Nacillus Max
Bio Insumos Nativa do Brasil Ltda - Hortolândia/SP
Fungicida microbiológico
Bacillus licheniformis cepa Copihue (Biológico) (12 g/kg) + Bacillus subtilis cepa N5 (Biológico) (12 g/kg) + Brevibacillus parabrevis cepa N4 (Biológico) (12 g/kg)
Informações
Número de Registro
22123
Marca Comercial
Nacillus Max
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Bacillus licheniformis cepa Copihue (Biológico) (12 g/kg) + Bacillus subtilis cepa N5 (Biológico) (12 g/kg) + Brevibacillus parabrevis cepa N4 (Biológico) (12 g/kg)
Titular de Registro
Bio Insumos Nativa do Brasil Ltda - Hortolândia/SP
Classe
Fungicida microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Alternaria solani
Mancha de alternaria; Pinta preta
Conteúdo da Bula
NACILLUS MAX Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o n° 22123 COMPOSIÇÃO: Bacillus subtilis cepa N5 (mínimo de 0,334 x108 UFC/g)............................................12 g/kg (1,2% m/m) Bacillus licheniformis cepa Copihue (mínimo de 0,334 x108 UFC/g)..........................12 g/kg (1,2% m/m) Brevibacillus parabrevis cepa N4 (mínimo de 0,334 x108 UFC/g)............................... 12 g/kg (1,2% m/m) Outros ingredientes ............................................................................................. 964 g/kg (96,4% m/m) PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO. CLASSE: Fungicida Microbiológico TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP) TITULAR DO REGISTRO (*): Bio Insumos Nativa do Brasil Ltda. Rua das Castanheiras, 200, Galpão 25, Sala 02 – Jardim São Pedro – Hortolândia/SP CEP: 13.187-065 - CNPJ: 40.057.942/0002-01 - Tel.: (43) 99156-0654 Número de registro do estabelecimento CDA/SP n° 4397 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE/FORMULADOR: Bio Insumos Nativa SpA. Parcela Antilhue Lote 4-B2, (Longitud Sur Km 264,5), Casilla 6, Talca, Maule – Chile. No do Lote ou partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: Produto estável por 24 meses à temperatura de 20°C ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E BULA, E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS. PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. Produto registrado para todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Pinta-preta (Alternaria solani) Produto Importado CLASSIFICAÇÃO TOXICOLOGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE – CLASSE IV Cor da Faixa: Azul V01-24 INDICAÇÕES DE USO: NACILLUS MAX é um fungicida microbiológico indicado para todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Pinta-preta (Alternaria solani). Número Dose de Intervalo Alvo máximo Cultura produto Época e modo de Aplicação de Biológico de comercial aplicações aplicações Realizar a primeira aplicação foliar no início dos primeiros Todas as sintomas e repetir em culturas intervalos de 7 dias. As doses Pinta-preta 600 a 1200 9 com maiores deverão ser usadas (Alternaria g/100 L de (terrestre 7 dias ocorrência em situações de alta pressão solani) água ou aérea) do alvo da doença ou condições biológico* favoráveis ao desenvolvimento do patógeno. * Produto com eficiência agronômica comprovada na cultura do Tomate, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico. MODO DE APLICAÇÃO: NACILLUS MAX deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura. Preparo da calda: antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque. Aplicação terrestre: Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura. Aplicação aérea: Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica. Condições meteorológicas recomendadas durante a pulverização: • Temperatura abaixo de 30°C • Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h OBS: assegurar que a pulverização ou a sua deriva não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente. V01-24 Intervalo de segurança para cada cultura: Intervalo de segurança não determinado devido a não necessidade de estipular limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo. Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. Limitações de uso: Produto de uso exclusivo na agricultura. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS: uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac- br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. V01-24 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. PRODUTO POTENCIALMENTE SENSIBILIZANTE. INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO. PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PESSOAS QUE TENHAM REALIZADO CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO. PRECAUÇÕES GERAIS: − Produto para uso exclusivamente agrícola. − O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. − Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. − Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou com a vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. − Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance das crianças e de animais. − Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas. − Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: − Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. − Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. − Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. V01-24 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. − Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região − Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. − Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. − Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomentados para o uso durante a aplicação. − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). − Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. − Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de criança e animais. − Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. − Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. − Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. − Não reutilizar a embalagem vazia. − No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. − Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. − A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. ATENÇÃO Pode provocar reações alergicas na pele. V01-24 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula ou folheto informativo do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: ATENÇÃO. O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água e sabão neutro, por pelo menos 5 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. RISCOS ASSOCIADOS AO USO DO PRODUTO NACILLUS MAX INFORMAÇÕES MÉDICAS Bacillus subtilis cepa N5 Nome Científico Bacillus licheniformis cepa Copihue Brevibacillus parabrevis cepa N4 Classe Toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Bacillus subtilis: Conforme literatura disponível, o Bacillus subtilis não é considerado um patógeno agente causador de doenças em humanos. Algumas linhagens de Bacillus subtilis produzem a enzima subtilisina, que foi relatado como causadora de reações alérgicas ou de hipersensibilidade dérmica em indivíduos expostos repetidamente a esta enzima em ambientes industriais. Os resultados de estudos toxicológicos por via oral, dérmica e dados de toxicidade aguda pulmonar, bem como dados de irritação ocular e da pele, indicam que as linhagens já avaliadas de Bacillus subtillis não apresentam efeitos infectivos, irritantes ou patogênicos. Entretanto alguns produtos formulados demonstraram ser um pouco irritantes para os olhos e causar lesões de contato direto na pele. Bacillus licheniformis: De acordo com a literatura, B. licheniformis não é Efeitos registrados em considerado um patógeno humano, mas em várias ocasiões foi isolado de literatura associados ao infecções humanas. As doenças atribuídas a B. licheniformis incluem Bacillus subtilis bacteremia, oftalmite após trauma e há relatos de intoxicação alimentar Bacillus licheniformis com base em evidências circunstanciais. No entanto, a literatura sugere que Brevibacillus parabrevis deve haver imunossupressão do hospedeiro, ou deve haver trauma (especialmente no olho) seguido de inoculação em grande número, antes que a infecção possa ocorrer. B. licheniformis não produz quantidades significativas de enzimas extracelulares ou outros fatores que o predisporiam a causar infecção. Ao contrário de várias outras espécies do gênero, B. licheniformis não produz toxinas. No geral, B. licheniformis tem baixo grau de virulência. Embora a possibilidade de infecção humana não seja inexistente, ela é baixa no ambiente industrial, onde indivíduos altamente imunocomprometidos não estariam presentes. A infecção pode ser uma possibilidade após o trauma, mas no ambiente industrial com o uso de precauções de segurança adequadas, boas práticas de laboratório e roupas e óculos de proteção adequados, o potencial de infecção dos trabalhadores deve ser bastante baixo. V01-24 Brevibacillus parabrevis: De acordo com a literatura, B. licheniformis não é considerado um patógeno humano, mas em várias ocasiões foi isolado de infecções humanas. Em estudos de laboratório, conduzidos com o produto formulado, não foram observadas características de toxicidade, patogenicidade e de infectividade. Pele: A dose letal mediana foi superior a 2000 mg/kg e nenhum sinal de toxicidade foi observado nos animais no estudo de Toxicidade Dérmica Aguda em ratos. O produto causou eritema em apenas 1 coelho, revertendo em 48h, conforme resultado do estudo de Corrosão/Irritação Cutânea em Sintomas e sinais clínicos coelhos. O produto foi sensibilizante dérmico em camundongos. Olhos: Foi observada irite e quemose nos olhos de 2 coelhos nas primeiras 24 horas e hiperemia nos olhos de 2 coelhos em 48 horas, no estudo de Corrosão/Irritação ocular em coelhos. Todos os sinais foram revertidos em 72h. De acordo com a literatura, sintomas e sinais clínicos não são conhecidos em humanos. O diagnóstico pode ser feito com a confirmação da exposição e com o Diagnóstico isolamento e identificação microscópica, bioquímica ou molecular a partir de cultura microbiana. Ao diagnóstico pode ser acrescentado o hemograma do paciente. O tratamento é sintomático. Não há antídoto específico Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Brevibacillus parabrevis. O tratamento para o caso de infecção deve ser feito com antibióticos, conforme definido em protocolos específicos. Deve haver monitoramento para desenvolvimento de possíveis reações de hipersensibilidade. Medidas de suporte devem ser adotadas, se necessárias. Exposição Oral: Não há registro de reações associadas a bactéria, institua tratamento sintomático. Exposição inalatória: O tratamento é sintomático e inclui o monitoramento para desenvolvimento Tratamento de possíveis reações de hipersensibilidade. Caso seja verificada alguma sintomatologia do trato respiratório, o paciente deve ser monitorado e receber auxílio para ventilação, se necessário. Exposição Ocular: Institua tratamento sintomático. Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 15 minutos. Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva. Avalie para a ocorrência de alterações na conjuntiva e córnea. Encaminhar para um oftalmologista, se necessário. Exposição dérmica: Lave a pele exposta com água e sabão. Institua tratamento sintomático e monitore para possíveis reações de sensibilização. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de Contraindicações aspiração. Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica ATENÇÃO (RENACIAT-ANVISA/MS) As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de V01-24 Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência da Empresa: (43) 99156-0654 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Os mecanismos de ação, absorção e excreção não são conhecidos. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Efeitos Agudos para animais de laboratório: Toxicidade/patogenicidade oral em ratos: não foram observadas características de toxicidade, patogenicidade e de infectividade. Toxicidade/patogenicidade pulmonar aguda: não foram observadas características de toxicidade, patogenicidade e de infectividade. Toxicidade/patogenicidade intravenosa aguda: não foram observadas características de toxicidade, patogenicidade e de infectividade. DL50 cutânea em ratos: > 2.000 mg/kg. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: causou irite e quemose nos olhos de 2 coelhos nas primeiras 24 horas. Causou hiperemia nos olhos de 2 coelhos em 48 horas. Todos os sinais foram revertidos em 72h. Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: causou eritema em apenas 1 coelho, revertendo em 48h. Sensibilização dérmica em camundongos: O produto foi considerado sensibilizante. Exposição crônica: Não foram realizados testes de exposição crônica em animais de acordo com a legislação vigente. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). ◼Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. V01-24 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: •Isole e sinalize a área contaminada. •Contate as autoridades locais competentes e a empresa BIO INSUMOS NATIVA DO BRASIL LTDA. – Telefone da empresa: (43) 99156-0654. •Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). •Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal e contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio desta embalagem. - Esta embalagem vazia, deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. V01-24 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano, após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos canais de distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA). ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante através do telefone indicado no rótulo e bula tendo em vista sua destinação final. - A desativação do produto é feita através de dois processos de esterilização por calor úmido com autoclave a 121oC, pressão 1 atm, por 1 hora, com intervalo de 24 horas cada, sendo que os inertes, argila ou meio de cultura, com o material da bactéria completamente morta podem ser depositados em aterros sanitários para lixo urbano. A incineração completa do material também pode ser utilizada, restando apenas resíduos orgânicos e cinzas. V01-24 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. V01-24