Mateno Pós
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Herbicida
diflufenicam (anilida) (150 g/L) + Iodossulfurom-Metílico-Sódico (sulfoniluréia) (10 g/L)

Informações

Número de Registro
12525
Marca Comercial
Mateno Pós
Formulação
OD - Dispersão de Óleo
Ingrediente Ativo
diflufenicam (anilida) (150 g/L) + Iodossulfurom-Metílico-Sódico (sulfoniluréia) (10 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cevada
Avena strigosa
aveia-brasileira; aveia-preta; aveia-voluntária
Cevada
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cevada
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Cevada
Glycine max
soja
Cevada
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Cevada
Polygonum convolvulus
cipó; cipó-de-veado; cipó-de-veado-de-inverno
Cevada
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Trigo
Avena strigosa
aveia-brasileira; aveia-preta; aveia-voluntária
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Glycine max
soja
Trigo
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Trigo
Polygonum convolvulus
cipó; cipó-de-veado; cipó-de-veado-de-inverno
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    MATENO® PÓS
                                  Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 12525

COMPOSIÇÃO:
2′,4′-difluoro-2-(α,α,α-trifluoro-m-tolyloxy)nicotinanilide (Diflufenicam)..................................................150 g/L (15 % m/v)
methyl 4-iodo-2-[3-(4-methoxy-6-methyl-1,3,5-triazin-2-yl)ureidosulfonyl]benzoate, sodium salt (Iodossulfurom-metílico-
sódico)........................................................................................................................................................10 g/L (1 % m/v)
Hidrocarboneto aromático.......................................................................................................................58 g/L (5,8 % m/v)
Outros Ingredientes ...............................................................................................................................860 g/L (86 % m/v)

                   GRUPO                                                     F1                                            HERBICIDA
                   GRUPO                                                     B                                             HERBICIDA

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica do grupo das Anilidas e das Sulfunilureias
TIPO DE FORMULAÇÃO: Dispersão de óleo (OD)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
São Paulo/SP - CEP 04779-900
CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
BRODAL TÉCNICO – Registro MAPA N° TC04723 - Briar chemicals Ltd. - Sweet Briar Road, NR6 5AP - Norwich,
Norfolk, Reino Unido

IODOSULFURON TÉCNICO – Registro MAPA N° 00401 - Bayer AG - Industriepark Höchst, Frankfurt - 65926,
Alemanha/ Arxada AG - Valais Works, CH 3930 - Visp, Suíça

FORMULADORES:
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor – CEP: 26110-120 – Belford Roxo/RJ - CNPJ:
18.459.628/0033-00 - Número de cadastro no INEA – LO n° IN023132 / Bayer AG - Industriepark Höchst, Frankfurt,
65926, Alemanha

                                      Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem


    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.


                     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                   IRRITANTE. Agite antes de usar.

                                                            Indústria Brasileira
                                  (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).

                                                                  CONTEÚDO: VIDE RÓTULO




                 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                                    PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                                                                               Página 1 de 11
INSTRUÇÕES DE USO:

MATENO® PÓS é um herbicida de ação sistêmica e seletiva, pertencente aos grupos químicos das Sulfunilureias e das
Anilidas, sendo indicado para aplicação foliar e terrestre, para o controle das plantas daninhas mencionadas nas
culturas abaixo:

                      Plantas daninhas controladas                  Estádio de       Dose Poduto
                                                                                                     Volume      Intervalo de
                                                                 desenvolvimento      Comercial
 Cultura                                                                                             de calda     segurança
               Nome Comum               Nome Científico            na aplicação       (Litros de
                                                                                                      (L/ha)        (dias)
                                                                                       p.c./ha)
                   Aveia preta           Avena strigosa
                                                                   Até 1 perfilho           1,0
                    Azevém              Lolium multiflorum
                      Buva             Conyza bonariensis
   Trigo         Cipó-de-veado       Polygonum convolvulus
                     Nabiça          Raphanus raphanistrum          2 a 4 folhas        0,75 a 1,0
                   Picão preto            Bidens pilosa
                 Soja voluntária           Glycine max
                                                                                                         200          (1)*
                   Aveia preta           Avena strigosa
                                                                   Até 1 perfilho           1,0
                    Azevém              Lolium multiflorum
                      Buva             Conyza bonariensis
 Cevada          Cipó-de-veado       Polygonum convolvulus
                     Nabiça          Raphanus raphanistrum          2 a 4 folhas        0,75 a 1,0
                   Picão preto            Bidens pilosa
                 Soja voluntária           Glycine max
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicação de pós-emergência, das plantas daninhas e da cultura do Trigo e da Cevada.
Sendo MATENO® PÓS um herbicida seletivo, aplicar em área total das culturas.
Aplicar logo no início do aparecimento das plantas daninhas, de acordo com os estádios de desenvolvimento das mesmas,
utilizando as maiores doses indicadas para as plantas daninhas que se encontrarem no estádio mais avançado de
desenvolvimento fenológico seguindo a tabela com as instruções de uso.
Para o controle das gramíneas que apresentarem até um perfilho: Aveia-preta (Avena strigosa) e Azevém (Lolium multiflorum);
aplicar MATENO® PÓS na dose de 1,0 L/ha.
Para o controle das plantas daninhas dicotiledôneas: Buva (Conyza bonariensis); Cipó-de-veado (Polygonum convolvulus);
Nabiça (Raphanus raphanistrum); Picão preto (Bidens pilosa); Soja voluntária (Glycine max), nos estádios de desenvolvimento de
2 a 4 folhas aplicar a dose de 0,75 a 1,0 L/ha de MATENO® PÓS, utilizando a dose mais elevada para o controle das plantas
daninhas que se encontrarem em estádio de desenvolvimento mais avançado.
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.
*(1) Intervalo de segurança não determinado devido á modalidade de emprego

MODO DE APLICAÇÃO:
MATENO® PÓS pode ser aplicado com pulverizadores terrestres tratorizados, dotados de barra com bico de jato plano
(leque) a uma vazão de 200 litros de calda/ha, diretamente sobre as plantas daninhas, é importante uma cobertura
uniforme das plantas daninhas pela calda de pulverização.

Preparo da calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do MATENO® PÓS deve estar limpo de resíduos de
outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade inserir a dose recomendada de
MATENO® PÓS, não há necessidade de adicionar adjuvante, e completar a capacidade do reservatório do pulverizador
com água, mantendo sempre o sistema em agitação antes e durante todo o processo de pulverização para manter
homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua
preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a
aplicação.

Equipamento de aplicação:

Aplicação terrestre:
      •   Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar
para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

      •    Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o
espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-

Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                           Página 2 de 11
se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao
estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias à grossas.

Condições meteorológicas para pulverização:

                          Temperatura             Umidade do ar         Velocidade do vento
                         Entre 10 e 30°C          maior que 55%           entre 3 e 10 km/h

Recomendações gerais para evitar deriva:
    −  Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
       outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
    −  Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
    −  O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
       pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos
       fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições metereológicas (velocidade do vento, umidade
       e temperatura).
    −  O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
       responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas:
    −    A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar
         uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
    −    A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
         meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores
         que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior
         reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob
         condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
    −    Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
         necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
    −    Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
         melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use
         pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
    −    Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
         pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
    −    O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
         vazamentos.

Temperatura e Umidade:
   −    Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
        evaporação.

Inversão térmica:
     −   O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
         vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
         movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à
         altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
         formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
         identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem
         ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
         fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a
         fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical
         de ar.

    PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
    −  Após utilizar o herbicida MATENO® PÓS, e com o equipamento de aplicação vazio, enxágue com água o
       pulverizador fazendo circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e filtros. A água utilizada nesta
       lavagem deverá ser pulverizada na área tratada com o respectivo produto.
    −  Após esta primeira limpeza com água, limpe novamente todo o equipamento de pulverização, incluindo
       tanque, bombas, mangueiras, filtros, telas e bicos fazendo circular no circuito do equipamento, durante 15
       minutos, água juntamente com um produto específico para limpeza de tanque de pulverização à base de
       surfactante ou com uma solução de detergente doméstico a 2% (20 mL de detergente para cada 1 litro de
       água).
    −  Em seguida, esvazie novamente o tanque na área tratada.
    −  Estando o sistema do equipamento drenando, enxague novamente com água limpa todo o sistema.
    −  Após esta limpeza, inspecione visualmente os filtros, telas, paredes do tanque, para assegurar-se que não
       restaram resíduos do produto.

Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                           Página 3 de 11
       −    O uso de pulverizadores com resíduos de MATENO® PÓS poderão causar danos em outras culturas.
       −    Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo a
            nascentes e outros corpos de água como lagos e rios. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
            legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
    •   Como se trata de um herbicida para aplicação em pós-emergência das plantas daninhas, os melhores
        resultados são obtidos quando as plantas daninhas apresentarem em boas condições de desenvolvimento.
    •   Não aplicar o produto em períodos extremamente secos com as plantas daninhas e a cultura em condições
        de estresse hídrico.
    •   Evitar a utilização de herbicidas, inclusive MATENO® PÓS, em áreas sujeitas à erosão e ao escoamento
        superficial.
    •   Para um bom funcionamento do herbicida deve ser observado um período de 2 horas sem ocorrência de
        chuvas ou orvalho intenso.
    •   Após a aplicação do produto em determinada área aguardar um período de 30 dias para semeadura de aveia
        e/ou azevém nesta mesma área.
    •   Após a aplicação de MATENO® PÓS respeitar um período de 90 dias para semeadura das culturas de soja,
        milho, girassol, algodão, feijão e hortaliças.
    •   Não misturar o herbicida com adubos líquidos.
    •   Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
    •   Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
        estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores
        estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização
        deste produto.
    •   É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o
        único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma
        dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer S.A. antes de aplicar este produto.
    •   É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
        especialmente para culturas de exportação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem
algumas recomendações:

   •       Alternância de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo F1 (Anilida) e Grupo B (sulfoniluréias)
           para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •       Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
   •       Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
   •       Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
           manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
   •       Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
           informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
           Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério
           da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                            Página 4 de 11
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas
daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de
métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2)
mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle
biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao
meio ambiente.

                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção
lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
      recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
•  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
•  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
   entrem em contato, com a névoa do produto.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
   borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca
   árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
   do período de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
   do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
   uso durante a aplicação.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).



Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                         Página 5 de 11
•      Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
       contaminação.
•      Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
       do alcance de crianças e animais.
•      Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•      Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
       lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•      Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•      Não reutilizar a embalagem vazia.
•      No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
       tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
       por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a
       produtos químicos.
•      Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
       árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•      A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.




                                                                        Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas
                                               PERIGO                   vias respiratórias
                                                                        Provoca lesões oculares graves
                                                                        Provoca irritação à pele
                                                                        Nocivo se inalado




    Primeiros Socorros: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula,
    folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
    Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita
    água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lentes de
    contato, deve-se retirá-la.
    Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO CAUSA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto,
    pulseira, óculos, relógio, anéis, etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
    Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
    Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
    naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                        INTOXICAÇÕES POR MATENO® PÓS
                                        INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos
devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

                                Iodossulfurom-metílico-sódico: Sulfonilureia
        Grupo químico           Diflufenicam: Anilida
                                Solvente Nafta: Hidrocarboneto Aromático
Classificação toxicológica      CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
    Vias de exposição           Ocular, dérmica, inalatória e oral.
                                Iodossulfurom-metílico-sódico:
                                Após exposição por via oral em ratos e cães, o produto foi rapidamente e quase
                                completamente absorvido e excretado pela urina e fezes. A maior parte da radiotividade
                                foi eliminada dentro de 48h e a eliminação foi quase completa em 72 horas após a
                                administração. A absorção, cinética plasmática e eliminação foram comparáveis em
                                ratos e cães. Não houve evidência de potencial acumulativo, a radioatividade detectada
                                nos principais órgãos foi muito pequena. Nos estudos de metabolismo, a maior parte da
                                radioatividade foi excretada como composto inalterado em ratos e cães. O composto foi
        Toxicocinética
                                metabolizado em mamíferos por hidrólise do metil éster da função ácido benzoico e por
                                o-demetilação na 1,3,5-triazina. Outras rotas metabólicas também são possíveis, mas
                                são de menor importância. Os metabólitos identificados em cães foram os mesmos
                                encontrados em ratos. A absorção dérmica em ratos usando um produto formulado
                                simulando as condições de aplicação foi muito baixa (aproximadamente 1%).
                                Diflufenicam:
                                Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que cerce de 58 a 71% de
                                diflufenicam administrada foi absorvida e distribuída rapidamente por todos os órgãos e


Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                             Página 6 de 11
                             tecidos do organismo, sendo excretada principalmente pelas fezes (87 a 97%). A
                             absorção iniciou-se imediatamente após a administração e a maior parte da excreção
                             ocorreu em até 48 horas. Em geral, o tecido adiposo apresentou as concentrações mais
                             altas do produto, sendo detectável até 7 dias após administração. Diferentes vias de
                             biotransformação para diflufenicam podem estar envolvidas incluindo hidroxilação do
                             anel difluorofenil, conjugação com ácido glucurônico e com glutationa seguida pela
                             formação de thiol e subsequente metilação e oxidação. A maior parte de diflufenicam é
                             excretada sem biotransformação.
                             Solvente Nafta:
                             Estudos conduzidos em ratos mostraram que os produtos pertencentes ao grupo dos
                             hidrocarbonetos aromáticos são bem absorvidos através da via inalatória, atravessam
                             facilmente a membrana alveolar e, rapidamente (em minutos), atingem o sistema
                             nervoso central. A eliminação destes solventes, tanto em animais como no homem,
                             ocorre principalmente pelo trato respiratório. Em caso de ingestão, a eliminação ocorre
                             principalmente através das fezes.
                             Iodossulfurom-metílico-sódico e Diflufenicam: O mecanismo exato de toxicidade nos
                             humanos não é conhecido.
                             Solvente Nafta: A toxicidade é menor que para outros hidrocarbonetos aromáticos como
     Toxicodinâmica
                             o benzeno e o xileno. O solvente é um depressor do sistema nervoso central. Devido à
                             sua volatilidade ao respirar os vapores, os solventes penetram através das vias
                             respiratórias e ocorre difusão do produto dos alvéolos pulmonares ao sangue venoso.
                             Produto formulado:
                             Exposição Inalatória: Em estudos conduzidos em ratos por via inalatória foi observada
                             respiração difícil, ruidosa e ofegante, diminuição da atividade e postura arqueada.
                             Exposição Dérmica: Em estudos conduzidos por via dérmica em ratos, vermelhidão,
Sintomas e sinais clínicos   endurecimento e incrustações foram evidenciadas na área tratada. Em estudos
                             conduzidos em coelhos por via dérmica observou-se eritema, edema e formação de
                             escara.
                             Exposição Ocular: em estudo realizado em coelhos, ocorreu opacidade da córnea e
                             efeitos na conjuntiva, como vermelhidão e quemose.
                             O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
       Diagnóstico
                             quadro clínico compatível.
                             Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                             manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico.
                             Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão
                             neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas,
                             botas e avental impermeáveis.
                             As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e procurar
                             contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da
                             permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa
                             qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando
                             necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação assistida ao nível hospitalar.
                             As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e
                             choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido e
                             com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
       Tratamento
                             Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões traumáticas,
                             mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de medicamentos
                             anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do médico.
                             O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não
                             induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após a
                             exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria dos casos a
                             lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas manobras deverá ser
                             colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado
                             para diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo.
                             O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
                             medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios
                             hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como os distúrbios
                             acidobásicos.
                             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
    Contraindicações
                             química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
    Efeitos sinérgicos       Não são conhecidos efeitos sinérgicos ao produto.
                             Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                             informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
       ATENÇÃO               ANVISA/MS
                             Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                             Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                             Centro de Informações Toxicológicas: 0800-410148 (PR)

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

Mateno Pós_Bula_27.05.2025                                                                            Página 7 de 11
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos > 2000 mg/kg pc
DL50 Cutânea em ratos > 2000 mg/kg pc
CL50 Inalatória em ratos > 4,88 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: causou eritema, escara e edema, reversíveis em até 14 dias.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: causou efeitos irreversíveis nos olhos, tais como opacidade na córnea,
vermelhidão e quemose na conjuntiva.
Sensibilização cutânea em camundongos: não sensibilizante.
Mutagenicidade: não mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS
Iodossulfurom-metílico-sódico:
Estudos de genotoxicidade realizados in vitro e in vivo revelam que o produto não é genotóxico. Em estudos
conduzidos em animais de laboratório, o composto não apresentou potencial carcinogênico, efeitos adversos na
reprodução, fertilidade, acasalamento, desenvolvimento, maturação ou malformações nos filhotes. Após exposição
repetida a doses elevadas, foram observadas alterações hematológicas ou no fígado.
Diflufenicam:
Estudos realizados em ratos e camundongos mostraram claramente que o diflufenicam não apresentou potencial
carcinogênico. Com base em estudos in vivo e in vitro não foi genotóxico. Além disso, não causou efeitos reprodutivos
na ausência de toxicidade materna, não alterou a fertilidade e não foi teratogênico para ratos e coelhos.
Solvente Nafta: O produto contém naftaleno, exposições altas e prolongadas ao naftaleno resultam em anemia e
cataratas. Também, após exposições prolongadas, se observam em animais de laboratório, tumores de pulmão.
Porém, não há evidências de carcinogenicidade em humanos, até o momento. Em estudos em animais, não foi
teratogênico ou mutagênico.

                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

•    Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
     principalmente águas subterrâneas.
•    Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•    Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
•    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
•    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•    Não utilize equipamento com vazamentos.
•    Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•    Aplique somente as doses recomendadas.
•    Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
•    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:

•   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
    materiais.
•   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
•   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de
    Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de
    distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
    distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
    laboratórios).


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•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

•   Isole e sinalize a área contaminada.
•   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência: 0800-
    0243334.
•   Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
    protetores e máscara com filtros).
•   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
    d’água. Siga as instruções a seguir:
•   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque
    em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
    consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
•   Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado, recolha este material e coloque
    em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
•   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
    ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
    das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
    envolvido.
•   Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a
    favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

     •    Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante
30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

     •    Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:

- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.


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O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.


- TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Esta embalagem vazia deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.



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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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