Miravis Trio
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (90 g/kg) + Pidiflumetofen (carboxamida) (90 g/kg) + ciproconazol (triazol) (180 g/kg)
Informações
Número de Registro
36624
Marca Comercial
Miravis Trio
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (90 g/kg) + Pidiflumetofen (carboxamida) (90 g/kg) + ciproconazol (triazol) (180 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Cercospora arachidicola
Mancha-castanha
Ervilha
Cercospora longissima
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Cercospora canescens
Mancha-de-cercospora
Feijão-caupi
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-fava
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Feijão-fava
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Milheto
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Logomarca do produto
MIRAVIS TRIO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 36624
COMPOSIÇÃO:
3-(difluoromethyl)-N-methoxy-1-methyl-N-[(RS)-1-methyl-2-(2,4,6-
trichlorophenyl)ethyl]-1H-pyrazole-4-carboxamide
(PIDIFLUMETOFEM) ....................................................................90,0 g/kg (9,0% m/m)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-
3-(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR)………............................…….….........….90,0 g/kg (9,0% m/m)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-
ol
(CIPROCONAZOL)....................................................................180,0 g/kg (18,0% m/m)
Outros ingredientes:.............................................................. 640,0 g/kg (64,0 % m/m)
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: PIDIFLUMETOFEM (PIRAZOL CARBOXAMIDA),
BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRÂNULOS DISPERSÍVEIS EM ÁGUA (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
PYDIFLUMETOFEN TÉCNICO - Registro MAPA nº TC01922:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen-Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen-Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China:.
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Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 &
16 Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, Índia.
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 01407:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61 - Ch-4132 - Muttenz – Suíça.
Saltigo GmbH - Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen-Alemanha.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited. - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO – Registro MAPA nº TC01123:
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA nº TC13121:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA nº TC06422:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC – Registro MAPA nº TC13021:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic
Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 – China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY – Registro MAPA nº TC05121:
Rudong Zhongyi Chemical Co., Ltd - The Second Haibin Road, Coastal Economic
Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 – China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº ,
km 127,5 , Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre
La Garenne, França.
Kwizda Agro GmbH - Laaer Strasse - Kwizda Allee 1, Leobendorf, A-2100 – Áustria.
IPT-Pergande GmbH - Wilfried- Pergande- Platz 1; 06369 Südliches Anhalt, OT
Weißandt-Gölzau.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta.”
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
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PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
- PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
Aplicação aplicações, complementar com
Mancha-preta terrestre: fungicida(s) de outro(s)
250 L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
doses mais baixas sob
AMENDOIM (Cercosporidium 150 a 500 4
condições de menor pressão
personatum) Aplicação da doença e utilização de
aérea: variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 21 dias.
Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
250 a 500 terrestre: aplicações, complementar com
100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
(Utilizar L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
Helmintosporiose
adjuvante doses mais baixas sob
AVEIA 3
(Drechslera avenae) específico, condições de menor pressão
recomenda Aplicação da doença e utilização de
do pelo aérea: variedades tolerantes. Já as
fabricante) 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
250 a 500
necessário reaplicar em
Ferrugem-da-folha intervalos de até 21 dias.
(Utilizar
Realizar no máximo 3
CENTEIO adjuvante 3
(Puccinia triticina) aplicações por ciclo da cultura.
específico, Aplicação Se forem necessárias mais
recomenda terrestre: aplicações, complementar com
do pelo 100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
fabricante) L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
doses mais baixas sob
condições de menor pressão
Aplicação da doença e utilização de
aérea: variedades tolerantes. Já as
Mancha-amarela 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
(Drechslera tritici-
da doença (utilização de
repentis) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 21 dias.
Ferrugem-da-folha Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
(Puccinia triticina)
Se forem necessárias mais
Aplicação
aplicações, complementar com
250 a 500 terrestre:
fungicida(s) de outro(s)
100 a 200
grupo(s) químico(s). Utilizar as
(Utilizar L/ha
doses mais baixas sob
CEVADA adjuvante 3
condições de menor pressão
específico,
da doença e utilização de
recomenda Aplicação
variedades tolerantes. Já as
do pelo aérea:
doses maiores, utilizar em
fabricante) 20 a 40 L/ha
Mancha-reticular situações de maiores pressões
da doença (utilização de
(Drechslera teres) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Cercosporiose
intervalos de até 14 dias.
(Cercospora Realizar no máximo 4
ERVILHA
longíssima) aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
Aplicação
aplicações, complementar com
terrestre:
fungicida(s) de outro(s)
250 L/ha
grupo(s) químico(s). Utilizar as
150 a 500 4
doses mais baixas sob
condições de menor pressão
Aplicação
da doença e utilização de
aérea:
Mancha-castanha variedades tolerantes. Já as
20 a 40 L/ha
doses maiores, utilizar em
(Cercospora situações de maiores pressões
arachidicola) da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
ERVILHA
região), associado a condições
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Mancha-angular
(Phaeoisariopsis
griseola)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Cercosporiose intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
(Cercospora aplicações por ciclo da cultura.
canescens) Se forem necessárias mais
Aplicação aplicações, complementar com
terrestre: fungicida(s) de outro(s)
250 L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
FEIJÃO- doses mais baixas sob
150 a 500 4
CAUPI condições de menor pressão
Aplicação da doença e utilização de
aérea: variedades tolerantes. Já as
Mancha-angular 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
(Phaeoisariopsis da doença (utilização de
griseola) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Mancha-castanha intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
(Cercospora
Se forem necessárias mais
FEIJÃO- arachidicola)
Aplicação aplicações, complementar com
FAVA
terrestre: fungicida(s) de outro(s)
250 L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
doses mais baixas sob
150 a 500 4
condições de menor pressão
Aplicação da doença e utilização de
aérea: variedades tolerantes. Já as
Mancha-angular 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
(Phaeoisariopsis variedades mais suscetíveis
FEIJÃO-
griseola) e/ou histórico da doença na
FAVA
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
Aplicação aplicações, complementar com
terrestre: fungicida(s) de outro(s) grupos
Mancha-castanha 250 L/ha químico(s). Utilizar as doses
GRÃO-DE- mais baixas sob condições de
(Cercospora 150 a 500 4 menor pressão da doença e
BICO
arachidicola) Aplicação utilização de variedades
aérea: tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações
de maiores pressões da
doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 4
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais
Aplicação aplicações, complementar com
terrestre: fungicida(s) de outro(s) grupos
Mancha-castanha 250 L/ha químico(s). Utilizar as doses
(Cercospora mais baixas sob condições de
LENTILHA 150 a 500 4
menor pressão da doença e
arachidicola) Aplicação utilização de variedades
aérea: tolerantes. Já as doses
20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações
de maiores pressões da
doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Aplicação Iniciar as aplicações
250 a 500
terrestre: preventivamente. Se
Ferrugem 100 a 200 necessário reaplicar em
(Utilizar
MILHETO 2 L/ha intervalos de até 14 dias.
(Puccinia substriata) adjuvante
Realizar no máximo 2
específico,
aplicações por ciclo da cultura.
recomenda
Se forem necessárias mais
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
do pelo Aplicação aplicações, complementar com
fabricante) aérea: fungicida(s) de outro(s)
Mancha-amarela 20 a 40 L/ha grupos químico(s). Utilizar as
doses mais baixas sob
(Drechslera tritici- condições de menor pressão
repentis) da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores pressões
da doença (utilização de
Mancha-foliar variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
(Pyricularia grisea) região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
250 a 500 terrestre: aplicações, complementar com
Mancha-de- 100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
phaeosphaeria (Utilizar L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
adjuvante doses mais baixas sob
MILHO 2
específico, condições de menor pressão
(Phaeosphaeria recomenda da doença e utilização de
maydis) do pelo Aplicação variedades tolerantes. Já as
fabricante) aérea: doses maiores, utilizar em
20 a 40 L/ha situações de maiores pressões
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Ferrugem asiática intervalos de até 14 dias.
Realizar no máximo 2
(Phakopsora Aplicação aplicações por ciclo da cultura.
pachyrhizi) 250 a 500
SOJA terrestre: Se forem necessárias mais
100 a 200 aplicações, complementar com
(Utilizar
L/ha fungicida(s) de outro(s)
adjuvante
2 grupo(s) químico(s). Utilizar as
específico,
doses mais baixas sob
recomenda
Aplicação condições de menor pressão
do pelo
Mancha-alvo aérea: da doença e utilização de
fabricante)
20 a 40 L/ha variedades tolerantes. Já as
(Corynespora doses maiores, utilizar em
cassiicola) situações de maiores pressões
SOJA da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
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MIRAVIS TRIO
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 14 dias.
Cercosporiose Realizar no máximo 2
(Cercospora sorghi) aplicações por ciclo da cultura.
Aplicação Se forem necessárias mais
250 a 500
terrestre: aplicações, complementar com
100 a 200 fungicida(s) de outro(s)
(Utilizar
L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as
adjuvante
doses mais baixas sob
SORGO específico, 2
condições de menor pressão
recomenda
da doença e utilização de
do pelo
Aplicação variedades tolerantes. Já as
fabricante)
aérea: doses maiores, utilizar em
Ferrugem 20 a 40 L/ha situações de maiores pressões
(Puccinia purpurea) da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
intervalos de até 21 dias.
Ferrugem-da-folha Realizar no máximo 3
Aplicação aplicações por ciclo da cultura.
(Puccinia triticina) terrestre: Se forem necessárias mais
100 a 200 aplicações, complementar com
250 a 500
L/ha fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s). Utilizar as
(Utilizar
doses mais baixas sob
TRIGO adjuvante 3
Aplicação condições de menor pressão
específico,
aérea: da doença e utilização de
recomenda
20 a 40 L/ha variedades tolerantes. Já as
do pelo
Mancha-amarela doses maiores, utilizar em
fabricante)
situações de maiores pressões
(Drechslera tritici- da doença (utilização de
repentis) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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MIRAVIS TRIO
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DOSES
DOENÇAS
(p.c.) NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DE CALDA
Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO
(Nome Científico) g p.c./ha (L/ha)
Iniciar as aplicações
preventivamente. Se
necessário reaplicar em
Aplicação intervalos de até 21 dias.
Ferrugem-da-folha terrestre: Realizar no máximo 3
100 a 200 aplicações por ciclo da cultura.
(Puccinia triticina) L/ha Se forem necessárias mais
aplicações, complementar com
250 a 500
fungicida(s) de outro(s)
Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar as
(Utilizar
aérea: doses mais baixas sob
TRITICALE adjuvante 3
20 a 40 L/ha condições de menor pressão
específico,
da doença e utilização de
recomenda
variedades tolerantes. Já as
do pelo
Mancha-amarela doses maiores, utilizar em
fabricante)
situações de maiores pressões
(Drechslera tritici- da doença (utilização de
repentis) variedades mais suscetíveis
e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
MODO DE APLICAÇÃO:
MIRAVIS TRIO deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para
as culturas registradas. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas
é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio
de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação
é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas,
a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a
cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal
manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os
tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem
um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm
(micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator
deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de
acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a
1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
Aplicação via drones agrícolas: O produto MIRAVIS TRIO pode ser aplicado através de
drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão
de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se
obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo
todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com
água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do
produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Intervalo de segurança:
Culturas Dias
Amendoim 30
Aveia 30
Centeio 30
Cevada 30
Ervilha 30
Feijão-caupi 30
Feijão-fava 30
Grão-de-bico 30
Lentilha 30
Milheto 30
Milho 30
Soja 30
Sorgo 30
Trigo 30
Triticale 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para
a atividade de aplicação.
Para a realização de atividades de despendoamento manual na cultura do milho, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para
a atividade de aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MIRAVIS TRIO não causa
fitotoxicidade para as culturas indicadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência
dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do
grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto fungicida MIRAVIS TRIO é composto por duas carboxamidas, pidiflumetofem
e benzovindiflupir, e um triazol, ciproconazol. Estes ingredientes ativos apresentam,
respectivamente, mecanismo de ação no complexo II: succinato-desidrogenase,
pertencentes ao grupo C2 e no sítio C14- desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do grupo G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de
ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável,
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
técnico responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado
ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
na área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do
produto.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha,
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção
para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção
lateral, botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e
equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de
emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR MIRAVIS TRIO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico PIDIFLUMETOFEM (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
Classe
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Pidiflumetofem: A absorção do pidiflumetofem foi de 85-90% em ratos
após administração oral única. Teve ampla distribuição, com as maiores
concentrações observadas no fígado e rins. O pidiflumetofem foi
amplamente metabolizado em ambas as espécies por desmetilação,
hidroxilação e decloração, juntamente com conjugação por glucuronídeos
e sulfatos. Mais de 91% da dose foi eliminada em 48 horas e a excreção
foi essencialmente completa em 168 horas. Em camundongos, a
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Toxicocinética excreção ocorreu em até sete dias, sendo mais de 87% eliminado já nas
primeiras 24 horas. Em ambas as espécies, a excreção se deu
predominante pelas fezes e, em menor proporção, pela urina. Em ratos,
houve evidência de circulação enterohepática e menos de 7,9% da dose
foi excretada na sua forma inalterada.
Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi
absorvido por via oral após administração de doses únicas ou repetidas
(1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose
única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40 mg/kg
p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em
machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente. As
concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula
harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após
exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado,
sendo as principais vias de metabolização a N-desmetilação e
hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção
foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose
excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da dose
foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado nos
tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de
bioacumulação.
Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é
altamente absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de
forma rápida nos tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética
monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias.
Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e glândula
adrenal. O ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e
urina (33% e 39% em machos e fêmeas, respectivamente) já nas
primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias metabólicas no
rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do
carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol
e posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do
carbono contendo o grupo metila.
Toxicodinâmica Pidiflumetofem e Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima
succinato desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia
transportadora de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o fluxo de
elétrons entre os complexos proteicos interrompido, não há geração de
ATP para as atividades vitais da célula, acarretando morte fúngica e, por
isso, não é possível excluir que o seu modo de ação seja conservado
para humanos.
Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta
a integridade das membranas celulares, acarretando morte fúngica. Este
modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes
também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis
importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Toxicodinâmica estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
ciproconazol.
Sintomas e sinais
Não há dados de toxicidade do pidiflumetofem, de benzovindiflupir e de
clínicos
ciproconazol em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
pidiflumetofem, benzovindiflupir e ciproconazol, MIRAVIS TRIO®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda em ratos, na dose de
2000 mg/kg pc, 3/4 dos animais morreram. Os sinais clínicos observados
foram postura curvada, redução da atividade de leve a extrema, ataxia de
moderada a extrema, prostração, recumbência, piloereção,
hiperatividade, resposta de sobressalto acentuada, tremores
intermitentes, convulsão clônica, respiração ruidosa e redução da taxa
respiratória. O animal sobrevivente estava livre de sintomas a partir do
dia 9. Na dose de 550 mg/kg pc, 2/6 dos animais morreram. Os sinais
clínicos observados foram postura curvada, redução da atividade de leve
a extrema, ataxia de leve a extrema, prostração, recumbência,
piloereção, convulsão clônica, respiração extremamente trabalhosa,
secreção vermelha (nariz, ambos os olhos), resposta de sobressalto
acentuada e redução da taxa respiratória. Os animais sobreviventes
estavam livres de sintomas a partir do dia 6. Na dose de 175 mg/kg pc,
1/4 animal morreu. Os sinais clínicos observados foram postura curvada
e redução da atividade de leve a moderada. Os animais sobreviventes
estavam livres de sintomas a partir do dia 2. Na dose de 55 mg/kg pc,
não houve mortalidade, nem sinais clínicos. A DL50 foi calculada em 812,5
mg/kg pc.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
em ratos, não foi observada mortalidade na concentração de 2,07 mg/L.
Os sinais clínicos observados foram redução da atividade, além de
respiração laboriosa e ruidosa. Todos os sintomas foram leves, e os
animais apresentaram recuperação completa a partir do dia 9. Leve perda
de peso foi observada nas fêmeas nos primeiros dias após a exposição,
mas o ganho de peso normal foi retomado após o dia 3. A CL50 foi
calculada > 2,07 mg/L.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade nem quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg
p.c. Os achados in vitro e de toxicidade aguda estimada (ATE) para
avaliação do potencial de irritação dérmica indicam que essa formulação
não é irritante para a pele. No teste do linfonodo local em camundongos,
o produto foi classificado como não sensibilizante para a pele.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Sintomas e sinais Exposição ocular: Os achados in vitro e de toxicidade aguda estimada
clínicos (ATE) para avaliação do potencial de irritação dérmica indicam que essa
formulação não é irritante para os olhos.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz
dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos
crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
Tratamento especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da enzima do
químicas metabolismo de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT),
pode ser necessário reajuste da dose de medicamentos majoritariamente
metabolizados pela conjugação por glucoronidação hepática (e.g.,
lorazepam, oxapezam, codeína).
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 812,5 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,07 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea (in vitro e ATE): não irritante
Corrosão/Irritação ocular (in vitro e ATE): não irritante
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória (waiver): O produto não deve ser considerado
sensibilizante para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Pidiflumetofem: Em estudo de toxicidade crônica em ratos por 2 anos ou camundongos
por 80 semanas foi observada redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo
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e do consumo de ração em ambos os sexos nas doses altas e intermediárias (ratos
machos: 51 e 319 mg/kg p.c./dia; ratas fêmeas: 31 e 102 mg/kg p.c./dia; camundongos
machos e fêmeas: 287,9 e 306,2 mg/kg p.c./dia). Também foi verificado o aumento do
peso do fígado em ambas as espécies e sexo com a presença de hipertrofia dos
hepatócitos; o fígado dos ratos e camundongos machos ainda apresentou arquitetura
lobular grosseiramente proeminente com hepatócitos eosinofílicos (NOAEL ratos: 31
mg/kg p.c./dia; NOAEL camundongos: 9,2 mg/kg p.c./dia). O pidiflumetofem não foi
considerado carcinogênico para humanos e apresentou resposta negativa em testes de
genotoxicidade nos testes in vitro e in vivo. No estudo da reprodução de duas gerações,
os machos das gerações parental e F1 (276,6 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do
peso corpóreo seguida de redução do consumo de ração apenas na geração F1; houve
aumento do peso do fígado e/ou hipertrofia hepatocelular nos animais de ambas as
gerações tratados com a dose de 46 mg/kg p.c./dia e nas fêmeas tratadas com ≥ 450
ppm (geração parental) e 116,2 mg/kg p.c./dia (F1) (NOAEL parental: 46 mg/kg p.c./dia;
NOAEL fetal e reprodutivo: 116,2 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em
ratos e coelhos, foi observado, apenas em ratos, diminuição de peso corpóreo materno
e do consumo de ração na dose de 100 mg/kg p.c./dia; nenhum efeito nos filhotes,
reprodutivo ou teratogênico foi notado em ambas as espécies (NOAEL materno e do
desenvolvimento, ratos e coelhos, respectivamente: 100 e 500 mg/kg p.c./dia).
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores
doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do
ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados
histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas
(NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução
transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas,
hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.;
NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência
de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para
humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios
de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações
em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as
gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos
filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação
prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e
F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e
filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.).
No estudo do desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à
toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos
filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL
materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg
p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico
ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.
Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e
camundongos e, para ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso
corpóreo e toxicidade hepática nas maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia).
Em camundongos, foram observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas
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(carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol foi investigado
adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais ficou indicado que ele é um
cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a formação de tumores
consequente à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do
fenobarbital e, portanto, não relevante para seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e
carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia). Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial
carcinogênico para o homem, além de não apresentar potencial mutagênico ou
genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas
gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior dose
(machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do
fígado foi associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade
perinatal em filhotes F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses
(machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo
do desenvolvimento em ratos, houve redução de peso corpóreo materno nas maiores
doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 12
mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas, houve perda de peso
corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem como
ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno
10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova
Zelândia, foram observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A
maior dose resultou em toxicidade materna na forma de perda de peso corpóreo e
redução do consumo de ração no início do tratamento, além de alterações esqueléticas
nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg p.c./dia). Pelos estudos acima
descritos, o ciproconazol não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução
nas doses recomendadas para aplicação no campo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas
ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, peixes)
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
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mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304.
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
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acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó
químico etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
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• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até seis meses após o término do prazo de validade.
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MIRAVIS TRIO
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• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em
saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas
em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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MIRAVIS TRIO
Bula completa – 21.08.2025
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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