Mitrion EC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (75 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (150 g/L)
Informações
Número de Registro
44524
Marca Comercial
Mitrion EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (75 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (150 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Conteúdo da Bula
MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
Logomarca do produto
MITRION EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 44524
COMPOSIÇÃO:
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-
3-(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR)...................................................................... 75 g/L (7,5% m/v)
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro1,2,4-
triazole-3-thione
(PROTIOCONAZOL)........................................................................ 150 g/L (15% m/v)
Outros ingredientes:.................................................................... 784 g/L (78,4% m/v)
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO - Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot-3501 to 3515, 6301 to 6313 &
16 Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, Índia.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR - Registro MAPA nº TC04621:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS - CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BRASIL - Registro MAPA nº TC03621:
Adama Makhteshim Ltd - Neot-Hovav Eco-Industrial Park - Beer - Sheva – Israel.
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PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL CAC – Registro MAPA n° TC07924:
CAC Nantong Co., Ltd. - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park
226407 - Nantong, Jiangsu, China.
PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL II CAC – Registro MAPA n° TC08024:
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd. - Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park,
Xingan Country, Jiangxi Province, China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO HAILIR – Registro MAPA n° TC22322:
Shandong Hailir Chemical CO. Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ.
Development Zone, Weifang, Shandong, China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO JY JBL – Registro MAPA n° TC09623:
Anhui Jiuyi Agriculture Co., Ltd. - Hefei Circulate Economy Zone Hefei City, 231602,
Anhui, China.
FORMULADOR:
SBM Formulation - CS621, ZI Avenue Jean Foucault, 34535 – Béziers cedex, França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
- PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS
DOSES NÚMERO DE VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum (mL p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
Ferrugem asiática
preventivamente. Se
(Phakopsora
necessário reaplicar em
pachyrhizi)
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da
450 a 500 cultura. Se forem
(Utilizar necessárias mais
Mancha-alvo adjuvante aplicações, complementar
(Corynespora específico, com fungicida(s) de outro(s)
cassiicola) recomendado grupo(s) químico(s).
pelo Utilizar as doses mais baixas
fabricante). sob condições de menor
pressão da doença e
utilização de variedades
tolerantes. Já as doses
Septoriose maiores, utilizar em
(Septoria glycines) situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
450 a 500
histórico da doença na
(Utilizar
região), associado a
Oídio adjuvante
Aplicação condições climáticas
(Microsphaera específico,
Terrestre: favoráveis ao
diffusa) recomendado
100 a 200 L/ha desenvolvimento do fungo.
pelo
SOJA fabricante). 2
Aplicação Iniciar as aplicações
Aérea:
preventivamente à doença.
20 a 40 L/ha
Se necessário reaplicar em
intervalo de 7 até 14 dias.
Podridão dos grãos Realizar no máximo 2
e sementes aplicações por ciclo da
(Anomalia das cultura. Se forem
vagens) necessárias mais
(Diaporthe aplicações, complementar
ueckerae/miriciae)
com fungicida(s) de outro(s)
(Diaporthe longicolla)
(Colletotrichum grupo(s) químico(s).
truncatum) Utilizar as doses mais baixas
450 a 500 sob condições de menor
(Colletotrichum
cliviicola/clivae) pressão da doença e
(Cercospora utilização de variedades
flagelaris) tolerantes. Já as doses
(Fusarium maiores, utilizar em
incarnatum) situações de maiores
(Fusarium equiseti) pressões da doença
(Fusarium (utilização de variedades
proliferatum) mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOENÇAS
DOSES NÚMERO DE VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS
Nome Comum (mL p.c./ha) APLICAÇÃO CALDA APLICAÇÃO
(Nome Científico)
É necessário iniciar as
aplicações em até 25 dias
após a emergência e
preventivamente à doença.
Se necessário reaplicar em
intervalo de 7 até 14 dias.
Realizar no máximo 2
Quebramento das aplicações por ciclo da
hastes cultura. Se forem
(Diaporthe necessárias mais
ueckerae/miriciae) aplicações, complementar
(Diaporthe longicolla) com fungicida(s) de outro(s)
(Colletotrichum grupo(s) químico(s).
truncatum) Utilizar as doses mais baixas
(Colletotrichum sob condições de menor
cliviicola/clivae) pressão da doença e
(Cercospora utilização de variedades
flagelaris)
tolerantes. Já as doses
(Fusarium
incarnatum) maiores, utilizar em
(Fusarium equiseti) situações de maiores
(Fusarium pressões da doença
proliferatum) (utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
MODO DE APLICAÇÃO:
MITRION EC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem
balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de, assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15
a 150 PSI).
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MITRION EC
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O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas:
O produto MITRION EC pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as
culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo,
provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente
calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
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MITRION EC
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Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com
água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do
produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Soja 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto
na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período
de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar
equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para a
atividade de aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
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Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MITRION EC não causa
fitotoxicidade para a cultura da soja.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE
HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do
Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais,
cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto;
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida MITRION EC é composto por um Pirazol-4-carboxamida,
benzovindiflupir e uma Triazolintiona, protioconazol, que apresentam, respectivamente,
mecanismo de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2
e no sítio C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao
Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo G1 sempre que possível;
Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
técnica da aplicação de fungicidas;
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Bula completa – 05.05.2025
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br.
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida MITRION EC é composto por um Pirazol-4-carboxamida,
benzovindiflupir e uma Triazolintiona, protioconazol, que apresentam, respectivamente,
mecanismo de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2
e no sítio C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao
Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção
para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que,outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento
de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória
com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo se inalado
ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas na
pele
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em
caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR MITRION EC
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
Classe
Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi
absorvido por via oral após administração de doses únicas ou repetidas
(1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose
Toxicocinética única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40 mg/kg
p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em
machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente. As
concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula
harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após
exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado,
sendo as principais vias de metabolização a N-desmetilação e
hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção
foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose
excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da dose
foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado nos
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de
bioacumulação.
Protioconazol: O protioconazol é rápido e quase que completamente
absorvido (> 90% dentro de 48 horas) após administração por via oral.
Sua distribuição é ampla, com maiores níveis encontrados no fígado, rins,
tecido adiposo, tireoides e adrenais. Fêmeas apresentaram menores
concentrações da substância no fígado, em comparação aos níveis
encontrados em machos. Protioconazol não apresenta potencial de
bioacumulação. O metabolismo ocorre essencialmente via
dessulfuração, hidroxilação oxidativa da fração fenil e conjugação com
ácido glicurônico. Sua excreção, que ocorre principalmente via fezes, é
extensa e relativamente rápida, dentro de 48 horas após administração
oral. Ocorre também extensa excreção biliar, demonstrada em ratos com
ligadura do ducto biliar, e evidências de recirculação enterohepática. O
metabólito destio-protioconazol (M04) e o composto parental são os
principais produtos presentes na excreta.
Toxicodinâmica Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
(SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos
proteicos interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais
da célula, acarretando em morte fúngica. Seu modo de ação é
possivelmente conservado para seres humanos.
Protioconazol: Fungicidas do grupo das triazilintionas atuam como
inibidores da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51,
pertencente à superfamília citocromo P450) responsável pela biossíntese
do ergosterol, componente da membrana celular de fungos. A inibição da
biossíntese do ergosterol afeta a integridade das membranas celulares,
podendo acarretar na morte dos fungos. O sítio-alvo do proticonazol é a
CYP51, enzima também presente em seres humanos e envolvida no
processo de formação de esteróis, como o colesterol, importantes na
regulação da permeabilidade das membranas celulares e em atividades
enzimáticas. Sendo assim, o modo de ação do protioconazol é
possivelmente conservado em humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por benzovindiflupir e
clínicos protioconazol em humanos.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de
benzovindiflupir e protioconazol, MITRION EC:
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
não foi observada mortalidade dos animais expostos à dose limite de
2.000 mg/kg p.c. Os animais apresentaram redução da atividade, postura
curvada, posição prona e incoordenação, reversíveis em até 3 dias.
Exposição Inalatória: A toxicidade aguda inalatória foi avaliada em ratos,
em estudos preliminar e principal, com animais expostos às concentrações
de 5,10 e 5,14 mg/L, respectivamente. Não houve mortalidade em ambos
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
os estudos. Os sinais clínicos observados foram diminuição da atividade,
ataxia, respiração ruidosa e laboriosa, espirros, e descoordenação motora,
reversíveis em até 10 dias no geral.
Exposição Cutânea: Com base no perfil de toxicidade oral aguda da
formulação, não é provável que o produto cause toxicidade sistêmica
quando em contato com a pele ou toxicidade mais restritiva que
toxicidade oral. Considerando a toxicidade aguda dérmica dos
ingredientes da formulação em cálculo de toxicidade aguda estimada
(ATE), a DL50 determinada foi 5.337,60 mg/kg. Em estudo de irritação
cutânea realizado em coelhos, nenhum sinal de irritação dérmica foi
observado. Portanto, o produto deve ser considerado não irritante para a
pele. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em camundongos
pelo teste de linfonodo local.
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
3 de 3 animais apresentaram pontuações médias para opacidade na
córnea =1; vermelhidão na conjuntiva =2. Todos os sinais tiveram
reversão total dentro de um período de observação de 21 dias.
Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
“efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
Tratamento deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Benzovindiflupir: Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da
químicas enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase
(UDPGT), pode ser necessário reajuste da dose de medicamentos
majoritariamente metabolizados pela conjugação por glucoronidação
hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).
Protioconazol: Não foram relatados efeitos de interações químicas para
clorotalonil em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica estimada: 5.337,60 mg/kg p.c. (obtida a partir de cálculo de toxicidade
estimada).
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições de teste (> 5,14 mg/L).
Corrosão/Irritação cutânea: Não irritante.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Linfonodo local): Sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores
doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados
histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas
(NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução
transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas,
hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.;
NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência
de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para
humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios
de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações
em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as
gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos
filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação
prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e
F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e
filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.).
No estudo do desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à
toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos
filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL
materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg
p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico
ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
Protioconazol: Estudos de genotoxicidade in vitro com células procariontes e in vivo
em camundongos demonstraram que o protioconazol não é genotóxico. Em estudos de
carcinogenicidade conduzidos em ratos (doses 5; 50 e 750/500 mg/kg p.c./dia) e em
camundongos (doses 10; 70 e 500 mg/kg p.c./dia) foi observado aumento do peso do
fígado e alterações hepáticas adaptativas e degenerativas, mas não neoplásicas, como
hipertrofia de hepatócitos centrolobulares e focos eosinofílicos em ambos os sexos. Os
ratos apresentaram aumento no peso dos rins e na gravidade de nefropatia crônica
(NOAEL 5 mg/kg p.c./dia) e nos camundongos houve redução do peso dos rins e
alterações no epitélio tubular com fibrose intersticial (NOAEL 10 mg/kg p.c./dia). Não
houve aumento na incidência de achados neoplásicos e, portanto, protioconazol não
apresenta potencial carcinogênico. Em estudo de duas gerações em ratos foi detectado
alteração do ciclo estral, aumento do tempo de gestação e redução dos sítios de
implantação no maior nível de dose testado (726 mg/kg p.c./dia) e foram acompanhados
de sinais de toxicidade sistêmica. Efeitos no desenvolvimento da prole, como atraso na
separação prepucial, redução de ganho de peso corpóreo e do peso do baço, foram
detectados somente no nível de dose em que se observou também toxicidade parental
(NOAEL parental 9,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL reprodução/prole 95,6 mg/kg p.c./dia) e,
por isso, protioconazol não é considerado tóxico para a reprodução. Estudos de
toxicidade do desenvolvimento em ratos, via gavagem, mostraram aumento na
incidência de microftalmia e de costelas supranumerárias rudimentares na dose de
1.000 mg/kg p.c./dia e toxicidade materna caracterizada por perda e redução no ganho
de peso corpóreo (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento
500 mg/kg p.c./dia). Em um segundo estudo em ratos da linhagem Hanover Wistar, os
efeitos de microftalmia não estavam presentes, indicando diferenças na sensibilidade
das linhagens utilizadas. Houve aumento na incidência de costelas supranumerárias
rudimentares, mas não foi considerado efeito relacionado ao tratamento (NOAEL
materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia). O estudo
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
desenvolvido em coelhos revelou toxicidade materna no maior nível de dose. Os efeitos
na prole observados na presença de toxicidade materna foram abortos e redução de
peso fetal (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg
p.c./dia). Protioconazol não foi considerado teratogênico nos estudos descritos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos
(microcrustáceos e peixes).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas
e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes
internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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MITRION EC
Bula completa – 05.05.2025
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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