Mimic 240 SC
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Inseticida
tebufenozida (diacilhidrazina) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
7796
Marca Comercial
Mimic 240 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tebufenozida (diacilhidrazina) (240 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Acelerador de ecdise
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Brócolis
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Couve
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Couve-chinesa
Ascia monuste orseis
Curuquerê da couve
Eucalipto
Thyrinteina arnobia
Lagarta-Thyrinteina; Lagarta-de-cor-parda
Maçã
Bonagota cranaodes
Lagarta-enroladeira-da-folha
Maçã
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Repolho
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
MIMIC® 240 SC Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07796 COMPOSIÇÃO: N-tert-butyl-N’-(4-ethylbenzoyl)-3,5-dimethyl benzohydrazide (TEBUFENOZIDA) ....................................................................................................240 g/L (24% m/v) Outros Ingredientes ...................................................................................................820 g/L (82% m/v) GRUPO 18 INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Inseticida acelerador de ecdise do grupo químico diacilhidrazina TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8 (*) Importador do Produto Formulado FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: MIMIC TÉCNICO RHB (Registro MAPA nº 05696) CORTEVA AGRISCIENCE ITALIA S.R.L. Strada Statale 11, km 190.2, Bergamo, 24050, Mozzanica, Itália LILING FINE CHEMICALS CO., LTD. Xing Gang Road, Riverside Industry Park, Changshu Economic Development Zone, Jiangsu 215537 - China DECCAN FINE CHEMICALS (INDIA) PRIVATE LIMITED. Kesavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia FORMULADORES / MANIPULADORES: CORTEVA AGRISCIENCE ITALIA S.R.L. Strada Statale 11, km 190.2, Bergamo, 24050, Mozzanica, Itália MITSUBISHI GAS CORPORATION/JAPAN HIDRAZINE COMPANY Nº 2 Factory, 3635 Matsuhama CHO - Niigata Prefecture - Japão IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ: 61.142.550/0001-30 Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8 05-05-25 FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 031 - CDA/CFICS/SP SIPCAM NICHINO BRASIL S.A. Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA. Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001-970 - Uberaba/MG CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG Nº do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE 05-05-25 INSTRUÇÕES DE USO: MIMIC 240 SC (TEBUFENOZIDA) é um inseticida que mimetiza o hormônio (ecdisona) responsável pela mudança de pele dos insetos e que age especificamente sobre larvas de lepidópteros (lagartas). MIMIC 240 SC atua ligando-se fortemente à proteína receptora de ecdisona, ativando-a e iniciando o processo de mudança de pele (ecdise). Imediatamente após a ligação do MIMIC 240 SC com o receptor de ecdisona, as lagartas param de se alimentar e produzem uma nova, mas mal-formada, cutícula por baixo da antiga. Incapazes, as lagartas morrem por inanição e desidratação. Por atuar especificamente sobre as larvas de lepidópteros, por seu alto grau de seletividade e segurança para inimigos naturais, predadores e parasitoides, MIMIC 240 SC é especialmente recomendado para os programas de manejo integrado de pragas. CULTURAS, PRAGAS, DOSES E RECOMENDAÇÃO DE USO: RECOMENDAÇÃO DE USO DOSES CULTURAS PRAGAS Nº MÁXIMO (p.c.) VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO DE CALDA APLICAÇÕES Deve ser aplicado preventivamente, iniciando-se as pulverizações no 500 L/ha Broca-das-cucurbitáceas florescimento pleno, procurando atingir Abobrinha 125 mL/ha 4 (Costal e (Diaphania nitidalis) toda a parte aérea, principalmente flores Tratorizado) e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 7 dias. 200 L/ha Deve ser aplicado para o controle do (Costal) curuquerê quando o nível de infestação Curuquerê 500 L/ha Algodão 125 mL/ha atingir de 1 a 2 lagartas por planta ou o 2 (Alabama argillacea) (Tratorizado) nível de desfolha for no máximo 10%. 10-12 L/ha Repetir a aplicação, se necessário. (Aérea) Deve ser usado para controlar a lagarta da folhagem iniciando-se o tratamento 400 L/ha Curuquerê-da-couve Brócolis 62,5 mL/ha (pulverização) logo após o início da 2 (Costal e (Ascia monuste orseis) infestação. Repetir a aplicação, se Tratorizado) necessário. Monitorar o cultivo/praga e aplicar MIMIC 240 SC quando o Nível de Dano Econômico for atingido (lagartas pequenas com até 3% de incidência da praga). Se necessário, repetir a 50-200 L/ha aplicação. O intervalo entre as aplicações Cana-de- Broca-da-cana (Diatraea 200-400 (Tratorizado) será determinado em função da 2 açúcar saccharalis) mL/ha 20-40 L/ha reinfestação. Aplicar no máximo 2 (duas) (Aérea) vezes durante o ciclo da cultura. A menor dose é recomendada para o controle em baixas infestações e a maior dose em altas infestações. Larva-minadora-das- Deve ser aplicado nas plantas com 50 mL/100 L Citros folhas brotações novas no aparecimento das de água (Phyllocnistis citrella) primeiras larvas. 5-15 L/planta Deve ser aplicado no início da infestação. dependendo Recomenda-se a retirada dos frutos 1 40 a 50 do porte da Bicho-furão (Ecdytolopha atacados pela praga antes da aplicação. árvore mL/100 L de aurantiana) As pulverizações devem atingir toda a água superfície dos frutos. 05-05-25 RECOMENDAÇÃO DE USO DOSES CULTURAS PRAGAS Nº MÁXIMO (p.c.) VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO DE CALDA APLICAÇÕES Deve ser usado para controlar a lagarta da folhagem iniciando-se o tratamento 400 L/ha Curuquerê-da-couve Couve 62,5 mL/ha (pulverização) logo após o início da 2 (Costal e (Ascia monuste orseis) infestação. Repetir a aplicação, se Tratorizado) necessário. Deve ser usado para controlar a lagarta da folhagem iniciando-se o tratamento 400 L/ha Couve- Curuquerê-da-couve (pulverização) logo após o início da 62,5 mL/ha 2 (Costal e chinesa (Ascia monuste orseis) infestação. Repetir a aplicação, se necessário. Tratorizado) Deve ser usado para controlar a lagarta da folhagem iniciando-se o tratamento 400 L/ha Curuquerê-da-couve (pulverização) logo após o início da Couve-flor 62,5 mL/ha 2 (Costal e (Ascia monuste orseis) infestação. Repetir a aplicação, se necessário. Tratorizado) 500-1000 L/ha Deve ser aplicado em estágios larvais de (Costal) máxima atividade, porém antes de se 250 a 500 L/ha Lagarta-de-cor-parda U.N.A. Eucalipto 125 mL/ha atingir o nível de dano econômico, para (Thyrinteina arnobia) (Tratorizado) um eficiente controle de praga. Repetir a aplicação, se necessário. 10-20 L/ha (Aérea) Deve ser utilizado para controlar a lagarta-enroladeira-das-folhas, iniciando- 600 a 1200 Lagarta-enroladeira-da- 90 mL/100 L se o tratamento (pulverizações) logo 4 L/ha folha de água após o início da infestação. Repetir a (Bonagota cranaodes) (Tratorizado) aplicação em intervalos de 10 a 15 dias, dependendo do nível de infestação. Maçã Realizar monitoramento através de armadilhas com feromônios. Iniciar as Mariposa-oriental 70 a 90 aplicações quando forem capturados no 1000 L/ha mL/100 L de mínimo 5 adultos em armadilha de 3 (Grapholita molesta) (Tratorizado) água feromônio instaladas no pomar. Podem ser realizadas 3 aplicações com intervalo de 14 dias. Deve ser utilizado para controlar a lagarta-do-cartucho, iniciando-se o tratamento (pulverizações) logo após o 200 a 400 L/ha Lagarta-do-cartucho 1 (Tratorizado) Milheto 300 mL/ha início da infestação, com lagartas até o (Spodoptera frugiperda) 3º instar (até 1,5 cm), já que após este tamanho, os danos causados serão maiores. Deve ser utilizado para controlar a lagarta-do-cartucho, iniciando-se o tratamento (pulverizações) logo após o 200 a 400 L/ha Lagarta-do-cartucho 1 (Tratorizado) Milho 300 mL/ha início da infestação, com lagartas até o (Spodoptera frugiperda) 3º instar (até 1,5 cm), já que após este tamanho, os danos causados serão maiores. Deve ser usado para controlar a lagarta da folhagem iniciando-se o tratamento 400 L/ha Curuquerê-da-couve 2 (Costal e Repolho 62,5 mL/ha (pulverização) logo após o início da (Ascia monuste orseis) infestação. Repetir a aplicação, se Tratorizado) necessário. Deve ser aplicado quando na amostragem (pano-de-batida) forem 200 a 400 L/ha constatadas 30-40 lagartas pequenas (Tratorizado) Lagarta-da-soja 2 Soja 125 mL/ha (até 1,5 cm) ou até 10 lagartas grandes (Anticarsia gemmatalis) 10-20 L/ha (maiores que 1,5 cm). Repetir a aplicação, se necessário, até o início do (Aérea) florescimento. 05-05-25 RECOMENDAÇÃO DE USO DOSES CULTURAS PRAGAS Nº MÁXIMO (p.c.) VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO DE CALDA APLICAÇÕES Deve ser utilizado para controlar a lagarta-do-cartucho, iniciando-se o tratamento (pulverizações) logo após o 200 a 400 L/ha Lagarta-do-cartucho início da infestação, com lagartas até o 1 (Tratorizado) Sorgo 300 mL/ha (Spodoptera frugiperda) 3º instar (até 1,5 cm), já que após este tamanho, os danos causados serão maiores. Deve ser aplicado preventivamente para Broca-pequena-do- o controle da broca-pequena-dos-frutos, tomateiro iniciando-se no florescimento da cultura, 125 mL/ha (Neoleucinodes aplicando-se sobre toda a parte aérea da elegantalis) cultura, principalmente flores e frutos. As aplicações devem ter intervalos de 7 500-1000 L/ha Tomate dias. 4 (Costal e Deve ser aplicado no início da infestação, Tratorizado) quando as lagartas são pequenas (nos Traça-do-tomateiro primeiros instares larvais), procurando 500 mL/ha (Tuta absoluta) atingir toda a parte aérea da cultura. As pulverizações devem ser repetidas com intervalos de 7 dias. p.c.: produto comercial MODO DE APLICAÇÃO: MIMIC 240 SC é indicado para aplicações terrestre e aéreas. As aplicações terrestres podem ser cotais ou acopladas a tratores, atomizadores. O volume de calda varia de acordo com a cultura, devendo ser aplicado em quantidade da água suficientes para uma cobertura completa e uniforme das plantas. Em todas as aplicações, excetuando-se na cultura de cana-de-açúcar, adicionar óleo vegetal ou mineral emulsionável ou um adjuvante de boa qualidade na dosagem de 0,125% - 0,250% (125 mL- 250 mL/100L). 1. ABOBRINHA 1.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 500 litros/ha Pressão de trabalho: 40-60 psi Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 1.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6-8 km/h Volume de aplicação: 500 litros/ha Pressão do manômetro: 80-100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 2. ALGODÃO 2.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 200 litros/ha Pressão de trabalho: 40-60 psi Tipos de bico: jato cônico ou D2 a D4 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 05-05-25 2.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6-8 km/h Volume de aplicação: 500 litros/ha Pressão do manômetro: 80-100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor c(core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 2.3 Aérea Uso de barra com 40-42 bicos de jato cônico vazio. Volume de aplicação: 10-12 litros/ha Pressão de trabalho: 15-30 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm2. Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição. 3. CANA-DE-AÇÚCAR 3.1 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6-8 km/h Volume de aplicação: 50-200 litros/ha Pressão do manômetro: 80-100 psi Tipos de bico: leque 110.01 - 110.02 Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 3.2 Aérea Uso de barra com 40-42 bicos Volume de aplicação: 20-40 litros/ha Pressão de trabalho: 30-50 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm². Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição. 4. CITROS 4.1 Atomizadores Devem-se observar os seguintes parâmetros: Velocidade do trator: 2-3 km/hora Rpm na tomada de força: 540 rpm Pressão: 300 a 350 libras/pol2 Vazão: 145 litros/minuto Tipo de bico: Disco ou chapinha número 6, os dois lados do atomizador devem estar abertos, ou seja, 7 bicos de cada lado, num total de 14 bicos; considerando-se que todos estejam abertos, recomenda- se alternar bicos com difusor de 2 furos (menor vazão) com bicos de difusão de 3 furos (maior vazão). Volume de calda: Usar 5-15 litros de calda por planta, dependendo do porte da árvore. 4.2 Pistolas Devem-se observar os seguintes parâmetros: Velocidade do trator: 1,8 km/hora Rpm do trator: 1.400 rpm Marcha do trator: 1ª reduzida Pressão: 200-350 libras/pol2 Vazão: 130 litros/minuto Tipo de bico: Disco ou chapinha nos 6 a 8 Volume de aplicação: Usar 5-15 litros de calda por planta, dependendo do porte da árvore. 05-05-25 4.3 Pulverizadores costais Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1 m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados a baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba. Recomenda-se utilizar bicos de média a baixa vazão para melhor cobertura da área foliar. 5. COUVE, BRÓCOLIS, COUVE-FLOR, COUVE-CHINESA, REPOLHO 5.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 400 litros/ha Pressão de trabalho: 40-60 psi Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 5.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6-8 km/h Volume de aplicação: 400 litros/ha Pressão do manômetro: 80-100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 6. MAÇÃ 6.1 Pulverizadores tratorizados turbinados Velocidade de aplicação: 4-6 km/ha Volume de aplicação: Lagarta-enroladeira-da-folha (Bonagota cranaodes): 600 a 1200 litros/ha Volume de aplicação: Mariposa-oriental (Grapholita molesta): 1000 litros/ha Pressão de trabalho: 120-150 psi Tipos de bicos: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 7. MILHO, MILHETO, SORGO 7.1 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade de aplicação: 4 a 6 km/h Volume de aplicação: 200 a 400 litros/ha. Pressão de trabalho: 40-60 psi Tipos de bicos: Leque - 8002 a 8003 - direcionado para a linha de milho. Altura da barra: 50 cm acima do alvo a ser depositado. 8. SOJA 8.1 Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 200 litros/ha Pressão de trabalho: 40-60 psi Tipos de bico: jato cônico ou D2 a D4 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. 05-05-25 8.2 Pulverizadores tratorizados de barra Velocidade do trator: 6-8 km/h Volume de aplicação: 200-400 litros/ha Pressão do manômetro: 80-160 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 8.3 Aérea Uso de barra com 40-42 bicos de jato cônico vazio. Volume de aplicação: 10-20 litros/ha Pressão de trabalho: 40-60 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm². Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição. 9. TOMATE 9.1 Pulverizadores costais (tomate envarado) Velocidade: 1 m/s Volume de aplicação: 500-1000 litros/ha Pressão de trabalho: 40-60 psi Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 compatível com a vazão de 500-1000 litros/ha. 9.2 Pulverizadores tratorizados de barra (tomate rasteiro) Velocidade do trator: 6-8 km/h Volume de aplicação: 500-1000 litros/ha Pressão do manômetro: 80-100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ. Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição. 10. EUCALIPTO 10.1 Atomizador costal (motorizado): Volume de aplicação: 500 a 1000 L/ha 10.2 Pulverizador tratorizado tipo canhão: Volume de aplicação: 250 a 500 L/ha Rotação do trator: 540 rpm Rotação da turbina centrífuga: 3400 rpm Faixa de aplicação: 1 a 3 linhas, dependendo da altura da árvore. 10.3 Aérea: Uso do MICRONAIR AU 5000 ou bicos hidráulicos Volume de aplicação: 10 a 20 litros/ha Altura do voo: 3 a 4 metros do topo da árvore Ângulo das pás (MICRONAIR): 35 a 45º Inclinação dos bicos hidráulicos: 45 a 90º CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO DE MIMIC 240 SC: Temperatura máxima: 30ºC Umidade relativa do ar: 55% (mínima) Velocidade do vento: máximo de 10 km/h 05-05-25 INTERVALO DE SEGURANÇA: Abobrinha, Brócolis, Couve, Couve-flor, Couve-chinesa, Repolho e Tomate: 3 dias Citros: 7 dias Algodão, Maçã e Soja: 14 dias Cana-de-açúcar: 28 dias Milho, Milheto e Sorgo: 60 dias Eucalipto: UNA* * USO NÃO ALIMENTAR INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação”. LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade: MIMIC 240 SC não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com os usos e doses recomendados. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide os Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana. INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: VIDE MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida MIMIC 240 SC pertence ao grupo 18 (agonistas de receptores de ecdisteróides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do MIMIC 240 SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: 05-05-25 Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 18. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo. • Usar MIMIC 240 SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias. • Aplicações sucessivas de MIMIC 240 SC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou outros produtos do Grupo 18 quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária ( www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. NOVA FÓRMULA PRECAUÇÕES GERAIS: − Produto para uso exclusivamente agrícola. − O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. − Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. − Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. − Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. − Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. − Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados úmidos, vencidos ou com vida útial fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. − Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. − Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. − Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. − Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. − Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. 05-05-25 PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: − Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. − Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. − Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Evite o máximo possível o contato com a área tratada. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. − Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. − Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com na névoa do produto. − Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança; PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: − Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. − Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI´s) recomendados para uso durante a aplicação. − Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. − Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). − Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. − Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. − Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. − Lave as suas roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. − Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação. − Não reutilizar a embalagem vazia. − No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. − Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara. − A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. 05-05-25 − Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa. − Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. ATENÇÃO - Pode ser nocivo se inalado PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. - INTOXICAÇÕES POR MIMIC 240 SC – (tebufenozida) INFORMAÇÕES MÉDICAS As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.). Grupo químico: Diacilhidrazina. Classe toxicológica PRODUTO NÃO CLASSIFICADO Potenciais Vias de Dérmica, ocular, oral e inalatória. exposição: Toxicocinética: Estudos conduzidos com animais de laboratório demonstraram que o tebufenozide radiomarcado administrado por via oral foi rapidamente absorvido e a maior parte elimiada principalmente pelas fezes (75 a 99%) durante as primeiras 24 horas, sendo que uma diconal de 3 a 18% foi eliminado nas 24-48 horas seguintes. A eliminação através da urina variou de <1 a 7% nas primeiras 24 horas aopos a administração. Após 7 dias, apenas <0,01 a 042% do produto foi observado nos tecidos e carcaça. Não houve diferenças na absorção e excreção entre os sexos dos animais. As concentrações do produto nos tecidos em todos os grupos de dose foram consistentemente maiores no fígado e na gordura, seguido pelos rins, sendo que resultados de análise mostraram que não houve retenção significativa do produto radiomarcado em quaisquer dos tecidos examinados. A concentração máxima do tebufenozide no sangue ocorreu entre 0,5 e 12 horas após a administração, após 24 horas não foi mais detectado neste compartimento. 05-05-25 Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são completamente conhecidos. Os estudos indicam toxicidade hematológica, com produção de meta-hemoglobina, resultante da oxidação do grupo heme da hemoglobina. Sintomas e Efeitos agudos: Os dados em humanos são muito limitados. Os dados sinais clínicos: provêm de estudos com animais. Tefubenozida é pouco tóxica para mamíferos. Deve-se esperar que ocorra: irritação ocular leve e das vias aéreas superiores (embora exposição aos vapores é mínima devido à sua baixa volatilidade). Tem baixo potencial de irritação dérmica e de sensibilização em porcos-da-índia (contato prolongado com a pele que cause absorção significativa é improvável). Quando ingerido espera-se baixa toxicidade (náuseas e vômitos). Exposições hematológicas, hepáticas, nas adrenais e no rim. Em raros casos pode causar sintomas neurológicos. Grupos de risco para agravamento da meta-hemoglobinemia: indivíduos com doença pulmonar crônica, doença coronariana e anemia (sensíveis à diminuição de oxigênio). Efeitos crônicos: Não há estudos em humanos. Pode estimular a produção de Meta-hemoglobina. Não há evidências de carcinogenicidade. Diagnóstico: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação de exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. - Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente. - Dosagem de meta-hemoglobina deve ser feito em todos os pacientes com cianose. Tratamento: Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância. - Em caso de meta-hemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg de uma solução de Azul de Metileno a 1% lediminuidontamente via intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses adicionais podem ser necessárias. Tratamento: as medidas gerais são orientadas à remoção da fonte de exposição, descontaminação do paciente, proteção das vias respiratórias, prevenção de aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático e de suporte. Evitar o contato com os olhos, pele e roupas contaminadas. Exposição oral: - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário, dependendo da quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstância. 1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto potencialmente perigosa à vida (até 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. 2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão de produtos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); risco de hemorragia/perfuração gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa. - Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 hora) 1. Dose: suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose atual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a 50 g em crianças de (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças < 1 ano; 05-05-25 2. Não atua com metais ou ácidos e bases fortes, nem com substâncias irritantes, quando pode dificultar a endoscopia. - Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado; deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. - Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorezepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsões em > 5 anos. - Irritação: considere endoscopia em casos de irritação gastrointestinal ou esofágica para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica. - Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis, se necessário através de intubação orotraqueal, aspirar secreções e administrar oxigênio. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se necessário; PEEP pode ser requerido. Manter temperatura corporal. Tratar pneumonite e coma. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ureia, creatinina, ECG, radiografia de tórax etc. - Hipotensão: infundir (10-20) mL/kg de líquido isotônico. Se a hipotensão persistir: Dopamina (5-20 µ/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de 0,5-1 µ/min; crianças: começar com 0,1 µ/kg/min). Tratar acidose metabólica severa com Bicarbonato de sódio e incrementar a ventilação minuto em pacientes intubados. - Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Exposição inalatória - Descontaminação: Remova o paciente para um local arejado. Se ocorrer tosse ou dispneia, avalie quanto a irritações, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com β2- agonistas via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral. Exposição ocular - Descontaminação: Lave os ohos expostos com quantidades copiosas de água ou salina ao 0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para o especialista. Exposição dérmica - Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação ou dor persistirem. Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Contra-indicações: A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado. Efeitos das Não se conhecem efeitos sinérgicos para este produto. 05-05-25 interações químicas Agentes causadores de meta-hemoglobinemia causam provavelmente efeitos aditivos mais do que sinérgicos. ATENÇÃO: Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT-ANVISA/MS. As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de emergência da empresa: 0800 774 4272 Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148 MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO Vide itens“Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO: DL50 oral em ratos: >5000 mg/kg DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste (*) Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: não foram observados efeitos de irritação cutânea em coelhos. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: não causou efeitos de irritação em olhos de coelhos. Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante Sensibilização respiratória em ratos: dado não disponível Mutagenicidade: produto não mutagênico *Este produto formulado não receberá classificação toxicológica para o parâmetro inalatório, tendo em vista que não ocorreram mortes na concentração avaliada. EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS: Estudos de longo prazo realizados com TEBUFENOZIDA demonstraram que o mesmo não apresenta características teratogênicas ou carcinogênicas, nem tampouco efeitos sobre a reprodução. O composto também não apresenta qualquer atividade mutagênica. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) ( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. 05-05-25 - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS. - Telefone da empresa 0800-770-1760. - Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. 05-05-25 - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina ou CO2 ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGENS RÍGIDAS LAVÁVEIS LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; - Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: - Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. 05-05-25 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE: - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA). ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE: - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 05-05-25 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 05-05-25