Meson Duo
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Herbicida
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
26525
Marca Comercial
Meson Duo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (500 g/L) + Mesotriona (Tricetona) (50 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Digitaria ciliaris
capim-colchão (3); capim-da-roça (2); capim-tinga
Cana-de-açúcar
Digitaria nuda
Capim colchão
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Ipomoea hederifolia
amarra-amarra (1); corda-de-viola (7); corriola (5)
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Ipomoea quamoclit
cardeal; corda-de-viola (16); esqueleto
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)

Conteúdo da Bula

                                    MESON DUO – BULA Revisada em 06.08.2025
                                                                                                                                                  Página 1 de 16



                                                                          MESON DUO

                         Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 26525


COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (Atrazina) ....................................................... 500,00 g/L (50,00% m/v)
2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl)cyclohexane-1,3-dione (Mesotriona) ................................................................... 50,00 g/L (5,00% m/v)
Outros ingredientes .................................................................................................................................. 597,00 g/L (59,70% m/v)

                           GRUPO                                                     C1                                              HERBICIDA
                           GRUPO                                                     F2                                              HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Triazina e Tricetona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO: (*)
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZINA TÉCNICO ZS CROPCHEM – Registro MAPA nº 16216
− HEBEI SHANLI CHEMICAL CO., LTD. – Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, Hebei Province, China
− SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – No. 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou, Shandong Province, China
− ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD. – Zhongshan, Xiaopu, Changxing, Zhejiang Province, China

MESOTRIONA TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA nº TC09924
− LIMIN CHEMICAL CO., LTD. – Economic Development Zone - Xinyi – Jiangsu Province – China

MESOTRIONA TÉCNICO SBN CROPCHEM – Registro MAPA nº TC03921
− SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – No. 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou City, Shandong Province, China

MESOTRIONA TÉCNICO FT CROPCHEM – Registro MAPA nº 17516
− ANHUI FUTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD. – Xiangyu Chemical Industrial Zone, Dongzhi Town, Chizhou City, Anhui Province,
  China
− CRIMSUN ORGANICS PRIVATE LIMITED. – C-9, C-10 & C-11, SIPCOT Industrial Complex, CEP 607005, Kudikadu, Cuddalore,
  Tamil Nadu, Índia
− HEMANI INDUSTRIES LIMITED. – Unidade-II Nº 3207/A&B, 3208/1&2, GIDC, Distrito Industrial de Ankleshwar, Distrito de Bharuch,
  Gujarat, CEP 393 002, Índia
− ZHANGYE DAGONG PESTICIDE CHEMISTRY CO., LTD. – Northeast Suburb Industrial Zone, Ganzhou Distric, Zhangye City,
  Gansu, Province, China

FORMULADORES:
−    CHIZHOU BIOAGRILAND MULTICHEM CO., LTD. Xiangyu Chemical Industry Park, Dongzhi County, Chizhou City, Anhui Province,
     China
−    HEBEI SHANLI CHEMICAL CO., LTD. – Eighteenth Team, Zhongjie Farm, Cangzhou City, Hebei Province, China
−    JIANGSU FENGSHAN GROUP CO., LTD. – Wanggang Town, Dafeng District, Yancheng City, Jiangsu Province, 224145, China
−    M/S HEMANI INDUSTRIES LTD. – (Unit-II) 3207/A&B, 3208/1&2, 3202/A-1, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar – 393002 – District
     Bharuch, Gujarat, Índia
−    NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – BeiHai Road, n. 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai
     District, Ningbo City, Zhejiang Province, China
−    SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – No. 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou City, Shandong Province, China
−    ZHEJIANG XINAN CHEMICAL INDUSTRIAL GROUP CO., LTD. – Xinanjiang, Jiande, Zhejiang Province, 311600, China
−    ZHEJIANG ZHONGHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD. – Zhongshan, Xiaopu, Changxing, Zhejiang Province
                                                                         MESON DUO – BULA Revisada em 06.08.2025
                                                                                                   Página 2 de 16


MANIPULADOR:
− Nortox S.A. - Rodovia Melo Peixoto, BR 369, km 197, Aricanduva, Arapongas/PR - CEP: 86.700-970 – CNPJ:
  75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.

                              No do lote ou partida:
                               Data de fabricação:       VIDE EMBALAGEM
                              Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
                                            PODER.
           É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                       É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                           AGITE ANTES DE USAR.

            CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo

 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Produto MUITO PERIGOSO ao meio ambiente –
                                           CLASSE II
                                                                                                   MESON DUO – BULA Revisada em 06.08.2025
                                                                                                                             Página 3 de 16


         INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
         MESON DUO é um herbicida sistêmico utilizado para controle de plantas infestantes conforme
         recomendações abaixo:

         Culturas, Pragas, Doses, Volume de Calda, Número, Intervalo e Época de aplicações:
                                                                                                      Dose do produto                Número
                                                                             Estádio
  Cultura                      Plantas daninhas                                                          comercial                  máximo de
                                                                        da planta daninha
                                                                                                           (L/ha)                   aplicações
                   Corda-de-viola (Ipomoea quamoclit)
                   Corda-de-viola (Ipomoea hederifolia)                                            Pós-emergência das
                                                                             20 – 30 cm
                      Corda-de-viola (Ipomoea nil)                                                  plantas daninhas:
                     Merremia (Merremia cissoides)
Cana-de-                                                                                                  2,0 – 2,4(1)
                    Capim-colchão (Digitaria ciliares)                        2 folhas –                                                  1
 açúcar
                     Capim-colchão (Digitaria nuda)                           2 perfilhos
                      Corda-de-viola (Ipomoea nil)                                                      Pré-colheita:
                                                                                80 cm
                   Corda-de-viola (Ipomoea hederifolia)                                                      2,5(2)
(1)
 As doses mais elevadas são indicadas para estádios mais desenvolvidos de crescimento ou em situações com alta densidade de plantas daninhas.
(2)
 A aplicação deve ser realizada entre 30 e 60 dias antes da colheita.
Para otimizar o efeito pós-emergente do produto e garantir maior eficácia no controle das plantas daninhas, é essencial adicionar espalhantes ou
adjuvantes à calda de pulverização. Recomenda-se o uso de óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. Em aplicações aéreas, a dose mínima do óleo
mineral deve ser de 0,5 L/ha.
O volume de calda para aplicação terrestre é de 100 a 250 L/ha, e 20 a 40 L/ha para aplicação aérea.
A época de aplicação do produto deve ser na pós-emergência das plantas daninhas ou na pré-colheita da cana-de-açúcar.
O número máximo de aplicações dentro do ciclo da cultura deve ser de 1 única aplicação.
                                                                                                      Dose do produto                Número
                                                                             Estádio
  Cultura                      Plantas daninhas                                                          comercial                  máximo de
                                                                        da planta daninha
                                                                                                           (L/ha)                   aplicações
                    Beldroega (Portulaca oleracea)
                                                                             10 – 20 cm
                           Soja (Glycine max)                                                         Aplicação única:
                  Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)
                   Erva-quente (Spermacoce latifólia)                                                     2,0 – 2,4(1)
                    Leiteiro (Euphorbia heteroplylla)
                                                                             2 – 6 folhas                                             (1) para
                  Picão-branco (Galinsoga parviflora)                                             Aplicação sequencial:
                                                                                                                                     aplicação
                      Picão-preto (Bidens pilosa)                                                     (2 aplicações)
      Milho                                                                                                                       única; (2) para
                 Poaia-branca (Richardia brasiliensis)                                                                               aplicação
               Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea)                                                    1,2(2)
                                                                                                                                    sequencial
                 Capim-colchão (Digitaria horizontalis)                    1 – 2 perfilhos          (em cada aplicação)
                 Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica)
                   Capim-amargoso (Digitaria insularis)                                               Aplicação única:
                                                                             2 – 4 folhas
                    Caruru-roxo (Amaranthus hybridus)                                                      1,0 – 2,0
(1)
    Aplicação única: A aplicação é recomendada para áreas com baixa a média densidade de plantas daninhas, devendo ser realizada em pós-
emergência inicial, quando a cultura do milho estiver nos estádios V4 a V5. Dentro do ciclo da cultura, permite-se no máximo uma (1) aplicação.
(2)
    Aplicação sequencial (duas aplicações): indicada para áreas com alta infestação e/ou presença de plantas daninhas com múltiplos fluxos de
germinação. A primeira aplicação deve ser realizada em estádio inicial, com o milho entre V2 e V3, ou de 15 a 20 dias após a emergência da cultura. A
segunda aplicação deve ocorrer de 10 a 15 dias após a primeira. O número máximo permitido de aplicações é de duas (2) por ciclo da cultura.

Para otimizar o efeito pós-emergente do produto e garantir maior eficácia no controle das plantas daninhas, é essencial adicionar espalhantes ou
adjuvantes à calda de pulverização. Recomenda-se o uso de óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. Em aplicações aéreas, a dose mínima do óleo
mineral deve ser de 0,5 L/ha.
O volume de calda para aplicação terrestre é de 100 a 200 L/ha, e 20 a 40 L/ha para aplicação aérea.
O uso de inseticidas das classes dos fosforados e carbamatos pode intensificar sintomas de fitotoxicidade no milho. Portanto, recomenda-se aplicá-los
com intervalo mínimo de 7 dias antes ou depois da aplicação do MESON DUO.
Não aplicar o produto em variedades ou híbridos de milho pipoca ou milho doce.
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                                                                             Estádio
 Cultura                       Plantas daninhas                                                          comercial                  máximo de
                                                                        da planta daninha
                                                                                                           (L/ha)                   aplicações
   Soja                  Buva (Conyza bonariensis)                           Até 8 folhas                  1,0 – 2,0                      1
Aplicação única: Aplicar em pré-plantio da soja (manejo antecipado), no estádio de até 8 folhas da planta daninha, respeitando o intervalo de 45 dias
entre a aplicação e a semeadura da soja.
Usar maior dose nos estádios mais avançados ou no caso de alta densidade das plantas infestantes.
O volume de calda para aplicação terrestre é de 100 a 200 L/ha, e 20 a 40 L/ha para aplicação aérea.
Recomenda-se o uso de óleo mineral na concentração de 0,5% v/v.

       MODO DE APLICAÇÃO:
       MESON DUO pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via
       aérea, conforme recomendações para cada cultura.
       Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura, seguindo sempre as boas práticas para
       aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
       Observar atentamente os estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de uso do produto".
       As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento com 2
       a 4 folhas.
       O efeito do produto sobre as plantas daninhas se manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, através do
       branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam, posteriormente, necróticos.

       PREPARO DA CALDA:
       Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
       “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
       Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e
       em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
       ambiente.
       Adicione a mistura do produto com o óleo mineral ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo
       menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume
       do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

       APLICAÇÃO TERRESTRE:

       Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos.
       Consulte um engenheiro Agrônomo.
       A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a
       menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos
       ventos, e consequentemente a deriva.
       O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia
       do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou
       tratorizado com barra ou auto-propelido.
       O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo
       de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

       APLICAÇÃO AÉREA:
       Recomendada para as culturas da cana-de-açúcar, milho e soja.
       Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
       A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m
       acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
       O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione
       uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas
       acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a
       corrente de ar.
       O volume deve de ser de 20 a 40 L/ha, e a largura da faixa de deposição efetiva é uma característica específica
       para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
       Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar
       uma boa cobertura.
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Aplicar sob condições climáticas desfavoráveis à ocorrência de deriva.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.

SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da
deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação.
Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada e produzam gotas de tamanho
adequado. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou
deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas
gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de
trabalho.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando
atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o
responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência
da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO:

As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo de 50% e máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo de 2 km/hora e máximo de 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 28ºC ideal;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evite aplicar sobre plantas excessivamente molhadas por chuva ou orvalho muito intenso;
- Chuva após a aplicação: a incidência de chuva logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência
do produto. Após a aplicação do produto, é necessário um período mínimo de 2 a 3 horas sem chuva para o
herbicida ser absorvido pelas plantas.
- Evitar as condições de inversão térmica.

Recomendações de boas práticas de aplicação:

Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou
aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do
equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes para se
evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura
da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem
ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aero
agrícolas.

Limpeza de tanque:

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no
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tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através
das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água
limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do
tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando
existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira
lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                           Cultura                             Dias
                        Cana-de-açúcar                          30
                            Milho                               60
                             Soja          Não determinado para a modalidade de emprego


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
− Uso exclusivamente agrícola.
− Aplicar o produto quando o solo apresentar umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas.
   Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que
   predispõe as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá comprometer
   a eficiência de controle com o herbicida.
− Utilizar somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para
   cada cultura.
− Não aplicar o MESON DUO sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado.
− Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade
   nas culturas registradas.
− Não plantar outra cultura na mesma área, dentro de um período mínimo de 4 meses. Em caso de perda
   do plantio da cultura do milho, o replantio poderá ser feito imediatamente, logo após a aplicação do MESON
   DUO.
− Não aplicar o produto em variedades ou híbridos de milho pipoca ou milho doce.
− Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta infestante alvo, resistente a esse mecanismo de ação, levando a
perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
− Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C1 e F2 para o controle do mesmo
   alvo, quando apropriado.
− Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
− Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
− Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
   para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
− Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e/ou,
   informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Comitê
   de Ação a Resistência aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
   (MAPA: www.agricultura.gov.br)

                 GRUPO                                C1                            HERBICIDA
                 GRUPO                                F2                            HERBICIDA

O produto MESON DUO é composto por mesotriona e atrazina, que apresentam mecanismos de ação de
inibição da biossíntese de carotenóides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD) e inibição da
fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupos F2 e C1, segundo classificação internacional do
HRAC (Comitê de Ação à Resistência aos Herbicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
Sempre utilizar as técnicas de manejo integrado das plantas infestantes. Como exemplo, a adoção da rotação
de culturas, a qual permite a utilização de diferentes métodos de controle além do uso de herbicidas. Outros
métodos também devem ser utilizados dentro de um manejo integrado, como o controle mecânico, manual
ou através de roçadas e a limpeza de máquinas.


MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca;
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
  da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante;
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
  de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
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− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e de animais;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas; avental; máscara, óculos, touca árabe e luvas;
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
  de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
  filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
  manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe
  P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
  até o final do período de reentrada;
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
− Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
  lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
− Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
− Não reutilizar a embalagem vazia;
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− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
− A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
− Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
  em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                                     Pode ser nocivo se ingerido
                                            ATENÇÃO             Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                          Nocivo se inalado



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Olhos: Em caso de contato, lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                    - INTOXICAÇÕES POR MESON DUO -
                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS

                        Atrazina ........................ Triazina
 Grupo químico
                        Mesotriona ...................... Tricetona
 Classificação
                        Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
 toxicológica
                        Oral, Ocular, Dérmica e inalatória. As exposições inalatória e dérmica são consideradas
 Vias de exposição
                        as mais relevantes.
                        Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a ratos por via oral
                        (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos eritrócitos (1,6%) e fígado (0,6%). A
                        atrazina é metabolizada a seus derivados mono e dialquilados, em humanos e animais,
                        por duas vias principais: 1) desalquilação dos grupos etila e isopropila da cadeia lateral;
                        e 2) descloração através da conjugação com glutationa. Sua eliminação principal é
                        através da urina (73%), possuindo meia vida de 31,3 horas em ratos e 11,5 horas em
                        humanos. A eliminação segue uma cinética de primeira ordem a partir de dois
 Toxicocinética         compartimentos; o segundo sendo representado por ligação covalente da atrazina com
                        moléculas da hemoglobina de ratos, esta ligação prolonga a meia-vida da substância e é
                        considerada rato-específica e não relevante para humanos.
                        Mesotriona: A mesotriona foi rapidamente absorvida após administração a ratos e
                        camundongos pela via oral (68% e 56-70%, respectivamente), com pico tecidual
                        alcançado em camundongos após 1 hora. A excreção de 41-70% da dose administrada
                        a camundongos se deu pela urina, sendo 52% eliminado nas primeiras seis horas; em
                        ratos, nesse mesmo período, a taxa de excreção urinária foi de 44-67%. Em menor
                                                                       MESON DUO – BULA Revisada em 06.08.2025
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                    proporção, houve excreção pelas fezes (ratos: 11-30%; camundongos: 21-38%), sendo a
                    excreção biliar mais extensa em ratos machos (10-14%) do que em fêmeas (2,0-3,7%).
                    Em camundongos, os resíduos teciduais diminuíram rapidamente, alcançando valores de
                    background dentro de 6-24 horas após a dosagem; em 72 horas, os resíduos em ratos e
                    camundongos foram baixos, com exceção para fígado e rins. A mesotriona foi excretada
                    principalmente na sua forma inalterada (ratos: 50-65% da dose administrada;
                    camundongos: 49-78%); o AMBA e MNBA são alguns metabólitos em comum
                    encontrados em ambas as espécies. A presença de metabólitos menores nas fezes indica
                    que pode haver metabolização pela microflora intestinal. Assim, seu processo de
                    biotransformação proposto envolve hidroxilação do anel diona ou, após excreção biliar de
                    mesotriona inalterada, pela clivagem da molécula em seus dois anéis constituintes e
                    redução pela microflora intestinal.
                    Atrazina: Atrazina é translocada predominantemente por meio do sistema apoplástico
                    (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II. Ela se liga ao sítio QB localizado na
                    proteína D1 dos cloroplastos, causando o bloqueio do transporte de elétrons e a
                    paralisação da produção de NADPH e ATP. Como consequência, há a interrupção da
                    fixação de carbono e peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas apresentam clorose
                    foliar e têm o seu crescimento inibido. Esta via metabólica não existe em mamíferos,
                    sendo seu modo de ação pouco relevante para seres humanos.
                    Mesotriona: A mesotriona é uma tricetona que exerce seu modo de ação herbicida pela
                    inibição de p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD), enzima-chave na biossíntese de
                    carotenoides nas plantas; sem os carotenoides, não há proteção da clorofila contra foto-
Toxicodinâmica
                    oxidação, surgindo sintomas como o branqueamento das folhas e necrose do tecido
                    meristemático. Em humanos e roedores, a HPPD também está presente como uma das
                    enzimas metabolizadoras dos subprodutos do aminoácido tirosina, o 4-HPPA. Este é
                    derivado da quebra da tirosina por ação da enzima amino transferase (TAT), que em ratos
                    tem nível de atividade reduzido. A inibição da HPPD, combinada à baixa atividade da
                    TAT, leva ao acúmulo de HPPA e, consequentemente, de tirosina plasmática em
                    concentrações capazes de provocar os efeitos adversos observados no rato. Em
                    humanos, assim como em camundongos, a atividade normal da TAT garante o não-
                    acúmulo da tirosina em níveis tão elevados. Portanto, é improvável que humanos exibam
                    os efeitos da tirosinemia observados em ratos após exposição à mesotriona.
                    Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
                    Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se inalado
                    e/ou ingerido. O produto não provocou irritação dérmica e ocular em coelhos, tampouco
                    provocou sensibilização dérmica em cobaias.
                    Toxicidade só é esperada após exposição a grandes quantidades desta substância. As
                    manifestações clínicas estão relacionadas a efeitos no sistema nervoso, no sistema
                    gastrointestinal e no sistema respiratório.
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
Sintomas e sinais   Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
clínicos            tosse, ardência do nariz, boca e garganta. A exposição a grandes quantidades pode
                    causar efeitos no sistema nervoso como tontura, tremores e sedação.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
                    náuseas, dor abdominal e diarreia. A exposição a grandes quantidades pode causar
                    efeitos no sistema nervoso como tontura, tremores e sedação. Em casos mais graves
                    podem ocorrer falência respiratória, hipotensão e coma.
                    Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
                    humanos.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
Diagnóstico         compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate
                    o paciente imediatamente.
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                   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico
                   para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte
                   respiratório.

                   Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
                   cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa.
                   Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas.
                   Avaliar estado de consciência do paciente.

                   Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e
                   os efeitos locais.
                   Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder
                   com:
                   - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12
                   anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão
                   ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora
                   após a ingestão.
                   - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
                   produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária.
                   Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
                   disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
                   intubação endotraqueal com cuff.
                   ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
Tratamento
                   aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para
                   evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
                   vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                   Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer
                   ventilação e oxigenação adequada. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência
                   respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
                   Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
                   cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
                   abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o
                   paciente deve ser encaminhado para tratamento.
                   Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução
                   salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e
                   mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o
                   paciente para tratamento específico.

                   Antídoto: Não há antídoto específico.

                   Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração
                   boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento
                   intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que
                   presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                   descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                   máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
                   pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
Contraindicações
                   nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
                   aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações         Não são conhecidos
químicas
                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
ATENÇÃO            tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros
                   de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
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                       As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                       Notificação Compulsória.
                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                       Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
                       Endereço Eletrônico da Empresa: www.cropchem.com.br
                       Correio Eletrônico da Empresa: cropchem@cropchem.com.br

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (> 4,70 mg/L/4h.). Não foram observados
sintomas toxicológicos relevantes.
Corrosão/Irritação cutânea: Não irritante à pele.
Corrosão/Irritação ocular: Não irritante aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico. Não genotóxico.

Efeitos crônicos:
Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos e fêmeas, não
demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores mamários e hipofisários ocorreu apenas
em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley (NOAEL 0,5 mg/kg p.c); estudos mecanísticos ainda
demonstraram a não-relevância de seu modo de ação carcinogênico para humanos. A atrazina não foi
mutagênica, clastogênica ou genotóxica nos testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos e
camundongos mostraram redução no ganho de peso corpóreo, diminuição na contagem de eritrócitos e outros
parâmetros hematológicos (NOAEL ratos e camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em um
estudo de duas gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do peso corpóreo de
adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8 mg/kg p.c./dia, respectivamente).
Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento em ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg
p.c./dia e no segundo, as doses acima de 70 mg/kg p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do
peso corpóreo. No segundo estudo, as ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal,
ptose, inchaço abdominal e sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em ambos estudos foram
atribuídos à toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100 mg/kg p.c./dia provocou apenas pequenas
alterações esqueléticas, sem comprometimento dos parâmetros reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25
mg/kg p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg p.c./dia notadamente induziu diminuição do consumo
alimentar e do peso corpóreo e na dose de 70 mg/kg p.c./dia se observou ossificação incompleta do crânio,
dentes e patas (NOAEL materno e fetal: 10 mg/kg p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75
mg/kg p.c./dia (redução do consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento no número
de reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de fetos viáveis, diminuição do
peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e fetal: 5 mg/kg p.c./dia). Não foi detectada
teratogenicidade em nenhuma das espécies.

Mesotriona: Todos os efeitos observados no estudo de longa duração em ratos foram atribuíveis aos níveis
elevados de tirosina plasmática, e não diretamente à exposição por mesotriona (NOAEL: 0,57 mg/kg p.c./dia).
Nos estudos de 80 semanas e um ano em camundongos, a toxicidade sistêmica foi representada por redução
de peso corpóreo (machos 80 semanas e um ano: 897,7 e 1114 mg/kg p.c/dia, respectivamente), alterações
hematológicas (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia), aumento no peso dos rins
(fêmeas 80 semanas e um ano: ≥ 63,5 e 1102,9 mg/kg p.c/dia) e fígado (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥
49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia; machos e fêmeas, um ano: 1114 e 1495 mg/kg p.c/dia) e alterações eosinofílicas
no epitélio da vesícula biliar (fêmeas um ano: 1495 mg/kg p.c/dia) (NOAEL machos e fêmeas, 80 semanas:
49,7 e 63,5 mg/kg p.c/dia; NOAEL machos e fêmeas, um ano: 63,5 e 72,4 mg/kg p.c/dia). A mesotriona não
foi considerada carcinogênica ou mutagênica in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em camundongos,
observou-se opacidade de córnea e diminuição de peso corpóreo nos animais adultos das gerações F0 e F1
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(machos e fêmeas: 1472 e 1632 mg/kg p.c/dia). Não foi observada toxicidade reprodutiva ao longo das duas
gerações, apenas pequena redução no peso médio dos filhotes na maior dose (NOEL fetal machos e fêmeas:
71 e 84 mg/kg p.c/dia). Nos estudos do desenvolvimento, a toxicidade materna foi limitada à diminuição de
peso corpóreo em ratos e aumento da taxa de aborto em coelhos nas maiores doses; nenhum efeito foi
observado em camundongos (NOAEL materno ratos, coelhos e camundongos: < 100, 100 e 600 mg/kg
p.c/dia). Não houve efeito no número, crescimento, sobrevivência de fetos no útero ou teratogenicidade
(NOAEL desenvolvimento ratos, camundongos e coelhos: 300, 600 e 500 mg/kg p.c/dia, respectivamente).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
   □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
    atingir principalmente águas subterrâneas.
-   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
-   Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamentos com vazamentos.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a
    contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
    e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
    metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
    e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
    aeroagrícolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
   (51) 3342-1300.
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-   Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
    protetor e máscara com filtros).
-   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
    corpos d’água. Siga a instrução abaixo:
    o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
        pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
        ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para
        sua devolução e destinação final.
    o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
        e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
        conforme indicado acima.
    o Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
        órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
        adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
        quantidade do produto envolvido.
    o Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO 2, OU PÓ QUÍMICO,
        ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- Lavagem da embalagem:
  Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
  de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
  Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
  esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
  vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
  Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
  procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

    Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
-   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
    do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
-   Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
    direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-   Armazenagem da embalagem vazia:
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    Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
    com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

-   Devolução da embalagem vazia:
    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
    pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
    no ato da compra.
    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
    validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
    validade.
    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

-   Transporte:
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

-   Armazenamento da embalagem vazia:
    O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.
    Use luvas no manuseio dessa embalagem.
    Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens lavadas.

-   Devolução da embalagem vazia:
    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
    pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
    no ato da compra.
    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
    validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

-   Transporte:
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

-   ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

-   Armazenamento da embalagem vazia:
    O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

-   Devolução da embalagem vazia:
    É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
    produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
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-   Transporte:
    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

-   Destinação final das embalagens vazias:
    A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
    pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

-   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
    FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-   Efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da destinação inadequada da embalagem vazia e restos
    de produto:
    A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

-   Produtos impróprios para utilização ou em desuso:
    Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em, consulte o registrante através do
    telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
    A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
    equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

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