Naja
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
lactofem (éter difenílico) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
2001
Marca Comercial
Naja
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lactofem (éter difenílico) (240 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Blainvillea latifolia
canela-de-urubú; erva-de-urubú; erva-palha (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Malachra fasciata
malva-de-espinho; quiabo-branco
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Tridax procumbens
erva-de-touro
Conteúdo da Bula
NAJA
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob nº 02001.
COMPOSIÇÃO:
Ethyl O-[5-(2-chloro-α, α, α-trifluoro-p-tolyloxy)-2-nitrobenzoyl]-DL-lactate
(LACTOFEM) ........................................................................................................................... 240 g/L (24,0% m/v)
Xileno ....................................................................................................................................... 596 g/L (59,6% m/v)
Outros Ingredientes .................................................................................................................... 90 g/L (9,00% m/v)
GRUPO E HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Herbicida, seletivo, pós-emergente do grupo químico Éter difenílico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LACTOFEN TÉCNICO MILENIA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA sob nº 00701.
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
Inflamável - 1B
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – Categoria 4: Produto pouco tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – Produto Muito Perigoso
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
NAJA é um herbicida pós-emergente, seletivo, indicado no sistema de plantio direto e convencional para a cultura
da soja.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Plantas infestantes Dose Época, número e intervalo de
Cultura
Nome Comum Nome Científico (p.c.) aplicação
Carrapicho-rasteiro Acanthospermum australe
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum
Mentrasto Ageratum conyzoides
Apaga-fogo Alternanthera tenella O herbicida NAJA deve ser
Caruru Amaranthus hybridus aplicado em uma única vez
Picão-preto Bidens pilosa sobre a cultura da soja e das
Erva-palha Blainvillea latifolia Estádio de 2 a plantas infestantes quando a
Trapoeraba Commelina benghalensis 4 folhas cultura estiver do 3 ao 4 trifólio
Falsa-serralha Emilia sonchifolia 0,5 a 0,7 L/ha e as plantas infestantes de 2 a
Picão-branco Galinsoga parviflora 4 folhas utilizando de 0,5 a 0,7
SOJA Cheirosa Hyptis suaveolens Estádio de 4 a L/ha e quando as plantas
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia 6 folhas infestantes estiverem de 4 a 6
Malva-de-espinho Malachra fasciata 0,7 L/ha folhas utilizar a dose de 0,7
Joá-de-capote Nicandra physaloides L/ha.
Beldroega Portulaca oleracea
Poaia-branca Richardia brasiliensis Realizar uma aplicação
Nabo Raphanus raphanistrum durante a safra da cultura.
Erva-quente Spermacoce latifolia
Erva-de-touro Tridax procumbens
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla 0,7 L/ha*
p.c. = produto comercial
* Para a espécie Euphorbia heterophylla o herbicida NAJA deve ser aplicado na dose de 0,7 L/ha, quando a
espécie estiver no estádio de 2 a 4 folhas e a densidade ser inferior a 50 plantas/m2.
DOSES DE INGREDIENTE ATIVO:
1 (um) litro do produto comercial Naja, equivale a 240 g/L do ingrediente ativo Lactofem.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida NAJA poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a cultura da soja, o herbicida NAJA pode ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido. Para
o uso e aplicação do produto NAJA, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize
equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização
tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
• Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
• Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
• Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos
jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a
altura da barra;
• Volume de calda: 100 - 300 L/ha.
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APLICAÇÃO AÉREA
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados
aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo
do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas
adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de NAJA, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado
e técnicas de redução de possibilidade de deriva, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve haver
vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a
ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização que proporcionem gotas grossas e extremamente
grossas, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de deriva.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda de 30 - 50 L/ha para que resulte em uma
cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Altura de voo: A altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo desejado,
sempre garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do
avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de
deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá
ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar
a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor
em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança
referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de NAJA.
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto NAJA com equipamentos de aplicação tecnicamente
adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do
equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá
conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota
adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras
características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para
aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do
produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do NAJA deverá recomendar a especificação do equipamento
mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos
diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as
condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições
meteorológicas:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto NAJA, pois pode haver risco de
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto NAJA, devido ao potencial de deriva
pelo movimento do ar.
Não aplique o produto NAJA, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação
e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, a
altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as condições climáticas
(temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados
para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para
tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Toda a pulverização com o produto NAJA feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas,
pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Para a aplicação, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em
seguida, adicionar NAJA na dose recomendada completando o tanque com água limpa e mantendo a agitação
da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do
tanque em funcionamento durante toda a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.
LIMPEZA DE EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com NAJA. Esta etapa é
importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou outras
classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou
culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, tais como: algodão, cucurbitáceas ou
tomate antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Soja......................... 84 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto quando for observadas condições técnicas operacionais e meteorológicas inadequadas
que resultam na possibilidade de formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
- Nos primeiros 10 dias ocorre despigmentação, clorose e enrugamento das nervuras dos folíolos, os quais são
reversíveis aos 20 dias. A cultura não pode estar em condições vegetativas precárias, pois poderá ter sua
tolerância reduzida.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem
algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados
à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de
Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
O produto herbicida NAJA é composto por Lactofem, que apresenta mecanismo de ação Inibição da
protoporfirinogênio oxidase (PPO), pertencente ao Grupo E, segundo a classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de urgência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha,
avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após
a aplicação.
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- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança.
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão, botas de borracha,
avental, respirador, proteção para os olhos e luvas.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR NAJA -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico LACTOFEM: Difeniléteres
Classe Toxicológica Categoria 4: Produto pouco tóxico
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética Lactofem: é um herbicida extremamente tóxico.
Absorção: o Lactofem, bem como seu principal metabólito - Acifluorfen - são
rapidamente absorvidos por via oral e dérmica. Distribuição: Não é
bioacumulativo. Os órgãos potencialmente afetados são o fígado, medula
óssea e os rins. Metabolização/Biotransformação: Os estudos de metabolismo
hepático em ratos indicaram que o citocromo P-448 não foi afetado pelo
Lactofem. O metabolismo do Lactofem consiste na redução dos grupos nitro e
amino, com ou sem perda das cadeias laterais etil ésteres. Dessa maneira, são
formados metabólitos primários difenílicos: lactofem amino (PPG-1576), N-
formil lactofem (PPG2597), desetil lactofem (PPG- 947), acifluorfem (PPG-947)
e amino acifluorfem (PPG-2053). Na fase seguinte, esses metabólitos primários
são conjugados através de seus grupamentos carboxil e amino formando
complexos solúveis e insolúveis. Após a formação de acifluorfem, a ligação éter
difenílica pode ser clivada em uma reação mediada pela glutationa, formando
um conjugado com a molécula de ácido 2-nitrobenzoico. Em seguida, ocorre a
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degradação da molécula em cisteína formando S-(carboxi-4-nitrofenil) cisteína
(CNPC). Excreção/Eliminação: A eliminação é preferencialmente fecal e, em
menor proporção, tem-se excreção urinária. Em ratos, o lactofem é
rapidamente excretado (95% em 72 horas); em camundongos, 4 dias e em
macacos rhesus machos 40% da dose oral é eliminada pela urina e 40% pelas
fezes.
Xileno: é um hidrocarboneto aromático.
Absorção: Após exposição humana por inalação a retenção nos pulmões é de
60% da dose inalada. A absorção dérmica é menor, de aproximadamente 1-
2% da quantidade absorvida pelos pulmões. Distribuição: não tem
bioacumulação significativa no ser humano. Noventa por cento (90%) se liga
às proteínas plasmáticas e se deposita no tecido adiposo, no fígado, rins,
pulmões, miocárdio e sistema nervoso central.
Metabolização/Biotransformação: mais de 90% é eficientemente
biotransformado e metabolizado por oxidação do grupo metil e conjugação com
glicina resultando em ácido metilhipúrico. Apenas pequena parte do xileno se
converte em xilenol por hidroxilação aromática. Excreção/Eliminação: o ácido
metilhipúrico é excretado na urina, nas primeiras 24 horas. Menos de 2% da
dose absorvida é excretada na urina como xilenol.
Toxicodinâmica Lactofem
O Lactofem inibe a enzima da biossíntese da porfirina o protoporfirinogênio-
oxidase (PROTOX), gerando oxigênio singlete. O acúmulo de
protoporfirinogênio causa uma grande produção da forma reativa do oxigênio
(oxigênio singlete), com consequente peroxidação dos lipídios da membrana
celular e a destruição da mesma.
Estudos sobre potencial carcinogênico mostram que o Lactofem tem ação
proliferativa de peroxissomos (PP) o que leva ao aumento destes, os quais
produzem danos oxidativos e estimulam a proliferação celular através de
mecanismo mediado pelos receptores nucleares ativados. Sabe-se que o
potencial carcinogênico dos PP é diferente de acordo com a espécie.
Entretanto, os PP podem agir de outras formas como, por exemplo, mediante
a proliferação de hepatócitos e, dessa forma, induzir a formação de tumores.
Os metabólitos do lactofem: acifluorfem, nitrofem, oxifluorfem e fomesafem são
também considerados potencialmente carcinogênicos.
Em humanos saudáveis, o risco toxicológico deste herbicida não é considerado
significativo, porque atua no metabolismo da porfirina. Um aumento transitório
nos níveis de porfirina pode ocorrer após a ingestão. O risco de bioacumulação
parece ser mínimo. Pode ser possível, embora ainda não comprovado em
seres humanos, que a ingestão desses herbicidas pode resultar no acúmulo de
porfirinas e porfirinogênios no rim, como no caso de porfíria variegata.
Uma vez que a protoporfirinogênio oxidase humana (PROTOX) está envolvida
na síntese de hemoglobina, tem-se especulado que a exposição a herbicidas
inibidores de Protox pode causar doenças hematológicas. Após exposição
prolongada, trabalhadores agrícolas mostraram reduções na hemoglobina, na
contagem de leucócitos e redução nas atividades da colinesterase sérica e da
catalase eritrocitária.
Xileno
Promove a deslipidificação de pele e mucosas e deprime o sistema nervoso
central.
Sintomas e sinais Lactofem
clínicos Em indivíduos saudáveis, o lactofem não parece possuir risco significativo
devido a seus efeitos sobre o metabolismo das porfirinas. Tem sido especulado
que uma forma transitória de porfíria variegata pode ocorrer após uma
exposição aguda ou prolongada. Os órgãos alvo em estudos em animais foram
o fígado, medula óssea e rins.
Exposição Aguda:
Lactofem tem baixa toxicidade aguda. Não devem ser considerados
específicos, a ocorrência de irritações na pele, olhos e mucosas, inclusive a
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respiratória, associadas à confirmação de exposição ao produto.
Exposição ocular: CUIDADO pode causar lesão oftálmica permanente e
cegueira com suficiente exposição. É irritante e corrosivo para os olhos.
Exposição dérmica: irritante e corrosivo para a pele, não é sensibilizante.
Exposição inalatória: pode ocorrer irritação do trato respiratório e pneumonite
química por aspiração.
Exposição oral: pode causar irritação da mucosa, náuseas, vômitos e diarreia
e aspiração pulmonar com pneumonia química.
Efeitos sistêmicos: na absorção de grandes quantidades do lactofem pode
ocorrer fadiga, mal-estar, tontura, tremores, cefaleia, náuseas, vômitos, dores
abdominais, taquipneia e, eventualmente, depressão do sistema nervoso
central (SNC). Há comprometimento hepático e renal.
Exposição Crônica:
Não devem ser considerados sintomas específicos; exposições intensas
podem levar a alterações hematológicas (diminuição do hematócrito e
hemoglobina), danos hepáticos e renais.
O lactofem não é genotóxico nem mutagênico, entretanto, é considerado
provável carcinogênico para humanos baseado nas evidências de produção
de tumores malignos em animais. Induz o aumento de adenomas e carcinomas
hepáticos em camundongos e o aumento de nódulos neoplásicos e alterações
celulares, em ratos. Ainda, quatro (4) metabólitos do lactofem são considerados
como potencialmente carcinógenos por induzir a proliferação de peroxissomos
em roedores. Em estudos em animais, o lactofem provocou toxicidade materna
e fetal (malformações esqueléticas).
Xileno
População de risco: crianças podem absorver maiores doses inalatórias devido
à maior área pulmonar exposta e à baixa estatura; crianças também são mais
susceptíveis à intoxicação através da pele por possuir maior taxa
(superfície/peso) corporal; indivíduos com epilepsia são mais propensos aos
efeitos do xileno no SNC.
Toxicidade aguda
A exposição inalatória: é a mais frequente via de exposição; pode causar
irritação nas vias aéreas e ocular, pneumonia, edema pulmonar e efeitos
sistêmicos.
A exposição oral: pode causar irritação das mucosas do trato gastrointestinal
com odinofagia.
A exposição ocular: pode provocar irritação, queimadura e conjuntivite.
A exposição dérmica: especialmente quando prolongada, pode causar
dermatite, exantema, queimaduras e bolhas.
Efeitos sistêmicos: Exposição aguda a altas concentrações de xileno pode
causar efeitos no SNC. Em estudos em voluntários humanos, causou leve
corrosão da córnea, da função sensorial, motora e vestibular, após níveis de
exposição de 200 a 300ppm, durante 4 horas. Intoxicações severas podem
causar efeitos no SNC (alterações do EEG, confusão, ataxia, tremores, coma,
nistagmo, amnésia, convulsões), arritmias ventriculares, edema pulmonar,
anemia, depressão respiratória, desequilíbrio hidroeletrolítico, alterações
gastrointestinais com ou sem hemorragia, insuficiência hepática e renal. Pode
levar a óbito. Há relatos em que em tentativas de suicídio, a recuperação foi
total.
Toxicidade crônica
A toxicidade crônica em animais é baixa. Entretanto, há evidências que
sugerem que a exposição moderada a xileno cause efeitos crônicos no SNC
(tonturas, perda de memória, cefaleia, tremores, irritabilidade), fraqueza,
anorexia, náusea, sede, alterações hepáticas, bronquite crônica, insuficiência
renal e anemia.
O ponto crítico da toxicidade crônica do xileno são os efeitos sobre a
reprodução e o desenvolvimento. Em animais de experimentação o xileno foi
embriotóxico, fetotóxico e possivelmente teratogênico a doses tóxicas
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maternas produzindo: aumento no peso hepático materno, abortos,
malformações e diminuição do peso fetal, aumento na incidência de fenda
palatina nos filhotes e óbitos.
As mulheres podem sofrer alterações nos ciclos menstruais. Trabalhadoras
expostas ao xileno (frequentemente em combinação com outros solventes), em
concentrações que periodicamente ultrapassem os limites de exposição,
também se viram afetadas por alterações durante a gravidez, hemorragia
durante o parto e infertilidade.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e do quadro
clínico compatível e alguns testes podem ajudar:
• A dosagem dos níveis séricos de porfirina pode auxiliar o diagnóstico em
caso de exposições significantes (exposição ao lactofem).
• Dosagem do ácido metilhipúrico na urina (exposição ao xileno).
• Monitorar oximetria, gases arteriais, eletrólitos.
Tratamento Medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte. Deve ser
evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas. Deve
ser administrado adequado suporte cardiorrespiratório.
Exposição Oral:
Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
• Carvão ativado: seu uso é limitado. Quando for o caso, administre uma
suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água / 30 g de carvão). Dose
usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12
anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico.
• Lavagem gástrica: proceder a lavagem gástrica.
- Em caso de ingestão recente (até uma hora) de grandes quantidades do
produto;
- Se o paciente tem lesões orais e persiste a dor esofágica;
- Com o paciente monitorado.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração
em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação
endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Não deve ser realizado em
crianças a menos que seja feito com ajuda de endoscopia.
• Considerar endoscopia digestiva alta para avaliar a extensão das lesões e
para guiar a lavagem gástrica.
• NÃO provocar vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para
evitar que aspire resíduos; realizar limpeza adequada do vômito, pois contém
o material tóxico.
Fluidos intravenosos e monitorização de eletrólitos e funções hepática e renal.
Exposição Inalatória
Descontaminação: Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto
a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dispneia, avalie quanto a
irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio,
ventilação assistida e traqueostomia, quando necessário. Trate
broncoespasmos com beta2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral
ou parenteral. Precaução com o uso de catecolaminas devido ao risco de
arritmias cardíacas.
Exposição Ocular
Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água
ou salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento, fotofobia persistirem ou aparecer lesão
corneal, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica:
Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico
se a irritação ou dor persistir.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
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• EVITAR: aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambú)
para realizar o procedimento.
• PROTEÇÃO: evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o produto
durante o processo utilizando apropriados equipamentos de proteção.
Contra indicações • O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de depressão do SNC
e pneumonite química por aspiração pulmonar.
• Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido
à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina,
teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos
• Com produtos contendo solventes.
• Derivado do ácido dodecil benzeno sulfônico
• Óleo de mamona Etoxilado
Efeitos sinérgicos Não há efeitos sinérgicos relatados em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
e tratamento, ligue apara o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800-200-2345
Endereço Eletrônico da Empresa: www.adama.com
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos para Animais de Laboratório:
DL 50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: 2,60 mg/L (4h)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: A substância-teste aplicada na pele dos coelhos produziu eritema e
edema em 3/3 dos animais. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 7 dias após o
tratamento para 3/3 dos animais. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi
observada durante o período de observação.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu opacidade na
córnea, hiperemia pericorneana, congestão da íris, hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos
testados. Os sinais de irritação foram reversíveis ao 21º dia.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos para Animais de Laboratório:
Lactofem
Os resultados obtidos em um estudo de longo prazo com roedores (ratos e camundongos) indicaram uma
toxicidade sistêmica caracterizada por diminuição no consumo de alimento e no peso corporal, além de uma leve
redução na viabilidade entre machos jovens, hepatomegalia e pigmentação dos rins, diminuição do número das
hemácias e da hemoglobina e incremento nos níveis séricos da transaminase glutâmica oxalacética (TGO/ AST)
e glutâmica pirúvica (TGP/ALT), além da fosfatase alcalina.
Toxicidade reprodutiva e sobre o desenvolvimento: em estudos em animais, o lactofem provocou toxicidade
materna e fetal (incremento de mortes maternas e abortos, redução significativa do peso corpóreo materno e
fetal). Em doses de toxicidade materna, foi observado um aumento de malformações esqueléticas (curvatura
anormal dos ossos da costela e dos membros e ossificação incompleta de vértebras).
Carcinogenicidade: há evidências de produção de tumores malignos em animais. Induz aumento de adenomas e
carcinomas hepáticos em camundongos e o aumento de nódulos neoplásicos e alterações celulares, em ratos.
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Metabólitos do lactofem são classificados como potencialmente carcinogênico por meio da indução da
proliferação de peroxissomos:
• O Acifluorfem induz a produção de adenomas e de carcinomas hepatocelulares em camundongos, sendo
negativo em ratos;
• O Nitrofem está associado a carcinomas hepatocelulares em camundongos e carcinomas pancreáticos em ratos;
• O Oxifluorfem está associado a tumores hepáticos em camundongos;
• O Fomesafem induz a produção de adenomas e carcinomas do fígado em camundongos.
Efeitos endócrinos:
Estudos crônicos em roedores e cães mostram que o lactofem causa incremento significativo no peso das
glândulas tiroides e adrenais em machos; de ovários, em fêmeas; alterações histopatológicas no fígado, rins,
timo, baço, ovários e testículos com produção anormal de esperma.
Xileno
A toxicidade crônica em animais é baixa. Entretanto, há evidências que sugerem que a exposição moderada a
xileno cause efeitos crônicos no SNC (tonturas, perda de memória, cefaleia, tremores, irritabilidade), fraqueza,
anorexia, náusea, sede, alterações hepáticas, bronquite crônica, insuficiência renal e anemia.
O ponto crítico da toxicidade crônica do xileno são os efeitos sobre a reprodução e o desenvolvimento. Em
animais de experimentação o xileno foi embriotóxico, fetotóxico e possivelmente teratogênico a doses tóxicas
maternas produzindo: incremento no peso hepático materno, abortos, malformações e diminuição do peso fetal,
incremento na incidência de fenda palatina nos filhotes e óbitos a altas doses.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagricolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A
- Telefone da empresa: 0800-400-7070.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
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- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico seco (PQS), ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de Lavagem Sob Pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das
embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o termino do prazo de validade. O
usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL (EMBALAGENS DE GRANDE VOLUME RETORNÁVEIS)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em
caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o termino do prazo de validade. O
usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de
incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases
efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
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TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.
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