Metolox 96 EC
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (960 g/L)
Informações
Número de Registro
06122
Marca Comercial
Metolox 96 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (960 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Feijão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Girassol
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Girassol
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Girassol
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Girassol
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Mandioca
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Mandioca
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Mandioca
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Mandioca
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Mandioca
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Mandioca
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Mandioca
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Mandioca
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Mandioca
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Trigo
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Uva
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Uva
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Uva
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Uva
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Uva
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Uva
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Uva
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Uva
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Uva
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Conteúdo da Bula
V2024 10 24
UPL
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Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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t: (19) 3794-5600
METOLOX 96 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 06122
COMPOSIÇÃO:
Mistura de 80-100% 2-chloro-6’-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide e 20-
0% 2-chloro-6’-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl)acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO)............................................................960,00 g/L (96,00% m/v)
Solvente nafta de petróleo aromático pesado...............................12,87 g/L (1,29% m/v)
Outros ingredientes..................................................................88,00 g/L (8,80% m/v)
GRUPO K3 HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de pré-emergência
GRUPO QUÍMICO: Cloroacetanilida (s-metolacloro) e Hidrocarboneto aromático (solvente nafta
de petróleo aromático pesado)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Maeda, s/n° - Prédio Comercial - Térreo – Distrito Industrial.
CEP: 14500-000, Ituverava/SP, CNPJ: 02.974.733/0001-52
Telefone: (19) 3794-5600; Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
S-METOLACLORO TÉCNICO UPL - REGISTRO MAPA N° 40919
SUPERFORM CHEMISTRIES LIMITED
Plot No 750, G.I.D.C., P.B No 9, Jhagadia, Dist. Bharuch, Gujarat, 393110 - Índia
FORMULADOR/IMPORTADOR:
LAOTING YOLOO BIO-TECHNOLOGY CORPORATION LTD.
Nº A-3, Tianjin Road, Laoting Economic Development Zone, Hebei Province,
063600 - China
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Av. Maeda, s/n° - Distrito Industrial - CEP: 14500-000 - Ituverava/SP –
CNPJ: 02.974.733/0003-14 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
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Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000 -
CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
SML LIMITED
Plot No. 230/231/232, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, Gujarat - Índia
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1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, Gujarat - Índia
SML LIMITED
1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, Gujarat - Índia
SUMIL CHEMICAL INDUSTRIES PVT. LTD.
Plot No C1-B 211/1, 211/2, 211/3, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, Gujarat - Índia
UPL LIMITED
Unit-3, Plot No. 3101/02, GIDC Estate, Ankleshwar, 393 002, Dist. Bharuch, Gujarat - Índia
Número de lote ou partida
Data de fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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INSTRUÇÕES DE USO:
METOLOX 96 EC é um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente de plantas
infestantes nas culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, feijão, algodão e girassol.
Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto e convencional.
Modo de ação:
METOLOX 96 EC caracteriza-se pela ação sobre monocotiledôneas acentuada, notadamente
sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a Trapoeraba e algumas espécies de
dicotiledôneas.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e
hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos
tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se
a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície
do solo.
Área de utilização / Objetivos dos tratamentos:
METOLOX 96 EC poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das
plantas infestantes nas seguintes situações:
− Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
− Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de
dicotiledôneas sensíveis ao produto;
− No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e
trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é
favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
− Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
1) Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes e das culturas:
Doses (litros/ha)
Plantas Infestantes Volume de No de
Cultura Solo Solo Solo
controladas calda aplicações
Arenoso Médio Pesado
Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
Brachiaria plantaginea
Capim-carrapicho, timbete
Cenchrus echinatus Terrestre:
Capim-colchão, milhã 100 a 300
NÃO APLICAR
Digitaria horizontalis L/ha
ALGODÃO** NO SOLO 1,25 - 1,50 1
Capim-pé-de-galinha* ARENOSO Aérea:
Eleusine indica 20 a 50 L/ha
Trapoeraba*
Commelina benghalensis
Caruru-roxo, caruru-branco
Amaranthus hybridus
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Doses (litros/ha)
Plantas Infestantes Volume de No de
Cultura Solo Solo Solo
controladas calda aplicações
Arenoso Médio Pesado
Capim-colchão, milhã
Digitaria horizontalis
Capim-pé-de-galinha*
Eleusine indica
Trapoeraba*
Commelina benghalensis 1,50 - 1,75
Caruru-roxo, caruru-branco
Amaranthus hybridus
Terrestre:
Beldroega 100 a 300
Portulaca oleracea L/ha
CANA-DE-
1
AÇÚCAR Aérea:
Capim-braquiária, braquiária*
20 a 50
Brachiaria decumbens
L/ha
1,50 - 2,00
Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
Brachiaria plantaginea
Capim-carrapicho
Cenchrus echinatus
2,50 - 3,00
Capim-colonião
Panicum maximum
Capim-colchão, milhã
Digitaria horizontalis
Capim-marmelada, capim-papuã,
Terrestre:
marmelada
100 a 300
Brachiaria plantaginea
NÃO APLICAR L/ha
FEIJÃO** Capim-pé-de-galinha* NO SOLO 1,25 1
Eleusine indica ARENOSO Aérea:
20 a 50
Caruru-roxo
L/ha
Amaranthus hybridus
Trapoeraba*
Commelina benghalensis
Caruru-rasteiro, caruru
Amaranthus deflexus
Capim-marmelada, capim-papuã, Terrestre:
marmelada NÃO APLICAR 100 a 300
GIRASSOL Brachiaria plantaginea NO SOLO 1,00 L/ha 1
Capim-colchão, milhã ARENOSO Aérea:
20 a 50 L/ha
Digitaria horizontalis
Capim-pé-de-galinha
Eleusine indica
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Doses (litros/ha)
Plantas Infestantes Volume de No de
Cultura Solo Solo Solo
controladas calda aplicações
Arenoso Médio Pesado
Capim-colchão, milhã
1,25 - 1,75
Digitaria horizontalis
Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
Brachiaria plantaginea
Capim-braquiária, braquiária*
Brachiaria decumbens
Capim-carrapicho, timbete*
Cenchrus echinatus
Capim-pé-de-galinha*
Eleusine indica
Capim-custódio, capim-oferecido* Terrestre:
Pennisetum setosum 100 a 300
1,50 - 1,75 L/ha
MILHO Trapoeraba* 1
Commelina benghalensis Aérea:
20 a 50
Caruru-de-mancha, caruru L/ha
Amaranthus viridis
Beldroega
Portulaca oleracea
Joá-de-capote*
Nicandra physaloides
Maria-pretinha*
Solanum americanum
Caruru-roxo, caruru-branco
Amaranthus hybridus
Fazendeiro, picão-branco
Galinsoga parviflora
1,75
Erva-quente
Spermacoce latifólia
Capim-arroz, capim-canevão*
Echinochloa crusgalli
1,50 - 1,75
Capim-pé-de-galinha*
Eleusine indica Terrestre:
Trapoeraba* 100 a 300
Commelina benghalensis L/ha
SOJA 1
Capim-colchão, milhã
Aérea:
Digitaria horizontalis
1,50 - 2,00 20 a 50
Caruru-de-mancha, caruru L/ha
Amaranthus viridis
Caruru-roxo, caruru-branco
Amaranthus hybridus
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Doses (litros/ha)
Plantas Infestantes Volume de No de
Cultura Solo Solo Solo
controladas calda aplicações
Arenoso Médio Pesado
Capim-marmelada, capim-papuã,
marmelada
Brachiaria plantaginea
Capim-carrapicho, timbete*
Cenchrus echinatus
Capim-braquiária, braquiária*
Brachiaria decumbens
Terrestre:
Capim-custódio, capim-oferecido* 100 a 300
Pennisetum setosum L/ha
1,75 - 2,00 1
Joá-de-capote* Aérea:
Nicandra physaloides 20 a 50
L/ha
Maria-pretinha*
Solanum americanum
Fazendeiro, picão-branco
Galinsoga parviflora
Poaia, poaia-branca
Richardia brasiliensis
Erva-quente
Spermacoce latifólia
OBSERVAÇÕES:
- Não aplicar no solo arenoso em algodão, feijão, girassol.
a) (*) = Não recomendado para o sistema de plantio direto
b) (**) = O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes,
dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
c) Na cultura do Feijão, METOLOX 96 EC é recomendado para as seguintes variedades:
Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
d)
1) 1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha
2) 1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha
3) 1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha
4) 2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha
5) 2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha
6) 3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha
e) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais
altas das espécies indicadas.
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2) Aplicação sequencial em área total na cultura do algodão, com uma aplicação
em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial
(cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré-
emergência:
Dosagem (litro/ha)
Aplicação Sequencial
Planta Infestante
Cultura Pós-emergência Inicial
Controlada Pré-emergência do
Algodão com 1 a 2 Folhas
Algodão*
Verdadeiras*
Capim-colchão, milhã
Digitaria horizontalis
ALGODÃO 0,6 1,0 - 1,25
Trapoeraba
Commelina benghalensis
Obs: Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
(*) Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois
momentos de aplicação.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
METOLOX 96 EC deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas
indicadas e das plantas infestantes.
Culturas de algodão, feijão e girassol: deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1
dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de
forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do
produto.
Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a
cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento
complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-
emergência.
Cultura do algodão - Aplicação sequencial: METOLOX 96 EC também pode ser aplicado em
esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que
consiste numa aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-
emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em
pré-emergência.
Cultura da cana-de-açúcar: aplicar na pré-emergência das plantas infestantes através de
tratamento em área total, na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o
corte da cana.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de
pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Cultura do milho: poderá ser aplicado até na fase de charuto, com as plantas infestantes
sempre na pré-emergência.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50
cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades
ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única
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operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes
nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-
emergentes em aplicação dirigida.
Cultura da soja: poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones
fechados).
Início da Aplicação:
Deve-se iniciar a aplicação do METOLOX 96 EC após o restabelecimento do “déficit hídrico”.
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o
seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Número de Aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros
recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das
culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba,
cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergência poderá
eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam
doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se
obter maior período de controle das plantas infestantes.
Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante
que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
A. Preparo do solo:
A.1. Sistema de plantio convencional:
1. Culturas de Soja, Milho, Feijão, Girassol, Algodão e Cana-de-açúcar (cana-
planta):
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação,
nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições
são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas,
como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última
gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e
da aplicação dos herbicidas.
2. Cana-soca: As operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no
enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
A.2. Sistema de Plantio-Direto:
Culturas de soja e milho: As operações de preparo de solo consistem no manejo e
dessecação das plantas infestantes ou das culturas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no
momento da semeadura e da aplicação.
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A.3. Sistema de Cultivo Mínimo:
Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de monocotiledôneas:
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena
do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no
máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o
METOLOX 96 EC associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento
da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias
para plantar e aplicar o herbicida.
B. Umidade do solo:
- O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
- Não aplicar com o solo seco.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e
distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento,
proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes
profundidades no solo (0 - 12 cm).
C. Densidade de infestação das plantas infestantes:
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a
fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes
poderá necessitar de tratamento complementar.
D. Ocorrência de chuvas:
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o METOLOX 96 EC são
benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua
pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos
produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar
rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e,
consequente, reinfestação antecipada da área tratada.
E. Ocorrência de veranico:
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
1. controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas:
Capim-marmelada, Trapoeraba.
2. degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de
METOLOX 96 EC ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas causando redução da
atividade biológica.
F. Ventos:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
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MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à
produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada
para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos
bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de
deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o
pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de
trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento
entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo,
conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que
garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar bicos com indução de ar ou demais tecnologias que
produzam gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para
a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme
recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite
boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o
espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na
área, conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou
sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que
garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo.
Aplicação aérea:
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada
somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas
recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e
uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições
meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo da Calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador
estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar
com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no
pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se
encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a
agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-
misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a
adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na
pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o
volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da
pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima
de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no
tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação,
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sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do
tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga.
Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade
de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas
mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se
há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se
proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta
limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência
de deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido
ao risco de inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido
de alguma cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante,
agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado
de coleta de água contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do
tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água
contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e
recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com
água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do
tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima ao perceber, pelo nível do tanque, que o mesmo está quase
vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a
seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que favoreçam sua
ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros.
Ressalta-se, porém, que os efeitos abaixo mencionados são temporários e as plantas retomam o
seu crescimento normal sem causar prejuízos na produtividade final.
Sintomas dos efeitos do METOLOX 96 EC:
- Na cultura de milho estes sintomas se manifestam pelo enrolamento das plântulas, por vezes
forte enrugamento e inibição no crescimento.
- Nas culturas de feijão, algodão e girassol estes sintomas se manifestam através da clorose,
necrose das folhas cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição temporária no
crescimento.
- Na cultura da soja a fitotoxicidade somente ocorre em situações drásticas, altas doses aliadas
à alta pluviosidade, e nestes casos manifesta-se pelo encarquilhamento das folhas e inibição
temporária no crescimento.
- Na cultura da cana-de-açúcar a eventual fitotoxicidade se manifesta somente se aplicado
sobre a cana germinada, e nestas circunstâncias através da necrose das pontas das folhas
presentes durante a aplicação.
Outras restrições a serem observadas:
- Não aplicar o METOLOX 96 EC em solos mal preparados, com torrões ou em solos secos.
- No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com
reinfestações de plantas infestantes. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo.
- Na cultura de Feijão, não ultrapassar a dose do METOLOX 96 EC a 1,25 litros/ha.
- Na cultura de Feijão efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação sobre variedades
não relacionadas na recomendação.
- METOLOX 96 EC não é recomendado nos campos de produção de sementes de milho, devido
à maior sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua utilização será viável
somente através de testes prévios.
- Nas altas densidades de infestação de algumas monocotiledôneas que germinam em diferentes
fluxos (Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária), os tratamentos pré-
emergentes com METOLOX 96 EC poderão vir a requerer um complemento com pós-
emergente, dependendo das condições climáticas após aplicação.
METOLOX 96 EC é fortemente adsorvido pelos colóides de matéria orgânica, portanto, nos
solos com alto teor de matéria orgânica deve-se aplicar doses maiores. Nos solos turfosos não
usar o produto.
TOLERÂNCIA DA CULTURA / SELETIVIDADE:
METOLOX 96 EC mostra-se bastante seletivo às culturas indicadas, nas respectivas doses e
sistemas de cultivo recomendados.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio das
culturas. Eventualmente falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de plantios
rasos (superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo, de forma a
assegurar a seletividade do produto.
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Nas culturas de algodão e feijão deve-se aplicar METOLOX 96 EC logo após a semeadura, ou
no máximo 1 dia depois, com o que se obtém maior segurança na sua utilização. Ainda no caso
da cultura de algodão, a aplicação pode ser feita em pré-emergência da cultura ou no esquema
sequencial.
A planta de milho é tolerante ao produto até a fase de charuto, e a soja até o estádio de palito
de fósforo (com os cotilédones fechados).
A planta da cana-de-açúcar, todavia, apresenta boa tolerância mesmo após germinada em
qualquer estádio de desenvolvimento.
METOLOX 96 EC não pode ser aplicado sobre plantas germinadas de feijão, girassol e
algodão (exceto no caso da aplicação sequencial), devido à maior sensibilidade destas
espécies, principalmente na fase inicial de emergência.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente -
IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas
com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo
produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas
com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro
Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como
prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
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• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas
aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO K3 HERBICIDA
O produto herbicida METOLOX 96 EC é composto por s-metolacloro, que apresenta mecanismo
de ação de inibição de divisão celular, pertencente ao Grupo K3, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
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• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA
CALDA
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
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• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
ATENÇÃO Nocivo se ingerido
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, o folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR
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INFORMAÇÕES MÉDICAS
S-metolacloro (Cloroacetanilida) e Solvente nafta de petróleo aromático
Grupo químico
pesado (Hidrocarboneto aromático)
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica
S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase por
completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram detectados
no sangue e órgãos altamente perfundidos, como coração, rins, fígado,
pulmões e baço. A metabolização do S-metolacloro procede por duas vias
de biotransformação: as reações de oxidação mediadas pela família de
enzimas do citocromo P450 (clivagem do éter metílico, oxidação do álcool
resultante ao ácido correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou
etil, e substituição do átomo de cloro), correspondendo a aproximadamente
80% do processo de biotransformação, e as reações de conjugação pela via
da glutationa, em menor proporção. A excreção do S-metolacloro foi
moderadamente rápida. Após sua administração oral, cerca de 80% da dose
foi excretada pela bile (fezes) em 48 horas, sendo esta a principal via de
excreção em machos, e uma média de 97% da dose foi excretada em sete
dias; em fêmeas, aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina e
50% pelas fezes A circulação entero-hepática desempenha papel
significativo no seu processo de eliminação.
Solvente nafta de petróleo aromático pesado: a nafta é absorvida pelo trato
Toxicocinética gastrointestinal, trato respiratório e, em menor extensão, pela via dérmica.
A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade
e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo,
podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira hematoencefálica.
Por qualquer via que seja absorvida, a nafta é rapidamente metabolizada e
eliminada. Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por
oxidação via enzimas do sistema citocromo P-450, e os intermediários
metabólicos podem ser conjugados com glucuronídeos, sulfatos, glutationa
ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina.
A eliminação da nafta pode ocorrer através da via pulmonar (ar exalado).
Os metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais
hidrossolúveis do que seus compostos precursores e são, assim, sujeitos à
excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. Solventes
hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em lactantes expostas.
Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve
potencial de bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido
adiposo pode ser observado.
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S-metolacloro: Herbicida com mecanismo de ação não conhecido em
humanos e pouco conhecido nas plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos
graxos de cadeias muito longas (VLCFA) pela interferência no metabolismo
da coenzima A (CoA), podendo levar à perda da integridade da membrana
plasmática e morte da célula. Também está associado à inibição da síntese
de proteínas no meristema apical e raízes das plantas, acarretando em
paralisação da divisão celular. Modo de ação parcialmente relevante para
seres humanos, uma vez que os meristemas responsáveis pelo
alongamento da planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA são
encontrados de forma onipresente em todo o organismo.
Solvente nafta de petróleo aromático pesado: Sistema nervoso central
Toxicodinâmica (SNC) - A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a
absorção destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que
atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do
SNC. Devido à característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das
membranas das células nervosas e interrompe a função das proteínas de
membrana, seja por alterar a bicamada lipídica ou por alterar a
conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar e a pneumonite após
inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver
interação direta com as membranas das células nervosas, o que pode
causar broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima
pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células
e fibrina nos alvéolos.
Não há dados de casos de toxicidade aguda em humanos após ingestão do
produto, portanto desconhecem-se os sintomas clínicos de toxicidade.
Solvente nafta de petróleo aromático pesado: pode causar irritação da pele,
olhos e trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema
nervoso central e a aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite
química.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato
respiratório superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e
também pode causar a depressão do sistema nervoso central com sintomas
Sintomas e sinais como sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, dores de
clínicos cabeça, ataxia, convulsões e coma.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato
gastrointestinal, manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e
diarreia. A ingestão pode causar depressão do sistema nervoso central, com
sintomas semelhantes aos descritos em “exposição respiratória”. A
aspiração para os pulmões pode causar pneumonite química.
Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em
ratos, a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou
alterações na atividade motora e na acuidade visual.
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Devido à ausência de sintomatologia específica, o diagnóstico deve estar
baseado somente na história da ingestão do produto. Não foram
Diagnóstico desenvolvidos métodos analíticos para determinar a presença de produtos
metabólicos em fluidos biológicos humanos para obter diagnósticos
definitivos.
Antídoto: não existe antídoto específico.
As medidas gerais de tratamento devem estar orientadas a
interromper/suspender a fonte de exposição ao produto, descontaminação
gastrointestinal e proteção das vias respiratórias, para evitar aspiração de
conteúdo gástrico.
Exposição oral
A) O tratamento é sintomático e de suporte.
B) Lavagem gástrica: considere após ingestão de uma quantidade de
veneno potencialmente perigosa à vida, caso possa ser realizada logo após
a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Contra-indicações: perda de
reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência
em pacientes não-intubados; após ingestão de compostos corrosivos;
hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); pacientes com risco de
hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
C) Carvão ativado
1) O carvão ativado se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão.
2) O carvão ativado não deve ser administrado a pacientes que ingeriram
ácidos ou bases fortes. O benefício do carvão ativado também não é
comprovado em pacientes que ingeriram substâncias irritantes, onde ele
pode obscurecer os achados endoscópicos, nos casos em que o
Tratamento
procedimento é necessário.
3) Carvão ativado: administre uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos /
adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças
com menos de 1 ano. É mais efetivo quando administrado dentro de uma
hora após a ingestão do agrotóxico.
D) Irritação
Observe os pacientes que ingeriram a substância quanto a possibilidade de
desenvolvimento de irritação ou queimadura gastrintestinal ou esofágica.
Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimadura
esofágica, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
Exposição inalatória
Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto às alterações
respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto à
irritação no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio
e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas
beta 2 vias inalatória e corticoesteróides via oral ou parental.
Exposição ocular
Descontaminação: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de
água ou salina a 0,9% a temperatura ambiente, por pelo menos 15
minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
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Exposição dérmica
Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico, se a irritação ou dor persistirem.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e de pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
Contraindicações
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para o S-metolacloro e
interações
nafta de petróleo em humanos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-6001. Rede Naciona
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
ATENÇÃO
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Centro de Informação Toxicológica - Curitiba/PR: 0800 041 0148
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 - (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismos de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 1.750 mg/Kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: os resultados médios de irritação ocular, avaliados em 24,
48 e 72 horas após a aplicação, foram considerados não significantes. Nas condições do teste o
produto foi classificado como não-irritante.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: os resultados médios de irritação dérmica de eritema e
edema observados nas 24, 48 e 72 horas foram considerados não significantes. Nas condições
do teste o produto foi classificado como não-irritante para a pele.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de
camundongos.
Efeitos crônicos:
S-metolacloro: os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com
metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no
ganho de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para
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ratos machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos e
fêmeas, respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações
hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência de adenomas
hepatocelulares. No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de que o S-metolacloro
não é hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância de seu modo de ação
(NOAEL ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente, não é
mutagênico em ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os ratos
foram tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou qualquer
efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno e fetal de
76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por
estudos em ratos e coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve
toxicidade materna nas maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥
500 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com
NOAEL materno para ratos de 100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro);
para coelhos o NOAEL estabelecido foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S-
metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos estudos com ratos tratados com S-metolacloro e
coelhos tratados com ambos; o tratamento com metolacloro em ratos resultou em redução dos
pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL fetal metolacloro, 300
mg/kg/dia, S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360 mg/kg/dia e S-
metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos. Também não
foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
Solvente nafta de petróleo aromático pesado: em estudo neurocomportamental, conduzido em
ratos pela via inalatória, foram observados efeitos leves e reversíveis no sistema nervoso central
(SNC), evidenciados pela alteração na atividade motora e acuidade visual na concentração de
2000 mg/m³. Já no estudo de irritação respiratória em camundongos, os efeitos de irritação e
redução da frequência respiratória foram observados na concentração de 20,3 mg/m³. Em
estudos subagudos e subcrônicos conduzidos em ratos pelas vias oral e inalatória, foram
observados efeitos nos rins de ratos machos. Tais efeitos foram considerados sexo e espécie
específicos, sem relevância para os seres humanos. Não há informações adequadas para
avaliação do potencial carcinogênico da substância. No entanto, o solvente não foi considerado
genotóxico com base nos resultados negativos de estudos conduzidos in vitro e in vivo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
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• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou
(19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
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• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
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• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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