Naria DM
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
dimetomorfe (morfolina) (120 g/kg) + piraclostrobina (estrobilurina) (67 g/kg)

Informações

Número de Registro
00222
Marca Comercial
Naria DM
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
dimetomorfe (morfolina) (120 g/kg) + piraclostrobina (estrobilurina) (67 g/kg)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Batata
Rhizoctonia solani
Crosta-preta; Damping-off; Tombamento
Fumo
Peronospora tabacina
Mofo-azul; Míldio
Fumo
Pythium ultimum
Amarelão; Podridão-das-raízes
Fumo
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Repolho
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Tomate
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento

Conteúdo da Bula

                                    NARIA® DM
                                                             Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 00222

COMPOSIÇÃO:
(EZ)-4-[3-(4-chlorophenyl)-3-(3,4-dimethoxyphenyl)acryloyl]morpholine
(DIMETOMORFE) ............................................................................................... 120 g/kg (12,0% m/m)
methyl N-{2-[1-(4-chlorophenyl)-1H-pyrazol-3-yloxymethyl]phenyl} (N-methoxy)carbamate
(PIRACLOSTROBINA) ....................................................................................             67 g/kg (6,7% m/m)
Silicato de alumínio (Kaolin)...................................................................................200 g/kg (20,0% m/m)
Outros Ingredientes .............................................................................................. 613 g/kg (61,3% m/m)

                 GRUPO                                           H5                                     FUNGICIDA
                 GRUPO                                           C3                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida de ação sistêmica e de contato

GRUPOS QUÍMICOS: Dimetomorfe: Morfolina
                 Piraclostrobina: Estrobilurina
                 Silicato de Alumínio (Kaolin)

TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14171 - 2º andar, 9º andar (conj. 901 e 902), 12º andar e 14º ao
17º andar - Torre C - Crystal Tower, Condomínio Rochaverá Corporate Towers, Vila Gertrudes
CEP: 04794-000, São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Dimethomorph Técnico - Registro MAPA nº 02395
Adama Huifeng (Jiangsu), Ltd. - Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone
Dafeng - 224145 - Jiangsu – China
Servatis S.A. - CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Endereço: Rodovia Presidente Dutra, s/nKm 300,5,
Fazenda da Barra, Resende/RJ - CEP: 27.537-000
Dimethomoph Técnico Brilliance I - Registro MAPA nº TC01423
Shandong Cynda Chemical Co., Ltd. - Economic Development Area, Boxing County, Shandong
Province - China.
Pyraclostrobin Técnico - Registro MAPA nº 08501
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha
Pyraclostrobin Técnico Cristalino - Registro MAPA nº 08110
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf - Haute-Normandie -
França

FORMULADOR:
IPT-Pergande GmbH - Wilfried-Pergande-Platz, 1 - D-06369 - Weissandt-Goelzau - Alemanha

   Nº do Lote ou da Partida:                                                      TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
                                                  VIDE                          0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
   Data de Fabricação:
                                               EMBALAGEM                                  (12) 3128-1357
   Data de Vencimento:                                                                 SAC: 0800 019 2500


                                                                                               NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                                                  1/14
             ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                 CATEGORIA DE PERIGO 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Naria® DM (Dimetomorfe + Piraclostrobina) é um produto que apresenta duplo modo de ação, atuando
através do ingrediente ativo Dimetomorfe como inibidor da formação da parede celular em oomicetos,
provocando lise e morte da célula e, através do ingrediente ativo Piraclostrobina como inibidor do
transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP, essencial
nos processos metabólicos dos fungos.
Naria® DM apresenta excelente ação protetiva devido à sua atuação na inibição da germinação dos
esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno, também
apresenta ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente ativo Dimetomorfe,
fungicida com ação sistêmica.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:

                                             Dose*                                       Número
                 Doenças
                                                                 Volume de calda         máximo
  Cultura     (Nome comum /           g p.c./                        (L/ha)                 de
              Nome científico)       100 L de     kg p.c./ha
                                                                                        aplicações
                                       água
             Rizoctoniose                                          250 ml/bandeja
   Alface                            200 - 250         -                                     4
             Rhizoctonia solani                                     ou 1000L/ha
             Rizoctoniose
   Batata                                -         2,0 - 2,5          150 L/ha               1
             Rhizoctonia solani
             Míldio
             Peronospora             200 - 250         -
             tabacina
             Tombamento                                            250 ml/bandeja
   Fumo                              150 - 250         -                                     4
             Pythium ultimum                                        ou 1000L/ha
             Tombamento
                                     200 - 250         -
             Rhizoctonia solani
              Rizoctoniose                                      250 ml/bandeja
  Repolho                           200 - 250        -                                    4
              Rhizoctonia solani                                 ou 1000L/ha
              Rizoctoniose                                      250 ml/bandeja
   Tomate                           150 - 250        -                                    4
              Rhizoctonia solani                                 ou 1000L/ha
p.c. = produto comercial (1 kg de Naria® DM equivale a 120 g de Dimetomorfe + 67 g de
Piraclostrobina).
* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou
para um maior período de controle.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Efeito fisiológico: utilizando Naria® DM nas doses recomendadas podem ocorrer efeitos fisiológicos
positivos na fisiologia das plantas, como o incremento da produtividade ou a qualidade do produto final.



                                                                         NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                     2/14
Alface, Repolho, Fumo e Tomate: Para o tratamento de mudas, efetuar a aplicação em bandejas,
utilizando o volume de 250 mL/bandeja ou 1000 L/ha, repetindo se necessário em intervalos de 5 dias,
não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de
segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores
sob condições severas (clima muito favorável ou início do surgimento de sintomas na área).

Batata: Aplicar uma única vez no sulco de plantio. Utilizar as doses mais baixas sob condições de
menor pressão da doença e, as maiores sob condições severas (clima muito favorável ou início de
surgimento de sintomas na área).

MODO DE APLICAÇÃO:

Alface, Repolho, Fumo e Tomate: A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma
de pulverização com pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), sobre as plantas a
proteger, de modo que haja uma boa cobertura.

Batata: Para o controle da rizoctoniose, realizar a aplicação preventivamente no sulco de plantio
diretamente sobre os tubérculos, utilizando-se a dose de 2,0 kg/ha para áreas onde se tem baixa
pressão da doença e a dose de 2,5 kg/ha em áreas com histórico da doença ou quando as condições
forem favoráveis ao desenvolvimento da mesma.
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização em jato dirigido
sobre os tubérculos com pulverizadores costais ou tratorizados utilizando-se bicos do tipo leque que
proporcione a aplicação dos volumes de calda indicados. Após a aplicação, fechar o sulco de plantio.

PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante
durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Por se
tratar de uma formulação do tipo WG (Grânulos dispersíveis em água) o produto deve ser adicionado
lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipiente
adequado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição
ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar
o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais
baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas,
menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão
de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

                                                                      NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                3/14
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando
atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e
o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na
ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando
houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas
aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e
aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão
de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as seguintes
recomendações: antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no
tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra
através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o
correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para
pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher
novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15
minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de
trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente
com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres poderão ser alteradas a critério
do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as
orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                                                           NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                       4/14
        Cultura              Dias
         Alface               (1)
         Batata               (1)
         Fumo                UNA
        Repolho               (1)
        Tomate                (1)
(1) = Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de aplicação
UNA = Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
  o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

INFORMAÇÕES SOBRE DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA
EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis. Dentro deste
princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas, como: uso
racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos para um
determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos
propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de culturas,
adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc. Manejo de doenças de plantas


                                                                       NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                  5/14
cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos, culturais e biológicos
necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática
de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas
recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H5 e C3 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como: rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                H5                           FUNGICIDA
            GRUPO                                C3                           FUNGICIDA

O produto fungicida Naria® DM é composto por Dimetomorfe e Piraclostrobina, que apresentam
mecanismos de ação na síntese de celulose, atividade de contato multissítio e mecanismo de ação dos
Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase, pertencentes aos Grupo H5 e C3, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

                            MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
      pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
      recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
      válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
      vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
      e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
      habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
      primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
      longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte
      ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas
      de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
      relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.
                                                                       NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                  6/14
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
        semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
        com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3
        (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
     estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
     semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
     com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA." e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamento de Proteção
     Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPIs) separados das demais roupas
     da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte das embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão
     com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.

                                                                   “Nocivo se ingerido”
                                                                “Pode ser nocivo se inalado”
                                        ATENÇÃO             “Pode provocar danos aos pulmões e
                                                            estômago após exposição repetida ou
                                                                       prolongada(1)”
NOTA
(1)
    Referente ao componente Silicato de alumínio (Kaolin)

                                                                         NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                     7/14
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
                           Dimetomorfe: Morfolina
                           Piraclostrobina: Estrobilurina
       Grupo químico
                           Silicato de Alumínio (Kaolin)

   Potenciais vias de
                           Dérmica e Inalatória
       exposição

                           Dimetomorfe: Em estudos conduzidos em ratos, o Dimetomorfe foi
                           rapidamente e completamente absorvido após exposição pela via oral.
                           Foi extensivamente biotransformado. Mais de 90% da dose administrada
                           foi eliminada na bile em 24h. A principal via de excreção foi através das
                           fezes (85-90%) seguida da via urinária (6-15%). Não foi observado
                           potencial de bioacumulação. Amplamente distribuído; as maiores
                           concentrações de resíduos foram encontradas no fígado. Em estudo de
                           metabolismo in vitro, não foram observadas diferenças significativas
                           entre humanos, ratos e cães.
                           Piraclostrobina: Após a administração oral a ratos de uma dose única
                           de Piraclostrobina, aproximadamente 50% da dose administrada foi
                           absorvida. Amplamente distribuída, com concentrações mais elevadas no
                           trato gastrintestinal, fígado e rins, que declinaram consideravelmente
                           entre 48h e 72h. Não foi observado potencial de bioacumulação. A
     Toxicocinética
                           excreção ocorreu em sua maioria através das fezes (74-91%), seguida
                           de excreção biliar (~35%) e da via urinária (10-13%). O padrão de
                           excreção não foi alterado com a administração de doses repetidas. O
                           metabolismo em animais é extenso, com um padrão similar para ambos
                           os sexos e todas as doses testadas. Um estudo comparativo do perfil
                           metabólico in vitro em ratos, coelhos, cães e humanos mostrou que a via
                           de degradação é similar nestas espécies.
                           Silicato de alumínio (Kaolin): O kaolin é um mineral inorgânico natural.
                           É inerte, insolúvel em solventes aquosos e orgânicos e está presente em
                           produtos farmacêuticos, alimentares, praguicidas e no ambiente natural.
                           Não há estudos específicos sobre absorção, metabolismo, distribuição e
                           excreção. Espera-se que o caulim não seja absorvido, devido ao tamanho
                           molecular e, portanto, não seja distribuído pela corrente sanguínea e nos
                           tecidos. Não há evidências de biotransformação.
                           Dimetomorfe: Não se conhece o mecanismo de toxicidade específico de
                           Dimetomorfe para humanos.
                           Piraclostrobina: O modo de ação fungicida da piraclostrobina é por
                           inibição da atividade mitocondrial. Em humanos o mecanismo de
    Toxicodinâmica
                           toxicidade não é conhecido, mas há evidência por um estudo in vitro em
                           células humanas de potencial toxicidade mitocondrial.
                           Silicato de alumínio (Kaolin): Não são conhecidos mecanismos de
                           toxicidade em humanos e/ou animais de experimentação.


                                                                      NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                 8/14
                          Dimetomorfe: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                          de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                          parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                          Dimetomorfe. Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da
                          exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
                          em animais de experimentação indicam baixa toxicidade aguda pelas
                          vias oral, dérmica e inalatória em ratos. Não foi observado potencial de
                          irritação para a pele e olhos de coelhos, nem potencial de sensibilização
                          dérmica em camundongos.
                          Piraclostrobina: Todas as pessoas que manipulam produtos de
                          proteção de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não
                          há parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
      Sintomas e
                          Piraclostrobina. Sintomas inespecíficos de toxicidade, como irritação da
    sinais clínicos
                          pele, dos olhos e do trato respiratório, foram reportados após exposição
                          a Piraclostrobina. Outros sintomas inespecíficos de toxicidade
                          decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer.
                          Estudos conduzidos em animais de experimentação indicam que a
                          Piraclostrobina apresenta baixa toxicidade pelas vias oral e dérmica e é
                          pouco tóxica pela via inalatória em ratos. A substância é irritante a pele e
                          não irritante aos olhos, conforme os resultados obtidos em estudos
                          conduzidos em coelhos. A Piraclostrobina não possui potencial de
                          sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do estudo
                          conduzido em cobaias.
                          Silicato de alumínio (Kaolin): Não há parâmetros específicos
                          disponíveis para o monitoramento do efeito do caulim.
                          O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                          apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
      Diagnóstico
                          imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                          laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                          Antídoto: não existe antídoto específico.
                          Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                          clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                          devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
      Tratamento
                          de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                          recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                          do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                          Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração,
   Contraindicações
                          porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
 Efeitos das interações
                          Não são conhecidos.
        químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                             e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                            Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                               As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                             Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
      ATENÇÃO
                               Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                            Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                          (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


                                                                       NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                   9/14
EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 300 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelho foram observados leve opacidade da córnea, vermelhidão e edema da conjuntiva, de leve a
severa, e lacrimejamento de moderado a intenso, reversíveis em até sete dias.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto não irritante para a pele. Na pele de coelho foi
observado eritema muito leve, reversível em até 24 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produtos Técnicos)
Dimetomorfe: Estudos conduzidos em ratos, camundongos e cães demonstraram que o principal
órgão-alvo foi o fígado em todas as espécies. Em cães, também foram observados efeitos nos pesos
de testículo e próstata. Não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo ou carcinogênicos
em ratos e camundongos. Não foram observados efeitos para a reprodução em ratos e para o
desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não foi observada neurotoxicidade após exposição
subcrônica (90 dias) a ratos.
Piraclostrobina: Nos estudos de doses repetidas o principal órgão-alvo nas três espécies avaliadas,
ratos, camundongos e cães, foi o duodeno que revelou mucosa hipertrofiada. Não houve evidência de
neurotoxicidade. Não houve evidência de mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo e de
carcinogenicidade em estudos de longo prazo conduzidos com ratos e camundongos. Não foram
observadas alterações nos parâmetros reprodutivos e ao desenvolvimento em estudos conduzidos em
ratos por 2 gerações. A Piraclostrobina não foi teratogênica quando testada em ratos e coelhos e não
causou efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna.
Silicato de alumínio (Kaolin): Não são conhecidos efeitos cumulativos de toxicidade deste componente
em seres humanos. Pode ocorrer irritação mecânica, se houver exposição repetida, em estomago e
pulmões.


               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.

                                                                       NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                 10/14
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
                                                                       NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                 11/14
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização datríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.

                                                                         NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                    12/14
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

                                                                         NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                                                    13/14
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




                                                NARIA DM_bula_rev03_20-05-25
                                                                       14/14
                                

Compartilhar