Mirador 250 SC
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
15616
Marca Comercial
Mirador 250 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (250 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Conteúdo da Bula
MIRADOR 250 SC
Fungicida
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob no 15616.
COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate.
(AZOXISTROBINA).......................................................................................................... 250 g/L (25,0% m/v)
Outros ingredientes...........................................................................................................828 g/L (82,8 % m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Estrobilurina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A.:
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR,
Tel.: (43) 3371-9000, CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 14111.
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - Coqueiros - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 - Registro estadual: 00001047/99/SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva, Israel
BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LIMITED
Yerajarla Road Cheruvukommupalem Village Ongole Mandal Prakasam District, Ongole Mandal, Andhra
Pradesh, Índia
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD
Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province, China
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO, LTD.
Nº 6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China
AZOXISTROBINA TÉCNICO ADA BR - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº TC08823.
JIANGSU GOOD HARVEST-WEIEN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Laogang, Qidong City Jiangsu, 226221, China.
AZOXISTROBINA TÉCNICO ADAMA BRASIL - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 20417.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO, LTD.
Nº 6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 1 de 15
AZOXISTROBINA TÉCNICO RAINBOW – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob nº 39119
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang, Shandong - China.
AZOXISTROBINA PRÉ-MISTURA MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 20718.
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - Coqueiros - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro estadual: 00001047/99/SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva, Israel
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province, China
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
Nº 6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang City, Hebei, China
AZOXISTROBIN TÉCNICO SINON - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 16016.
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
Nº 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, Shanghai, China
SINON CORPORATION
N° 101, Nanrong Road, DaDu District, 43245, Taichung City, Taiwan
ZHEJIANG UDRAGON BIOSCIENCE CO., LTD.
Nº 1, Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, Jiaxing, Zhejiang, China
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 23416.
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Rd, Hangzhou Bay, Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369, Shangyu
City, Zhejiang, China
FABRICANTE DA PRÉ-MISTURA
AZOXISTROBINA PRÉ-MISTURA MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - MAPA sob nº 20718.
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - Coqueiros - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro estadual: 00001047/99/SEAPA/RS
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR - Tel.: (43) 3371-
9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro estadual: 003263/ADAPAR/PR
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva, Israel
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19, Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva, Israel
No do lote ou da partida:
VIDE
Data de fabricação:
EMBALAGEM
Data de vencimento:
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 2 de 15
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 3 de 15
INSTRUÇÕES DE USO:
MIRADOR 250 SC é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preferencialmente preventivas, para o
controle das doenças da parte aérea das culturas de algodão, arroz, banana, mamão, melão, soja, trigo e
uva.
CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO FOLIAR
Doença
Dose
Cultura Época, número e intervalo de aplicação
(mL/ha)
Nome Comum Nome Científico
Aplicar de maneira preventiva ou no
aparecimento dos primeiros sintomas. Em
geral, duas aplicações são suficientes para
controlar a doença, porém pode haver a
Algodão Ramulária Ramularia areola 200 necessidade de uma terceira aplicação.
Adicionar 0,2% v/v de adjuvante a base de
óleo mineral.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 14 dias.
Aplicar de maneira preventiva ao
Bipolaris oryzae aparecimento da doença.
Arroz Mancha-parda 400 Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 14 a 21
dias.
Aplicar de maneira preventiva ou no
aparecimento dos primeiros sintomas.
Recomenda-se a aplicação do fungicida a
cada 30 dias, intercalado com fungicidas de
outros grupos químicos e modo de ação,
Mycospharella como chlorothalonil, triazóis e
Banana Sigatoka-amarela musicola 200 a 400 benzimidazóis. Doses menores podem ser
utilizadas em condições climáticas
desfavoráveis ao desenvolvimento da
doença, ou em regiões com menor pressão
da mesma.
Realizar no máximo 3 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo 30 dias.
Aplicar de maneira preventiva ou no
aparecimento dos primeiros sintomas.
Asperisporium 32 mL/
Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal na
Mamão Sarna caricae 100 L
proporção de 0,25% v/v da calda.
de água
Realizar no máximo 4 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo 14 dias.
Aplicar de maneira preventiva ou no
aparecimento dos primeiros sintomas.
32 mL/
Sphaerotheca Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal na
Melão Oídio 100 L
fuliginea proporção de 0,5% v/v da calda.
de água
Realizar no máximo 5 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo 7 dias.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 4 de 15
Aplicar de maneira preventiva entre os
estádios R.5 e R 5.5. Uma aplicação pode
ser suficiente em variedades de soja mais
Mancha-púrpura- Cercospora tolerantes ou menos susceptíveis às
200
da-semente kikuchii doenças ou quando as condições climáticas
forem desfavoráveis ao desenvolvimento da
doença. Podem ser necessárias duas
aplicações para o controle das doenças para
Soja
as quais o produto é recomendado e o
intervalo entre as aplicações deve ser de 14
a 21 dias.
Septoria glycines Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de
Mancha-parda 200 óleo mineral.
Realizar no máximo 2 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo de 14 a 21
dias.
Aplicar nos estádios iniciais de infecção
Bipolaris (traços a 5%) das doenças foliares da
Helmintosporiose sorokiniana cultura. Manter com um intervalo entre as
aplicações de 14 a 21 dias. A escolha das
menores doses deve ser para uso no
controle das doenças foliares em variedades
200 a 400
Trigo Dreschlera tritici- de trigo com comprovada tolerância ou
Mancha-amarela repentis menor susceptibilidade às doenças.
Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de
óleo mineral.
Realizar no máximo 2 aplicações por
Ferrugem-da-
ciclo da cultura com intervalo de 14 a 21
folha
Puccinia triticina dias.
Aplicar de maneira preventiva ou no
aparecimento dos primeiros sintomas.
48 mL/
Elsinoe ampelina Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal na
Uva Antracnose 100 L
proporção de 0,05% v/v da calda.
de água
Realizar no máximo 4 aplicações por
ciclo da cultura com intervalo 7 dias.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do fungicida MIRADOR 250 SC poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle
das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração
do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem
utilizados.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de algodão, arroz, banana, mamão, melão, soja, trigo e uva, MIRADOR 250 SC pode ser
aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, pressurizado
ou motorizado, tratorizado ou autopropelido) equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico
ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a
ocorrência de deriva:
- Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
- Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
- Volume de calda:
• Algodão, arroz, banana, soja e trigo: 100 a 300 L/ha.
• Mamão e melão: 800 L/ha.
• Uva: 1000 L/ha.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 5 de 15
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de algodão, arroz, banana, mamão, melão, soja, trigo e uva, o MIRADOR 250 SC pode ser
aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos
Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados
para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo
situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) DMV. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como
orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar MIRADOR 250 SC e o adjuvante quando necessário nas doses recomendadas, completando o
tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em
seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão................................................. 30
Arroz...................................................... 30
Banana................................................... 07
Mamão................................................... 03
Melão..................................................... 02
Soja........................................................ 21
Trigo....................................................... 30
Uva......................................................... 07
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 6 de 15
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
O produto fungicida MIRADOR 250 SC é composto por AZOXISTROBINA, que apresenta mecanismo de
ação respiração, pertencente ao Grupo C3 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 7 de 15
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico
classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida;
-Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 8 de 15
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
ATENÇÃO Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
- INTOXICAÇÕES POR MIRADOR 250 SC –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Azoxistrobina..Estrobilurina
Classe toxicológica 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Azoxistrobina: Em estudos com ratos, a absorção se deu principalmente pela via
oral (74-81%), sendo as demais vias secundárias. A azoxistrobina foi extensamente
metabolizada, resultando na formação de no mínimo 15 metabólitos. As duas
principais rotas metabólicas foram: hidrólise e conjugação com ácido glucorônico.
Os metabólitos polares resultantes foram excretados rapidamente. Após 7 dias,
menos de 0,8% da dose administrada estava presente nos tecidos (principalmente
no rim e no fígado) e carcaças, em ambos os sexos. Em 48 horas, 82-96% da dose
administrada oralmente foi eliminada, principalmente pelas fezes (73-89%) e, em
menor proporção, pela urina (9- 18%). Em um estudo com dose única de 100
mg/kg, administrada por gavagem, 57-74% da dose foi recobrada na bile após 48h
da administração. Não houve eliminação pelo ar exalado.
Toxicodinâmica Azoxistrobina: - Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as
demais vias secundárias. Após a administração oral do produto, o mesmo é
rapidamente metabolizado. - Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi
administrado via oral em ratos, pequena radioatividade foi retida nos tecidos. Menos
de 0,8% da dose administrada estava presente nos tecidos e carcaças de ratos de
ambos os sexos. A maior concentração da radioatividade presente em tecidos foi
encontrada no rim, concentrações menores foram encontradas no fígado e sangue.
- Ação: A azoxistrobina é bem metabolizada, resultando na formação de no mínimo
15 metabólitos. As duas principais rotas metabólicas são: hidrólise ao metoxiácido,
seguido pela conjugação da glucoronide; e, a conjugação da glutationa ao anel
cianofenil seguido pelo posterior metabolismo via um número de intermediários ao
metabólito mercaptúrico ácido. Azoxistrobina também pode ser hidroxilada à
posição 8 e 10 do anel cianofenil, seguido da conjugação guoronide. Os metabólitos
resultantes são polares, e consequentemente, excretados, em sua grande maioria
em 48 horas. - Excreção: A principal via de eliminação é as fezes. Em 48 horas,
mais que 96% da dose administrada oralmente foi eliminada através das fezes de
ratos machos e fêmeas. A urina também contribuiu com a eliminação de cerca de
12,5% a 17,0% em outro experimento realizado com ratos de laboratório. - Quando
o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observados achados
hematológicos, química clínica e histopatologia que pudessem ser atribuídos à
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 9 de 15
administração em doses repetidas do produto.
Sintomas e sinais Azoxistrobina: Toxicidade aguda: os dados em humanos são muito limitados; em
clínicos estudos com animais foi observada baixa toxicidade, apresentando leve irritação
dérmica e inalatória e moderada irritação ocular. Não é sensibilizante dérmico.
Toxicidade crônica: não há dados em seres humanos. Em animais, o principal
órgão-alvo foi o fígado
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compativel. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário, especialmente se
o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de
1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g
de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro
de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado
para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou
dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando
contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 10 de 15
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas dos ingredientes ativos.
interações químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”..
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg pc.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: Não classificado
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Produto não irritante.
Corrosão/Irritação dérmica em coelhos: Produto não irritante.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (in vitro) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos (in vivo).
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
AZOXISTROBINA:
Após administração crônica do produto técnico Azoxistrobina, pela via oral, houve redução no peso
corpóreo e o órgão alvo foi o fígado. Em doses elevadas, observouse diminuição no consumo de alimentos,
alterações laboratoriais, incremento do peso do fígado, hiperplasia hepatocelular e aumento dos linfonodos.
A avaliação histopatológica demonstrou que a dose onde não foi observado efeito adverso (NOAEL) foi de
20 mg/kg/dia. Em estudos de dois anos com ratos, Azoxistrobina induziu hiperplasia epitelial ou ulceração
do ducto biliar e hiperplasia biliar. As alterações no fígado foram consideradas como secundárias à
toxicidade do ducto biliar. Não houve evidências de que Azoxistrobina tenha sido carcinogênica para ratos.
Os estudos não mostraram efeitos reprodutivos ou teratogenicidade.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 11 de 15
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá
mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a
sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 12 de 15
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 13 de 15
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo
de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos canais de
distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 14 de 15
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos
procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de
emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro
de 2019.
BULA_MIRADOR_250_SC_08072024_v00
Página 15 de 15