Mitrion
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (75 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (150 g/L)
Informações
Número de Registro
07621
Marca Comercial
Mitrion
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (75 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (150 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Algodão
Cercospora gossypina
Mancha-de-cercóspora
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Myrothecium roridum
Mancha-de-myrothecium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijão-caupi
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-fava
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijão-fava
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum truncatum
Antracnose-da-lentilha
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Trigo
Blumeria graminis
Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Logomarca do produto
MITRION
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07621
COMPOSIÇÃO:
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-
3-(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR) ..................................................................... 75 g/L (7,5% m/v)
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro1,2,4-
triazole-3-thione
(PROTIOCONAZOL)........................................................................ 150 g/L (15% m/v)
Outros Ingredientes:.....................................................................784 g/L (78,4% m/v)
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO - Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 &
16 Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, India.
PROLINE TÉCNICO - Registro MAPA nº 08308:
Bayer Cropscience AG - Alte Heerstrasse, Building A 603, D-41538, Dormagen -
Alemanha.
Bayer Cropscience LP - 8400 Hawthorn Road - 64120 - Kansas City - MO - EUA.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
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PROTIOCONAZOL TÉCNICO BL – Registro MAPA n° TC04421:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd - Binhai Economic Development Area
Weifang, Shandong - China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO JZ – Registro MAPA n° TC04321:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd - Binhai Economic Development Area
Weifang, Shandong - China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR - Registro MAPA n° TC04621:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BRASIL – Registro MAPA n° TC03621:
Adama Makhteshim Ltd - Neot-Hovav Eco-Industrial Park - Beer - Sheva - Israel.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO HAILIR – Registro MAPA n° TC22322:
Shandong Hailir Chemical CO. Ltd. - Lingang Industrial Zone - Coastal Econ.
Development Zone, Weifang, Shandong, China.
PROTIOCONAZOL TÉCNICO JY JBL – Registro MAPA n° TC09623:
Anhui Jiuyi Agriculture Co., Ltd - Hefei Circulate Economy Zone Hefei City, 231602,
Anhui, China.
PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL CAC – Registro MAPA nº TC07924:
CAC Nantong Co., Ltd - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park
226407 - Nantong, Jiangsu, China.
PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL II CAC – Registro MAPA nº TC08024:
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd - Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park
331300, Xingan County, Jiangxi, China.
FORMULADOR:SBM Formulation - CS621, ZI Avenue Jean Foucault, 34535 – Béziers
cedex, França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Pq. Rui Barbosa – Londrina /
PR CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilhos, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro
no IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta Chemicals B.V. - Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
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Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods Químicos Ltda. - Av. Roberto
Simonsen, 1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP
sob nº 477.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
– PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Antracnose
(Colletotrichum
gossypii) Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
Mancha-de- necessário reaplicar em
alternaria intervalos de até 14 dias.
(Alternaria Realizar no máximo 3
alternata) aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
Mancha-alvo aplicações, complementar com
(Corynespora Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
cassiicola) terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100- 200 L/ha
doses mais baixas sob
ALGODÃO Mancha-de- 450 a 500 3
condições de menor pressão
cercospora Aplicação
da doença e utilização de
(Cercospora aérea:
variedades tolerantes. Já as
gossypina) 20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
Mancha-de- da doença (utilização de
mirotécio variedades mais suscetíveis
(Myrothecium e/ou histórico da doença na
roridum) região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
Ramulária desenvolvimento do fungo.
(Ramularia areola)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
Antracnose
necessário reaplicar em
(Colletotrichum
intervalos de até 14 dias.
lindemuthianum)
Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
fungicida(s) de outro(s)
Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar as
terrestre: doses mais baixas sob
100- 200 L/ha condições de menor pressão
AMENDOIM 450 a 500 3 da doença e utilização de
Aplicação variedades tolerantes. Já as
aérea: doses maiores, utilizar em
20 a 40 L/ha situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
Mancha-preta
e/ou histórico da doença na
(Pseudocercospor
região), associado a condições
a personata)
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Helmintosporios intervalos de até 14 dias.
e Realizar no máximo 3
(Drechslera aplicações por ciclo da cultura.
avenae) Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100- 200 L/ha
doses mais baixas sob
AVEIA 450 a 580 3
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
Oídio
da doença (utilização de
(Blumeria
variedades mais suscetíveis
graminis)
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Ferrugem-da-
folha
(Puccinia triticina)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Mancha-amarela intervalos de até 14 dias.
(Drechslera tritici- Realizar no máximo 3
repentis) aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100- 200 L/ha
doses mais baixas sob
CEVADA 450 a 580 3
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
Mancha-reticular aérea:
variedades tolerantes. Já as
(Drechslera teres) 20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Oídio
(Blumeria graminis
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DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Mancha-amarela
Realizar no máximo 3
(Drechslera tritici-
aplicações por ciclo da cultura.
repentis)
Se forem necessárias mais
Aplicação aplicações, complementar com
terrestre: fungicida(s) de outro(s)
100- 200 L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
CENTEIO 450 a 580 3 doses mais baixas sob
Aplicação condições de menor pressão
aérea: da doença e utilização de
20 a 40 L/ha variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
Oídio situações de maiores pressões
(Blumeria da doença (utilização de
graminis) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Antracnose intervalos de até 14 dias.
(Colletotrichum Realizar no máximo 3
pisi) aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100 a 200 L/ha
doses mais baixas sob
ERVILHA 450 a 500 3
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
Mancha-angular situações de maiores pressões
(Phaeoisariopsis da doença (utilização de
griseola) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
Aplicação necessário reaplicar em
terrestre: intervalos de até 14 dias.
Antracnose
FEIJÃO 100 a 200 L/ha Realizar no máximo 3
(Colletotrichum 450 a 500 3
aplicações por ciclo da cultura.
lindemuthianum)
Aplicação Se forem necessárias mais
aérea: aplicações, complementar com
20 a 40 L/ha fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s). Utilizar as
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DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
doses mais baixas sob
condições de menor pressão
da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
FEIJÃO Mancha-angular situações de maiores pressões
(Phaeoisariopsis da doença (utilização de
griseola) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Antracnose Realizar no máximo 3
(Colletotrichum aplicações por ciclo da cultura.
truncatum) Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100 a 200 L/ha
doses mais baixas sob
FEIJÃO-CAUPI 450 a 500 3
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
Mancha-angular
da doença (utilização de
(Phaeoisariopsis
variedades mais suscetíveis
griseola)
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Antracnose intervalos de até 14 dias.
(Colletotrichum Realizar no máximo 3
truncatum) aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100 a 200 L/ha
doses mais baixas sob
FEIJÃO-FAVA 450 a 500 3
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
Mancha-angular da doença (utilização de
(Phaeoisariopsis variedades mais suscetíveis
griseolaI) e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
Antracnose 100 a 200 L/ha
GRÃO-DE- doses mais baixas sob
(Colletotrichum 450 a 500 3
BICO condições de menor pressão
capsici) Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
Antracnose terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
(Colletotrichum 100 a 200 L/ha
doses mais baixas sob
LENTILHA capsici) / 450 a 500 3
condições de menor pressão
(Colletotrichum Aplicação
da doença e utilização de
truncatum) aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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MITRION
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DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
Ferrugem necessário reaplicar em
(Puccinia intervalos de até 14 dias.
substriata) Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100 a 200 L/ha
doses mais baixas sob
MILHETO 450 a 500 2
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
Mancha-foliar variedades mais suscetíveis
(Pyricularia grisea) e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Mancha-de-
phaeosphaeria
(Phaeosphaeria
maydis) Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 2
Cercosporiose aplicações por ciclo da cultura.
(Cercospora zeae- Se forem necessárias mais
maydis) aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
100 a 200 L/ha
MILHO 450 a 500 2 doses mais baixas sob
condições de menor pressão
Aplicação
Ferrugem da doença e utilização de
aérea:
(Puccinia variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
polysora) doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
Helmintosporios climáticas favoráveis ao
e desenvolvimento do fungo.
(Exserohilum
turcicum)
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DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Ferrugem
asiática
(Phakopsora
pachyrhizi)
Mancha-alvo
(Corynespora
cassiicola)
Septoriose
(Septoria glycines)
450 a 500
Antracnose
(Colletotrichum
truncatum)
Crestamento Iniciar as aplicações
foliar preventivamente. Se
(Cercospora necessário reaplicar em
kikuchii) intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
SOJA Aplicação aplicações, complementar com
terrestre: fungicida(s) de outro(s)
100 a 200 grupo(s) químico(s).
Oídio L/ha Utilizar as doses mais baixas
2
(Microsphaera sob condições de menor
difusa) Aplicação pressão da doença e utilização
aérea: de variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
Podridão dos região), associado a condições
grãos e climáticas favoráveis ao
sementes desenvolvimento do fungo.
(Anomalia das
450 a 500
vagens)
(Diaporthe
ueckerae/miriciae)
(Diaporthe
longicolla)
(Colletotrichum
truncatum)
(Colletotrichum
cliviicola/clivae)
(Cercospora
flagelaris)
(Fusarium
incarnatum)
(Fusarium
equiseti)
(Fusarium
proliferatum)
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
É necessário iniciar as
aplicações em até 25 dias
após a emergência e
Quebramento preventivamente à doença.
das hastes Se necessário reaplicar em
intervalos de 14 dias.
(Diaporthe Realizar no máximo 2
ueckerae/miriciae) aplicações por ciclo da
(Diaporthe cultura. Se forem necessárias
SOJA longicolla) mais aplicações,
(Colletotrichum complementar com
truncatum) fungicida(s) de outro(s)
(Colletotrichum grupo(s) químico(s).
cliviicola/clivae) Utilizar as doses mais baixas
(Cercospora sob condições de menor
flagelaris) pressão da doença e utilização
(Fusarium de variedades tolerantes. Já as
incarnatum) doses maiores, utilizar em
(Fusarium situações de maiores
equiseti) pressões da doença (utilização
(Fusarium de variedades mais suscetíveis
proliferatum) e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Antracnose
(Colletotrichum
graminicola) Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
Ferrugem 100 a 200 L/ha
doses mais baixas sob
SORGO (Puccinia 450 a 500 2
condições de menor pressão
purpurea) Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
Mancha-foliar desenvolvimento do fungo.
(Exserohilum
turcicum)
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
Iniciar as aplicações
Oídio preventivamente. Se
(Blumeria necessário reaplicar em
graminis) intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
Mancha amarela grupo(s) químico(s). Utilizar as
100- 200 L/ha
(Drechslera tritici- doses mais baixas sob
450 a 580 3
repentis) condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
Ferrugem-da- variedades mais suscetíveis
folha e/ou histórico da doença na
(Puccinia triticina) região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
TRIGO
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 7 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
Aplicação
fungicida(s) de outro(s)
terrestre:
grupo(s) químico(s). Utilizar as
Giberela 100- 200 L/ha
doses mais baixas sob
(Fusarium 450 a 580 2
condições de menor pressão
graminearum) Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Ferrugem-da- intervalos de até 14 dias.
folha Realizar no máximo 3
(Puccinia triticina) Aplicação aplicações por ciclo da cultura.
terrestre: Se forem necessárias mais
100- 200 L/ha aplicações, complementar com
TRITICALE 450 a 580 3 fungicida(s) de outro(s)
Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar as
aérea: doses mais baixas sob
20 a 40 L/ha condições de menor pressão
Mancha-amarela da doença e utilização de
(Drechslera tritici- variedades tolerantes. Já as
repentis) doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
DOENÇAS DOSES VOLUME DE
NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS (mL CALDA (L/ha)
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
p.c./ha)
(Nome Científico)
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
TRITICALE Oídio climáticas favoráveis ao
(Blumeria desenvolvimento do fungo.
graminis)
MODO DE APLICAÇÃO:
MITRION deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem
balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15
a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto MITRION pode ser aplicado através de
drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão
de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se
obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo
todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida. Para
os cultivos da soja e milho, em seguida adicionar o adjuvante específico
conforme recomendação do Engenheiro Agrônomo. Após isso, proceder a
homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve
ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 30
Amendoim 15
Aveia 30
Cevada 30
Centeio 30
Ervilha 15
Feijão 15
Feijão-caupi 15
Feijão-fava 15
Grão-de-bico 15
Lentilha 15
Milho 30
Milheto 30
Soja 30
Sorgo 30
Trigo 30
Triticale 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto
na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período
de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar
Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a
atividade de aplicação.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Para a realização de atividades de despendoamento manual na cultura do milho, deve-
se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem
para a atividade de aplicação.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MITRION não causa
fitotoxicidade para as culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE
HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência
dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do
Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida MITRION é composto por um Pirazol-4-carboxamida,
benzovindiflupir e uma Triazolintiona, protioconazol, que apresentam, respectivamente,
mecanismo de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2
e no sítio C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao
Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA A FERRUGEM-DA-
SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo G1 sempre que possível;
Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
técnica de tecnologia da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida MITRION é composto por um Pirazol-4-carboxamida,
benzovindiflupir, e uma Triazolintiona, protioconazol, que apresentam mecanismo de
ação no complexo II: Succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
técnicas especificas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável,
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
na área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha,
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
proteção para produtos químicos e botas de borracha.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e
equipamento de proteção respiratória.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a
pele
ATENÇÃO
Provoca irritação ocular grave
Pode provocar reações alérgicas na
pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico
do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em
caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA
PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
INTOXICAÇÕES POR MITRION
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
Classe
Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e
dérmica são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir
foi absorvido por via oral após administração de doses únicas ou
repetidas (1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-
4 horas após dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após
dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a
dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em
fêmeas, com relação dose-dependente. As concentrações mais
elevadas foram encontradas no fígado, glândula harderiana, rins,
glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após exposição a
doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente
metabolizado, sendo as principais vias de metabolização a N-
desmetilação e hidroxilação, com conjugação subsequente. As
vias e taxas de excreção foram semelhantes para machos e
fêmeas com mais de 90% da dose excretada pelas fezes (bile) e
de 6 a 7% pela urina. A maior parte da dose foi excretada em 24-
48 horas, sendo menos de 7% encontrado nos tecidos após 48
horas. Assim, espera-se baixo potencial de bioacumulação.
Protioconazol: O protioconazol é rápido e quase que
completamente absorvido (> 90% dentro de 48 horas) após
administração por via oral. Sua distribuição é ampla, com
maiores níveis encontrados no fígado, rins, tecido adiposo,
tireoides e adrenais. Fêmeas apresentaram menores
concentrações da substância no fígado, em comparação aos
níveis encontrados em machos. Protioconazol não apresenta
potencial de bioacumulação. O metabolismo ocorre
essencialmente via dessulfuração, hidroxilação oxidativa da
fração fenil e conjugação com ácido glicurônico. Sua excreção,
que ocorre principalmente via fezes, é extensa e relativamente
rápida, dentro de 48 horas após administração oral. Ocorre
também extensa excreção biliar, demonstrada em ratos com
ligadura do ducto biliar, e evidências de recirculação
enterohepática. O metabólito destio-protioconazol (M04) e o
composto parental são os principais produtos presentes na
excreta.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Toxicodinâmica Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato
desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia
transportadora de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o
fluxo de elétrons entre os complexos proteicos interrompido, não
há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
acarretando em morte fúngica. Seu modo de ação é
possivelmente conservado para seres humanos.
Protioconazol: Fungicidas do grupo das triazilintionas atuam
como inibidores da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo
P450) responsável pela biossíntese do ergosterol, componente
da membrana celular de fungos. A inibição da biossíntese do
ergosterol afeta a integridade das membranas celulares,
podendo acarretar na morte dos fungos. O sítio-alvo do
proticonazol é a CYP51, enzima também presente em seres
humanos e envolvida no processo de formação de esteróis,
como o colesterol, importantes na regulação da permeabilidade
das membranas celulares e em atividades enzimáticas. Sendo
assim, o modo de ação do protioconazol é possivelmente
conservado em humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por benzovindiflupir e
clínicos protioconazol em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos
agudos com animais de experimentação tratados com a
formulação à base de benzovindiflupir e protioconazol,
MITRION.
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado
em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
expostos às doses de 550 e 2.000 mg/kg p.c. Na dose de 550
mg/kg p.c., não foram observados sinais de toxicidade sistêmica.
Na dose de 2.000 mg/kg p.c., os sinais clínicos observados
foram: Redução da atividade, postura curvada, piloereção,
posição prona e incoordenação, reversíveis em até 2 dias.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
realizado em ratos, um estudo preliminar foi realizado com as
concentrações de 2,54 e 5,10 mg/L. Não houve mortalidade
entre os animais expostos em ambas as concentrações e os
sinais clínicos observados foram: Dificuldade respiratória,
ofegação, ruídos respiratórios, espirros, diminuição da atividade
e descoordenação motora, reversíveis em até 12 dias. O teste
principal foi realizado com a concentração de 5,04 mg/L. Não
houve mortalidade entre os animais expostos e os sinais clínicos
observados foram: Dificuldade respiratória, espirros, diminuição
da atividade e descoordenação, reversíveis em até 12 dias.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Sintomas e sinais Exposição Cutânea: Com base no perfil de toxicidade oral
clínicos aguda da formulação MITRION, a realização do estudo de
toxicidade aguda dérmica foi dispensada e teve LD50 estimada
em >2.000 mg/Kg. Em estudo de irritação cutânea realizado em
coelhos, nenhum dos animais apresentaram sinais de irritação
dérmica. O produto não foi classificado como irritante para a pele
pelo GHS. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em
cobaias pelo teste de linfonodo local.
Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (score
médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 2/3
animais: 1), reversível em até uma semana; vermelhidão (score
médio/animal em 1/3 animais: 1.3; score médio/animal em 2/3
animais: 1.7), reversível em até uma semana; quemose (score
médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 2/3
animais: 0.7), reversível em até 72 horas e secreção (score
médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 1/3
animais: 1; score médio/animal em 1/3 animais: 1.3), reversível
em até uma semana. O produto foi classificado como irritante
ocular pelo GHS.
Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação
não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou
carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos”
abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos
de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Tratamento
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de
acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação
para limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades
do produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-
50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano,
diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Tratamento 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de
uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma
grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora),
porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível
de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com
a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de
deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro
e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e
sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação
ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no
mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de
reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A
pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar
PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial
de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Benzovindiflupir: Como o benzovindiflupir induz a atividade
químicas hepática da enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato
glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário reajuste da
dose de medicamentos majoritariamente metabolizados pela
conjugação por glucoronidação hepática (e.g., lorazepam,
oxapezam, codeína).
Protioconazol: Não foram relatados efeitos de interações
químicas para clorotalonil em humanos.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação:
0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24
horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa:
faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c. (obtida a partir do estudo de toxicidade
aguda oral).
CL50 inalatória em ratos: > 5,04 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
nenhum dos animais apresentaram sinais de irritação na pele. O produto não foi
classificado como irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (score médio/animal em 1/3
animais: 0.3; score médio/animal em 2/3 animais: 1), reversível em até uma semana;
vermelhidão (score médio/animal em 1/3 animais: 1.3; score médio/animal em 2/3
animais: 1.7), reversível em até uma semana; quemose (score médio/animal em 1/3
animais: 0.3; score médio/animal em 2/3 animais: 0.7), reversível em até 72 horas e
secreção (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 1/3 animais:
1; score médio/animal em 1/3 animais: 1.3), reversível em até uma semana. O produto
foi classificado como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (Linfonodo local): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Efeitos crônicos:
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores
doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do
ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados
histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas
(NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução
transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas,
hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.;
NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência
de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para
humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios
de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações
em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as
gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos
filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação
prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e
F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e
filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.).
No estudo do desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à
toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos
filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL
materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg
p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico
ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
Protioconazol: Estudos de genotoxicidade in vitro com células procariontes e in vivo
em camundongos demonstraram que o protioconazol não é genotóxico. Em estudos de
carcinogenicidade conduzidos em ratos (doses 5; 50 e 750/500 mg/kg p.c./dia) e em
camundongos (doses 10; 70 e 500 mg/kg p.c./dia) foi observado aumento do peso do
fígado e alterações hepáticas adaptativas e degenerativas, mas não neoplásicas, como
hipertrofia de hepatócitos centrolobulares e focos eosinofílicos em ambos os sexos. Os
ratos apresentaram aumento no peso dos rins e na gravidade de nefropatia crônica
(NOAEL 5 mg/kg p.c./dia) e nos camundongos houve redução do peso dos rins e
alterações no epitélio tubular com fibrose intersticial (NOAEL 10 mg/kg p.c./dia). Não
houve aumento na incidência de achados neoplásicos e, portanto, protioconazol não
apresenta potencial carcinogênico. Em estudo de duas gerações em ratos foi detectado
alteração do ciclo estral, aumento do tempo de gestação e redução dos sítios de
implantação no maior nível de dose testado (726 mg/kg p.c./dia) e foram acompanhados
de sinais de toxicidade sistêmica. Efeitos no desenvolvimento da prole, como atraso na
separação prepucial, redução de ganho de peso corpóreo e do peso do baço, foram
detectados somente no nível de dose em que se observou também toxicidade parental
(NOAEL parental 9,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL reprodução/prole 95,6 mg/kg p.c./dia) e,
por isso, protioconazol não é considerado tóxico para a reprodução. Estudos de
toxicidade do desenvolvimento em ratos, via gavagem, mostraram aumento na
incidência de microftalmia e de costelas supranumerárias rudimentares na dose de
1.000 mg/kg p.c./dia e toxicidade materna caracterizada por perda e redução no ganho
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
de peso corpóreo (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento
500 mg/kg p.c./dia). Em um segundo estudo em ratos da linhagem Hanover Wistar, os
efeitos de microftalmia não estavam presentes, indicando diferenças na sensibilidade
das linhagens utilizadas. Houve aumento na incidência de costelas supranumerárias
rudimentares, mas não foi considerado efeito relacionado ao tratamento (NOAEL
materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia). O estudo
desenvolvido em coelhos revelou toxicidade materna no maior nível de dose. Os efeitos
na prole observados na presença de toxicidade materna foram abortos e redução de
peso fetal (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg
p.c./dia). Protioconazol não foi considerado teratogênico nos estudos descritos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável,
luvas, botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
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MITRION
Bula Completa – 22.05.2025
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes
internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
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Bula Completa – 22.05.2025
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
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transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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