia, respectivamente; NOAEL
fetal, ratos e coelhos: 200 e 50 mg/kg/p.c./dia, respectivamente). Não foram observados efeitos
teratogênicos nos estudos acima descritos. Sendo assim, o tiametoxam não é classificado para
toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o GHS. Estudos de
neurotoxicidade em ratos não revelaram evidências de potencial neurotóxico. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e, para
ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade hepática nas
maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, foram observadas neoplasias
benignas (adenomas) e malignas (carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol
foi investigado adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais ficou indicado que ele é um
cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a formação de tumores consequente à
indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do fenobarbital e, portanto, não
relevante para seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia).
Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial carcinogênico para o homem, além de não
apresentar potencial mutagênico ou genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro.
No estudo de duas gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior
dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do fígado foi
associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes
F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas:
11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos, houve redução
de peso corpóreo materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg
p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas, houve
perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem como
ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno 10 mg/kg
p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova Zelândia, foram
observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior dose resultou em
toxicidade materna na forma de perda de peso corpóreo e redução do consumo de ração no início do
tratamento, além de alterações esqueléticas nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg
p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o ciproconazol não é considerado teratogênico ou tóxico
para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso ao meio ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no
solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
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Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
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• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
EVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após
o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses
após o término do prazo de validade.
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NATERA
Bula completa – 06.05.2025
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após
o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
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NATERA
Bula completa – 06.05.2025
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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