Milcozeb 800 WP
Indofil Industries do Brasil Ltda.
Acaricida/Fungicida
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg)
Informações
Número de Registro
16519
Marca Comercial
Milcozeb 800 WP
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (800 g/kg)
Titular de Registro
Indofil Industries do Brasil Ltda.
Classe
Acaricida/Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abóbora
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Beterraba
Cercospora beticola
Cercosporiose; Mancha-das-folhas
Brócolis
Peronospora parasitica
Míldio
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Elsinoe fawcetti
Verrugose; Verrugose-da-laranja-azeda
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Couve
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Couve
Peronospora parasitica
Míldio
Couve-flor
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Couve-flor
Peronospora parasitica
Míldio
Cravo
Alternaria dianthi
Mancha-das-folhas; Pinta-preta
Cravo
Septoria dianthi
Mancha-de-Septoria; Septoriose
Cravo
Uromyces dianthi
Ferrugem; Ferrugem-do-craveiro
Crisântemo
Alternaria spp.
Mancha-de-Alternaria; Mancha-de-folha
Crisântemo
Puccinia chrysanthemi
Ferrugem; Ferrugem-parda
Crisântemo
Septoria chrysanthemella
Mancha-de-Septoria; Septoriose
Ervilha
Ascochyta pinodes
Mancha-de-Ascochyta
Ervilha
Ascochyta pisi
Mancha-de-Ascochyta
Feijão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-vagem
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Figo
Cerotelium fici
Ferrugem
Fumo
Peronospora tabacina
Mofo-azul; Míldio
Gladíolo
Botrytis gladiolorum
Crestamento; Podridão-da-flor
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Mamão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Pepino
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pessego
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Pessego
Tranzschelia discolor
Ferrugem
Pimentão
Cercospora capsici
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pimentão
Phytophthora capsici
Requeima
Repolho
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Repolho
Peronospora parasitica
Míldio
Rosa
Cercospora rosicola
Mancha-das-folhas; Mancha-parda-da-roseira
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Rosa
Mycosphaerella rosicola
Mancha-de-Mycosphaerella
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Rosa
Sphaceloma rosarum
Antracnose
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Pyricularia grisea
Brusone
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Greeneria uvicola
Podridão-amarga
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
MILCOZEB 800 WP
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 16519
COMPOSIÇÃO:
Manganese ethylenebis (dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt
(MANCOZEBE) ..................................................................................................................... 800 g/kg (80% m/m)
Outros ingredientes .............................................................................................................. 200 g/kg (20% m/m)
GRUPO M03 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida e acaricida de contato
GRUPO QUÍMICO: Mancozebe: Alquilenobis (ditiocarbamato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
INDOFIL INDUSTRIES DO BRASIL LTDA.
Avenida Roque Petroni Junior, 850 – Andar 4 Conj 41 e 44 Edif Roque Petroni – Jardim das Acácias
CEP: 04707-000 – São Paulo/SP - Tel.: (11) 2680-4689 - CNPJ: 24.386.081/0001-78
Registro no CDA/SP nº 1283
(*) Importador do produto formulado
FABRICANTE:
Mancozeb Técnico Indofil – (Registro MAPA nº 11011)
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Road, Near Chitalsar, Manpada, Thane - 400 607 – India.
Plot No. Z-8, SEZ-1, Dahej, Tal. Vagra, Dist. Bharuch - 392130, Gujarat, India
Plot Nº D-2/CH-12, GIDC, Dahej, Taluka Vagra, District Bharuch, Gujarat, 392130 – Índia
Mancozeb Técnico – (Registro MAPA nº 1708498)
CTVA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 – Parte – Rio Abaixo – CEP: 12321-150
Jacareí/SP – CNPJ: 47.180.625/0020-59 – Registro CDA/SP nº 679
Mancozeb Técnico Nortox – (Registro MAPA nº 7616)
LIMIN CHEMICAL CO., LTD.
31 Xintan Road, Industrial Development Zone of Xinyi, Xinyi, Jiangsu – 221400 – China
Mancozeb Técnico Nortox II – (Registro MAPA nº 22017)
HEBEI SHUANGJI CHEMICAL CO., LTD.
East Suburb, Xinji City, Hebei - China
Mancozeb Técnico Sabero – (Registro MAPA nº 11109)
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED.
Plot nº 2102, G.I.D.C. – Sarigam – 396155, Valsad District – Gujarat State - Índia
FORMULADOR:
INDOFIL INDUSTRIES LIMITED
Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Road, Near Chitalsar, Manpada, Thane - 400 607 – Índia
Plot No. Z-8, SEZ-1, Dahej, Tal. Vagra, Dist. Bharuch - 392130, Gujarat, India
Bula Milcozeb rev10
Plot No. D2/CH12, GIDC Estate Dahej, Tal. Vagra, Dist. Bharuch - 392130, Gujarat, Índia
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso,13 – Bairro Pq Ind Carlos Tonanni – CEP 18120-970 – Jaboticabal/SP
CNPJ 65.011.967/0001-14 - Registro CDA/SP nº 101
TECNOMYL S/A
Parque Industrial Avay – Villeta - Paraguai
KUBIX AGROINDUSTRIAL LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, n°260, Bairro Cruz Alta - CEP 13348-790 - Indaiatuba/SP
CNPJ 47.754.052/0001-17 - Registro CDA/SP nº 1248
MICRO SERVICE INDUSTRIA QUIMICA LTDA
Rua Minas Gerais, 300 – Compl. 310 e 326 – Bairro Canhema, CEP 09941-760 - Diadema/SP
CNPJ 43.352.558/0001-49 - Registro CDA/SP nº 79
INDÚSTRIAS QUÍMICAS LORENA LTDA.
Rua 01, Esquina c/ Rua 6, S/N – Bairro Lot. Ind. Nova Roseira, CEP 12580-000 - Roseira/SP
CNPJ 48.284.749/0001-34 - Registro CDA/SP nº 266
FERSOL INDUSTRIA E COMERCIO S/A
Rod Presidente Castelo Branco, s/n, km 68,5 - Bairro Olhos d'Água – CEP 18120-970 – Mairinque/SP
CNPJ 47.226.493/0001-46 - Registro CDA/SP nº 31
MANIPULADOR:
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Avenida Wilson Camurça nº 2138 - Distrito Industrial I – Maracanaú/CE. CEP: 61939-000
CNPJ:07.467.822/0001-26 – Registro SEMACE nº 358/2021 DICOP
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsem, 1459 – Bairro dos Pássaros - Paulinia/SP - CEP: 13140-000
CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Registro CDA/CFICS/SP nº 477
IMPORTADOR
BAYER S.A.
Estrada da Boa Esperança, 650 - Bairro Bom Pastor - CEP 26110-120 – Belford Roxo/RJ
CNPJ 18.459.628/0033-00 – Registro INEA - LO Nº IN023132
Bula Milcozeb rev10
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
“Dispor este termo quando houver processo fabril em território nacional conforme Art.4º e 273º do Decreto nº 7.212,
de 15 de junho de 2010”
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL
III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: azul PMS blue 293 C.
Bula Milcozeb rev10
INSTRUÇÕES DE USO:
MILCOZEB 800 WP é um fungicida protetor de contato e acaricida, à base de mancozebe, e recomendado
em aplicação foliar para as culturas da abóbora, algodão, alho, amendoim, arroz, batata, berinjela, beterraba,
brócolis, café, cebola, cenoura, cevada, citrus, couve, couve-flor, ervilha, feijão, feijão- vagem, figo, fumo,
maçã, mamão, manga, melancia, melão, milho, pepino, pêssego, pimentão, repolho, soja, trigo, tomate e uva.
Mancozebe é um fungicida multissítio que age como inibidor enzimático inespecífico, interferindo em muitos
processos metabólicos do fungo, resultando na desorganização de numerosas funções celulares.
Devido à sua inespecificidade de sítios de ação, mancozebe controla uma ampla gama de doenças e
apresenta baixo risco de resistência, tendo papel importante no manejo antirresistência de fungos aos
fungicidas sítio-específicos.
CULTURAS, ALVOS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
Dose do
DOENÇAS Volume de Número máximo, época e
Culturas Produto
calda intervalo de aplicações
Nome comum Nome científico Comercial
Iniciar as aplicações duas
Terrestre: semanas após a semeadura, ou
Pseudoperonospora antes, do início do aparecimento
cubensis
400 a 1000
Abóbora Míldio 2,0 kg/ha L/ha dos primeiros sintomas da
doença, repetir em intervalo de
7 dias. Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações de forma
preventiva e com uma boa
cobertura das folhas. Realizar
no máximo 3 aplicações com
Terrestre: intervalo de 7 a 10 dias. Utilizar
200 a 300 a maior dose e menor intervalo
1,4 – 2,8
Algodão Ramularia Ramularia areola L/ha em condições de maior pressão
kg/ha
da doença (utilização de
variedades mais suscetíveis,
histórico da doença na região),
associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Iniciar as pulverizações quando
Ferrugem Puccinia allii aparecerem 4 a 6 folhas ou
Terrestre:
2,5 - 3,0 quando forem observados
Alho 400 a 1000
kg/ha sintomas da doença, repetir em
L/ha
Mancha -púrpura Alternaria porri intervalos de 7 dias. Realizar no
máximo 10 aplicações.
Iniciar as aplicações aos 25 dias
da emergência ou antes do
início do aparecimento dos
Terrestre: primeiros sintomas, repetir em
Amendoim Cercosporiose Cercospora arachidicola 2,0 kg/ha 300 a 600 intervalo de 10 a 15 dias. Utilizar
L/ha o menor intervalo em condições
altamente favoráveis à doença.
Realizar no máximo 3
aplicações.
Terrestre: Iniciar as pulverizações no
Arroz Brusone Pyricularia grisea 4,5 kg/ha 200 a 300 estádio de emborrachamento,
L/ha repetindo no início do
Bula Milcozeb rev10
aparecimento das panículas.
Mancha-parda Bipolaris oryzae 2,0 kg/ha Realizar no máximo 2
aplicações.
Iniciar as aplicações aos 10 a 15
dias após a emergência ou
Requeima Phytophthora infestans antes, em condições muito
favoráveis para as doenças,
Terrestre: repetindo a intervalos de 4 a 7
Batata 3,0 kg/ha 400 a 1000 dias. Utilizar o intervalo menor
L/ha em condições altamente
favoráveis às doenças. As
Pinta Preta Alternaria solani aplicações devem ser sempre
preventivas. Realizar no
máximo 12 aplicações.
Iniciar as aplicações quando
Terrestre: observar o aparecimento dos
Berinjela Pinta-preta Alternaria solani 3,0 kg/ha 600 a 1000 primeiros sintomas, repetindo
L/ha em intervalos de 7 dias. Realizar
no máximo 5 aplicações.
Iniciar as aplicações 20 dias
após o transplante das mudas
ou antes, no início do
aparecimento dos primeiros
Terrestre:
2,0 - 3,0 sintomas, repetindo em
Beterraba Mancha-das-folhas Cercospora beticola 400 a 1000
kg/ha intervalos de 7 a 10 dias. Utilizar
L/ha
o intervalo menor em condições
mais favoráveis à doença.
Realizar no máximo 4
aplicações.
Iniciar as aplicações 10 dias
após as operações de
semeadura nos canteiros e de
transplante das mudas no
campo, ou antes, no início do
Terrestre:
2,0 - 3,0 aparecimento dos primeiros
Brócolis Míldio Peronospora parasitica 500 a 1000
kg/ha sintomas. Repetir as aplicações
L/ha
em intervalo de 7 a 10 dias.
Utilizar o intervalo menor e dose
maior em condições mais
favoráveis à doença. Realizar
no máximo 4 aplicações.
Para controle preventivo da
doença em cafeeiro adulto (mais
4,0 - 5,0 Terrestre: de 4 anos), realizar aplicações
Café Ferrugem Hemileia vastatrix
kg/ha 400 L/ha entre novembro a março.
Realizar no máximo 3
aplicações.
Iniciar as aplicações no estádio
Mancha-púrpura Alternaria porri de 4 a 6 folhas ou antes, no
Terrestre: início do aparecimento dos
2,5 - 3,0
Cebola 600 a 1000 primeiros sintomas das
kg/ha
L/ha doenças, repetindo em
Míldio Peronospora destructor intervalos de 7 dias. Realizar no
máximo 12 aplicações.
Iniciar as aplicações 30 dias
após a semeadura ou antes, no
início do aparecimento dos
Terrestre: primeiros sintomas da doença,
2,0 - 3,0
Cenoura Mancha-das-folhas Alternaria dauci 600 a 900 repetindo em intervalo de 7 dias.
kg/ha
L/ha Em condições favoráveis à
doença utilizar a dose maior.
Realizar no máximo 10
aplicações.
Bula Milcozeb rev10
Sob condições normais realizar
2 aplicações, sendo a primeira
Terrestre: no final do perfilhamento e a
Cevada Mancha reticular Drechslera teres 2,5 kg/ha
250 L/ha segunda no início do
espigamento. Realizar no
máximo 3 aplicações.
Ácaro da falsa ferrugem:
Melanose Diaporthe citri Realizar inspeções frequentes
nas folhas e frutos ao longo de
200-250 todo ano. Nos frutos, as
Colletotrichum g/100 inspeções deverão ser
Antracnose semanais já a partir de
gloeosporioides litros de
água dezembro. Aplicar quando em
Terrestre:
Citros 2% das folhas e/ou frutos for
2000 L/ha
observada infestação de um ou
Verrugose Elsinoe fawcetti mais ácaros. Antracnose,
Verrugose e Melanose: Efetuar
a primeira aplicação no início do
150 g/100 florescimento, repetindo em
Ácaro-da-falsa
Phyllocoptruta oleivor litros de intervalo de 10 dias. Realizar no
ferrugem
água máximo 4 aplicações.
Iniciar as aplicações 10 dias
após as operações de
semeadura nos canteiros e
Míldio Peronospora parasitica
transplante no campo, ou antes,
Terrestre: no início do aparecimento dos
2,0 - 3,0
Couve 500 a 800 primeiros sintomas. Repetir em
kg/ha
L/ha intervalo de 7 a 10 dias. Utilizar
o intervalo menor e dose maior
Mancha-de- em condições mais favoráveis
Alternaria brassicae
alternária às doenças. Realizar no
máximo 4 aplicações.
Iniciar as aplicações 10 dias
após as operações de
Míldio Peronospora parasitica semeadura nos canteiros e
transplante no campo, ou antes,
Terrestre: no início do aparecimento dos
2,0 - 3,0
Couve-flor 500 a 1000 primeiros sintomas. Repetir em
kg/ha
L/ha intervalo de 7 a 10 dias. Utilizar
Mancha-de- o intervalo menor e dose maior
Alternaria brassicae em condições mais favoráveis
alternária
às doenças. Realizar no
máximo 4 aplicações.
Iniciar as aplicações aos 20 dias
Mancha-de- após a emergência ou antes, no
Ascochyta pisi
ascochyta Terrestre: início do aparecimento dos
Ervilha 2,0 kg/ha 300 a 500 primeiros sintomas, repetindo
L/ha em intervalo de 7 a 10 dias.
Mancha-de- Realizar no máximo 5
Ascochyta pinodes
ascochyta aplicações.
Mancha-de - Iniciar as aplicações aos 25 dias
Alternaria alternata da emergência ou antes, no
alternaria
início do aparecimento dos
Colletotrichum primeiros sintomas das
Antracnose Terrestre:
lindemuthianum 2,0 – 3,0 doenças, repetindo em intervalo
Feijão 400 a 800
kg/ha de 10 a 15 dias. Utilizar o
L/ha
intervalo menor e dose maior
em condições mais favoráveis à
Mancha-angular Phaeoisariopsis griseola
doença. Realizar no máximo 5
aplicações.
Bula Milcozeb rev10
Iniciar as aplicações aos 25 dias
da emergência ou antes, no
início do aparecimento dos
primeiros sintomas das
200 g/100 Terrestre:
Feijão- Colletotrichum doenças, repetindo em intervalo
Antracnose litros de 400 a 1000
vagem lindemuthianum de 10 a 15 dias. Utilizar o
calda* L/ha
intervalo menor e dose maior
em condições mais favoráveis à
doença. Realizar no máximo 5
aplicações.
Iniciar as aplicações no início da
200 g/100
brotação, repetindo em intervalo
Figo Ferrugem Cerotelium fici litros de -
de 15 dias. Realizar no máximo
calda*
3 aplicações.
Para controle preventivo das
doenças em canteiros de
200 g/100 Terrestre: mudas, iniciar as aplicações
Fumo Mofo azul Peronospora tabacina litros de 400 a 1000 logo após a emergência,
calda L/ha repetindo em intervalo de 7 dias.
Realizar no máximo 3
aplicações.
Colletotrichum Iniciar as aplicações no estádio
Antracnose 200 g/100 Terrestre: fenológico C (pontas verdes),
gloeosporioides
Maçã litros de 100 a 1500 repetindo em intervalos de 7
Sarna-da-macieira Venturia inaequalis água L/ha dias. Realizar no máximo 7
aplicações.
As aplicações deverão ser de
Varíola Asperisporium caricae caráter preventivo (antes do
200 g/100 florescimento dos sintomas),
Terrestre:
Mamão litros de caso necessário, reaplicar em
1000 L/ha
Colletotrichum água intervalo de 15 a 20 dias.
Antracnose Realizar no máximo 4
gloeosporioides
aplicações.
Iniciar as aplicações no
200 g/100
Colletotrichum Terrestre: 3,0 florescimento, repetir a intervalo
Manga Antracnose litros de
gloeosporioides a 1000 L/ha de 15 dias. Realizar no máximo
água
3 aplicações.
Iniciar as aplicações duas
semanas após a semeadura, ou
Antracnose Colletotrichum orbiculare
200 g/100 Terrestre: antes, do início do aparecimento
Melancia litros de 500 a 1000 dos primeiros sintomas da
água* L/ha doença, repetir em intervalo de
Pseudoperonospora
Míldio 7 dias. Realizar no máximo 5
cubensis
aplicações.
Iniciar as aplicações duas
Antracnose Colletotrichum orbiculare semanas após a semeadura, ou
200 g/100 Terrestre: antes, do início do aparecimento
Melão litros de 500 a 1000 dos primeiros sintomas da
Pseudoperonospora água L/ha doença, repetir em intervalo de
Míldio 7 dias. Realizar no máximo 4
cubensis
aplicações.
Iniciar as aplicações de forma
preventiva e com uma boa
cobertura das folhas. Realizar
no máximo 3 aplicações com
intervalo de 7 a 14 dias. Utilizar
Terrestre:
Mancha-de 1,4 – 2,8 a maior dose em condições
Milho Phaeosphaeria maydis 200 a 300
Phaeosphaeria kg/ha favoráveis à doença (utilização
L/ha
de híbridos mais suscetíveis,
histórico da doença na região),
associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Bula Milcozeb rev10
Iniciar as aplicações duas
semanas após a semeadura, ou
Antracnose Colletotrichum orbiculare Terrestre: antes, do início do aparecimento
2,5 - 3,0
Pepino 500 a 1000 dos primeiros sintomas da
kg/ha
L/ha doença, repetir em intervalo de
Pseudoperonospora 7 dias. Realizar no máximo 3
Míldio
cubensis aplicações.
Para o controle preventivo da
podridão-parda, iniciar as
aplicações no estádio fenológico
de enchimento das gemas,
Podridão-parda Monilinia fructicola repetir quando do estádio de
botão rosado, pleno
florescimento, queda das
200 g/100
Terrestre: 1,0 pétalas, separação das sépalas,
Pêssego litros de
a 4,0 L/ha semanalmente, respeitando o
água
intervalo de segurança. Para o
controle preventivo da ferrugem,
iniciar as aplicações na primeira
Tranzschelia
Ferrugem semana de dezembro, seguidas
prunispinosae
de 3 aplicações com intervalo de
15 dias. Realizar no máximo 5
aplicações.
Iniciar as aplicações no
Cercosporiose Cercospora capsici florescimento/início da formação
dos frutos, repetindo em
Colletotrichum Terrestre:
Antracnose intervalo de 7 dias, até a
Pimentão gloeosporioides 2 kg/ha 400 a 1000
completa formação dos frutos,
L/ha
respeitando o intervalo de
Requeima Phytophthora capsici segurança. Realizar no máximo
6 aplicações.
Pinta-preta;
Alternaria dianthi
mancha-das-folhas
Septoriose;
mancha-de- Septoria dianthi
septoria
Ferrugem;
ferrugem-do- Uromyces dianthi
craveiro
Mancha-de-folha Alternaria spp.
Ferrugem;
Puccinia chrysanthemi
ferrugem-parda
As aplicações do produto
Mancha-de- deverão ser de caráter
Septoria chrysanthemella Terrestre: preventivo com reaplicações
Plantas Septoria;septoriose 200 g/100
400 a 1000 com intervalos de 7 a 10 dias,
Ornamentais L água
Crestamento; L/ha caso necessário, com um
Botrytis gladiolorum número máximo de 12
podridão-da-flor
aplicações.
Mancha-parda-
das-roseiras; Cercospora rosicola
mancha-das-folhas
Mancha-das-
folhas; Mancha- Diplocarpon rosae
negra
Mancha-de-
Mycosphaerella rosicola
Mycosphaerella
Mildio Peronospora sparsa
Antracnose Sphaceloma rosarum
Bula Milcozeb rev10
Iniciar as aplicações 10 dias
após as operações de
semeadura nos canteiros e de
Míldio Peronospora parasitica transplante das mudas no
campo, ou antes, no início do
Terrestre:
2,0 - 3,0 aparecimento dos primeiros
Repolho 400 a 1000
kg/ha sintomas. Repetir as aplicações
L/ha
em intervalos de 7 a 10 dias.
Mancha-de- Utilizar o intervalo menor e dose
Alternaria brassicae maior em condições mais
alternaria
favoráveis à doença. Realizar
no máximo 4 aplicações.
Crestamento -
Cercospora kikuchii
foliar Iniciar as aplicações de forma
preventiva e com uma boa
cobertura das folhas. Realizar
Mancha-alvo Corynespora cassiicola no máximo 3 aplicações com
intervalo de 7 dias. Utilizar a
1,4 – 2,8 Terrestre: maior dose em condições
Soja
kg/ha 200 L/ha favoráveis às doenças
(utilização de variedades mais
Mancha-parda Septoria glycines suscetíveis, histórico da doença
na região), associado a
condições climáticas favoráveis
ao desenvolvimento da doença.
Ferrugem Phakopsora pachyrhizi
Iniciar as aplicações logo após o
Pinta-preta Alternaria solani transplante, repetindo em
intervalos de 5 a 7 dias. Utilizar
Terrestre:
Requeima Phytophthora infestans o intervalo menor em condições
Tomate 3,0 kg/ha 800 a 1000
mais favoráveis à doença. As
L/ha
aplicações dever ser
Septoriose Septoria lycopersici preventivas. Realizar no
máximo 12 aplicações.
Para controle da ferrugem,
iniciar as aplicações no
aparecimento das primeiras
pústulas (traços a 5%) e para
Helmintosporiose Bipolaris sorokiniana
controle de helmintosporiose,
iniciar as aplicações a partir do
estádio de elongação. Repetir
as aplicações sempre que a
doença atingir o índice de traços
Terrestre: a 5% de área foliar infectada. As
Trigo 2,5 kg/ha 200 a 300 reaplicações deverão ser
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina L/ha realizadas sempre que
necessário para manter as
doenças em baixos níveis de
infecção. Para controle de
brusone, realizar a primeira
aplicação no início do
Brusone Pyricularia grisea espigamento, repetindo mais 2
aplicações em intervalo de 10
dias. Realizar no máximo 3
aplicações.
Bula Milcozeb rev10
Míldio Plasmopara viticola
Iniciar as aplicações no início da
brotação, repetindo em intervalo
Antracnose Elsinoe ampelina 250 – 350
Terrestre: de 7 a 15 dias. Utilizar o
g/100
Uva 600 a 2000 intervalo menor e dose maior
Podridão amarga Greeneria uvicola litros de
L/ha em condições mais favoráveis à
água
doença. Realizar no máximo 8
Mofo cinzento ou aplicações.
Botrytis cinerea
podrião-da-flor
ATENÇÃO:
O número de aplicações e o intervalo entre as aplicações dependem das condições climáticas que podem favorecer
ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. É importante respeitar o número máximo de aplicações e o
intervalo mínimo entre as aplicações recomendadas.
Recomenda-se fazer vistorias constantes nas lavouras.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser adicionado à calda e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos
terrestres.
Por ser um produto de contato, MILCOZEB 800 WP deve ser aplicado com volume de água suficiente para
cobertura completa e uniforme das plantas. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o
volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Mantenha a máquina em condições de uso adequadas a fim de evitar possíveis falhas durante a pulverização devido
ao entupimento ou desgaste de pontas.
Aplicação terrestre:
MILCOZEB 800 WP deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres (tratorizado ou
autopropelido), equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma
vazão adequada para se obter uma boa cobertura foliar das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de
trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação
e aos ventos, e consequentemente à deriva.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do
terreno.
Os parâmetros de aplicação como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa
de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do
pulverizador definido pelo fabricante, seguindo as boas práticas agrícolas.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Cuidados para uma boa mistura de calda e aplicação:
a. Com o equipamento e o sistema de aplicação previamente limpos, encher o tanque de pulverização com água
até atingir a metade do volume.
Observação: Caso haja a necessidade de correção do pH ou da dureza da água, encher totalmente o tanque
com água (100% do volume do tanque com água), e só então adicionar os produtos para a correção do pH
e da dureza.
b. Fazer a pré-mistura dos produtos respeitando a ordem a seguir e sempre mantendo a agitação:
1. Água
2. PM / WP
3. WG / DF
4. SC / CS
5. SL
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6. CE / EC
7. Adjuvantes
8. Fertilizantes foliares
9. Redutor de espuma.
c. Adicionar os produtos em pré-mistura ao tanque de pulverização cerca de 3 a 5 minutos antes antes do início
da aplicação.
d. Para adicionar a pré-mistura ao tanque, ligar o agitador do tanque de pulverização em agitação constante e
intensa; mantê-lo funcionando por todo o período de adição da pré-mistura ao tanque de pulverização.
e. Completar o tanque de pulverização com água mantendo o agitador ligado.
f. Manter o agitador funcionando durante toda a aplicação dos produtos em agitação constante e intensa.
g. Promover a limpeza do tanque e do sistema de aplicação sempre que necessário para o bom funcionamento
do pulverizador, para manter uma boa aplicação e antes de guardar os equipamentos ao final do dia.
Volume de calda
Vide CULTURAS, ALVOS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO DE
APLICAÇÃO.
Condições climáticas:
A temperatura deve estar abaixo de 30ºC, a velocidade do vento em torno de 3,0 a 5,0 km/h e a umidade
relativa do ar maior que 50%.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Cuidados com o sistema de aplicação para uma boa pulverização:
a. Certificar a qualidade do sistema de agitação da calda no pulverizador; para circuitos com agitação
hidráulica certificar que o volume de retorno de calda no interior do tanque seja de no mínimo 5% até
20% do volume nominal do tanque;
b. Abastecimento do tanque de pulverização gradual e com agitação constante e severa;
c. Não desligar a agitação durante a aplicação do agroquímico;
d. Usar malha de filtros compatíveis com a granulometria do agroquímico Ex. para mancozebe máximo
malha 80;
e. Usar malhas de filtro de sucção, de linha e de pontas com restrição progressiva Ex: 40 para sucção, 60
para linha e 80 para ponta de pulverização;
f. Não utilizar pressão de pulverização baixa. Preferencialmente próximo do limite superior estabelecido
pelo fabricante da ponta de pulverização;
g. Limpar a máquina imediatamente após o uso ou completá-la com água antes de guardá-la quando
impossibilitada a limpeza imediata. Ver procedimento de limpeza sugerido;
h. Manter a máquina em condições de uso e inspecionada a fim de evitar possíveis falhas durante a
pulverização devido a pontas entupidas ou gastas;
i. Para aplicação de mancozebe, adotar o uso de selo mecânico de carbeto de silício nas bombas
centrífugas;
j. Estar atento às falhas relacionadas às particularidades de cada equipamento corrigi-las previamente.
Bula Milcozeb rev10
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Abóbora ....................................................... 14 dias Figo ..................................................... 7 dias
Algodão ........................................................ 30 dias Fumo .................................................... UNA*
Alho ................................................................. 7 dias Maçã ..........................................................7 dias
Amendoim...................................................... 14 dias Mamão ................................................... 3 dias
Arroz .............................................................. 32 dias Manga .................................................... 3 dias
Batata ............................................................. 7 dias Melancia ................................................. 7 dias
Berinjela .......................................................... 7 dias Melão ................................................. 14 dias
Beterraba ........................................................ 7 dias Milho .................................................. 30 dias
Brócolis ........................................................... 7 dias Pepino .....................................................7 dias
Café ............................................................... 21 dias Pêssego ............................................... 21 dias
Cebola ............................................................. 7 dias Pimentão ................................................ 7 dias
Cenoura ........................................................... 7 dias Plantas Ornamentais ............................ UNA*
Cevada .......................................................... 21 dias Repolho ................................................ 14 dias
Soja .................................................... 30 dias
Citros ............................................................. 14 dias Tomate ................................................... 7 dias
Couve............................................................. 14 dias Trigo ..................................................... 30 dias
Couve-flor ........................................................ 7 dias Uva ............................................................ 7 dias
Ervilha ............................................................. .7 dias
Feijão ............................................................. 14 dias * UNA = uso não alimentar
Feijão-vagem ................................................... 7 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda, no mínimo 24 horas
após a aplicação. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas;
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Durante a aplicação do produto, evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
A ocorrência de chuvas até uma hora da aplicação do produto, poderá reduzir sua eficácia, devido à lavagem.
Aplicado nas doses recomendadas, MILCOZEB 800 WP não é fitotóxico às culturas indicadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidos ao nível internacional ou podem divergir em outros países, com relação aos valores
estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação, verifique estas informações previamente à utilização do
produto.
Incompatível com formulações altamente alcalinas, como calda bordalesa e calda sulfocálcica.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação,
levando à perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como práticas de manejo de resistência e, para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia SBF:
www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas FRAC-BR: www.frac-br.org,
Ministério da Agricultura e Pecuária MAPA: https://www.gov.br/agricultura/pt-br.
O produto fungicida MILCOZEB 800 WP é composto por Mancozebe, que apresenta Atividade de
contato multisítio, pertencente ao Grupo M03, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê
de Ação à Resistência de Fungicida).
GRUPO M03 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e
do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do
produto quanto à época, princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando
assegurar resultados econômico, ecológico e sociologicamente favoráveis.
Bula Milcozeb rev10
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as
orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Provoca irritação ocular grave.
Pode ser nocivo se ingerido.
ATENÇÃO: Pode ser nocivo em contato com a pele.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Bula Milcozeb rev10
INTOXICAÇÕES POR MILCOZEB 800 WP
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Alquilenobis (Ditiocarbamato).
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de Exposição Oral, inalatória, dérmica e ocular
Após absorção, são distribuídos para o fígado, rins e tireoide, mas não são
acumulados devido à rápida metabolização pelo fígado, através da glicuronização. A
Toxicocinética etilenotioureia ETU é o principal metabólito de importância toxicológica e o dissulfeto
de carbono, um metabólito de menor importância. São quase que totalmente
excretados em 96 horas, principalmente através das fezes 71% e urina 16%.
Estudos efetuados com animais de laboratório demonstraram que o mancozebe é
parcialmente absorvido após ingestão oral, de forma moderadamente rápida. O seu
metabolismo é extenso e complexo, podendo apresentar variações de acordo com a
Toxicodinâmica dose absorvida. O principal metabólico é a etilenotiouréia. Distribui-se por todo o
organismo e em maior quantidade na tireóide. Sua eliminação do plasma é bifásica e
está essencialmente completa em 24 horas. A excreção se dá tanto pelas fezes
quanto pela urina, e pela bile em menor quantidade.
Exposição dérmica pode causar irritação da pele, prurido, eritema, dermatite de
contato, dermatite alérgica, sensibilização cutânea, rash cutâneo e eczema.
Exposição respiratória pode causar irritação e inflamação das vias aéreas (rinite,
Sintomas e sinais faringite, laringite e traqueobronquite), fadiga, cefaleia, visão borrada e náuseas.
clínicos Exposição ocular pode causar ardência ocular, conjuntivite e inflamação das
pálpebras. Exposição oral pode causar irritação da mucosa do trato gastrointestinal,
cefaleia, dores abdominais, diarreia, náuseas e vômitos. Exposições elevadas por
períodos demasiadamente longos podem causar convulsões e coma.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compativel. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
Diagnóstico
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial. Não existem exames específicos.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a
não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente:
As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação
de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
(frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Tratamento Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar
protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição Oral:
• Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados. - Lave a boca com água em abundância. Em
caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
Bula Milcozeb rev10
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
gástrico.
• Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Somente
cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
• Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em casos de
intoxicação por mancozebe, azoxistrobina e protioconazol. Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a
alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite
ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas
e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou
dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
• Antídoto: Não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
Contraindicações protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão
de quantidade não significativa
Efeito das
Não foram relatados efeitos de interações químicas.
Interações Químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informações e Assistência Toxicológica (RENACIAT ANVISA/MS)
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Notifique
ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-0141-149
Endereço eletrônico da empresa: www.indofil.com.br
SAC: indofil.com.br/sac
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral (ratos): > 2.000 mg/kg (machos e fêmeas)
DL50 dérmica (ratos): > 2.000 mg/kg (machos e fêmeas)
Bula Milcozeb rev10
CL50 inalatória (ratos) (4h): não determinada nas condições do teste.
Irritação dérmica (coelhos): o produto não causou irritação na pele de coelhos.
Irritação ocular (coelhos): a substância-teste aplicada no olho dos coelhos causou alterações nas conjuntivas
com reversão após 72 horas.
Sensibilização cutânea: o produto é considerado sensibilizador cutâneo fraco (grau - I) em cobaias.
Mutagenicidade: Não mutagênico.
Efeitos crônicos:
A médio prazo, o Mancozebe tem uma dose de nenhum efeito observável, após administração oral, em ratos,
de 7,42 mg/kg/dia para machos e 9,24 mg/kg/dia para fêmeas, sendo o único efeito observado a queda de
níveis de T4 e TSH. A longo prazo, o Mancozebe não provoca nenhum efeito irreversível. O Mancozebe não
é teratogênico, carcinogênico ou mutagênico.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
X Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e microcrustáceos).
• Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa INDOFIL INDUSTRIES DO BRASIL LTDA., pelo
telefone de Emergência 0800-0141-149.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deve mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
Bula Milcozeb rev10
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
• Corpos d'água: interromper imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
Bula Milcozeb rev10
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes de
recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são
permitidos localmente.
No estado do Paraná, há restrições para as seguintes culturas e alvos: cevada, pimentão, plantas
ornamentais, mamão e para os alvos Alternaria alternata na cultura do feijão e Pseudoperonospora cubensis
nas culturas do pepino e melão.
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