Marte WG
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. São Paulo/SP
Herbicida
diurom (uréia) (468 g/kg) + hexazinona (triazinona) (132 g/kg)
Informações
Número de Registro
21017
Marca Comercial
Marte WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
diurom (uréia) (468 g/kg) + hexazinona (triazinona) (132 g/kg)
Titular de Registro
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Cana-de-açúcar
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Conteúdo da Bula
MARTE
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 21017
COMPOSIÇÃO:
3-ciclohexil-6-(dimetilamino)-1-metil-1,3,5-triazina-2,4(1H,3H)diona
(HEXAZINONA) ....................................................................................................132 g/kg (13,2% m/m)
3-(3,4-diclorofenil)-1,1-dimetiluréia (DIUROM)......................................................468 g/kg (46,8% m/m)
Outros ingredientes...............................................................................................400 g/kg (40,0% m/m)
GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO C2 HERBICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida
GRUPOS QUÍMICOS: Triazinona (Hexazinona) e Uréia (Diurom)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos Dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*):
AGRICONNECTION IMPORTADORA E EXPORTADORA DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
ALAMEDA RIO NEGRO 585 SL 145 EDIF JACARI AND 14 ALPHAVILLE -BARUERI – SP -
CEP:06454-000 CNPJ: 39.496.730/0001-60 Telefone:(11) 2970-3020.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
HEXAZINONA TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA n° 6509)
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
120 Xin’na Road, 221400 Xinyi, Jiangsu, China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic e Technological Development Zone, Jiangsu, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, 223000 Huaian, Jiangsu, China.
HEXAZINONE TÉCNICO FB (Registro MAPA n° TC02121)
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Caijiashan Pengcun Village,Xinhang Town, Guangde County Xuancheng City, 242235 – Anhui, China.
HEXAZINONA TÉCNICO OURO FINO (Registro MAPA n° 10809)
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Zhejiang,
312369, China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
120 Xin’na Road, 221400 Xinyi, Jiangsu, China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic e Technological Development Zone, Jiangsu, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, 223000, Huaian, Jiangsu, China.
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HEXAZINONA TÉCNICO R II (Registro MAPA n° 18019)
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
120 Xin’na Road, 221400 Xinyi, Jiangsu, China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic e Technological Development Zone, Jiangsu, China.
DIURON TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA n° 05512)
NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD.
Taisha Chemical Industrial Park, 753401 Pingluo, Ningxia, China.
JIANGSU KUAIDA AGROCHEMICAL CO., LTD.
2 Jianshe Road, Matang Town, 226401 Rudong, Jiangsu, China.
DIURON TÉCNICO RAINBOW (Registro MAPA n° 14812)
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang 262737 Shandong, China.
DIUREX AGRICUR TÉCNICO (Registro MAPA n° 1768702)
ADAMA AGAN LTD.
Northern Industrial Zone Haashlag St, P.O. Box 262, Ashdod 7710201
DIURON TÉCNICO 970 BR (Registro MAPA n° 2194)
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa, Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76
Número de registro do estabelecimento no Estado: 003263 - ADAPAR/PR
DU PONT DO BRASIL S.A.
Rua Oxigênio, 748, Camaçari/BA - CNPJ: 61.064.929/0021- 12
Número de registro do estabelecimento no Estado: 29501 - ADAB/BA
DIUROM TÉCNICO OURO FINO (Registro MAPA n° 3410)
NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD.
Taisha Chemical Industrial Park, 753401 Pingluo, Ningxia, China.
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Caijiashan Pengcun Village,Xinhang Town, Guangde County Xuancheng City, 242235, Anhui, China.
DIURON TÉCNICO VOLCANO (Registro MAPA n° 4107)
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic e Technological Development Zone, Jiangsu, China.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang 262737 Shandong, China.
ZHEJIANG SHENGHUA BIOK CHEMICAL IMP. E EXP. CO., LTD.
Zhongguang Industrial Park, Deqing, Zhejiang, 313218, China.
FORMULADORES:
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD. (UNIT II)
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Zone, Jiangsu Province, China.
JIANGSU REPONT AGROCHEMICAL CO., LTD.
No. 18, Haibin 2 Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407, China.
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NINGXIA WYNCA TECHNOLOGY CO., LTD.
Taisha Industry Park, Pingluo, 753401 Ningxia – China.
ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Zhongshan, Xiaopu, Changxing Zhejiang - China .
ANHUI ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY CO., LTD.
Xiangyu Town Chemical Industry Park Dongzhi, Anhui - China .
PILARQUIM (JIANGSU) CO., LTD.
Nº 9, Konglian Road, Salinization New Material Industrial Park Huaian, China.
ZHENJIANG PIONEER CROPSCIENCE CO. LTD.
Nº 1, Chuangyezhi Road, Fine Chemical Industrial Park, Gaozi Street, Dantu District, Zhenjiang City,
Jiangsu Province, China.
SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD.
East Renmin Road, Zhangjiagang City, Jiangsu Province, China.
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong, China.
QINGDAO AUDIS BIO-TECH CO., LTD.
Changyang Industrial Zone, Laixi City, Qingdao, China.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang Shandong, 262737, China.
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road, 1165 Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040, China.
TECNOMYL S.A.
Parque Industrial Avay, Villeta, Paraguai.
NUTRIEN AG SOLUTIONS ARGENTINA S.A.
Ruta Nacional 33, km 738, Casilda, Santa Fe, 2170, Argentina.
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Carta Fina, 22335 – Quadra 14 – Lote 4 – Distrito Industrial III, CEP: 38044-750
Uberaba /MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Número de registro do estabelecimento no Estado: 8764/IMA/MG
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, 223000 Huaian, Jiangsu, China.
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A
Avenida Maeda, S/N, Distrito Industrial – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1049 - CDA/SP
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4153 - CDA/SP
FORMULADORES/MANIPULADORES:
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 s/m km 24,5 – Campo Largo – PR – CEP 83603-000 – CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR
SIPCAM NICHINO DO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – Uberaba – MG – CEP 38102-970
CNPJ: 23.361.306/0001-79
Número de registro do estabelecimento no Estado: 701-332/2008 – IMA/MG
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TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsem, 1459 – Bairro Poço Fundo – Paulínia – SP – CEP 13140-000
CNPJ: 03.855.423/0001-81
Número de registro do estabelecimento no Estado: 477 - CDA/SP
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – MUITO PERIGOSO
AO MEIO AMBIENTE
COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)
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INSTRUÇÕES DE USO:
MARTE é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, na formulação granulado dispersível, que contém 132 g/kg do ingrediente hexazinona e 468 g/kg do
ingrediente ativo Diurom.
MODALIDADE DE EMPREGO:
O produto deve ser aplicado em pré-emergência ou pós-emergência na cultura de cana-de-açúcar, para controle seletivo de plantas infestantes. O produto é
prontamente absorvido raízes e folhas das plantas daninhas, apresentando ação de contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito do produto
podem variar conforme a dose aplicada, a ocorrência de chuvas, a temperatura e textura do solo.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
PÓS-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES
Doses (kg de p.c./ha) Volume de calda (L/ha)
Plantas infestantes
Época de Textura do solo N° de
Cultura
Nome aplicação aplicação Terrestre Aérea
Nome Comum Leve Médio Pesado
Científico
Apaga-fogo Alternanthera tenella
Beldroega Portulaca oleracea Aplicar quando as
Capim- plantas infestantes
Brachiaria decumbens atingirem até 15 cm
braquiária
Capim- de altura (folhas
Cenchrus echinatus
carrapicho largas) e até antes
Capim-colchão,
Digitaria horizontalis do perfilhamento
capim-de-roça
Capim-colonião Panicum maximum (gramíneas). 30 a 50
Aplicação aérea
Capim- 2,5 1 (uma)
Cana-de- Brachiaria plantaginea somente deve ser
marmelada Deve ser aplicado Não aplicar em cana-planta aplicação 350 a 800
açúcar feita em pré-
Capim-pé-de- antes da em condições de solo leve. por ciclo
Eleusine indica emergência da
galinha emergência da cultura
Caruru-roxo Amaranthus hybridus
cultura, até o
Corda-de-viola Ipomoea nil
Corda-de-viola Ipomoea purpurea estádio de
Falsa-serralha Emilia sonchifolia “esporão” (cana
Guanxuma Sida rhombifolia planta) ou início de
Mentrasto Ageratum conyzoides perfilhamento (cana
Picão-preto Bidens pilosa soca)
Trapoeraba Commelina benghalensis
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PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES
Doses (kg de p.c./ha) Volume de calda (L/ha)
Plantas infestantes
Textura do solo N° de
Cultura Época de aplicação
Nome aplicação Terrestre Aérea
Nome Comum Leve Médio Pesado
Científico
Apaga-fogo Alternanthera tenella
Beldroega Portulaca oleracea
Capim- Brachiaria decumbens
braquiária
O solo deve estar bem
Capim- Cenchrus echinatus
carrapicho preparado, úmido, livre de
Capim-colchão, Digitaria horizontalis torrões e restos de culturas.
capim-de-roça MARTE pode também ser
Capim-colonião Panicum maximum 30 a 50
aplicado em condições de Aplicação aérea
Capim- Brachiaria plantaginea baixa umidade do solo 1 (uma)
Cana-de- 1,8 a 2,0 a somente deve
marmelada 2,5 a 3,0 aplicação 250 a 400
açúcar (“meia-seca”) quando em 2,0 2,5 ser feita em pré-
Capim-pé-de- Eleusine indica por ciclo
um período ao redor de 6 emergência da
galinha
semanas as chuvas se cultura
Caruru-roxo Amaranthus hybridus
Corda-de-viola Ipomoea nil tornarem regulares e
Corda-de-viola Ipomoea purpurea ocorrer o fechamento da
Falsa-serralha Emilia sonchifolia cana-de-açúcar
Guanxuma Sida rhombifolia
Mentrasto Ageratum conyzoides
Picão-preto Bidens pilosa
Trapoeraba Commelina benghalensis
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MARTE é utilizado para o controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Realizar
apenas uma aplicação por ciclo de cultura, respeitando as recomendações para cada tipo de solo.
MARTE é recomendado para aplicações em pós ou pré-emergência, em cana planta (2,0 a 3,0 kg/ha)
e em cana soca (1,8 a 3,0 kg/ha). As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar
alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas. As menores doses,
próximas a 1,8 kg/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos em cana soca. Quando
do uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo
fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura
(folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC.
Em caso de ameaça de chuva, suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas
após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto no caso de aplicação em pós-emergência como em pré-emergência, a uniformidade da calda e
a boa cobertura das ervas e/ou solo são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
MARTE deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana planta)
ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais
tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das
plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se
evitar o efeito “guarda-chuva”.
Para controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada, a aplicação deve ser
feita quando as chuvas estiverem regulares.
Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e restos de
culturas. MARTE pode também ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”)
quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o
fechamento da cana-de-açúcar.
MARTE é também indicado para o controle de capim colonião na operação de “catação”, conforme as
seguintes recomendações: o capim colonião deve estar com máximo a altura de 1,5 m ou no estádio
de pré-emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por
cada 4 m² de área; utilizar uma calda com 1,0 kg de MARTE por 100 litros de água (1%) aplicando de
75 a 100 mL desta calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior
para as de maior porte).
A aplicação deve ser feita visando atingir o “olho” da planta com o bico praticamente encostado neste,
com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e
temperatura acima de 21ºC. Não aplicar MARTE na catação em cana planta ou em cana de último
corte.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na
erva já estabelecida do produto a 0,3%, adicionando-se espalhante adesivo, na concentração de
0,5%, à calda. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até
o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido
e não exceder o volume de 800 L/ha com pulverizador costal, munido de extensor ou mangueira de
aplicação, contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de
aplicação.
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MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50
lb/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes. Observar que a barra
em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DG Teejet ou
TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano
(XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações
do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400 L de calda/ha em pré-emergência; 350 a 800 L de calda/ha em
pós-emergência.
Obs.: É necessária a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante
as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação Aérea:
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135º.
Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a pro proporcionar
uma cobertura uniforme.
Evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos
de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições
existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas:
Temperatura: inferior a 25ºC.
Umidade relativa: superior a 70%.
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
Preparo da calda:
O abastecimento do tanque pulverizador deve ser feito enchendo o tanque com água até ¾ da sua
capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto,
completando, por fim, o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a
ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido
possível após a sua preparação. Caso ocorra algum imprevisto que interrompa a agitação do produto,
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agite vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação.
Nota: Antes da aplicação de MARTE o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem
conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização
do produto.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado.
Após a aplicação com o MARTE o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para
evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O
adiamento, mesmo por poucas horas, torna a limpeza mais difícil. Este procedimento deverá ser feito
longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis. Para a sua realização, siga os seguintes
passos:
1. Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular
água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. No caso da existência de depósitos do
produto, os mesmos devem ser soltos e removidos. O material resultante desta operação deve ser
pulverizado na área tratada com o produto.
2. Completar o pulverizador com água limpa e circular a solução pelas mangueiras, barras, filtros e
bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização
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durante 15 minutos. Circular pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvaziar o tanque
na área tratada com o produto.
3. Completar novamente o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico (3%
de amônia) na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas
mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular
pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros,
bicos e difusores. Esvaziar o tanque em local que não atinja corpos d´água, nascentes ou plantas
úteis.
4. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repetir o passo 3.
6. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa
por, pelo menos, 2 vezes.
Limpar tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material utilizado no enchimento do
tanque. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o
equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar a água remanescente
da lavagem e resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Gerenciamento da deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes
na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores
relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos esses fatores
quando da decisão de aplicar.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar
uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µ). A presença de culturas sensíveis nas proximidades,
condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as
aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as
instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade, e Inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando
suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas
e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos casos,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação Aérea:
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível, que proporcione uma
cobertura uniforme.
Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo
à corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: Bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de
bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do
motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: Aplicações a alturas maiores que 3,0 metros da cultura aumentam o potencial de
deriva.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor possível, visando uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve
permanecer nivelada com a cultura, com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição
homogênea doas jatos dos bicos.
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Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/hora (devido ao potencial
de inversão) ou maior que 16 km/hora. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e
tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar
se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Condições locais podem influenciar o padrão de vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com
os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas, que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as
inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de
uma inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar: 150 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas, portanto, independente da prática de aplicação adotada, os limites máximos de dose
recomendados, deverão ser adotados.
A cana-de-açúcar em que foi aplicado o MARTE não deve servir para alimentação animal.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
As aplicações em cana soca devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo.
Para cana planta, recomenda-se que as aplicações sejam feitas após as primeiras chuvas depois
do plantio, para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio, em decorrência
do assoreamento, obtendo-se assim maior seletividade à cultura, e uniformidade de controle nas
entrelinhas.
Não aplicar em solos leves, com menos de 1% de matéria orgânica.
A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de adotar o MARTE como prática.
Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo volume e/ou injúria
à cultura, especialmente se a aplicação for feita em solo seco.
Para rotação de culturas, observar o período mínimo de 1 ano após a aplicação para o plantio de
outras culturas.
Não aplicar através de sistemas de irrigação.
Não drenar ou lavar os equipamentos de aplicação sobre ou próximo a plantas ou áreas onde
suas raízes possam se estender, ou em locais onde o produto possa ser lavado ou posto em
contato com as raízes das mesmas. Não usar em gramados, alamedas, parques ajardinados ou
áreas similares. Evitar a deriva da pulverização sobre plantas úteis.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo
de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas
recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 e Grupo C2 para o controle
do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO C2 HERBICIDA
O produto herbicida MARTE é composto por Diuron e Hexazinona, que apresentam mecanismo de
ação dos inibidores do fotossistema II, pertencentes aos Grupos C2 e C1 segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS :
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência
das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de
controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de
espaçamento e uso de cobertura verde). (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada,
inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico). (3) controle biológico e (4) controle químico tem
como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou
provada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
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PRECAUÇÕES RELATIVAS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas
de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas
de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto, faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza dos EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Provoca irritação ocular grave.
Pode ser nocivo se ingerido.
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com
a pele.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Ingestão: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque
vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou comer.
Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire
toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minuto.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR MARTE (Hexazinona 132 g/kg + Diurom 468 g/kg)
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupos químicos Triazinona (Hexazinona) e Uréia (Diurom)
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Hexazinona: A hexazinona é rapidamente absorvida após exposição oral e
é rapidamente metabolizada e excretada. A taxa de absorção dérmica
parece ser muito menor do que a absorção via exposição oral. As
transformações metabólicas são limitadas à hidroxilação, desmetilação e
oxidação; que são processos relativamente simples e comuns no
metabolismo de muitos agrotóxicos e no de outros compostos que ocorrem
naturalmente no organismo. Todos esses passos tendem a tomar os
metabólitos mais solúveis em água e aumentar a taxa de excreção pelos
rins. Tanto a excreção urinária quanto a fecal são rápidas: a excreção
urinária é completa em 48 horas e a fecal em 72 horas. Em estudos com
ratos, verificou-se que a maior parte da hexazinona é excretada pela urina.
Exposições por períodos longos não diminuíram o rápido processamento e
eliminação. Menos de 1% da hexazinona original foi detectada na urina e
fezes; sendo encontrados quase que somente metabólitos. Não parece
haver qualquer acumulação tecidual significante.
Diurom: Absorção: É absorvido tanto pela via gastrintestinal quanto pelo
trato respiratório. Contudo, não se sabe se o diurom também é absorvido
pela pele. Metabolismo: A maior parte dos metabólitos do diurom, que são
excretados pela urina, mantêm a configuração da uréia e resultam da
hidroxilação e dealquilação do diurom. Excreção: É rapidamente excretado
pelo rim, na forma original ou em metabólitos, após breve armazenamento
nos tecidos corporais. Em ratos e cachorros alimentados com diurom, a
excreção dos metabólitos ocorreu tanto nas fezes quanto na urina.
Toxicodinâmica Hexazinona: Há pouca informação disponível acerca do mecanismo
específico de toxicidade da hexazinona em humanos ou em outras
espécies de mamíferos. Embora a hexazinona seja classificada como um
herbicida pertencente ao grupo triazinona, a hexazinona é estruturalmente
diferente e parece não se toxicologicamente relacionada a outros
agrotóxicos deste grupo.
Diurom: Doses letais apresentam indicações de danos tóxicos ao fígado,
rins, intestinos e cérebro.
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Sintomas e sinais Hexazinona:
clínicos A hexazinona é pouco tóxica para mamíferos via oral, é praticamente não
tóxica via dérmica, não causa irritação significante na pele ou
sensibilização, mas pode causar sérios danos oculares. É ALTAMENTE
IRRITANTE PARA OS OLHOS. Formulações líquidas de hexazinona
ocasionam efeitos corrosivos quando em contato direto com os olhos,
podendo resultar em dano irreversível. A toxicidade inalatória de
hexazinona é muito baixa. Efeitos devidos à exposição aguda podem
incluir: irritação nos olhos, nariz e garganta, assim como náusea e vômito.
A hexazinona não parece causar efeitos no sistema imunológico.
Em estudos com animais, empregando-se doses muito elevadas, são
frequentemente observados: lacrimação, salivação, vômito, tremores,
ataxia, fraqueza, diarréia e freqüência respiratória elevada e/ou dificuldade
respiratória. Embora esses efeitos possam ser causados por neurotoxinas,
não há indicadores específicos de neurotoxicidade. Esses efeitos podem
ser secundários a outros mecanismos de toxicidade. Não há dados para
dizer que a hexazinona é diretamente uma neurotoxina. Em indicações
menos severas, o sintoma mais comumente induzido pela hexazinona foi
perda de peso.
Embora a hexazinona pareça ser absorvida muito mais lentamente através
de exposições dérmicas (se comparado a exposições orais), os estudos
agudos e crônicos disponíveis de exposição dérmica indicam que a
hexazinona pode ser absorvida pela pele em quantidades suficientes para
causar pelo menos sinais sensitivos de toxicidade, particularmente perda
de pelos.
Diurom:
Exposição aguda:
A) Baseado em resultados obtidos com estudos em animais, estes agentes
parecem ter baixa toxicidade sistêmica. A severidade da intoxicação deve
ser baseada nos achados clínicos. Pode ocorrer metemoglobinemia em
ingestões de grandes quantidades.
B) Caso sejam evidentes sintomas severos, outros além hemoglobinemia,
deve-se suspeitar da ação alternativa ou adicional de algum outro
agrotóxico.
Ocular: A exposição dos olhos pode resultar em irritação ocular.
Respiratório: Pode-se observar irritação da mucosa respiratória após
contato prolongado.
Cardiovascular: A depressão do SNC e hipoxemia podem ser observadas
cãs haja metemoglobinemia.
Gastrintestinal: Após ingestão, podem ocorrer náusea, vômito e diarréia.
Genitourinário: Alguns metabólitos podem causar irritação do trato urinário.
Hematológico: Foi observada sulfohemoglobina no sangue de ratos e
cachorros aos quais administraram-se repetidamente doses altas de
diurom, e em uma overdose de monolinurom em humano. A
metemoglobinemia pode resultar de efeitos dos metabólitos de alguns
herbicidas uréicos.
Dermatológico: Pode ser observada cianose não responsiva à terapia de
oxigênio em pacientes com metemoglobinemia devida à adsorção de
quantidades excessivas desses agentes. Pode ocorrer irritação da pele
após a exposição.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível, e, nos casos de ingestão,
confirmado pela presença do composto no material gástrico.
Tratamento Não existe antídoto específico.
Hexazinona:
Exposição oral:
A) Êmese: A indução do vômito empregando-se ipeca não é recomendada,
pois há muito pouca informação acerca dos efeitos da overdose em
humanos.
B) Carvão ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em
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adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em
infantes com menos de 1 anos de idade.
C) Lavagem gástrica: Considere após ingestão recente (geralmente até 1
hora) de uma quantidade que represente risco à vida. Contra-indicações:
Perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência, após a ingestão de compostos corrosivos ou hidrocarbonetos
(alto potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
D) Se pessoas expostas a agrotóxicos do grupo das triazinonas exibirem
sintomas de toxicose severa, deve ser considerada a absorção
concomitante de outras toxinas.
Exposição inalatória:
Remova o paciente para um local arejado. Monitore quanto a alterações
respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para
irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio
e auxilie na ventilação, conforme necessário. Trate o bronco espasmo com
agonista beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral.
Exposição ocular:
Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidade copiosa de
água corrente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
Exposição dérmica:
Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
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Diurom:
Exposição oral:
A) Carvão ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em
adultos/adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em
crianças com menos de 1 anos de idade. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico.
B) Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave as áreas
afetadas, incluindo o cabelo, com água e sabão.
C) O tratamento é sintomático e de suporte.
D) Metemoglobinemia: Administre 1 a 2 mg/kg de uma solução de azul de
metileno a 1% lentamente via intravenosa em pacientes sintomáticos.
Doses adicionais podem ser necessárias.
Exposição Inalatória:
Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações
respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a
irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio
e auxilie na ventilação, se necessário. Trate bronco espasmos com
agonistas beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral.
Exposição Ocular:
Descontaminação: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de
água ou salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos.
Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica:
Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água a sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico se a irritação ou dor persistirem.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão de risco potencial de
aspiração.
Efeitos das Com os adjuvantes presentes nas formulações, que são irritantes para pele
interações químicas e podem aumentar a absorção do produto.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico
e tratamento, ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
Telefones de Emergência da empresa: 0800-701-0450
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Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Hexazinona: em experimento com ratos o ingrediente ativo radiomarcado fornecido via oral foi
rapidamente metabolizado por hidroxilação do anel ciclohexil e monodemetilação do grupo metilamino
e eliminado entre o 3º e 6º dia do teste. Aproximadamente 61% a 77% da molécula radiomarcada foi
eliminada via urina e 20% a 32% via fezes. Praticamente toda a radioatividade foi recuperada nas
primeiras 24 horas depois do tratamento. Níveis muito baixos de radioatividade (cerca de 0,2% da
dose administrada) foram detectados no trato gastrointestinal, pele, órgãos (coração, pulmões, fígado,
baço, rins, cérebro, testículos ou ovários), músculos, gordura e sangue. Os maiores metabólitos na
urina e fezes foram o 3-(4-hidroxiciclohexil-6-(dimetilamino)-1-metil-1,3,5-triadine-(2,4(1H,3H)-diona e
3-(4-hidroxiciclohexil-6-(metilamino)-1-metil-1,3,5-triadine-(2,4(1H,3H)-diona.
Diurom: constatou-se, em estudos com ratos, que o diurom é bem absorvido pelo trato
gastrointestinal e vias respiratórias. Estudos sugerem que este ingrediente ativo é metabolizado no
fígado por n-dealquilação e hidroxilação, sendo que o principal produto da metabolização é o N-(3,4-
diclorofenil) uréia. É excretado em aproximadamente 72 horas, principalmente através das fezes
(25%) e urina (75%), metabolizado ou de forma inalterada, após ma breve permanência nos tecidos.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 h): não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: os animais em experimentação não apresentaram sinais
de irritação dérmica, durante o período de avaliação.
Corrosão/irritação Ocular em coelhos: os animais em experimentação apresentaram opacidade,
irite, hiperemia, quemose e secreção, durante o período de avaliação. Todos os sinais de irritação
regrediram até a avaliação de 14 dias. Alteração adicional observada: blefarite em 3/3 dos animais
e neovascularização em 1/3 dos animais.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: não mutagênico
Efeitos crônicos:
Hexazinona: Em experimentos com ratos foi constatada uma diminuição do consumo de alimento e
do ganho de peso, alterações nos pesos dos órgãos, alterações hematológicas e bioquímicas, bem
como hepatotoxicidade, todos diretamente relacionados com a dose. Não se observou potencial
oncogênico.
Diurom: Em ratos ocasionou uma leve anemia, amento do tamanho do baço e elevação da atividade
eritrogênica na medula óssea. Em cães foi verificada a perda de peso, eritropenia, atividade
eritrogênica na medula óssea, aumento do peso relativo do fígado, e deposição de pigmentos nas
células hepáticas.
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PRECAUÇÕES RELATIVAS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-
VENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Agriconnection Importadora e
Exportadora de Insumos Agrícolas Ltda pelo telefone da empresa (11) 2970-3020 (Horário
comercial) ou pelos telefones de emergência 0800-701-0450.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, sigas as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o
registrante, pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó quimico seco
(PQS), ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d´água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
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AGCN 10_11_2025
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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AGCN 10_11_2025
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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