Mayran
Haffs Indústria e Comércio de Insumos Agro & Químicos Ltda - Itaquaquecetuba/SP
Fungicida
tiram (dimetilditiocarbamato) (700 g/kg)
Informações
Número de Registro
1878709
Marca Comercial
Mayran
Formulação
DP - Pó Seco
Ingrediente Ativo
tiram (dimetilditiocarbamato) (700 g/kg)
Titular de Registro
Haffs Indústria e Comércio de Insumos Agro & Químicos Ltda - Itaquaquecetuba/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Conteúdo da Bula
Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. BULA MAYRAN ® Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA sob nº 18787 COMPOSIÇÃO: Tetramethylthiuram disulfide (TIRAM) .........................................................................700 g/kg (70% m/m) Ingredientes Inertes ......................................................................................................300 g/kg (30% m/m) GRUPO M03 FUNGICIDA Conteúdo: Vide Rótulo. CLASSE: Fungicida do Grupo Químico Dimetilditiocarbamato MODO DE AÇÃO: de contato TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Seco (DP) TITULAR DO REGISTRO: MASTERBOR COM. E IND. DE PROD. QUÍMICOS LTDA Rua Vital Brasil, 151, Vila Maria Augusta, Itaquaquecetuba/SP, CEP: 08.570-310 CNPJ: 03.964.950/0001-24, Telefone PABX: (11) 2231-8644 Número do Registro na Coordenadoria de Defesa Agropecuária - CDA/SP nº 1043 PRODUTO TÉCNICO: MAYRAN TÉCNICO, Registro nº: 08706. FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO / FORMULADOR: MASTERBOR COM. E IND. DE PROD. QUÍMICOS LTDA Rua Vital Brasil, 151, Vila Maria Augusta, Itaquaquecetuba/SP, CEP: 08.570-310 CNPJ: 03.964.950/0001-24, Telefone PABX: (11) 2231-8644 ® MAYRAN é marca registrada da Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. Número do lote ou partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIO A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. INDÚSTRIA BRASILEIRA CLASSE TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE III - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 1 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA INSTRUÇÕES DE USO: CULTURA, PRAGA, DOSE E NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES: Mayran ® é um fungicida não sistêmico e de contato, para tratamento de sementes. CULTURA Praga Controlada Dose Número e Época de Nome cientifico / (por 100kg de Aplicação Nome comum Semente) PC IA Amendoim Rhizoctonia solani / 400g 280g Única aplicação, antes do plantio Tombamento PC = Produto Comercial IA = Ingrediente Ativo MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Mayran® destina-se ao tratamento de sementes de amendoim, exclusivamente para o plantio. É aplicado diretamente sobre as sementes por meio de máquinas específicas para tratamento de sementes, betoneiras ou tambores rotativos. As máquinas específicas para tratamento de sementes contam com as seguintes características: • dosificação simultânea da semente de amendoim e do produto; • tanque reservatório próprio para o produto; • alimentação contínua e mecânica; • secagem interna; • descarga de sementes tratadas diretamente em sacaria. Para o tratamento em betoneiras ou tambores rotativos, colocar as sementes até 2/3 do tambor adicionando o produto na dose recomendada. Tampar e acionar o equipamento por 3 a 5 minutos até obter uma distribuição homogênea sobre a superfície das sementes. INTERVALO DE SEGURANÇA não determinado devido à modalidade de emprego INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: não especificado devido à modalidade de aplicação LIMITAÇÕES DE USO: • As sementes tratadas devem ser usadas somente para plantio. São impróprias para consumo humano ou animal. • As sementes tratadas não devem ficar expostas a crianças, animais domésticos, pássaros e pessoas irresponsáveis. • Não armazene as sementes junto com produtos de consumo humano ou animal. • Destrua os sacos vazios utilizados no armazenamento das sementes tratadas. • As sementes tratadas não podem ficar descobertas no plantio. São tóxicas para pássaros outros animais. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 2 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: Qualquer agente de controle de patógenos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a fungicidas (MRF) é possível prolongar a vida útil dos mesmos. • Qualquer produto para controle de patógenos da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações sucessivas da mesma praga; • Utilizar somente as doses recomendadas na bula; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRF; INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Incluir outros métodos de controle de patógenos (ex. controle cultural, biológico, etc) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 3 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. • Não utilize equipamento de aplicação com vazamento ou com defeitos. • Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: • Produto extremamente irritante aos olhos e sensibilizante dérmico. • Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente, SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. • Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. • Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS. • Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar a dispersão de poeira. • Utilize equipamento de proteção individual – EPI : Macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas e botas de borracha; touca árabe; máscara descartável cobrindo nariz e a boca; óculos de proteção. • Manuseie o produto em local arejado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas. • Utilize equipamento de proteção individual – EPI: Macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas e botas de borracha; touca árabe; máscara descartável cobrindo nariz e a boca; óculos de proteção. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: • Não reutilize a embalagem vazia. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. • Troque e lave suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. • Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. • Faça manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. • No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, luvas e botas de borrachas. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 4 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. Pode ser perigoso se ingerido Pode ser perigoso em contato com a pele CUIDADO Pode ser perigoso se inalado ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave Pode provocar reações alérgicas na pele PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: Em caso de ingestão, não provoque vômito. Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente em abundância durante 15 minutos. Pele: Em caso de contato, lave com água corrente e sabão neutro em abundância. Inalação: Em caso de inalação, transporte o intoxicado para um local arejado. Se o intoxicado parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o imediatamente para assistência médica mais próxima. Antídoto: Nenhum antídoto específico é conhecido. INTOXICAÇÕES POR MAYRAN - TIRAM - Informações Médicas - Grupo Químico Dimetilditiocarbamato Classe Toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo Vias de Absorção Trato gastrointestinal, pele e vias respiratórias. Tiram é pouco tóxico por ingestão e inalação, mas é moderadamente tóxico pela via dérmica. Tiram é irritante aos olhos, pele e trato respiratório, além de ser sensibilizante dérmico. Exposição repetida ou prolongada ao tiram pode causar reações alérgicas tais como dermatite, olhos úmidos, sensibilidade à luz e conjuntivite. Sintomas e Sinais Ingestão: exposição aguda, por humanos, pode causar dor de cabeça, sonolência, fadiga, Clínicos náusea, vômito, diarreia e outras complicações gástricas. Inalação: Pode ocorrer irritação das membranas respiratórias, pela inalação de pós finos. Pele: Pode ocorrer irritação dérmica moderada e sensibilização da pele. Olhos: Pode causar graves irritações oculares. Tiram e outros ditiocarbamatos geram metabólitos tóxicos. Os efeitos tóxicos agudos desses metabólitos são similares ao do dissulfeto de carbono. A maioria dos ditiocarbamatos apresenta baixa toxicidade e são fracamente absorvidos. Grande porção da dose administrada oralmente é excretada, sem alteração pelas fezes. O exato modo de ação não está claro: envolve ação intracelular dos metabólitos do dissulfeto de carbono Mecanismos de que causa injúria do microssomo e do citocromo P-450, acompanhada por aumento da Toxicidade atividade da heme-oxigenase. Em exposição ao dissulfeto de carbono, tiram também causa disfunção da tireoide em vertebrados. Esse efeito pode ser resultado da liberação de enxofre nas células foliculares, causando inibição da tirosina-iodada. Tiram induz intolerância ao álcool, pela inibição do acetaldeído-dehidrogenase ou pela formação de compostos quaternários com o etanol. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 5 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. Cerca de 70% da dose de tiram, administrada via oral para animais de experimentação, é metabolizada a CO2 e outros gases e expirada; o restante da dose administrada foi encontrado principalmente na urina (25%) aproximadamente 3% da dose pode ser encontrada em órgãos como sangue, ossos e fígado, enquanto que os outros 3% foram detectados nas fezes. Mais de 83% do tiram administrado por via oral foi absorvido; desse total, entre 35 e 40% foi excretado pela urina, 96 horas após a administração; 2 a 5% foi excretado pelas fezes, Toxicocinética após 24 horas da administração; 41 a 48% eliminado junto ao ar expirado. Aproximadamente 60% da dose de tiram administrada pela dieta foi recuperada como CS2 expirado e 30% encontrada na urina; tiram foi rapidamente degradado a compostos mais polares; 5 metabólitos foram detectados na urina: derivado de alanina de CS2 (10%), conjugado glucoronado de dimetilditiocarbamato (205), ácido tiosulfônico (34%) éster metílico de dimetilditiocarbamato (6%) e um conjugado de alanina (30%). A presença desses produtos polares demonstrou que a rota metabólica envolve a redução da ligação dissulfato e reações subsequentes com o enxofre. Histórico de exposição ocupacional ao tiram e a presença de ácido xanturênico na urina Diagnóstico podem ser suficientes para a confirmação do diagnóstico. Como não há antídoto específico o tratamento deve ser sintomático e de suporte. Em caso de exposição dérmica, remova as roupas contaminadas e lave a pele afetada e o cabelo com sabão e água. Se o composto entrou em contato com os olhos, estes devem ser lavados com água corrente em abundância. Em caso de ingestão, se o paciente estiver consciente recomenda-se induzir vômito. Observação do paciente, quanto a depressão nos níveis de consciência e de respiração, deve continuar; se esses sinais ocorrerem Tratamento entubação gástrica, com aspiração e lavagem, deve ser imediatamente realizada. Lavagem gástrica com solução salina isotônica ou com solução de bicarbonato de sódio pode ser seguida da administração de carvão ativado. Tratamento sintomático de suporte: Inalação: Remova o intoxicado para um local arejado. Administre oxigênio se necessário. Pele: Lave com grande quantidade de água corrente e sabão. Olhos: Lave com água corrente durante 15 a 20 minutos. Contra-Indicações Atropina NÃO é indicada, pois tiram não causa inibição da colinesterase. Tiram provoca a inibição do acetaldeído-dehidrogenase, uma enzima essencial para conversão de acetaldeído a ácido acético. O consumo de álcool, por trabalhadores Efeitos Sinérgicos expostos ao tiram, pode agravar os sintomas de intoxicação, os quais envolvem: náusea, vômito, dor de cabeça, sonolência, fraqueza, confusão mental, dispneia, dor no peito e abdominal, aumento na transpiração e brotoeja. As intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de Emergência para INFORMAÇÕES MÉDICAS: Atenção Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Telefone da Empresa: (11) 2231-8644 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIOS: Efeitos agudos do produto formulado: • DL50 oral em ratos >2.000 mg/kg p.c. • DL50 dérmica em ratos >2.000 mg/kg p.c. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 6 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. • Irritação ocular em coelhos : Categoria 2. Provoca irritação ocular grave. Opacidade de córnea reversível em 14 dias após a aplicação; hiperemia e edema da conjuntiva reversível no 7º dia após a aplicação, nas condições do estudo. • Irritação dérmica em coelhos: Não Classificado. Eritema muito leve, reversível em 48 horas, nas condições do estudo. • Sensibilização dérmica: Categoria 1. Pode provocar reações alérgicas na pele. Sensibilizante dérmico, nas condições do estudo. Efeitos crônicos do tiram: • Toxicidade crônica e animais de laboratório: em um estudo onde ratos receberam 125mg/kg/dia de tiram, pela dieta, mostrou-se fatal a todos os animais dentro de 17 semanas. Dose oral de 49mg/kg/dia, administrada a ratos por 2 anos, produziu fraqueza e falta de coordenação motora e paralisia dos membros inferiores. Ratos alimentados com 52 a 67mg/kg/dia de tiram, por 80 semanas, apresentaram perda de pêlos e atrofia dos membros inferiores. Sintomas de incoordenação muscular e paralisia, em casos de envenenamento com tiram, mostraram-se associados com degeneração dos nervos da lombar inferior e da região pelviana. Galinhas alimentadas com 30 e 60ppm de tiram, por 6 semanas, apresentaram má formação óssea. Doses de cerca de 10% da DL50 por 15 dias, reduziram a contagem de plaquetas e leucócitos, redução na formação dos componentes do sangue, e coagulação sanguínea em coelhos. • Efeitos teratogênicos ou reprodutivos foram observados em animais de experimentação, mas apenas em altas doses. • Efeitos mutagênicos: tiram mostrou-se mutagênico para algumas linhagens bacterianas, in vitro; não mutagênico em estudos com células de mamíferos, in vitro; não mutagênico em estudos com células de mamíferos, in vitro; não mutagênico em estudos in vivo. • Efeitos Carcinogênicos: de acordo com os dados disponíveis, tiram não apresentou potencial carcinogênico para animais de experimentação. • Órgãos Alvo: estudos indicam que o tiram pode causar dano ao fígado, pois reduz a atividade da enzima desse órgão e induz ao aumento do tamanho do fígado. Pode causar danos ao sistema nervoso, ao sangue e aos rins. • Toxicidade Crônica para Humanos: sintomas de exposição crônica do tiram, em humanos, incluem: sonolência, confusão, perda do direcionamento sexual, falta de coordenação, alteração na fala e fraqueza. Exposição repetida ou prolongada ao tiram pode causar reações alérgicas tais como dermatite, olhos úmidos, sensibilidade à luz e conjuntivite. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: • Estudo com animais de experimentação mostrou que apenas 32 % do tiram administrado pode ser recuperado, principalmente pela urina (25%); cerca de 3% foi encontrada em vários órgãos como sangue, ossos e fígado; aproximadamente 3% da dose administrada foi encontrada nas fezes; cerca de 70% do tiram não recuperado pode ter sido metabolizado a CO2 ou outros gases, e assim, excretado pelo ar respirado. • Em outro estudo, tiram foi bem absorvido (mais de 83% da dose) após administração oral, sendo excretado pela urina (35-40% da dose em 96 horas), fezes (2 a 5%, após 24 horas da dosagem) e ar expirado (41 a 48%); a excreção foi mais extensiva e rápida pela urina e ar a ser expirado, dentro das primeiras 12 horas após a dosagem; grande parte da dose (no mínimo 83,7%) foi eliminada dentro das 4 horas após a administração do tiram. • Um terceiro estudo demonstrou que 60% da dose administrada foi expirada na forma de dissulfeto de carbono, enquanto que 30% foi excretada pela urina; tiram foi rapidamente degradado a produtos polares; a presença desses produtos demonstrou que a rota metabólica envolve a redução da ligação dissulfeto e reações subsequentes com o enxofre. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 7 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. - Evite a contaminação ambiental. Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa MASTERBOR COM. E IND. DE PROD. QUÍMICOS LTDA - Telefone de Emergência: (11) 2231-8644 - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: • Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução a destinação final. • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 8 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, etc., ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM FLEXÍVEL - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens padronizadas – Modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 9 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGENS – SACARIAS AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS AS EMBALAGENS- SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS: O armazenamento das embalagens – SACARIAS – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio das SACARIAS As embalagens – SACARIAS – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificada e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS: Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico Mayran ® ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas. Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes foram tratadas com o agrotóxico Mayran ® e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: A destinação final das embalagens vazias, sacarias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPROPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 10 de 11 Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda. competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICO, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO OU DO DISTRITO FEDERAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. Mayran Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS) Data desta versão : 11/05/2020 Página 11 de 11