Mirato
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Informações
Número de Registro
01819
Marca Comercial
Mirato
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Arroz
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Arroz
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Arroz
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Arroz
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Arroz
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Arroz
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Arroz
Conyza sumatrensis
Arroz
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Arroz
Glycine max
soja
Arroz
Gossypium hirsutum
algodão
Arroz
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Arroz
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Arroz
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Arroz
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Arroz
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Arroz
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Arroz irrigado
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz irrigado
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Arroz irrigado
Ricinus communis
mamona
Aveia
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Aveia
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Aveia
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Aveia
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Aveia
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Aveia
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Aveia
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Aveia
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Aveia
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Café
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Café
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Café
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Café
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Café
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Café
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Café
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Café
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Café
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Café
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Café
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Cana-de-açúcar
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cana-de-açúcar
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Cana-de-açúcar
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Centeio
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Centeio
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Centeio
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Centeio
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Centeio
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Centeio
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Centeio
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Centeio
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Centeio
Conyza sumatrensis
Centeio
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Centeio
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Centeio
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Centeio
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Centeio
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Centeio
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Centeio
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Centeio
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Cevada
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cevada
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cevada
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Cevada
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cevada
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cevada
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Cevada
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cevada
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Cevada
Conyza sumatrensis
Cevada
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cevada
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cevada
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Cevada
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Cevada
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cevada
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cevada
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cevada
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Milheto
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milheto
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Milheto
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milheto
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milheto
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milheto
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milheto
Conyza sumatrensis
Milheto
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Milheto
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milheto
Glycine max
soja
Milheto
Gossypium hirsutum
algodão
Milheto
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milheto
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milheto
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milheto
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Conyza sumatrensis
Milho
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Glycine max
soja
Milho
Gossypium hirsutum
algodão
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Pastagens
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Pastagens
Croton glandulosus
gervão (3); gervão-branco (1); malva-vermelha
Pastagens
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Pastagens
Momordica charantia
erva-de-lavadeira; fruto-de-cobra; melão-de-são-caetano
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Senecio brasiliensis
flor-das-almas; flor-de-finados; maria-mole (2)
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida glaziovii
guanxuma-branca; malva-guaxima; mata-pasto (3)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Solanum palinacanthum
joá-bagudo; joá-bravo (3); juá (3)
Soja
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Soja
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Soja
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Conyza sumatrensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Glycine max
soja
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Soja
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Soja
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Soja
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Sorgo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Sorgo
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Sorgo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Sorgo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Sorgo
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Sorgo
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Sorgo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Sorgo
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Sorgo
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Trigo
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Trigo
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Trigo
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Trigo
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Trigo
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Trigo
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Conyza sumatrensis
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Trigo
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Trigo
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Trigo
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Trigo
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Trigo
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Trigo
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Triticale
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Triticale
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Triticale
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Triticale
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Triticale
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Triticale
Brassica rapa
colza; mostarda (3); mostarda-selvagem
Triticale
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Triticale
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Triticale
Conyza sumatrensis
Triticale
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Triticale
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Triticale
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Triticale
Lepidium virginicum
mastruz (1); mastruço (2); mentrusto (1)
Triticale
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Triticale
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Triticale
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Triticale
Sonchus oleraceus
chicória-brava; serralha; serralha-lisa
Conteúdo da Bula
MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
Logotipo Syngenta Logomarca do produto
MIRATO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 1819
COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina do ácido diclorofenoxiacético
(2,4-D) ....................................................................................................... 806 g/L (80,6% m/v)
Equivalente ácido....................................................................................... 670 g/L (67,0% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................. 421,6 g/L (42,1% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: ÁCIDO ARILOXIALCANÓICO
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO SOLÚVEL (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO TW LOVELAND - Registro MAPA nº 08612:
Changzhou Wintafone Chemical CO., LTD - West Weitang Chemical Industry Zone,
Chunjiang Town, Xinbei 213033 Changzhou, Jiangsu, China.
Adama LTD. - 93 East Beijing Road, Jingzhou, Hubei, China.
Jiangxi Tianyu Chemical CO., LTD. - Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park,
Xingan County, Jiangxi Province, China.
2,4-D TÉCNICO AGRISOR- Registro MAPA n° 20418:
CAC Nantong Chemical CO., LTD. - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong City, Jiangsu Province – China.
Jiangxi Tianyu Chemical CO., LTD.- Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park,
Xingan Country, Jiangxi, 331300 – China.
FORMULADOR:
CAC Nantong Chemical CO., LTD - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County, 226407, Nantong City, Jiangsu Province, China.
Changzhou Wintafone Chemical CO. LTD - West Weitang Chemical Industry Zone,
Chunjiang Town, Xinbei 213033 Changzhou, Jiangsu – China.
Nortox S.A. - Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR,
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Cadastro na SEAB/PR sob nº 466.
Prentiss Química LTDA. - Rodovia PR 423 s/nº km 24,5 - Campo Largo/PR CEP: 83603-000
– CNPJ: 00.729.422/0001-00 Cadastro na SEAB/PR sob nº 002669.
Syngenta Proteção de Cultivos LTDA - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
MANIPULADOR:
Nortox S.A. - Rodovia BR 369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR,
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Cadastro na SEAB/PR sob nº 466.
Prentiss Química LTDA. - Rodovia PR 423 s/nº km 24,5 - Campo Largo/PR CEP: 83603-
000 – CNPJ: 00.729.422/0001-00 Cadastro na SEAB/PR sob nº 002669.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km
127,5 , Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-
80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil conforme
previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III -
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
MIRATO é um herbicida hormonal seletivo do grupo ariloxialcanóico, concentrado solúvel, que
contém 806 g/L do ingrediente ativo sal de dimetilamina do ácido 2,4-diclorofenoxiacético, utilizado
na pós-emergência das plantas daninhas.
CULTURAS, PLANTAS DANINHAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO E ÉPOCA DE
APLICAÇÃO:
MIRATO é indicado para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergênciada
cultura e plantas daninhas), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós- emergência
da cultura e plantas daninhas), milho (plantio direto, pós-emergência da cultura e plantas
daninhas), soja (plantio direto), pastagens e trigo.
PLANTAS DANINHAS DOSE DO VOLUME NÚMERO
ÉPOCA
CULTURA Nome comum Nome PRODUTO DE DE
DE APLICAÇÃO
científico COMERCIAL CALDA APLICAÇÃO
Fura-capa, Pós-emergência:
picão, Bidens pilosa Aplicação deve
picão-preto ocorrer no início do
Arroz
perfilhamento e
Amendoim- Euphorbia
antes do
bravo, leiteira heterophylla emborrachamento.
Trapoeraba, Aplicar em jato
Commelina
marianinha, dirigido, nas
benghalensis
mata-brasil entrelinhas da
cultura, em pós-
Realizar no
emergência das
máximo 1
Café plantas daninhas
Fura-capa, (uma)
quando estiverem
picão, picão- Bidens pilosa 1,0 a 1,5 200 a aplicação
no estágio de
preto L/ha 400 L/ha durante o
desenvolvimento
ciclo de
de 5 a 10 folhas,
cultura
em época quente.
Amendoim- Euphorbia
bravo, leiteira heterophylla
Trapoeraba,
Commelina Pós-emergência:
marianinha,
benghalensis Aplicar na época
mata-brasil
Cana-de- quente quando a
Corriola, corda-
açúcar Ipomea cultura estiver com
de-viola,
grandifolia 30-60 cm de altura
campainha
em jato dirigido.
Guanxuma,
Sida
mato pasto,
rhombifolia
relógio
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
Apaga-fogo, Pós-emergência
Alternanthera
corrente, precoce: Aplicar
periquito tenella
em área total, até
Fura-capa, quando a cultura
picão, picão- Bidens pilosa estiver no estádio
preto de 5 folhas.
Amendoim- Euphorbia Pós-emergência
bravo, leiteira heterophylla tardia: Em jato
dirigido sobre as Realizar no
Milho máximo 1
plantas daninhas, 200 a
1,5 L/ha (uma)
quando a cultura 400
estiver com 25 cm L/ha aplicação
Corriola, corda- durante o
Ipomea de altura. Observar
de-viola, ciclo de
grandifolia outras orientações
campainha cultura
técnicas
relacionadas a
cultivar de milho
híbrido.
Fedegoso, Senna Pós-emergência: Realizar no
Pastagens mata-pasto obtusifolia Aplicação em máximo 1
(de capim Malva-branca, Sida cobertura total 200 a (uma)
1,0 a 3,0
braquiária – guanxuma cordifolia das plantas 400 L/ha aplicação
L/ha
Brachiaria daninhas de folhas durante o
Guanxuma,
decumbens) Sida largas com altura ciclo de
mata-pasto,
relógio rhombifolia de 50 cm. cultura
Fura-capa, Plantio direto: A
picão, picão- Bidens pilosa aplicação deve
preto ocorrer antes da
Soja
Trapoeraba, semeadura,
(Plantio Commelina
marianinha, visando o controle
direto) benghalensis
mata-brasil de plantas Realizar no
Amendoim- Euphorbia daninhas com máximo 1
bravo, leiteira heterophylla altura de 10 cm. (uma)
1,0 a 1,5 200 a
Fura-capa, aplicação
Aplicar em pós- L/ha 400 L/ha
picão, picão- Bidens pilosa durante o
preto emergência das
ciclo de
plantas daninhas,
Picão-branco, Galinsoga cultura
quando a cultura
Trigo fazendeiro parviflora
estiver no início do
Amendoim- Euphorbia
perfilhamento e
bravo, leiteira heterophylla
antes do
Nabo, nabiça, Raphanus
emborrachamento.
nabo-bravo raphanistrum
MODO DE APLICAÇÃO:
MIRATO deve ser diluído em água e aplicado por pulverização tratorizada. O volume de calda
pode variar em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da
densidade da planta-daninha (invasoras).
• O produto pode ser aplicado com equipamento tratorizado com barra, de modo a providenciar
uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
• O produto pode ser aplicado com equipamento costal e manual, preferivelmente para
tratamentos em pré-emergência sobre o solo, ou quando o porte da cultura e das plantas daninhas
(invasoras) é baixo e para jatos dirigidos.
• Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e
número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador,
entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definidopelo fabricante
e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
• Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo
do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do
pulverizador e do responsável técnico.
• Utilize pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas
grossas a extremamente grossas.
• Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
• Diâmetro de gotas: Selecione as pontas e a pressão de pulverização para gerar gotas grossas a
extremamente grossas (acima de 350 micra), segundo a norma ASABE S572.1.
• Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
Condições climáticas: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir
recomendações rígidas quanto as condições climáticas e do equipamento de aplicação. O produto
somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
• Velocidade do vento superior a 3 km/h e inferior a 10 km/h;
• Umidade relativa do ar superior a 55%;
• Temperatura ambiente inferior a 30°C;
• Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evitar período de chuva de até 6
horas após a aplicação.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
• Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos anteriormente, e
mais:
• Para aplicação em jato dirigido é recomendável utilizar estrutura de proteção (protetor tipo
chapéu) de modo a evitar a possibilidade do jato atingir a cultura).
• Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
• Controlar permanentemente o sentido do vento: Deverá soprar da cultura sensível para a área
da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Limpeza do equipamento de aplicação: Proceda à lavagem com solução a 3% de amoníaco ou
soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão
ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e
detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da
lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer um teste de
fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: Cucurbitáceas, tomate ou algodão antes
de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizá-lo
unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o contenham.
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
Não determinado por ser de uso até a fase de
Arroz emborrachamento
Café 30 dias
Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência
Cana-de-açúcar até 3 (três) meses após o plantio ou corte
Não determinado por ser de uso desde a fase de pré-
Milho emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm
Não determinado quando aplicado em pós-emergênciadas
Soja plantas daninhas e pré-emergência da cultura
Pastagens Uso não alimentar
Não determinado por ser de uso até a fase de
Trigo emborrachamento
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Modalidade de Emprego INTERVALO DE REENTRADA*
CULTURA (Aplicação) 2h de atividades 8h de atividades
Arroz Pré/Pós-emergência 24 horas 14 dias
Café Pré/Pós-emergência 24 horas (1) 24 horas (1)
Cana-de-
açúcar Pré/Pós-emergência 13 dias 31 dias (2)
Milho Pré/Pós-emergência - 18 dias
Soja Pré/Pós-emergência - 18 dias
Pastagens Pré/Pós-emergência 5 dias (3) 23 dias (3)
Trigo Pré/Pós-emergência 2 dias 20 dias
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização
pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato de reentrada.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de
trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como Equipamento de Proteção Individual (EPI) para se
realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre,
e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para
a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declivee o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva,
espécies de plantas úteis suscetíveis, tais como: Culturas dicotiledôneas, hortaliças,ornamentais,
bananeiras.
• Todo equipamento usado para aplicar o MIRATO deve ser descontaminado antes de outro uso.
Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que
contenham 2,4-D.
• O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
• MIRATO não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois
isso diminui a seletividade do produto.
• Aplicar apenas sobre plantas daninhas em estádio de crescimento ativo, não submetidas a
qualquer “estresse” como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
• Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência
de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
• Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as folhas
da cultura.
• Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio.
• Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10.
• Não é recomendado aplicar em cereais (trigo e arroz) antes do perfilhamento ou após o
emborrachamento, em milho plantado em solo arenoso ou quando a aplicação não é feita no
período recomendado.
• Para a aplicação em cereais durante o inverno, em temperatura baixa, o efeito do produto é
muito lento, o que pode levar a resultados insatisfatórios, especialmente em época chuvosa.
• É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada
de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição
de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e
será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou
escolas isoladas a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
• É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo
menos 50% para aplicação tratorizada.
• É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo
menos 55% para aplicação costal.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado ou logo após a aplicação do produto.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação
no dia subsequente.
• Fica restrito a realização das atividades de: Mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de
2,4-D pelo mesmo indivíduo, por recomendação da ANVISA.
• Fica proibido taxas de aplicação costal superiores 1,7 kg/ha de produtos à base de 2,4-D na
cultura de café no caso de impossibilidade de utilização de tecnologia de redução de deriva de
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
pelo menos 55%.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: VIDE
“MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida MIRATO é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos
mimetizadores das auxinas, pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do
HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: Macacão com tratamento hidrorrpelente com mangas e calças compridas, botas de
borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com
filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: Touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção
respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
Provoca irritação ocular grave
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a
pele
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Olhos: Em caso de contato, lave commuita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lavea pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais
impermeáveis, por exemplo.
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MIRATO
Bula completa – 21.05.2025
INTOXICAÇÕES POR MIRATO
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Ácido ariloxialcanóico
Classe toxicológica Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, ocular, dérmica e inalatória.
É rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico
plasmático entre 10 minutos a 24 horas dependendo da dose e da
formulação. A taxa de absorção é mais rápida a baixas doses.
Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta que a das formas ácidas
ou sais, entretanto, as taxas de excreção são similares. A taxa de
absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi de
10%. É amplamente distribuído e não bioacumula. Estudos em
humanos mostraram que a taxa de depuração plasmática de 2,4-D
administrada oralmente segue a cinética de primeira ordem com
excreção urinária de (10,2- 28,4) horas. Após absorção dérmica os
níveis plasmáticos alcançam um platô e declinam mais
rapidamente. A depuração plasmática de 2,4-D segue uma cinética
Toxicocinética
bifásica começando 8 horas após a administração da dose, com
meia-vida para vários tecidos de (0,6 - 2,3) horas da primeira fase e
(25,7 - 29) horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre
hidrolização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D,
entre (0-27%) da dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a
intermediários reativos. A excreção do 2,4-D é predominantemente
pela via urinária, sendo secretada ativamente pelos túbulos
proximais, com taxa de excreção inversamente proporcional à dose.
Após administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77% da
dose foi excretado em 96 horas e (87-100)%, eliminado na urina em
6 dias. Em trabalhadores expostos, após exposição de 2 horas, 2,4-
D foi detectado na perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
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Exposição aguda: A maior parte dos casos fatais envolvem falência
renal, acidose metabólica, desequilíbrio hidroeletrolítico, resultando
em umafalência múltipla de órgãos.
Sintomas gerais: Fadiga, astenia, anorexia, sudorese profusa,
sensação de queimação na língua, faringe, tórax, abdômen e febre.
Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto.
Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito,
taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma,
rigidez muscular, insuficiência respiratória, edema pulmonar e
rabdomiólise.
Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi
relatado um caso de alterações degenerativas das células cerebrais
e toxicidade do sistema nervoso central.
Cardiovascular: Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia,
anormalidades no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e
hipotensão.
Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar
Mecanismo bradipneia, insuficiência respiratória, hiperventilação ou edema
s de pulmonar. Um odor peculiar é sentido no ar expelido pelo paciente.
toxicidade
Neurológico:
A. Exposição a baixas doses: Podem ocorrer, dependendo do
composto envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e
parestesias.
B. Exposição a doses elevadas: Podem ocorrer, dependendo do
composto envolvido, contrações musculares, espasmos,
fraqueza profunda, polineurite e perda de consciência.
C. Reações idiossincráticas: Neuropatias periféricas.
Gastrintestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarreia e
necrose da mucosa gastrintestinal.
Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato
desidrogenase, ASAT e ALAT.
Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal
devida à rabdomiólise também é possível.
Hidroeletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia,
hipercalemia e hipofosfatemia.
Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário.
A leucopenia também já foi relatada.
Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele.
Musculoesquelético: Podem ocorrer espasmos musculares,
rigidez muscular, elevação da creatina quinase e rabdomiólise.
Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação
aguda por 2,4-D, estudos com animais mostraram decréscimo nos
níveis de T3 e T4, mas esse efeito não foi relatado em humanos.
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Anamnese detalhada, com noção de exposição ao produto e
Diagnóstico
sintomatologia clínica compatível.
Descontaminação a ser realizada por profissional protegido por
avental impermeável, botas de borracha e luvas de nitrila. Se o
produto foi ingerido até 1h antes da chegada ao hospital, proceder
Tratamento a uma lavagem gástrica. Tratamento sintomático e de manutenção
das funções vitais.
Controlar a função hepática e renal, o estado neurológico do
paciente, eletrólitos e hemograma. Não há antídoto para este
produto.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de
aspiração.
Efeitos das Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos,
alteraçõesquímicas sinérgicos e/ou potencializadores relacionados ao produto.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Atenção Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefones de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa:
faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 Inalatória: Não determinado nas condições do teste.
Irritação Dérmica: O produto aplicado na pele dos coelhos produziu eritema grau 1 a 2, nas
leituras em 1,24 e 48 horas em 2/3 dos animais, e eritema grau 1 na leitura em 1 hora em 1/3 dos
animais. Todos os sinais de irritação regrediram na leitura de 24 horas após o tratamento para 1/3
e na leitura de 72 horas após o tratamento para 2/3 dos animais.
Irritação Ocular: O produto aplicado no olho dos coelhos produziu alterações na superfície da
córnea: Opacidade, nas leituras em 1, 24, 48, 72 horas, e 7 dias em 2/2 dos olhos testados.
Irite (hiperemia pericorneana) foi observada nas leituras em 24,48,72 horas, e 7 dias em 1/2 dos
olhos testados, e nas leituras em 24,48 e 72 horas em 1/2 dos olhos testados. Alterações em
conjuntiva incluíram: Hiperemia, nas leituras 1,24,48,72 horas, e 7 dias em 2/2; edema nas leituras
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em 1,24,48,72, e 7 dias 1/2 dos olhos testados e nas leituras em 1 e 24 horas em 1/2 dos olhos
testados; e secreção nas leituras em 1,24,48 e 72 horas em 2/2 dos olhos testados. Todos os
sinais de irritação regrediram em 14 dias após o tratamento. Alteração ocular adicional inclui:
Neovascularização corneana na leitura em 7 dias em 1/2 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea: Não sensibilizante
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Exposições prolongadas podem levar a problemas no fígado e rins, além de edema pulmonar.
Casos de intoxicação severa podem levar a coma e morte.
Exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso central no controle da função
motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e cirrose, astenia, tonturas, alterações
gastrointestinais e cardiovasculares, hipiersialorréia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto
doce na boca. Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireóide e nas gônadas seguindo
exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma preocupação em relação ao potencial de desregulação
endócrina sendo necessários novos estudos. É suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o
desenvolvimento. Não foi genotóxico nem mutagênico, entretanto, devidoà preocupação com a
carcinogenicidade do produto com bases em estudos epidemiológicos antigos realizados em
humanos, novos estudos prospectivos de corte foram realizados sobre associação entre 2,4-D e
sarcoma de tecido mole e linfoma não-Hodgkin, com resultados conflitantes. Os estudos
epidemiológicos mais antigos descreviam a associação com esses tumores; os mais recentes,
conforme revisão da IARC/WHO, apontam que a carcinogenicidade seja devida à presença de
contaminantes do produto, especialmente a dioxina. IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D
como possível carcinogênico (grupo 2B).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃOAO
MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
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Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento,adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
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• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
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6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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