Mira
Oxiquímica Agrociência Ltda
Inseticida Microbiológico
óleo vegetal (ésteres de ácidos graxos) (60 g/L)

Informações

Número de Registro
37324
Marca Comercial
Mira
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
óleo vegetal (ésteres de ácidos graxos) (60 g/L)
Titular de Registro
Oxiquímica Agrociência Ltda
Classe
Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Soja
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes

Conteúdo da Bula

                                    1-14

                                                                              BULA
                                                                             MIRA
                             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o no 37324
COMPOSIÇÃO
Complexo de Óleos Vegetais Essenciais Emulsificados (Óleo Vegetal)................                                      60,00 g/L    (6,00% m/v)
Outros Ingredientes.................................................................................................   930,00 g/L   (93,00% m/v)

                     GRUPO                                                    DESC                                         INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida Biológico Fitoquímico de Contato

GRUPO QUÍMICO: Ésteres de Ácidos Graxos.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FABRICANTE/FORMULADOR/MANIPULADOR:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101


                                           Nº do lote ou partida:
                                           Data de fabricação:                         VIDE EMBALAGEM
                                           Data de vencimento:


   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                     EM SEU PODER.

               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                      Indústria Brasileira

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: IV – PRODUTO POUCO PERIGOSO
                                   AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
                                                                                                                           2-14

                                  MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
MIRA® é um complexo de óleos vegetais essenciais Emulsificados (Óleo Vegetal) utilizado como inseticida de
contato. MIRA® deve ser utilizado de acordo com as seguintes recomendações:

MODALIDADE DE USO:
Aplicação Foliar.

CULTURA, DOENÇA E DOSES:
                              Pragas                                      Dosagens utilizadas
                                                             Dose p.c.                       Dose i.a.               No de
   Culturas          Nome              Nome
                                                     L/100 L de                      g/100 L de                    Aplicações
                    Comum            Científico                          L/ha                             g/ha
                                                        água                            água
                  Cigarrinha do
     Milho                         Dalbulus maidis       -          0,25 - 1,0           -               15 - 60       4
                      Milho
      Soja        Mosca Branca     Bemisia tabaci        -          0,10 - 1,0           -               6 - 60        3

p.c.: Produto Comercial; a.i.: Ingrediente Ativo

Número, Época e Intervalo de Aplicação:
OBSERVAÇÃO: As doses variam de acordo com a incidência da doença e/ou período de controle. Em caso de alta
incidência e maior desenvolvimento da cultura, utilizar a maior dose recomendada. Não exceder as doses
recomendadas e o número de aplicações.

 MILHO:          Realizar o monitoramento do cultivo/praga iniciando as aplicações quando o nível de dano
                 econômico for atingido ou no início do surgimento da praga. Reaplicar em função da reinfestação.
                 Repetindo com intervalos de 7 dias. Utilizar 04 aplicações. Volume de calda: 150-160 L/ha;
 SOJA:           Realizar o monitoramento do cultivo/praga iniciando as aplicações quando o nível de dano
                 econômico for atingido ou no início do surgimento da praga. Reaplicar em função da reinfestação.
                 Repetindo com intervalos de 7 dias. Utilizar 03 aplicações. Volume de calda: 150-160 L/ha.

MODO DE PREPARO DA CALDA E DE APLICAÇÃO:
Modo de aplicação: MIRA® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa e aplicado na
forma de pulverização aérea e/ou terrestre, para as culturas registradas.

Preparo da Calda: o responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5, ideal para
a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a
altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto.
Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo
dia da preparação da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Sem restrições.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade: Não é fitotóxico para a cultura indicada dentro da dosagem recomendada.
Compatibilidade: Incompatível com produto à base de estanho.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP):
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis, viáveis e apropriados. A integração dos métodos de controle cultural, físico, biológico, genético e
controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.



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Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
                                                                                                                 3-14

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico,
ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do MIRA® pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do MIRA® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter à evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação
efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas de MIRA® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações”
não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do MIRA® ou outros produtos do grupo quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle
biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

                  GRUPO                                DESC                               INSETICIDA

RESTRIÇÕES DE USO/RECOMENDAÇÕES/INCOMPATIBILIDADES:
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. As águas de pulverização devem ser de boa
qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5 e menor que 8, ideal para a aplicação do produto. Após as
aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc. Incompatibilidades: Incompatível com
produto à base de estanho.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
A aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal e vertical com o produto MIRA® é recomendada
para todas as culturas indicadas nesta bula. Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (vortex) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone ou leque, sempre atendendo aos
limites de pressão mínima para cada modelo de ponta.

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra vertical: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de arrasto
ou acoplados a trator, de jato transportado (turbo atomizadores) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone vazio ou cone cheio, sempre
atendendo aos limites de pressão para cada modelo de ponta. Ficar atento a recomendação de espaçamentos e
posicionamentos dos bicos de acordo com a altura das plantas, conforme indicação no catálogo de pontas de
pulverização do fabricante.

- Equipamento de aplicação: antes de realizar a aplicação de produtos fitossanitários inspecionar os componentes
do circuito hidráulico do pulverizador. Verifique se há vazamentos e se houver repare adequadamente. Verifique se
as partes móveis do pulverizador estão protegidas e sempre fique atento para evitar acidentes. Verifique se o
sistema de agitação de calda dentro do tanque do pulverizador está promovendo a agitação constante da calda.
Verifique se os filtros estão limpos, desobstruídos e se estão com malha adequada (recomenda-se filtros de 50 a 80
mesh). Verifique o funcionamento do manômetro. Verifique se há presença de mangueiras mal posicionadas
sobrepondo e/ou interferindo na aplicação, de forma a evitar falhas ou desuniformidade da aplicação. Verifique a
uniformidade de vazão das pontas de pulverização e caso haja alteração superior a 10% de uma ou duas pontas
conforme vazão indicada no manual do fabricante para uma dada pressão proceder com a substituição de todas
a(s) ponta(s) por nova(s) ponta(s). Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula.



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores convencionais: a seleção correta da ponta de
pulverização é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura e retenção do produto no alvo, assim como
na mitigação de deriva. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização do tipo leque ou cone,
considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que apresentem classe de
gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1 (diâmetro da gota, para o qual 10% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos inferiores a 10
km/h, temperatura inferiores a 250C e umidade relativa do ar superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra,
Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre
177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização
adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto.
Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do
produto (sem falhas ou escorrimento) nos terços inferior, médio e superior das plantas e ou partes externas e
internas das plantas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo de pontas ou bicos de pulverização.

- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores eletrostáticos: a seleção correta do espectro de gotas
é um dos parâmetros mais importantes para performance dos pulverizadores eletrostáticos. Recomenda-se pontas
de pulverização do tipo cone que apresentem classe de gotas muito finas (Dv0.5 entre 80 e 120 micra). Com esta
técnica de aplicação as condições meteorológicas devem ser rigorosamente monitoradas levando em consideração
a presença de ventos inferiores a 10 km/h, temperatura inferiores a 30 0C e umidade relativa do ar superior a 50%.
Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado,
consultar a recomendação do fabricante do sistema de aplicação eletrostático.

- Velocidade do equipamento: selecionar a velocidade de pulverização adequada às condições do terreno e do
equipamento, com vistas a minimizar as oscilações verticais e horizontas nos pulverizadores de barra de
pulverização horizontal e, consequentemente, evitar distribuição desuniforme do produto aplicado. Nestes tipos de
pulverizadores a aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em menor oscilação da barra
e menor arraste das gotas pelo vento, consequentemente, melhor cobertura e deposição do produto na área alvo.
Em pulverizadores equipados com controlador de vazão atentar com relação a influência da velocidade de
deslocamento do pulverizador na pressão de trabalho. Nestes equipamentos, quando adotada baixa velocidade de
deslocamento há produção de gotas maiores e o risco de falha na abertura do leque aspergido com gotas, por outro
lado, em alta velocidade de deslocamento há produção de gotas menores e maior potencial de deriva.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo da ponta de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de ponta adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho há produção de gotas maiores e em maiores pressões
de trabalho há produção de gotas menores e mais propensas a deriva. Recomenda-se adotar pressões
intermediárias de acordo com o catálogo do fabricante de pontas. Para pulverizadores de barra horizontal evite
pressões iguais ou inferiores a 20 PSI para evitar deficiência de vazão devido a presença do anti-gotejo no corpo
dos bicos de pulverização. Da mesma forma evite pressões superiores a 80 PSI para evitar o desgaste prematuro
das pontas e riscos de danificar o circuito hidráulico do pulverizador. E sempre que for necessário elevar o volume
de aplicação, optar por pontas de maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Para
pulverizadores de barra vertical recomenda-se mínima de 4 Bar ou 60 PSI e máxima de 15 Bar ou 210 PSI, em
complemento, sempre verifique o posicionamento dos bicos em relação a cultura para evitar a aplicação em áreas
não alvo.

- Altura de barras para pulverizadores de barra horizontal: a barra deverá estar posicionada em distância
adequada para distribuição uniforme do produto no alvo, conforme recomendação do fabricante de pontas de
pulverização. A altura ideal da barra de pulverização está diretamente ligada ao espaçamento entre bicos e ao
ângulo de abertura do jato aspergido da ponta. Menores espaçamentos entre bicos permitem o uso de menores
alturas de barra. Já quanto ao ângulo de abertura do jato aspergido pela ponta, maiores ângulos permitem menores
alturas de barra. Sempre que for dimensionar a altura da barra de pulverização considerar a planta mais alta na área
onde será realizado o tratamento fitossanitário. Menores distâncias do que o ideal, podem provocar desuniformidade
de distribuição do produto. Por outro lado, quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser
atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e
pelo vento.

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
                                                                                                              5-14

Aplicação Aérea: sempre respeitar as distâncias seguras obrigatórias conforme Instrução Normativa (IN) 2/2008
do MAPA que exige 250 metros de distância em relação a aglomerados animais, recursos hídricos, mananciais e
moradias isoladas e 500 metros de distância de centros urbanos e bairros de cidades. Sempre monitorar a direção
do vento, sendo recomendado aplicações com vento de través ou de proa. Sempre contratar o serviço de aplicação
aérea de empresas especializadas e legalizadas, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo e outras exigências
da lei vigente. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidas na operação sejam expostos ao produto. Por se tratar também de um produto de
contato (complexo de óleos vegetais essenciais Emulsificados (óleo vegetal)), MIRA®, este deverá ser aplicado de
modo a proporcionar uma melhor e mais uniforme cobertura possível das folhas, ramos e frutificações, tanto na
parte interna como externa da planta. Logo, seguir todas as recomendações e orientações desta bula.

A aplicação aérea com o produto MIRA® é recomendada para todas as culturas indicadas nesta bula.

- Equipamento de aplicação: proceder com a calibração e regulagem da aeronave para assegurar uma distribuição
uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Verificar se a vazão dos bicos está adequada para a velocidade
de voo, faixa de aplicação e volume de calda adotados, assim evitando a sobreposição ou falha entre as faixas de
aplicação. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula quanto a dose e volume de aplicação.

- Volume de aplicação (taxa de aplicação): recomenda-se o volume de aplicação entre 10 a 50 litros por hectare.
A mistura em tanque com outros produtos pode exigir adequação da taxa de aplicação. Não há necessidade de uso
de bicos na região da barriga da aeronave se adotado volume de aplicação inferior a 30 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização: a seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa
cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pontas de pulverização de energia hidráulica (bicos leque ou disc
core) para volumes de aplicação superiores a 10 L/ha adequando a quantidade de pontas e vazão exigida para o
volume de aplicação escolhido. Utilizar bicos de energia centrifuga (bicos atomizadores rotativos) para volumes de
aplicação inferiores a 15 L/ha adequando a quantidade de bicos e vazão exigida para o volume de aplicação
escolhido. Em aeronaves configuradas com bicos leque ou disc core não ultrapassar 75% do uso da asa com bicos
na barra. As melhores configurações de bicos na barra devem ser a) toda barra preenchida com bicos e b) barra
preenchida de forma imediatamente alternada com e sem bicos. Em aeronaves configuradas com bicos
atomizadores rotativos não ultrapassar 65% do uso da asa com bicos na barra. As melhores configurações de bicos
atomizadores rotativos são com espaçamento ≥ 50 cm entre a fuselagem e os primeiros bicos da raiz da asa direita
e esquerda. Para atender ao espectro de gotas recomendado, em aeronaves configuradas com bicos leque ou disc
core deverão ser realizados ajustes na pressão e na angulação dos bicos na barra. Já para aeronaves configuradas
com bicos deverá ser ajustado o ângulo das pás. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização
do tipo leque ou cone, considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que
apresentem classe de gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual
10% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50%
do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do
volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos inferiores
a 10 km/h, temperatura inferiores a 250C e umidade relativa do ar superior a 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra,
Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre
177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização
adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto.
Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do
produto nos terços inferior, médio e superior das plantas. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas de
pulverização, pressão de trabalho, faixa de aplicação e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do
fabricante no catálogo dos bicos de pulverização.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo de bicos de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de bico adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Independentemente do tipo de bicos adotar pressão
mínima de 30 PSI para facilitar o fluxo de calda na barra. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho (inferior a 20 PSI) há produção de gotas finas devido
a quebra destas gotas em contato com o ar em alta velocidade. Já em pressões altas (acima de 60 PSI) para alguns
bicos de pulverização pode haver maior produção de gotas finas e, consequentemente, deriva. Portanto,
recomenda-se adotar pressões intermediárias (entre 30 e 50 PSI).



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
                                                                                                               6-14

- Altura de voo e faixa de aplicação: Altura de voo deverá ser de no mínimo 25% da envergadura total da aeronave
e de no máximo de 50% da envergadura total da aeronave. Por exemplo, para aeronaves com envergadura de 12
metros adotar a altura mínima de 3 m e a altura máxima de 6 m. O dimensionamento da faixa de aplicação efetiva
da aeronave evita sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação, realize a avaliação com uso da técnica de
espectrometria de fio ou com uso de papeis hidrossensíveis. Todos os componentes do circuito hidráulico da
aeronave devem estar inspecionados e com funcionamento adequado, sendo que o responsável pela aplicação
deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de
contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 5 e 15 km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento no início do dia e no final da tarde pode
indicar situação de inversão térmica e a aplicação deve ser reavaliada. A topografia do terreno pode influenciar os
padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas
velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Sempre verifique a direção do vento antes
de realizar a aplicação. Não é recomendada aplicação com vento de calda, ou seja, no mesmo sentido de voo da
aeronave.

- Temperatura e umidade relativa do ar: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis de alta umidade
relativa do ar e baixas temperaturas. Não seguir estas diretrizes aumenta o risco de perdas, falhas e erros na
aplicação, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de
umidade relativa do ar menores que 50% e temperaturas maiores que 30ºC. Não aplicar o produto em temperaturas
muito baixas (inferiores a 10ºC) ou com previsão de geadas.

- Período de chuvas: Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

É recomendo que seja realizado o arquivamento de todos os dados referentes as condições de aplicação
durantes as aplicações. As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro
Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e
ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é
responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a
tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o
sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira
lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água
por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/ aspersores internos do
tanque. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15
minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as
pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a
terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Para aeronaves e pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada, a limpeza e descarte devem ser efetuados em local
adequado. Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério
do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações
técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
- Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU                                        TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –IBAMA / MMA).



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –IBAMA / MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –IBAMA / MMA).




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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            AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA/MS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
uso durante a aplicação;

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separado das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.


                                  - Pode ser nocivo se ingerido.
                                  - Pode ser nocivo em contato com a pele.
                                  - ATENÇÃO: Provoca irritação à pele.
       ATENÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios
(cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro,
por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias. Se o produto
for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

Antídoto e Tratamento: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte.

                                                    INTOXICAÇÕES POR MIRA®
                                                      - Informações Médicas -

 Grupo Químico                                  Ésteres de Ácidos Graxos
 Classe Toxicológica                            Categoria 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 Vias de Exposição                              Oral, dérmica, inalatória e ocular.
 Toxicocinética                                 Não é esperado nenhum efeito toxigênico causado pela exposição ao
                                                MIRA. O ingrediente ativo deste produto (complexo de óleos vegetais
                                                essenciais Emulsificados (óleo vegetal)) é utilizado na agricultura em todo
                                                o mundo e possui uma baixa toxicidade oral, inalatória e dérmica.
 Mecanismos de Toxicidade                       Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
 Sintomas e Sinais Clínicos                     Por ingestão de grandes doses: náuseas, vômitos, dores abdominais,
                                                dores de cabeça, enfraquecimento, diarreia e desidratação. Se o produto
                                                atingir os olhos poderá ocasionar irritação ocular, reversível.
 Informações sobre o complexo                   Vias de absorção:
 de óleos vegetais essenciais                   A substância pode ser absorvida por via oral, inalatória e dérmica.
 Emulsificados (óleo vegetal)                   Toxicocinética:

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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                                                O adjuvante é rapidamente metabolizado e excretado pela urina, mas
                                                principalmente pelas fezes.
                                                Efeitos e Sintomas:
                                                O fígado e rins são os órgãos-alvo deste composto.
                                                Exposição Aguda:
                                                Inalação: Dor de cabeça, náusea, sensação de queimação, tosse,
                                                alteração respiratória.
                                                Pele: Vermelhidão, dor, sensação de queimação, queimaduras na pele.
                                                Olhos: Vermelhos, dor, opacidade, hiperemia, quemose.
                                                Ingestão: Dor de garganta, sensação de queimação, dor abdominal,
                                                diarreia, náusea, choque ou colapso.
 Diagnóstico                                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                                                ocorrência de quadro clínico compatível.
 Tratamento                                     Tratamento sintomático e de manutenção. Controlar a função hepática e
                                                renal, o estado neurológico do paciente, eletrólitos e hemograma.
 Contraindicações                               A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração.
 Efeitos das Interações Químicas                Incompatível com produto à base de estanho.
 Atenção                                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico
                                                e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                                                Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                                As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                                                Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                                                Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema
                                                de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                                Telefone de Emergência da Empresa: OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA
                                                LTDA.: (16) 3209-1313
                                                Endereço Eletrônico da Empresa: www.oxiquimica.com.br
                                                Correio Eletrônico da Empresa: oxiquimica@oxiquimica.com.br

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Após ingestão, o acúmulo no caminho alimentar não é esperado porque a administração oral do óleo passa através
do trato gastrointestinal inalterado e somente uma pequena quantidade de óleo é absorvida e acumulada no tecido
ou metabolismo.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos.
Efeitos agudos resultantes de ensaios com animais e em sistemas de teste in vitro:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c. Categoria 5: pode ser nocivo se ingerido
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c. Categoria 5: pode ser nocivo em contato com a pele.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Irritação cutânea: Categoria 2 (Irritante)
Corrosão cutânea: Não corrosivo à pele.
Corrosão/Irritação ocular: Não irritante. Dispensado da frase de perigo.
Sensibilização Cutânea: Não sensibilizante. Dispensado da frase de perigo.
Mutagenicidade: Não mutagênico. Dispensado da frase de perigo.




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS/MINISTÉRIO
                                DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
☒ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXIQUÍMICA Agrociência Ltda., Telefone da Empresa:
(16) 3209-1313.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor
e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:

    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
     coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado.
     Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
     coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
     acima.
    Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
     ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
     dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
     produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.
Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem as embalagens e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem do tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão direcionando o
jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização de Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local, onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
                                                                                                            13-14

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local, onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local, onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local, indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de técnicas de coprocessamento em fornos de clínquer ou a incineração
em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPETENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula MAPA-ANVISA-IBAMA - MIRA - 10-03-2025
                                                                                   14-14

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


                                              TELEFONE DE EMERGÊNCIA:
                                   (16) 3209-1313 – OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
                             (16) 3602-1190 – CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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