Mertec
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
tiabendazol (benzimidazol) (485 g/L)
Informações
Número de Registro
31320
Marca Comercial
Mertec
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tiabendazol (benzimidazol) (485 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Abacaxi
Fusarium subglutinans
Fusariose; Podridão-por-Fusarium
Banana
Ceratocystis paradoxa
Podridão-da-coroa; Podridão-negra
Banana
Colletotrichum musae
Antracnose; Podridão-da-coroa
Banana
Fusarium oxysporum f.sp. cubense
Fusariose; Mal-do-Panamá
Cana-de-açúcar
Fusarium moniliforme
Podridão de fusarium
Cenoura
Fusarium oxysporum
Fusariose; Murcha-de-fusário
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Penicillium digitatum
Bolor-verde
Citros
Penicillium italicum
Bolor-azul; Podridão-azul-dos-frutos
Coco
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-de-frutos; Queima-das-folhas
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Feijão-vagem
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Mamão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Mamão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mamão
Fusarium spp.
Fusariose
Mamão
Lasiodiplodia theobromae
Podridão-de-Lasiodiplodia; Podridão-de-frutos
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Oidium mangiferae
Cinza; Oídio
Maracujá
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Melancia
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Melão
Colletotrichum orbiculare
Antracnose; Podridão-amarga
Melão
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Tomate
Fusarium oxysporum
Fusariose; Murcha-de-fusário
Conteúdo da Bula
MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
Logomarca do produto
MERTEC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 31320.
COMPOSIÇÃO:
2-(thiazol-4-yl)benzimidazole (TIABENDAZOL) ......................................... 485 g/L (48,5 % m/v)
Outros Ingredientes ................................................................................… 680 g/L (68,0 % m/v)
GRUPO B1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: BENZIMIDAZOL
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea
de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TECTO TÉCNICO – Registro MAPA Nº 02418200:
Merck & Co., Inc. - 126 East Lincoln Avenue - Rahway, New Jersey 07065 – USA.
THIABENDAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA Nº 09001:
Hikal Limited - Plot No. T-21. MIDC Industrial Area, Taloja, Maharashtra – Índia.
Jiangsu Noon Crop Science Co., Ltd. – North of Xujia Fast Track, Xuzhou Industrial Park,
Jiangsu, China.
Guangan Lier Chemical Co., Ltd - Xingiao Industry Park, Economic and Technology
Development Zone, Guangan City, 638500, Sichuan Province, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Phyteurop - Z.I. Grande Champagne, 49260, Montreuil Bellay, França.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Kubix Agroindustrial Ltda - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-790,
Indaiatuba/SP – CNPJ: 47.754.052/0001-17 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4381.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III -
CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 –
Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen , 1459 -
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
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MERTEC
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Agroquímicos Y Equipos, S.A. de C.V. - Calle Norte 5 s/nº, esquina com Av. Jose de Escandon-
Dd. Industrial, Matamoros Tamaulipas - CP 87499 México.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
MUITO PERIGOSOS AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
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MERTEC
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INSTRUÇÕES DE USO:
Fungicida sistêmico para tratamento industrial de propágulos vegetativos de cana-de-açúcar,
tratamento de frutos de abacate, banana, citros, mamão, manga e melão, tratamento em pós-
colheita e da parte aérea de abacate, abacaxi, coco, ervilha, feijão-vagem, mamão, manga,
maracujá, melão e pimentão e tratamento de sementes nas culturas de cenoura, melancia, melão
e tomate.
CULTURAS/DOENÇAS/DOSE/NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
DOENÇAS DOSE DE
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
CULTURAS PRODUTO
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO INTERVALO DE APLICAÇÃO.
COMERCIAL
Abacate Antracnose Colletotrichum 100 mL/100 L Abacate (campo): para o controle das
gloeosporioides de água infecções de antracnose que ocorrem no
campo, iniciar as aplicações de
MERTEC a partir do início da frutificação,
em toda a parte aérea; reaplicar a cada
15 dias.
Realizar no máximo até 4 aplicações
Abacate Antracnose Colletotrichum 400 mL/100 L Abacate (pós-colheita): para o controle
gloeosporioides de água das infecções latentes nos frutos, após a
Pós-colheita sua colheita, imergi-los em uma calda
fungicida contendo MERTEC, por um
período de 1 minuto.
1 aplicação.
Abacaxi Gomose Fusarium 750 mL/ha Para o controle da Gomose do abacaxi,
subglutinans recomenda-se o uso de MERTEC de
forma preventiva, em jato dirigido à
inflorescência, iniciando-se as
aplicações durante o florescimento, ou
seja, a partir da fase de avermelhamento
e estendendo-se até o fechamento das
últimas flores, mediante aplicações
quinzenais, totalizando-se até 4
aplicações.
Banana Podridão-da-coroa Ceratocystis paradoxa 41 – 92 Banana (pós-colheita): tratar os frutos e
mL/100 L de o engaço logo após a colheita, por
Pós-colheita Podridão-da-coroa Colletotrichum musae água imersão.
Fusariose Fusarium oxysporum Imersão: utilizar equipamento que
f.sp. cubense possibilite a imersão completa dos frutos
e do engaço. Imergir os frutos e o engaço
em uma calda fungica contendo
MERTEC por um período de 1 minuto.
OBS. Antes da imersão dos frutos e
engaço na calda com o fungicida, fazer
uma pré-lavagem em outro tanque com
solução de Sulfato de Alumínio 0,5% em
água, para coagulação do látex.
1 aplicação.
Cana-de- Podridão de fusarium Fusarium moniliforme 130 a 194* MERTEC deve ser usado uma única vez
açúcar na forma de tratamento de propágulos
mL/ha vegetativos (mudas), pelo fornecedor do
produto, antes do plantio.
1 aplicação.
Cenoura Fusariose, Fusarium oxysporum 0,0041 a 1 aplicação na forma de tratamento de
Murcha-de-fusário 0,0082 sementes
Tratamento mL/1000
de sementes sementes ou
2,05 a 4,10
ml/Kg de
sementes**
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MERTEC
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DOENÇAS DOSE DE
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
CULTURAS PRODUTO
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO INTERVALO DE APLICAÇÃO.
COMERCIAL
Citros Melanose ou Diaporthe citri 1030 mL/100 Citros (pós-colheita): tratar os frutos logo
podridão-peduncular L de água após a colheita, por imersão.
Pós- colheita
Bolor-verde Imersão: utilizar equipamento que
Penicillium digitatum possibilite a imersão completa dos
Bolor-azul frutos. Imergir os frutos em uma calda
Penicillium italicum fungica contendo MERTEC por um
período de 1 minuto.
1 aplicação
Coco Queima-das-folhas Lasiodiplodia 100 mL/100 L Iniciar as aplicações logo ao
theobromae de água aparecimento dos primeiros sintomas;
reaplicar a cada 14 dias.
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Ervilha Antracnose Colletotrichum pisi 100 mL/100 L Iniciar as aplicações logo ao
de água aparecimento dos primeiros sintomas;
reaplicar a cada 10 dias.
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Feijão-vagem Ferrugem Uromyces 200 mL/100 L Iniciar as aplicações logo ao
appendiculatus de água aparecimento dos primeiros sintomas;
reaplicar a cada 10-15 dias.
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Mamão Antracnose Colletotrichum 100-200 Mamão (campo): iniciar as aplicações no
gloeosporioides mL/100 L de início da formação dos frutos; reaplicar a
água cada 7-10 dias. Utilizar a maior dose sob
Varíola Asperiosporium maior pressão da doença.
caricae
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Mamão Podridão-de-pós- Colletotrichum 400 mL/100 L Mamão (pós-colheita): para o controle
colheita gloeosporioide de água das infecções latentes nos frutos, após a
Pós-colheita sua colheita, imergi-los em uma calda
Mancha-de-alternaria Alternaria alternata fungicida contendo MERTEC, por um
Podridão-mole Lasiodiplodia período de 1 minuto.
theobromae 1 aplicação.
Podridão-de-pós- Fusarium spp.
colheita
Manga Oídio Oidium mangiferae 200 mL/100 L Manga (campo): para o controle do oídio
de água e da antracnose, deve-se iniciar as
aplicações logo após o intumescimento
Antracnose Colletotrichum 100 mL/100 L das gemas florais ou antes da abertura
gloeosporioides de água das flores, reaplicando-se a cada 15
dias, prosseguindo-se até que os
frutinhos estejam formados. Utilizar a
maior dose durante as primeiras
aplicações, visando o controle do oídio e,
em seguida, continuar com a menor
dose, visando-se o controle da
antracnose.
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Manga Antracnose Colletotrichum 400 mL/100 L Manga (pós-colheita): para o controle
gloeosporioides de água das infecções latentes nos frutos, após a
Pós-colheita sua colheita, imergi-los em uma calda
fungicida contendo MERTEC, por um
período de 1 minuto.
1 aplicação.
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MERTEC
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DOENÇAS DOSE DE
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E
CULTURAS PRODUTO
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO INTERVALO DE APLICAÇÃO.
COMERCIAL
Maracujá Antracnose Colletotrichum 100 mL/100 L Iniciar as aplicações logo ao
gloeosporioides de água aparecimento dos primeiros sintomas,
reaplicando-se a cada 15 dias, caso as
condições climáticas estejam favoráveis
ao desenvolvimento da doença.
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Melancia Podridão-de- Didymella bryoniae 0,02065 1 aplicação na forma de tratamento de
micosferela, mL/1000 sementes
Tratamento sementes ou
de sementes Cancro-gomoso, 0,52 ml/Kg de
Podridão-negra, sementes**
Podridão-gomosa e
Cancro-da-haste
Melão Crestamento-gomoso- Didymella bryoniae 200 mL/100 L Melão (campo): iniciar as aplicações
do-caule ou Podridão- de água logo ao aparecimento dos primeiros
amarga sintomas, reaplicando-se a cada 15 dias,
caso as condições climáticas estejam
favoráveis ao desenvolvimento da
doença.
Realizar no máximo até 4 aplicações.
Melão Antracnose Colletotrichum 400 mL/100 L Melão (pós-colheita): para o controle das
orbiculare de água infecções latentes nos frutos, após a sua
Pós-colheita colheita, imergi-los em uma calda
fungicida contendo MERTEC, por um
período de 1 minuto.
1 aplicação.
Melão Podridão-de- Didymella bryoniae 0,02065 1 aplicação na forma de tratamento de
micosferela, mL/1000 sementes
Tratamento sementes ou
de sementes Cancro-gomoso, 0,52 ml/Kg de
Podridão-negra, sementes**
Podridão-gomosa e
Cancro-da-haste
Pimentão Antracnose Colletotrichum 200 mL/100 L Iniciar as aplicações a partir do início da
gloeosporioides de água formação dos frutos; reaplicar a cada 7
dias, caso as condições climáticas
estejam favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Realizar no máximo até 4 aplicações
Tomate Fusariose, Fusarium oxysporum 0,00310 a 1 aplicação na forma de tratamento de
Murcha-de-fusário 0,001240 sementes
Tratamento mL/1000
de sementes sementes ou
1,03 a 4,13
ml/Kg de
sementes**
(*) Exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos (solicitar a aplicação da maior dose em plantios em
época mais favorável a ocorrência da Podridão de fusarium ou em áreas com histórico de ocorrência da doença).
** 1000 sementes de cenoura igual a 2 gramas; 1000 sementes de melancia igual a 40 gramas; 1000 sementes de melão igual
a 40 gramas; 1000 sementes de tomate igual a 3 gramas.
MODO DE APLICAÇÃO:
Para pulverizações da parte aérea, MERTEC deve ser aplicado utilizando-se equipamentos
terrestres ou costais.
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MERTEC
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Antes da pulverização, assegure-se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado
corretamente.
Utilizar bicos do tipo cônico, empregando uma quantidade de água suficiente para assegurar
uma boa cobertura de pulverização.
Para aplicação em tratamento de sementes, MERTEC deve ser aplicado utilizando-se
equipamentos destinados a tratamento de sementes.
É recomendado o seguinte o volume de calda:
CULTURA VOLUME DE CALDA
Abacate 500 – 1000 L/ha
Abacaxi
100 – 200 L/ha
Cenoura 0,5
(Tratamento de Sementes) (mL/1000 sementes) ou 250 ml/kg
Coco 200 – 400 (L/ha)
Ervilha 100 – 200 (L/ha)
Feijão-vagem 200 – 800 (L/ha)
Mamão 200 – 400 (L/ha)
Manga 500 – 1000 (L/ha)
Maracujá 200 – 800 (L/ha)
Melancia 4,9
(Tratamento de Sementes) (mL/1000 sementes) ou 122,5 ml/kg
Melão 200 – 400 (L/ha)
Melão 4,9
(Tratamento de Sementes) (mL/1000 sementes) ou 122,5 ml/kg
Pimentão 200 – 400 (L/ha)
Tomate 1,3
(Tratamento de Sementes) (mL/1000 sementes) ou 433 ml/kg
O volume de calda deverá ser ajustado em função do tamanho das plantas, de acordo com o
estágio de desenvolvimento.
Evitar sempre o desperdício por escorrimento, não deixando atingir este ponto.
Evitar a utilização de pressão acima de 100 psi para diminuir a formação de gotas muito pequenas
(menores que 150 m) que serão perdidas pela corrente de ar, para fora do alvo e por evaporação.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e evaporação do produto.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando até a formação de uma calda
homogênea, mantendo-a sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da preparação.
Cana-de-açúcar (Propágulos Vegetativos):
Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos vegetativos
(mudas) antes do plantio na cultura de cana-de-açúcar. É VEDADA QUALQUER OUTRA
MODALIDADE DE USO.
Tratamento de sementes:
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da
calda (ex: copo becker);
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma mistura
homogênea;
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MERTEC
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Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
recomendado.
Importante:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes pequenas como as máquinas
peletizadoras fornecidas por fabricantes estrangeiros (ex: Innojet, Aeromatic, Seed Processing
Holland BV e panelas farmaceuticas de fabricação de pilulas são normalmente utilizadas.
IMPORTANTE: O equipamento deve possuir dispositivo de secagem e regulagem de rotação
para uma distribuição mais homogenea da calda mantendo a umidade original das sementes e
dispositivos de segurança para evitar o contato com o produto ou acidentes como derramamento.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos
diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem interferir na dosagem
correta da proxima aplicação ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da
calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes: Seguir a recomendação do fabricante do equipamento.
Processo de tratamento de sementes industrial:
Definir o volume de sementes a ser tratado conforme a capacidade minima ou maxima do
equipamento e a quantidade do lote desejado para definir a número de bateladas a serem
tratadas.
Somente utilizar lotes de semente de alta qualidade fisica e biologica; é importante que as
sementes sejam calibradas, com alto percentual de germinação e pureza.
Na operação ajustar o tempo de aplicação e a rotação do equipamento conforme o volume de
sementes e calda para cada equipamento (Seguir as instruções do fabricante).
Assegurar-se que após o tratamento as sementes estejam com umidade adequada para
armazenamento e comercialização.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes em equipamentos inadequados ou improvisados. A utilização de meios
de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do
produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas na eficiência do
produto.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de Segurança (dias)
Abacate 14 dias
Abacate (pós-colheita) (1)
Abacaxi 30 dias
Banana (1)
Cana-de-açúcar (1)
Cenoura (2)
(tratamento de sementes)
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Cultura Intervalo de Segurança (dias)
Citros (1)
Coco 14 dias
Ervilha 14 dias
Feijão-vagem 14 dias
Manga 14 dias
Manga (pós-colheita) (1)
Mamão 14 dias
Mamão (pós-colheita) (1)
Maracujá 14 dias
Melancia (2)
(tratamento de sementes)
Melão 14 dias
Melão (pós-colheita) (1)
Melão (tratamento de sementes) (2)
Pimentão 14 dias
Tomate (2)
(tratamento de sementes)
(1) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita).
(2) Não especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento de Sementes).
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MERTEC
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. No caso de
aplicações foliares, nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva
de nível em locais de declive e o plantio direto.
Na operação de semeadura das bandejas com sementes tratadas, estas podem apresentar uma
aderencia diferente no momento do semeio comparativamente a sementes não tratadas. Para
evitar utilizar uma quantidade menor ou maior de sementes que a usual recomendada, deve-se
regular a semeadora com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de
sementes devem ser limpos após e antes da utilização para evitar o acúmulo de resíduos nos
picos ou orificios da semeadora. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de
semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas
indicações pode resultar em baixa ou alta plantabilidade de sementes por célula ou outras
irregularidades na semeadura.
Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 1000 sementes,
recomenda-se cuidados especiais nessa operação.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto, nas modalidades de uso indicadas e nas culturas e doses recomendadas, não
apresentou problemas de fitotoxicidade em nenhum dos testes realizados.
A formulação de MERTEC pode ser utilizada para o tratamento de sementes.
O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.
POR NÃO CONTER CORANTE EM SUA FORMULAÇÃO, ESTE PRODUTO SOMENTE DEVE
SER UTILIZADO EM TRATAMENTO INDUSTRIAL DE SEMENTES. NESSE CASO, UM
CORANTE OU POLIMERO COLORIDO DEVE OBRIGATORIAMENTE SER ADICIONADO AO
TRATAMENTO, A FIM DE POSSIBILITAR A FÁCIL IDENTIFICAÇÃO VISUAL DAS SEMENTES
TRATADAS.
Outras restrições a serem observadas:
• As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol e umidade.
• As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para
fins industriais.
• Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
do alcance de crianças e animais. Preferencialmente armazenar as sementes lacradas e em
camera fria.
• Após o tratamento das sementes, possíveis sobras do produto devem retornar a
embalagem original de MERTEC.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA, conforme Avaliação
Toxicológica da ANVISA, para cada processo.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO B1 FUNGICIDA
O produto MERTEC é composto por Tiabendazol, que apresenta mecanismo de ação dos
carbamatos de metil benzimidazol, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional
do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO / PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara
com filtro classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES / APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas e com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada permaneça
na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, na área em que estiver sendo
aplicado o produto ou após a aplicação;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
• Utilize equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI dever ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
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Bula Completa – 13.03.2024
ATENÇÃO Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE
EMERGÊNCIA levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
INFORMAÇÕES MÉDICAS – MERTEC®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Tiabendazol: Benzimidazol
Classe
Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Tiabendazol: Em ratos que receberam tiabendazol em doses orais únicas de 26
ou 420 mg/kg p.c., a biodisponibilidade da substância foi de 74%, com base na
recuperação das excretas. Os picos plasmáticos foram atingidos entre 0,5 e 1
hora (menor dose), e entre 2 e 5 horas (maior dose), indicando rápida absorção
de tiabendazol após doses orais únicas. Tiabendazol foi distribuído para os
tecidos, com maior concentração detectada nas células sanguíneas, e menores
concentrações encontradas na tireoide, fígado, pulmões, rins, baço e coração.
Após doses orais múltiplas, a tireoide mostrou depleção mais lenta (meia-vida
117 dias) em comparação a outros tecidos (7 a 17 dias) e ao plasma/sangue (4
a 7 dias). Não se espera bioacumulação de tiabendazol. Na menor dose (26
mg/kg p.c.), a excreção foi rápida, cerca de 80-90% da substância excretada
dentro de 24 horas. Na maior dose (420 mg/kg p.c.), a excreção foi mais lenta,
sendo 28% da dose excretada dentro de 24 horas. Excreção total em ambas as
doses (95-98%) ocorreu dentro de 168 horas, principalmente pela urina (67-74%)
e, em menor nível, pelas fezes (21-27%). O principal metabólito detectado na
urina foi o 5-hidroxitiabendazol, excretado principalmente como conjugados de
sulfato ou glucuronido, correspondendo a 46-59% da dose administrada. Nas
fezes, o principal metabólito também foi o 5-hidroxitiabendazol. Tiabendazol
inalterado foi encontrado apenas nas fezes, no maior nível de dose,
correspondendo a 5-7% da dose administrada.
Toxicodinâmica Tiabendazol: Fungicida benzimidazol sistêmico que atua na divisão celular
através da interferência na montagem dos microtúbulos por se ligar à beta-
tubulina, subunidade proteica formadora do fuso mitótico. Seu mecanismo de
ação é possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres
eucariontes apresentam estruturas celulares similares. No entanto, não há na
literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por Tiabendazol em humanos.
clínicos
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de tiabendazol,
MERTEC®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral, 10 ratos foram expostos
à dose de 3000 mg/kg de p.c. da substância teste. Todos os animais
sobreviveram até esta dose e apresentaram sinas de apatia e piloereção.
Exposição inalatória: Não foi observada mortalidade nem sinais clínicos em
estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em ratos expostos à
concentração de 14,44 mg/L da sustância teste durante 4 horas.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi observada
mortalidade nem sinais de toxicidade entre os ratos expostos à dose de 4000
mg/kg p.c. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, não foram encontrados
sinais relevantes de edema e eritema em 24, 48 e 72 horas após início do teste.
O produto foi considerado não irritante para pele dos coelhos testados. Seguindo
uma abordagem conservadora, a formulação foi considerada sensibilizante
dérmico para pele humana.
Exposição ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância teste no olho de três coelhos resultou em lesões oculares leves nas
conjuntivas dos animais até 48 horas após o início do teste, sendo reversíveis
em até 72 horas. O produto foi considerado não irritantes aos olhos de coelhos.
Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações Não foram relatados efeitos de interações químicas para o Tiabendazol em
químicas humanos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >3000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >14,44 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, não foram encontrados
sinais relevantes de edema e eritema em 24, 48 e 72 horas após início do teste. O produto foi
considerado não irritante para pele dos coelhos testados.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância teste no olho de três coelhos resultou em lesões oculares leves nas conjuntivas dos
animais até 48 horas após o início do teste, sendo reversíveis em até 72 horas. O produto foi
considerado não irritante aos olhos de coelhos.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Tiabendazol: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observada redução no consumo de
ração e no ganho de peso corpóreo, além de leves alterações em parâmetros hematológicos. Os
efeitos tireoidianos (aumento do peso relativo, hipertrofia das células foliculares ou hiperplasia)
foram decorrentes de alterações hepáticas (aumento do peso relativo e hipertrofia de
hepatócitos), sendo esse modo de ação não relevante para humanos (NOAEL 10,1 mg/kg
p.c./dia). Em camundongos, houve redução na sobrevida e peso corpóreo de ambos os sexos
expostos a altas doses. Outros achados foram o aumento do peso do fígado, redução do peso
renal e aumento da incidência de trombose atrial no coração (NOAEL 6,6 mg/kg p.c./dia). O
tiabendazol não apresentou genotoxicidade in vivo e in vitro. Nos estudos de toxicidade
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Bula Completa – 13.03.2024
reprodutiva de duas gerações (via oral) e desenvolvimento em ratos, foi observada redução do
peso corpóreo materno e do consumo de ração. Além disso, o ganho de peso corporal dos
filhotes foi reduzido (dose alta) durante a lactação em ambas as gerações. O desempenho
reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL toxicidade reprodutiva: 90 mg/kg p.c.; 8,6
mg/kg p.c. (adultos); 28,4 mg/kg p.c. (filhotes); NOAEL materno e do desenvolvimento: 10 mg/kg
p.c.). Em dois estudos do desenvolvimento em coelhos, foram detectadas alterações fetais
secundárias à toxicidade materna, caracterizada pela redução do consumo de ração e do peso
corpóreo (NOAEL geral de desenvolvimento: 150 mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos
disponíveis, o tiabendazol não é considerado carcinogênico, teratogênico ou tóxico para a
reprodução em humanos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
• Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d`água. Evite contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA. – PLANTÃO SYNGENTA 24 HORAS TELEFONE DE
EMERGÊNCIA: 0800 704 4304.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
para a sua devolução e destinação final.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores (informar o tipo de extintor recomendado para
controle de incêndio envolvendo o produto. Ex.: de água em forma de neblina,
de CO2, pó químico etc.), ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
• Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda
do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
• O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo
usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio das sacarias.
• As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
• Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico TECTO SC ou
no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
• Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias
que as sementes foram tratadas com o agrotóxico TECTO SC e informar que as
mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
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MERTEC
Bula Completa – 13.03.2024
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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