Migiwa
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Fungicida
Ipflufenoquina (quinolina) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
18925
Marca Comercial
Migiwa
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Ipflufenoquina (quinolina) (200 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira

Conteúdo da Bula

                                    MIGIWA®
                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº18925

COMPOSIÇÃO:
- 2-[2-(7,8-difluoro-2-methylquinolin-3-yloxy)-6-fluorophyenyl]propan-2-ol
(IPFLUFENOQUIN)…………..........................................................................200 g/L (20,0% m/v)
- Outros Ingredientes........................................................................................880 g/L (88,0% m/v)

                GRUPO                                           A5                                    FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico, do grupo químico Quinolina

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO(*):
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ Nº 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
KINOPROL TÉCNICO (Registro MAPA nº TC02225)
NIPPON SODA CO., LTD.
Takaoka Plant, 300 Mukaino-Honmachi, Takaoka, Toyama, 933-8507, Japão
NIPPON SODA CO., LTD.
Nihongi Plant - 950, Fujisawa, Nakago-Ku, Joetsu, Niigata 949-2392, Japão.

FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - 18087-170 - Sorocaba/SP
Fone: (15) 3235-7700 - CNPJ Nº 61.142.550/0001-30
Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

NIPPON SODA CO., LTD.
Takaoka Plant, 300 Mukaino-Honmachi, Takaoka, Toyama, 933-8507, Japão

SHINFUJI KASEIYAKU CO. LTD.
Koyagi-machi 313, Takasaki-shi, Gumma, 370-0071 – Japão

                             No do lote ou partida:
                             Data de fabricação:                        VIDE EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.
  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                            AGITE ANTES DE USAR
                               Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III - PRODUTO
                         PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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  INSTRUÇÕES DE USO:

  MIGIWA é um fungicida sistêmico utilizado em aplicações preventivas para o controle de doenças na
  cultura da Maçã.


  CULTURA, DOENÇA, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:

                                                                   RECOMENDAÇÕES DE USO
                                    DOSES                                           Nº máximo
CULTURA         DOENÇA                                  Época e intervalo de                        Volume
                                     (p.c.)                                             de
                                                               aplicação                            de calda
                                                                                    aplicações
                                                        Realizar no máximo 3
                                                  aplicações de forma preventiva
             Sarna-da-macieira 6 a 18 mL/100
 Maçã                                             partir do início da brotação, com      3         1000 L/ha
            (Venturia inaequalis) L de água
                                                     intervalos de 7 dias entre
                                                              aplicações.
  p.c.: produto comercial


  MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
  Aplicar MIGIWA nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este
  produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais
  ou motorizados), ou tratorizados conforme recomendação para cultura.
  Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
  A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de
  controle das doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do
  equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a
  aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a
  ser utilizado.

  - Preparo da Calda:
  O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado
  para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou
  de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a
  quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a
  pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
  Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
  Deriva.

  - Aplicação terrestre:
  A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que
  devem ser rigorosamente observadas, tais como:
  Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
  utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
  mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
  prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
  Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
  gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
  operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
  desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
  Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
  o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
  mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
  a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
  e ao vento.
  Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
  uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
  Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
  de gotas.

  - Condições Climáticas:
  Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
  aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
  a aplicação, e não valores instantâneos:
     Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.

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  Umidade relativa do ar acima de 50%.
  Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.

- Lavagem do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados
Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Maçã: 14 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Não há, desde que siga corretamente as instruções de uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
          O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
          O produto fungicida MIGIWA é composto por Ipflufenoquin, que apresenta mecanismo de ação:
inibição da diidroorotato desidrogenase na biossíntese de novo de pirimidina, pertencente ao Grupo
A5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
          Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A5 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).




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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores
orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
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- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão hidrorrepelente, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                     - Pode ser nocivo se ingerido
                                ATENÇÃO              - Pode ser nocivo em contato com a pele


 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
 o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
 que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos)
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo.


                                  - INTOXICAÇÕES POR MIGIWA -
                                        (IPFLUFENOQUIN)
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde
etc.).

 Grupo químico         IPFLUFENOQUIN: Quinolina
 Classe toxicológica   CATEGORIA 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
 Potenciais vias de    Dérmica, ocular, inalatória e oral.
 exposição
 Toxicocinética        IPFLUFENOQUIN: Após administração oral em ratos foi excretada
                       principalmente nas fezes (>77% para fêmeas e >85% para ratos machos,
                       independentemente da posição do marcador radioativo ou esquema de
                       tratamento). Estes resultados sugeriram que não houve diferença notável em
                       relação a dose e sexo na excreção urinária e fecal.
                       Em relação aos experimentos de bile, esses resultados indicaram que cerca
                       de 50% da substância excretada na bile foi reabsorvida do trato
                       gastrointestinal, independentemente do nível de dose e que uma parte da
                       substância e/ou seus metabólitos passaram pela circulação entero-hepática.
                       Em relação aos parâmetros farmacocinéticos, a proporção esperada foi de
                       100 vezes para ratos machos e fêmeas.
 Toxicodinâmica        IPFLUFENOQUIN: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são bem
                       conhecidos para Ipflufenoquin, Estudos em animais de laboratório
                       demonstraram que os efeitos da substância no fígado e na tireoide,
                       observados no estudo de 90 dias em ratos, foram atribuídos à indução das
                       fases I e II das enzimas metabolizadoras no fígado e a substância age como
                       uma ativadora de CAR e/ou PXR.
 Sintomas e sinais     IPFLUFENOQUIN:
 clínicos              Não há informação sobre intoxicações em humanos. O produto pode ser
                       nocivo se ingerido ou em contato com a pele.
                       Toxicidade aguda: não há dados de intoxicação em humanos.
                       Não é sensibilizante dérmico.
                       Toxicidade crônica: não há dados em seres humanos.

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                       Nos estudos realizados com animais, na administração de Ipflufenoquin via
                       oral não foi observado efeitos no peso corpóreo, no consumo e na eficiência
                       alimentar e nos parâmetros hematológicos nos grupos de alta dose de ambos
                       os sexos.
 Diagnóstico           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
                       clínico compatível.
                       Obs.: em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                       trate o paciente imediatamente.
 Tratamento            Antídoto: Não há antídoto específico conhecido para a substância. O
                       tratamento é sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para a
                       manutenção das funções vitais.
                       Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                       respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                       equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                       procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                       durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida
                       por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente
                       tóxico.
 Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                       pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve
                       ser evitado.
 Efeitos das           Não são conhecidos.
 interações químicas
 ATENÇÃO             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
                     e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede
                     Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT –
                     ANVISA/MS).
                     As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                     Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de
                     agravos de notificação (SINAN / MS). Notifique ao Sistema de Notificação
                     em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272
                       Endereço Eletrônico da Empresa: www.ihara.com.br
                       Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória: > Não determinada nas condições de teste (*)
Irritação dérmica em coelhos: Não foram observados efeitos de irritação cutânea em pele de coelhos.
Irritação ocular em coelhos: Não foram observados efeitos de irritação ocular nos olhos de coelhos.
Sensibilização cutânea (Buehler): Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico e não genotóxico.
(*) Este produto formulado não receberá classificação toxicológica para o parâmetro inalatório, tendo
em vista que não ocorreram mortes na concentração avaliada.

EFEITOS CRÔNICOS DO INGREDIENTE ATIVO:
IPFLUFENOQUIN:
Em estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade conduzido em ratos com os efeitos observados,
nas maiores doses, foram considerados incidentais, não relacionados ao tratamento ou não
biologicamente relevantes. Em estudos subcrônicos e crônicos os principais efeitos observados foram,
na bioquímica do plasma aumento foi observado persistente da concentração de fósforo em ratos
machos e fêmeas, hipertrofia centrolobular de hepatócitos, alteração na coloração das fezes de ratos
que foi causada possivelmente devido a algum conjugado da substância e alteração na aparência dos
dentes predominantemente em ratos machos. Para os estudos conduzidos em células procariontes (in
vitro) e eucariontes (in vivo) não foi observado potencial genotóxico. Não foram observados efeitos
teratogênicos, em estudos para avaliação de efeitos sobre os parâmetros reprodutivos em ratos foi
observado reduções no peso corporal e consumo absoluto de alimentos, anemia leve, aumento da
incidência de hiperplasia e células inflamatórias no cólon, aumento da incidência de displasia nos
incisivos e redução no peso corporal dos filhotes. Para todos os efeitos observados em animais de
experimentação, doses sem efeitos adversos (No Observed Adverse Effect Level - NOAEL) foram
estabelecidas.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) - Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
– Telefone de empresa: 0800-770-1760.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para a sua devolução
e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

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• Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.



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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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