Mayran
Haffs Indústria e Comércio de Insumos Agro & Químicos Ltda - Itaquaquecetuba/SP
Fungicida
tiram (dimetilditiocarbamato) (700 g/kg)

Informações

Número de Registro
1878709
Marca Comercial
Mayran
Formulação
DP - Pó Seco
Ingrediente Ativo
tiram (dimetilditiocarbamato) (700 g/kg)
Titular de Registro
Haffs Indústria e Comércio de Insumos Agro & Químicos Ltda - Itaquaquecetuba/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento

Conteúdo da Bula

                                    Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda.
                                                             BULA
                                                              MAYRAN ®
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA sob nº 18787

COMPOSIÇÃO:
Tetramethylthiuram disulfide (TIRAM) .........................................................................700 g/kg (70% m/m)
Ingredientes Inertes ......................................................................................................300 g/kg (30% m/m)

                GRUPO                                               M03                                       FUNGICIDA

Conteúdo: Vide Rótulo.

CLASSE: Fungicida do Grupo Químico Dimetilditiocarbamato
MODO DE AÇÃO: de contato
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Seco (DP)

TITULAR DO REGISTRO:
MASTERBOR COM. E IND. DE PROD. QUÍMICOS LTDA
Rua Vital Brasil, 151, Vila Maria Augusta, Itaquaquecetuba/SP, CEP: 08.570-310
CNPJ: 03.964.950/0001-24, Telefone PABX: (11) 2231-8644
Número do Registro na Coordenadoria de Defesa Agropecuária - CDA/SP nº 1043

PRODUTO TÉCNICO:
MAYRAN TÉCNICO, Registro nº: 08706.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO / FORMULADOR:
MASTERBOR COM. E IND. DE PROD. QUÍMICOS LTDA
Rua Vital Brasil, 151, Vila Maria Augusta, Itaquaquecetuba/SP, CEP: 08.570-310
CNPJ: 03.964.950/0001-24, Telefone PABX: (11) 2231-8644

® MAYRAN é marca registrada da Masterbor Com. e Ind. de Prod. Químicos Ltda.


                               Número do lote ou partida:
                               Data de Fabricação:                                    VIDE EMBALAGEM
                               Data de Vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
        É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                    É OBRIGATÓRIO A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                       INDÚSTRIA BRASILEIRA



      CLASSE TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
     CLASSIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE III - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul PMS Blue 293




                                                                                                                            Mayran
                                                                             Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                                                    Data desta versão : 11/05/2020
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              MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURA, PRAGA, DOSE E NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:

Mayran ® é um fungicida não sistêmico e de contato, para tratamento de sementes.

 CULTURA             Praga Controlada               Dose                     Número e Época de
                     Nome cientifico /          (por 100kg de                   Aplicação
                       Nome comum                 Semente)
                                                PC          IA
 Amendoim            Rhizoctonia solani /      400g         280g      Única aplicação, antes do plantio
                       Tombamento
PC = Produto Comercial
IA = Ingrediente Ativo


MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Mayran® destina-se ao tratamento de sementes de amendoim, exclusivamente para o plantio. É aplicado
diretamente sobre as sementes por meio de máquinas específicas para tratamento de sementes,
betoneiras ou tambores rotativos.

As máquinas específicas para tratamento de sementes contam com as seguintes características:
 • dosificação simultânea da semente de amendoim e do produto;
 • tanque reservatório próprio para o produto;
 • alimentação contínua e mecânica;
 • secagem interna;
 • descarga de sementes tratadas diretamente em sacaria.

Para o tratamento em betoneiras ou tambores rotativos, colocar as sementes até 2/3 do tambor
adicionando o produto na dose recomendada. Tampar e acionar o equipamento por 3 a 5 minutos até
obter uma distribuição homogênea sobre a superfície das sementes.

INTERVALO DE SEGURANÇA não determinado devido à modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: não
especificado devido à modalidade de aplicação

LIMITAÇÕES DE USO:
  • As sementes tratadas devem ser usadas somente para plantio. São impróprias para
    consumo humano ou animal.
  • As sementes tratadas não devem ficar expostas a crianças, animais domésticos, pássaros
    e pessoas irresponsáveis.
  • Não armazene as sementes junto com produtos de consumo humano ou animal.
  • Destrua os sacos vazios utilizados no armazenamento das sementes tratadas.
  • As sementes tratadas não podem ficar descobertas no plantio. São tóxicas para pássaros
    outros animais.



INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

                                                                                                     Mayran
                                                      Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                             Data desta versão : 11/05/2020
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO                                  E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de patógenos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o patógeno
alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes estratégias de manejo
de resistência a fungicidas (MRF) é possível prolongar a vida útil dos mesmos.
• Qualquer produto para controle de patógenos da mesma classe ou modo de ação não deve ser
   utilizado em gerações sucessivas da mesma praga;
• Utilizar somente as doses recomendadas na bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais
   para o MRF;

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de patógenos (ex. controle cultural, biológico, etc) dentro do programa
de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.




                                                                                                        Mayran
                                                         Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                                Data desta versão : 11/05/2020
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                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA


                   ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
             USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO


PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
• Não utilize equipamento de aplicação com vazamento ou com defeitos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
• Produto extremamente irritante aos olhos e sensibilizante dérmico.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente, SIGA AS ORIENTAÇÕES
  DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e SIGA AS ORIENTAÇÕES
  DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS.
• Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM
  PRIMEIROS SOCORROS.
• Ao abrir a embalagem, faça de modo a evitar a dispersão de poeira.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI : Macacão de algodão hidrorepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas e
  botas de borracha; touca árabe; máscara descartável cobrindo nariz e a boca; óculos de proteção.
• Manuseie o produto em local arejado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: Macacão de algodão hidrorepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas e
  botas de borracha; touca árabe; máscara descartável cobrindo nariz e a boca; óculos de proteção.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
• Troque e lave suas roupas de proteção separado das demais roupas da família.
• Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
• Faça manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
  hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas, luvas e botas de borrachas.




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                                                     Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                            Data desta versão : 11/05/2020
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                                                               Pode ser perigoso se ingerido
                                                          Pode ser perigoso em contato com a pele
                                     CUIDADO
                                                               Pode ser perigoso se inalado
                                     ATENÇÃO
                                                               Provoca irritação ocular grave
                                                          Pode provocar reações alérgicas na pele



PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula e receituário agronômico do produto.

Ingestão: Em caso de ingestão, não provoque vômito.

Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente em abundância durante 15 minutos.

Pele: Em caso de contato, lave com água corrente e sabão neutro em abundância.

Inalação: Em caso de inalação, transporte o intoxicado para um local arejado. Se o intoxicado parar de
respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o imediatamente para assistência médica
mais próxima.

Antídoto: Nenhum antídoto específico é conhecido.


                               INTOXICAÇÕES POR MAYRAN - TIRAM
                                      - Informações Médicas -

  Grupo Químico         Dimetilditiocarbamato
Classe Toxicológica     Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
 Vias de Absorção       Trato gastrointestinal, pele e vias respiratórias.
                        Tiram é pouco tóxico por ingestão e inalação, mas é moderadamente tóxico pela via
                        dérmica. Tiram é irritante aos olhos, pele e trato respiratório, além de ser sensibilizante
                        dérmico. Exposição repetida ou prolongada ao tiram pode causar reações alérgicas tais
                        como dermatite, olhos úmidos, sensibilidade à luz e conjuntivite.
 Sintomas e Sinais
                        Ingestão: exposição aguda, por humanos, pode causar dor de cabeça, sonolência, fadiga,
      Clínicos
                        náusea, vômito, diarreia e outras complicações gástricas.
                        Inalação: Pode ocorrer irritação das membranas respiratórias, pela inalação de pós finos.
                        Pele: Pode ocorrer irritação dérmica moderada e sensibilização da pele.
                        Olhos: Pode causar graves irritações oculares.
                        Tiram e outros ditiocarbamatos geram metabólitos tóxicos. Os efeitos tóxicos agudos
                        desses metabólitos são similares ao do dissulfeto de carbono.             A maioria dos
                        ditiocarbamatos apresenta baixa toxicidade e são fracamente absorvidos. Grande porção
                        da dose administrada oralmente é excretada, sem alteração pelas fezes. O exato modo de
                        ação não está claro: envolve ação intracelular dos metabólitos do dissulfeto de carbono
  Mecanismos de
                        que causa injúria do microssomo e do citocromo P-450, acompanhada por aumento da
    Toxicidade
                        atividade da heme-oxigenase. Em exposição ao dissulfeto de carbono, tiram também
                        causa disfunção da tireoide em vertebrados. Esse efeito pode ser resultado da liberação
                        de enxofre nas células foliculares, causando inibição da tirosina-iodada. Tiram induz
                        intolerância ao álcool, pela inibição do acetaldeído-dehidrogenase ou pela formação de
                        compostos quaternários com o etanol.


                                                                                                       Mayran
                                                        Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                               Data desta versão : 11/05/2020
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                       Cerca de 70% da dose de tiram, administrada via oral para animais de experimentação, é
                       metabolizada a CO2 e outros gases e expirada; o restante da dose administrada foi
                       encontrado principalmente na urina (25%) aproximadamente 3% da dose pode ser
                       encontrada em órgãos como sangue, ossos e fígado, enquanto que os outros 3% foram
                       detectados nas fezes.
                       Mais de 83% do tiram administrado por via oral foi absorvido; desse total, entre 35 e 40%
                       foi excretado pela urina, 96 horas após a administração; 2 a 5% foi excretado pelas fezes,
  Toxicocinética       após 24 horas da administração; 41 a 48% eliminado junto ao ar expirado.
                       Aproximadamente 60% da dose de tiram administrada pela dieta foi recuperada como CS2
                       expirado e 30% encontrada na urina; tiram foi rapidamente degradado a compostos mais
                       polares; 5 metabólitos foram detectados na urina: derivado de alanina de CS2 (10%),
                       conjugado glucoronado de dimetilditiocarbamato (205), ácido tiosulfônico (34%) éster
                       metílico de dimetilditiocarbamato (6%) e um conjugado de alanina (30%). A presença
                       desses produtos polares demonstrou que a rota metabólica envolve a redução da ligação
                       dissulfato e reações subsequentes com o enxofre.
                       Histórico de exposição ocupacional ao tiram e a presença de ácido xanturênico na urina
   Diagnóstico
                       podem ser suficientes para a confirmação do diagnóstico.
                       Como não há antídoto específico o tratamento deve ser sintomático e de suporte. Em caso
                       de exposição dérmica, remova as roupas contaminadas e lave a pele afetada e o cabelo
                       com sabão e água. Se o composto entrou em contato com os olhos, estes devem ser
                       lavados com água corrente em abundância. Em caso de ingestão, se o paciente estiver
                       consciente recomenda-se induzir vômito. Observação do paciente, quanto a depressão
                       nos níveis de consciência e de respiração, deve continuar; se esses sinais ocorrerem
   Tratamento          entubação gástrica, com aspiração e lavagem, deve ser imediatamente realizada.
                       Lavagem gástrica com solução salina isotônica ou com solução de bicarbonato de sódio
                       pode ser seguida da administração de carvão ativado.
                       Tratamento sintomático de suporte:
                       Inalação: Remova o intoxicado para um local arejado. Administre oxigênio se necessário.
                       Pele: Lave com grande quantidade de água corrente e sabão.
                       Olhos: Lave com água corrente durante 15 a 20 minutos.
Contra-Indicações      Atropina NÃO é indicada, pois tiram não causa inibição da colinesterase.
                       Tiram provoca a inibição do acetaldeído-dehidrogenase, uma enzima essencial para
                       conversão de acetaldeído a ácido acético. O consumo de álcool, por trabalhadores
Efeitos Sinérgicos     expostos ao tiram, pode agravar os sintomas de intoxicação, os quais envolvem: náusea,
                       vômito, dor de cabeça, sonolência, fraqueza, confusão mental, dispneia, dor no peito e
                       abdominal, aumento na transpiração e brotoeja.
                       As intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação
                       compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o
                       diagnóstico e tratamento através dos Telefones de Emergência para INFORMAÇÕES
                       MÉDICAS:
       Atenção
                       Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT -
                       ANVISA/MS
                       Telefone da Empresa: (11) 2231-8644


EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIOS:

Efeitos agudos do produto formulado:

   •    DL50 oral em ratos >2.000 mg/kg p.c.
   •    DL50 dérmica em ratos >2.000 mg/kg p.c.

                                                                                                     Mayran
                                                      Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                             Data desta versão : 11/05/2020
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   •   Irritação ocular em coelhos : Categoria 2. Provoca irritação ocular grave. Opacidade de córnea
       reversível em 14 dias após a aplicação; hiperemia e edema da conjuntiva reversível no 7º dia
       após a aplicação, nas condições do estudo.
   •   Irritação dérmica em coelhos: Não Classificado. Eritema muito leve, reversível em 48 horas, nas
       condições do estudo.
   •   Sensibilização dérmica: Categoria 1. Pode provocar reações alérgicas na pele. Sensibilizante
       dérmico, nas condições do estudo.

Efeitos crônicos do tiram:

   •   Toxicidade crônica e animais de laboratório: em um estudo onde ratos receberam 125mg/kg/dia
       de tiram, pela dieta, mostrou-se fatal a todos os animais dentro de 17 semanas. Dose oral de
       49mg/kg/dia, administrada a ratos por 2 anos, produziu fraqueza e falta de coordenação motora e
       paralisia dos membros inferiores. Ratos alimentados com 52 a 67mg/kg/dia de tiram, por 80
       semanas, apresentaram perda de pêlos e atrofia dos membros inferiores. Sintomas de
       incoordenação muscular e paralisia, em casos de envenenamento com tiram, mostraram-se
       associados com degeneração dos nervos da lombar inferior e da região pelviana. Galinhas
       alimentadas com 30 e 60ppm de tiram, por 6 semanas, apresentaram má formação óssea. Doses
       de cerca de 10% da DL50 por 15 dias, reduziram a contagem de plaquetas e leucócitos, redução
       na formação dos componentes do sangue, e coagulação sanguínea em coelhos.
   •   Efeitos teratogênicos ou reprodutivos foram observados em animais de experimentação, mas
       apenas em altas doses.
   •   Efeitos mutagênicos: tiram mostrou-se mutagênico para algumas linhagens bacterianas, in vitro;
       não mutagênico em estudos com células de mamíferos, in vitro; não mutagênico em estudos com
       células de mamíferos, in vitro; não mutagênico em estudos in vivo.
   •   Efeitos Carcinogênicos: de acordo com os dados disponíveis, tiram não apresentou potencial
       carcinogênico para animais de experimentação.
   •   Órgãos Alvo: estudos indicam que o tiram pode causar dano ao fígado, pois reduz a atividade da
       enzima desse órgão e induz ao aumento do tamanho do fígado. Pode causar danos ao sistema
       nervoso, ao sangue e aos rins.
   •   Toxicidade Crônica para Humanos: sintomas de exposição crônica do tiram, em humanos,
       incluem: sonolência, confusão, perda do direcionamento sexual, falta de coordenação, alteração
       na fala e fraqueza. Exposição repetida ou prolongada ao tiram pode causar reações alérgicas tais
       como dermatite, olhos úmidos, sensibilidade à luz e conjuntivite.


  MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
  • Estudo com animais de experimentação mostrou que apenas 32 % do tiram administrado pode
     ser recuperado, principalmente pela urina (25%); cerca de 3% foi encontrada em vários órgãos
     como sangue, ossos e fígado; aproximadamente 3% da dose administrada foi encontrada nas
     fezes; cerca de 70% do tiram não recuperado pode ter sido metabolizado a CO2 ou outros gases,
     e assim, excretado pelo ar respirado.
  • Em outro estudo, tiram foi bem absorvido (mais de 83% da dose) após administração oral, sendo
     excretado pela urina (35-40% da dose em 96 horas), fezes (2 a 5%, após 24 horas da dosagem)
     e ar expirado (41 a 48%); a excreção foi mais extensiva e rápida pela urina e ar a ser expirado,
     dentro das primeiras 12 horas após a dosagem; grande parte da dose (no mínimo 83,7%) foi
     eliminada dentro das 4 horas após a administração do tiram.
  • Um terceiro estudo demonstrou que 60% da dose administrada foi expirada na forma de
     dissulfeto de carbono, enquanto que 30% foi excretada pela urina; tiram foi rapidamente
     degradado a produtos polares; a presença desses produtos demonstrou que a rota metabólica
     envolve a redução da ligação dissulfeto e reações subsequentes com o enxofre.



                                                                                                      Mayran
                                                       Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                              Data desta versão : 11/05/2020
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                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

- Este produto é:

    Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II)
    PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
    Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.
- Evite a contaminação ambiental. Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
  contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa MASTERBOR COM. E IND. DE PROD.
   QUÍMICOS LTDA - Telefone de Emergência: (11) 2231-8644
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetores e máscara com filtros).

- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução a destinação final.

• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.


                                                                                                       Mayran
                                                        Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                               Data desta versão : 11/05/2020
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• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.

-      Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, etc.,
       ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Essa embalagem deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens padronizadas – Modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.




                                                                                                      Mayran
                                                       Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                              Data desta versão : 11/05/2020
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGENS – SACARIAS

AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS

AS EMBALAGENS- SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
O armazenamento das embalagens – SACARIAS – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio das SACARIAS

As embalagens – SACARIAS – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificada e com lacre, o qual
deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS:
Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico Mayran ® ou no local onde foram
adquiridas as sementes tratadas.

Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes
foram tratadas com o agrotóxico Mayran ® e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em
que foram tratadas ou adquiridas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, sacarias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
  O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
  A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
  causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPROPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
  Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
  através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

 A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
 operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental

                                                                                                      Mayran
                                                       Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                              Data desta versão : 11/05/2020
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 competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICO, COMPONENTES E AFINS:
  O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica, que
  inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
  não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

 RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO OU DO DISTRITO
 FEDERAL:
 De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




                                                                                                     Mayran
                                                      Bula - Unificada – Reclassificação Toxicológica (GHS)
                                                                             Data desta versão : 11/05/2020
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