Metrimex 500 SC
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Herbicida
Ametrina (triazina) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
1558106
Marca Comercial
Metrimex 500 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Ametrina (triazina) (500 g/L)
Titular de Registro
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Classe
Herbicida
Modo de Ação
seletivo de ação sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Conteúdo da Bula
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METRIMEX®500 SC
BULA
METRIMEX® 500 SC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n o 01558106
COMPOSIÇÃO:
N2-ethyl-N4-isopropyl-6-methylthio-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(AMETRINA)..................................................................................................500,0 g/L (50,0% m/v)
Monoetilenoglicol.............................................................................................35,9 g/L (3,59% m/v)
Outros ingredientes...............................................................................544,1 g/L (54,41% m/v)
GRUPO C1 HERBICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo.
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Ametrina: Triazina.
Monoetilenoglicol: Álcool glicólico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO(*):
OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Tabapuã, 474 – 6º andar – cj. 64/65 – Itaim Bibi CEP:
04.533-001 – São Paulo/SP – Fone: (11) 2337-2007
CNPJ: 07.224.503/0001-90 – Registro no Estado nº 727 - CDA-SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AMETRYNE TÉCNICO OXON – Registro MAPA n° 01488804
Sipcam Oxon S.p.A. – Strada Provinciale per Torre Beretti, km 2,6 - Mezzana Bigli (PV), Provincia
di Pavia - 27030, Itália.
AMETRINA TÉCNICO OXON – Registro MAPA n° 6717
Zhejiang Zhongshan Chemical Industry Group Co., Ltd – Zhongshan Village, Xiaopu Town,
Changxing County, Zhejiang Province, 313116 – China
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd.
Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 Cangzhou, Hebei, China
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd. - Binhai Economic Development Area, 262737
Weifang, Shandong, China
AMETRINA TÉCNICO MIL - Registro MAPA n° TC05520
Meghmani Industries Ltd.
Plot nº Z-6, Dahej SEZ, Dahej TA – Vagra, Bharuch, 392130 Gujarat – Índia.
FORMULADORES:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP 38 044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
SIPCAM OXON S.p.A.
Via Vittorio Veneto, 81, Salerano sul Lambro (LO), 26857- Itália
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial - CEP: 61939-000 - Maracanaú/CE
CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Registro no Estado no nº 565/2015 - SEMACE-DICOP-GECON
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No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4o
do Decreto no 7.212 de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO
TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II –
PRODUTOMUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
METRIMEX® 500 SC é um herbicida seletivo recomendado para controle na pré e pós-
emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar, conforme abaixo:
Aplicação em pré-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar:
Plantas infestantes / Pré-Emergência Dose Volume de
Cultura
Nome comum Nome científico (L/ha)* Calda (L/ha)
Monocotiledôneas:
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus Aplicação
Capim-colchão Digitaria sanguinalis Terrestre:
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica 200 a 400
Trapoeraba Commelina benghalensis
Cana-de-açúcar Dicotiledôneas: 5,0 a 6,0(1)
Beldroega Portulaca oleracea Aplicação
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis Aérea:
Corda-de-viola Ipomoea nil 40 a 60
Guanxuma Sida cordifolia
Picão-preto Bidens pilosa
Época de aplicação: aplicar através de tratamento em área total logo após o
plantio, e na cana-soca, após o corte e tratos culturais, na pré-emergência das
plantas infestantes e da cultura. Aplicar em solo com boas condições de umidade
N° máximo de aplicações: Realizar no máximo uma aplicação por safra.
* Doses referentes ao produto comercial (p.c.).
(1)
As doses mais elevadas devem ser usadas em solos com maior teor de argila ou matéria
orgânica.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar:
Plantas infestantes / Pós-Emergênica Dose Volume de
Cultura
Nome comum Nome científico (L/ha)* Calda (L/ha)
Monocotiledôneas:
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus Aplicação
Capim-colchão Digitaria sanguinalis Terrestre:
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea 200 a 400
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica
5,0 a 6,0(1)
Trapoeraba Commelina benghalensis
Dicotiledôneas: Aplicação
Beldroega Portulaca oleracea Aérea:
Cana-de-açúcar
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis 40 a 60
Falsa-serralha Emilia sonchifolia
Guanxuma Sida cordifolia
Época de aplicação (cana-planta ou cana-soca): aplicar preferencialmente com as
plantas infestantes em estádio inicial de desenvolvimento, com boa turgescência e
em pleno vigor vegetativo. Se, porém a cultura apresentar porte maior que 40 cm,
recomenda-se realizar aplicações dirigidas nas entre-linhas.
N° máximo de aplicações: Realizar no máximo uma aplicação por safra.
* Doses referentes ao produto comercial (p.c.).
(1)
As doses mais elevadas devem ser usadas em solos com maior teor de argila ou matéria
orgânica. Como também nas aplicações em pós-emergência para plantas infestantes em estádio
de desenvolvimentos mais adiantado, quando as dicotiledôneas apresentarem 3 a 4 folhas
verdadeiras, e antes do perfilhamento das monocotiledôneas.
MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada de METRIMEX ®500 SC deve ser diluída em água e aplicada na forma de
pulverização, com uso de equipamentos terrestres ou aéreos. Em qualquer tipo de aplicação
procurar obter uma boa distribuição da calda sobre a área.
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Aplicação terrestre:
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e
pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas de pulverização (bicos)
do tipo leque que proporcionem uma vazão adequada. Utilizar equipamentos e pressão de
trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que produzam pouca deriva, recomenda-se com
os seguintes parâmetros:
Tamanho de gota: médias a grandes (acima de 300 );
Volume de cada: 200-400 L/ha de calda;
Pressão: 40-60 lb/pol2;
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm 2;
Tipo de bico: tipo leque (Teejet - 80.03; 80.04; 110.03; 110.04 ou similares);
Aplicação aérea:
Para aplicações aéreas são utilizadas aeronaves agrícolas equipadas com barras contendo
pontas de pulverização (bicos) e/ou atomizador rotativos (micronair), recomenda-se os seguintes
parâmetros:
Tamanho de gota: médias a grandes (acima de 300 );
Volume de aplicação: 40-60 L/ha de calda;
Densidade de gota: 20 gotas/cm 2;
Tipo de bico: 80.15 a 80.20;
Altura de vôo: altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-
alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das
condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra
geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior
quanto maior o porte da aeronave;
Largura da faixa de deposição efetiva: 12 a 15 m;
Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
- Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
- Velocidade do vento: 3 a 10 km/h;
- Temperatura ambiente: máxima de 27ºC;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um
Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Para o preparo da calda de pulverização, despejar a dose recomedada do produto diretamente
no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 do volume e o sistema de agitação ligado. Em
seguida, completar o volume com o sistema de agitação ainda em funcionamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Evite aplicar METRIMEX ® 500 SC em período de estiagem, horas de muito calor, umidade
relativa do ar baixa, e em condições de excesso de chuvas. Requer um período de 6 horas
sem chuvas após a aplicação, para a absorção total do produto;
- Não aplicar METRIMEX ® 500 SC em solo seco ou mal preparado;
- Nos tratamentos pós-emergentes em cana-de-açúcar, o contato do produto com a área foliar
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da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação
de clorose, leve ou mais acentuada e, eventualmente, retenção no crescimento das plantas.
Tais sintomas, porém desaparecem 3 a 4 semanas após, sem causar nenhuma interferência
no seu desenvolvimento e na produtividade final.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
USADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana –
ANVISA/MS).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
(Vide “MODO DE APLICAÇÃO”).
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓRPIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
- Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida Metrimex 500 SC é composto por ametrina, que apresenta mecanismo de
ação dos inibidores do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas, capinas,
etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
— Produto para uso exclusivamente agrícola.
— O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
— Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
— Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
— Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
— Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
— Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
— Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
profissional habilitado.
— Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
— Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
— Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
— Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
— Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara
com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2
ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral, e luvas de nitrila.
— Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados.
— Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
— Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
— Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
— Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
— Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
— Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
— Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
— Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
— Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
— Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
— Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
— Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
— Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
— Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
— Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
— Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
— Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
— Não reutilizar a embalagem vazia.
— No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão
de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
— Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
— A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
— Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR METRIMEX 500 SC –
- INFORMAÇÕES MÉDICAS –
Grupo químico Ametrina: Triazina
Monoetilenoglicol: Álcool glicólico
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Ametrina: em ratos, a ametrina foi rapidamente absorvida através do trato
gastrointestinal e foi amplamente distribuída no organismo, sendo encontrada,
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mesmo em baixas concentrações, em todos os tecidos. A ametrina é
extensivamente biotransformada em diversos metabólitos polares. Cerca de 36
metabólitos foram identificados na urina e nas fezes de ratos. Em ratos, a
biotransformação da ametrina ocorre principalmente através de reações de N-
desalquilação seguida por conjugação com a glutationa e formação de
derivados do ácido mercaptúrico. Outra via de biotransformação envolve a
oxidação da cadeia lateral de n-isopropila a n-isoproprianato e posterior
conjugação com o sulfato. Estudos in vitro com células hepáticas de humanos
sugerem que as reações oxidativas de fase I da ametrina, no fígado, são
mediadas por enzimas do citocromo P-450. Em ratos, a eliminação da ametrina
foi rápida, aproximadamente 90% da dose administrada pela via oral foi
excretada dentro de 72 horas. A excreção se deu principalmente através da
urina (50-61%) e das fezes (30-42%). Não foram observadas evidências de
bioacumulação.
Monoetilenoglicol: o etilenoglicol é rapidamente absorvido e distribuído após
administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal
foi cerca de 90-100% com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas,
enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60% com pico de
concentração plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi
menos extensa, em ratos (20-30%), e ocorreu mais lentamente. Em animais e
em humanos, a biotransformação do etilenoglicol ocorre através de uma série
de reações de oxidação sucessivas gerando, primeiramente, glicoaldeído (em
uma reação catalisada pela enzima álcool-desidrogenase) e, em seguida, o
ácido glicólico, que é convertido em ácido glioxílico que é transformado em
ácido oxálico, o metabólito mais tóxico. O ácido glioxílico é metabolizado
rapidamente em uma série de produtos como malato, ácido fórmico e glicina.
A quebra da glicina e do ácido fórmico gera dióxido de carbono, que é o
principal metabólito do etilenoglicol. Na urina foram identificados o etilenoglicol,
ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados). O etilenoglicol
é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar exalado). Na urina,
é excretado como etilenoglicol inalterado, ácido glicólico e, em menor
extensão, como ácido oxálico. O tempo de meia vida de eliminação, em
humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Ametrina: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade da ametrina em
humanos ou animais.
Monoetilenoglicol: os efeitos tóxicos do etilenoglicol são devidos
Mecanismos de principalmente à formação de seus metabólitos. Há indícios de que os
mecanismos relacionados aos efeitos de intoxicação sejam multifatoriais, como
toxicidade
resultado o depósito de cristais de oxalato de cálcio na célula e na luz tubular,
ou em consequência de acidose metabólica ou desregulação osmótica ou
através de efeito citotóxico direto, com consequente insuficiência renal aguda,
até comprometimento do sistema nervoso central (SNC) e de sintomas
cardiopulmonares.
Ametrina: os herbicidas da classe das triazinas apresentam baixa toxicidade
em humanos. Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer.
Exposição ocular: em contato com os olhos, ametrina pode causar irritação
com ardência e vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, a ametrina pode causar irritação
com ardência e vermelhidão.
Sintomas e sinais Exposição respiratória: quando inalada, a ametrina pode provocar irritação
no trato respiratório, manifestada por tosse, ardência no nariz e na garganta.
clínicos
Exposição oral: a ingestão de grandes quantidades de ametrina pode causar
irritação no trato gastrointestinal com vômito, náuseas, diarreia, tontura e
letargia.
Exposição crônica: a ametrina não é mutagênica e não apresentou potencial
cancerígeno em ratos e camundongos. Lesões degenerativas no fígado de
cães foram observadas após exposições repetidas à altas doses de ametrina.
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Monoetilenoglicol: a intoxicação sistêmica é esperada somente após
exposição a grandes quantidades desta substância.
Exposição oral: inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem
ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência,
vertigem, nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24
horas podem ocorrer sintomas cardio-pulmonares como dispneia,
hiperventilação, taquicardia, elevação da pressão arterial e edema pulmonar.
Após 24-36 horas podem ocorrer lesões importantes nos rins, com insuficiência
renal (necrose tubular e depósito de cristais de oxalato de cálcio).
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição dérmica: o etilenoglicol apresenta baixo potencial irritativo para a
pele, no entanto, pode ocorrer dermatite alérgica em indivíduos susceptíveis.
Exposição respiratória: o risco de inalação é pequeno em função do
etilenoglicol apresentar uma baixa pressão de vapor, o que previne a exposição
excessiva, no entanto, se inalado, pode ocorrer irritação do trato respiratório
superior, além de tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de inalação
de vapores com concentrações elevadas do produto podem ocorrer
intoxicações com sintomas semelhantes aos observados por ingestão.
Efeitos crônicos: o etilenoglicol pode ser potencialmente fetotóxico e
embriofetotóxico com base em estudos em animais. Não foi observado
potencial cancerígeno em animais.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível.
Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por equipamento de segurança de forma a não se contaminar
com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
Tratamento aspiração.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por ametrina. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100
g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após a
ingestão de grande quantidade do produto. Neste caso, considere após
ingestão recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que represente
risco à vida.
- Monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão
arterial).
- Contraindicações: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal
e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
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Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
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Exposição inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avalie quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Exposição ocular:
- Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água
à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição dérmica:
- Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
Contraindicações
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos Sinérgicos Não são previstos efeitos sinérgicos para o produto.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica –
RENACIAT – ANVISA/MS.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: (11) 2337-2007 (Horário comercial)
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Planitox Line: 0800 701 0450
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Mecanismos de Toxicidade”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1875 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: A CL50 não foi determinada nas condições do teste até a máxima concentração atingida
na atmosfera da câmara (>6,68 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: A substância teste aplicada na pele de coelhos não apresentou sinais
clínicos de irritação durante o período de avaliação.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu leve hiperemia
na conjuntiva de todos os animais testados. Todos os sinais de irritação regrediram em 72 horas após a aplicação.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Ametrina: esta substância não apresentou potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo e nem apresentou
evidências de carcinogenicidade em estudos em ratos e camundongos. A ametrina não demonstrou potencial de
toxicidade ao desenvolvimento embrio-fetal de ratos e coelhos e nem apresentou efeitos tóxicos sobre o desempenho
reprodutivo de ratos. O fígado foi identificado como o principal órgão-alvo após exposições repetidas à ametrina pela via
oral. Em cães, foram observadas lesões degenerativas no fígado (estudo 1 ano em cães: NOAEL de 7,2 mg/kg/dia;
LOAEL 70 mg/kg/dia).
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Monoetilenoglicol: em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses
superiores a 950 mg/kg p.c. em ratos machos e 3100 mg/kg p.c. em ratos fêmeas em estudo de 90 dias)
causou efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria, fibrose e deposição
de cristais em túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O etilenoglicol não apresentou
potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudos conduzidos em ratos e
camundongos, o etilenoglicol causou aumento da mortalidade fetal e da incidência de malformações
externas e esqueléticas. No entanto, estes efeitos ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas
concentrações desta substância [em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela via oral; Em camundongos,
NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia (0,15 mg/L/6h/dia) por exposição inalatória de corpo todo e 1000 mg/m³/6h/dia
(1,0 mg/L/6h/dia) após exposição exclusivamente inalatória (nose only)]. Há indícios de que este efeito
para o desenvolvimento pré-natal seja devido à formação do metabólito ácido glicólico.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
— Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
— Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, peixes e
algas).
— Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
— Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
— Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
— Não utilize equipamento com vazamento.
— Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
— Aplique somente as doses recomendadas.
— Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite contaminação da água.
— A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
— Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
— O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
— A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
— O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
— Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
— Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
— Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
— Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
— Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
— Isole e sinalize a área contaminada.
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— Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXON BRASIL DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS LTDA. pelo telefone (11) 2337-2007 (Horário comercial), ou telefone de
emergência 0800 70 10 450.
— Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
— Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d´água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
— Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO 2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamento de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
— Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
— Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
— Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
— Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
— Faça esta operação três vezes;
— Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
— Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
— Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
— Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
— A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
— Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
— Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
— Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem,
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por 30 segundos;
— Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
— Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Para embalagem RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem
deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Para embalagem SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
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guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.
Restrição de uso no Estado do Paraná para os alvos Amaranthus viridis, Emilia sonchifolia, Commelina
benghalensis, Ipomoea nil, Sida cordifolia e Bidens pilosa na cultura da cana-de-açúcar.
TELEFONES DE EMERGÊNCIA: (11) 2337-2007 (Horário comercial)
0800 701 0450 (Planitox Line)
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