Maragato 500 EC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Fungicida
propiconazol (triazol) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
32421
Marca Comercial
Maragato 500 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propiconazol (triazol) (500 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz irrigado
Bipolaris oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Microdochium oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Physopella zeae
Ferrugem-tropical
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Conteúdo da Bula
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
MARAGATO 500 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 32421
• (RS)-1-[2-(2,4-dichlorophenyl)-4-propyl-1,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
PROPICONAZOLE...............................................................................................................500,0 g/L (50,00% m/v)
• Outros ingredientes............................................................................................................638,2 g/L (63,28% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Triazol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00, Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 –
SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX - Registro MAPA nº 002207
NORTOX S.A. - Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ:
75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.
PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR - Registro MAPA nº 45019
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600 Zhangjiagang,
Jiangsu, China.
SHANDONG WEIFANG SHUANGXING PESTICIDE CO., LTD. – North of Industrial Street, Binhai Development Zone,
Weifang, Shandong, China.
FORMULADORES:
• AGROMOL BIOTECH CO., LTD. – East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical Industry Park, Xieji
Town, Shanxian County, Reze City, Shandong Province, China.
• JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
• JIANGSU FENGDENG CROPSCIENCE CO. Ltd.- Dengguan Market Town, Zhixi Town, Jintan District, Changzhou City,
Jiangsu, China.
• JIANGSU YUNFAN CHEMICAL CO., LTD. – No. 168, Jiangsu Road, Binjiang Fine Chemical Industry Park, Qidong, Jiangsu,
China.
• LIER CROPSCIENCE CO. LTD., endereço: No. 329 South Mianzhou Avenue, Mianyang, Sichuan, P.R., China,
• MEGHMANI INDUSTRIES LIMITED – Plot no Z-6, Dahej, Sez area, Village Dahej, Vagra 392130 District Bharuch, Gujarat,
India.
• NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – n.1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo
Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040, China.
• NORTOX S.A. - Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ:
75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.
• SHANDONG WEIFANG SHUANGXING PESTICIDE CO., LTD. – North of Industrial Street, Binhai Development Zone, Weifang,
Shandong, China .
• SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD. – East Renmin Road, Zhangjiagang, Jiangsu Province, China.
MANIPULADORES:
• NORTOX S.A. - Endereço: Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ:
75.263.400/0001-99 – registro no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
MARAGATO 500 EC é um fungicida sistêmico inibidor da demetilação (DMI’S), cujo de ergosterol
(IBE’s), apresentado na formulação Concentrado Emulsionável que oferece ação preventiva e curativa
nos alvos biológicos abaixo indicados, os quais causam consideráveis danos à produção das culturas
de arroz, arroz irrigado, alho, amendoim, aveia, banana, café, cevada, feijão, milheto, milho, sorgo, soja
e trigo.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
DOENÇA DOSE
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÀO E
CULTURA NOME COMUM
g i.a./ha mL p.c./ha VOLUME DE CALDA
NOME CIENTÍFICO
Brusone Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento
150 300
(Pyricularia grisea) dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no
Mancha-parda mínimo 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas com
Arroz Irrigado 150 300
(Bipolaris oryzae) modo de ação diferente.
O volume de calda é de 200 L/ha (Aplicação Terrestre) e 30 a
Queima-foliar
187,5 375 50 L/ha (Aplicação Aérea).
(Microdochium oryzae)
Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
Aplicar no emborrachamento, reaplicando no início da emissão
Mancha-parda das panículas. Fazer no máximo 2 aplicações. Utilizar na
Arroz 100 200
(Bipolaris oryzae) aplicação 100 – 200 L/ha (Aplicação Terrestre) e 30 a 50 L/ha
(Aplicação Aérea).
Mancha-púrpura O tratramento deve ser iniciado quando forem observadas as
(Alternaria porri) primeiras lesões das doenças. Reaplicar à intervalos de 15 dias
sempre que as condições climáticas forem favoráveis ao
Alho 125 250
Ferrugem desenvolvimento dos patógenos. Fazer no máximo 3
(Puccinia allii) aplicações. Utilizar volume de aplicação de 400-600 L/ha
(Aplicação terrestre).
Mancha-castanha
(Cercospora arachidicola) Aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças,
Mancha-preta o que normalmente ocorre em torno dos 40 dias da emergência
Amendoim (Pseudocercospora 125 250 da cultura, e reaplicar uma ou duas vezes a intervalos de 14
personata) dias. Fazer no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar
Verrugose volume de aplicação de 250 L/ha (Aplicação Terrestre).
(Sphaceloma arachidis)
No início da elongação aplicar quando a doença apresentar
pelo menos uma pústula de ferrugem em 15 a 20% das folhas.
Ferrugem-da-folha
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com
Aveia (Puccinia coronata var. 125 250
intervalo de 15 a 20 dias. Utilizar volume de aplicação de 200
avenae)
a 300 L/ha (Aplicação Terrestre) e de 20 a 40 L/ha (Aplicação
Aérea).
Iniciar as aplicações preventivamente quando do aparecimento
Mal-de-Sigatoka dos primeiros sintomas. Repetir caso necessário, após no
(Mycosphaerella mínimo 28 dias, sempre rotacionando com fungicidas com
musicola) modo de ação diferente.
Banana 100 200
Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,5% para melhor fixação do
Sigatoka-negra produto nas folhas. O volume de calda é de 200 L/ha no caso
(Mycosphaerella fijiensis) de Mal-de-sigatoka e de 15 L/ha para Sigatoka negra.
Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
Iniciar o tratamento preventivo no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença até um máximo de 5% de folhas atacadas
por ferrugem no terço inferior da planta (dose de 300 ml/ha).
Reaplicar em intervalos de 45-60 dias. O volume de calda é de
400-500 L/ha (aplicação terrestre).
Ferrugem
Café 150 – 187,5 300 - 375 Para tratamentos curativos, realizar aplicações com o nível de
(Hemileia vastatrix)
infecção de até 15% de folhas atacadas por ferrugem no terço
inferior da planta (dose de 375 ml/ha) e reaplicar a cada 30
dias. Uma vez controlada a doença no período, poderá ser
retomado o programa convencional de pulverizações com
fungicidas cúpricos. Fazer no máximo 3 aplicações.
Iniciar as aplicações quando observar as primeiras lesões da
doença e continuar as aplicações em intervalos de 15 dias. O
Café número de aplicações dependerá do desenvolvimento da
Mancha-de-olho-pardo doença que é influenciado pelas condições climáticas
Viveiro de 140 280
(Cercospora coffeicola) favoráveis: Alta temperatura e umidade. Utilizar o volume de
Mudas
aplicação de 400 L/ha (Aplicação Terrestre).
Realizar no máximo 3 aplicações.
A primeira aplicação deve ser realizada quando as plantas na
Ferrugem-da-folha lavoura encontram-se cm níveis de 4% a 5% de severidade de
(Puccinia hordei) manchas foliares que correspondem a níveis de incidência de
Cevada 60% a 70%. Uma segunda aplicação pode ser necessária se o
150 – 187,5 300 – 375
Oídio nível crítico for novamente atingido, até o estádio de grãos em
(Blumeria graminis f. sp. massa mole. Usar a dosagem maior (375 mL/ha) quando
Hordei) houver maior pressão dos patógenos e quando as plantas
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
apresentarem maior densidade vegetativa, sempre
Mancha-reticular rotacionando com fungicidas de modo de ação diferente.
(Drechslera teres) Utilizar o volume de aplicação de 200 - 240 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
Iniciar o tratamento no início da incidência das doenças (até 5%
para manchas foliares causadas por Bipolaris sorokiniana);
Mancha-marrom
125 250 reaplicando 20 a 25 dias após de acordo com os níveis de
(Bipolaris sorokiniana)
infecções das doenças. Fazer no máximo 2 aplicações. Utilizar
o volume de aplicação de 300 L/ha (Aplicação Terrestre).
Mancha-angular Aplicar após o final do florescimento e reaplicar de acordo com
(Phaeoisariopsis griseola) a presença e intensidade da infecção a intervalos de 15 dias.
Fazer no máximo 3 aplicações.
Ferrugem Utilizar o volume de aplicação de 250-300 L/ha (Aplicação
Feijão (Uromyces 100 200 Terrestre).
appendiculatus)
Antracnose Aplicar a partir do estádio de 3ª folha trifoliolada. Realizar no
(Collectotrichum máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15
lindemuthianum) dias.
Helmintosporise Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas
(Exserohilum turcicum) da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação,
se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se
Ferrugem-comum 250 500 verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento
(Puccinia sorghi) da doença, sempre rotacionando com fungicidas de modo de
Ferrugem-polisora ação diferente.
(Puccinia polysora) Utilizar o volume de 200 L/ha (Aplicação Terrestre).
Milho Para Physopella zeae utilizar o volume de 400 – 500 L/ha
Ferrugem-tropical (Aplicação Terrestre).
100 200
(Physopella zeae) Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura
Para controle de podridão-de-diplodia: iniciar as aplicações
preventivamente a partir do estádio V8. Repetir a aplicação, se
Podridão-de-diplodia
125 – 250 250 – 500 necessário, com intervalo de 14 dias. Utilizar volume de calda
(Stenocarpella maydis)
de 200 L/ha (aplicação terrestre). Realizar no máximo 2
aplicações durante o ciclo da cultura.
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas
da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação,
Helmintosporiose
se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se
Milheto Mancha-foliar 250 500
verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento
(Exserohilum turcicum)
da doença. Realizar até duas aplicações. Utilizar volume de
calda de 200 L/ha (Aplicação Terrestre).
Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas
Helmintosporiose da doença na fase inicial de pendoamento. Repetir a aplicação,
Sorgo Mancha-foliar 250 500 se necessário, com intervalo mínimo de 14 dias quando se
(Exserohilum turcicum) verificar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento
da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
Iniciar a aplicação quando a infecção foliar da doença atingir
Oídio 20%. Acrescentar 20 mL de espalhante adesivo por 100 L de
Soja 125 250
(Microsphaera diffusa) água. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com
intervalo de 15 a 20 dias.
A primeira aplicação deve ser realizada quando as plantas na
Ferrugem-da-folha lavoura encontram-se cm níveis de 4% a 5% de severidade de
(Puccinia triticina) manchas foliares que correspondem a níveis de incidência de
60% a 70%. Uma segunda aplicação pode ser necessária se o
nível crítico for novamente atingido, até o estádio de grãos em
Mancha-amarela
massa mole. Usar a dosagem maior (375 mL/ha) quando
(Drechslera tritici-repentis) 175 – 187,5 300 – 375
houver maior pressão dos patógenos e quando as plantas
apresentarem maior densidade vegetativa, sempre
Oídio rotacionando com fungicidas de modo de ação diferente.
(Blumeria graminis f. sp. Utilizar o volume de aplicação de 200 - 240 L/ha (Pulverização
tritici) Terrestre) e 30 a 50 L/ha (Pulverização Aérea)
Efetuar no máximo 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.
Helmintosporiose
100 200
Trigo (Bipolaris sorokiniana)
O tratamento deve ser iniciado nos estádios iniciais da
Ferrugem-do-colmo ocorrência das doenças (até 5% de infecção para ferrugens,
(Puccinia graminis) 5% de área foliar infectada ou 80% de incidência para as
septorioses, um máximo de 10% de área foliar infectada por
Oídio, e nas primeiras lesões de Helmintosporiose e mancha-
Septoriose
125 250 amarela), o que, dependendo da doença e da cultivar plantada,
(Septoria tritici)
poderá ocorrer a partir de 40 dias da emergência da cultura. A
reaplicação deverá ser realizada 20 a 25 dias após o primeiro
Mancha-das-glumas tratamento quando se observar o aumento dos índices de
(Stagonospora nodorum) infecção. Fazer no máximo 2 aplicações. Volume de calda de
300L/ha (Aplicação Terrestre) e 30 – 50 L/ha (Aplicação Aérea)
Giberela
187,5 375
(Fusarium graminearum)
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
* Obs 1: Um litro do produto comercial (p.c) contém 500 g do ingrediente ativo (i.a) Propiconazol.
* Obs 2: Usar a dose maior quando houver maior pressão de inóculo da doença e quando as plantas apresentarem maior
densidade vegetativa.
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE:
MARAGATO 500 EC é um líquido prontamente emulsionável em água. É aplicado através de
pulverizadores costais ou tratorizados de barra equipados com bicos de jato em cone da Serie X ou D
como, por exemplo, JA-2, Conejet TXVS 6, D2 ou similares, bem como os bicos leques ADI 110.02.
Os bicos regulados à pressão 30 a 60 lb/pol², deverão proporcionar gotas de 110 a 250 micras de
diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm². Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima
de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27º) e umidade relativa do ar
abaixo de 50%. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO AÉREA:
Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair”.
Volume de aplicação: 20 a 50L/ha.
Tamanho de gota: 100 a 300 micrômetros.
Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2.
Pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol2.
Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m.
Altura de voo: 2 a 3 metros do topo da cultura.
No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco (core),
ajustado no ângulo inferior a 45 graus.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização.
Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
Alho 15
Amendoim 15
Arroz-irrigado / Arroz 45
Aveia 30
Banana 1
Café 15
Intervalo de segurança não determinado
Café (Mudas)
devido à modalidade de emprego.
Cevada 30
Feijão 15
Milheto 30
Milho 30
Soja 21
Sorgo 30
Trigo 30
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
• Não há evidência de fitotoxicidade para a cultura desde que seguidas corretamente as instruções
de uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide modo de aplicação
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃODAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
MARAGATO 500 EC é um fungicida sistêmico composto por Propiconazol, conhecido como inibidores
da demetilação – DMI’s, que apresenta como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de esterol
(G1), mais especificamente age no sítio alvo inibindo a demetilação do C14, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas
do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da
população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar
os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de
borracha; máscara com filtro de carvão ativado cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de Proteção Indivdual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
avental impermeável, botas de borracha; máscara com máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3)" cobrindo nariz e boca, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas
de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental
impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro mecânico classe P2/ ou P3)" cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
- Evite ao máximo possível contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3)" cobrindo nariz e boca, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
NOCIVO SE INGERIDO
PODE SER NOCIVO SE INALADO
ATENÇÃO PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, o rótulo, a bula, o
folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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INFORMAÇÕES MÉDICAS
- INTOXICAÇÕES POR MARAGATO 500 EC -
Grupo químico Propiconazol: Triazol
Classe toxicológica CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética PROPICONAZOLE
Absorção: O Propiconazole é absorvido tanto pela via gastrintestinal quanto
por via dérmica.
Metabolismo: O principal mecanismo de metabolização do propiconazole em
ratos envolve a clivagem do anel de dioxolane.
Excreção: É rapidamente excretado pelo rim, na forma original ou metabólitos
após breve armazenamento nos tecidos corporais.
Em ratos alimentados com propiconazole, a excreção dos metabólitos ocorreu
tanto na urina, quanto nas fezes. A taxa de excreção é maior em machos que
em fêmeas.
MISTURA DE ALQUILBENZENOS: Exercícios físicos aumentam a
quantidade dos solventes absorvidos pelos pulmões. O produto passa ao
sangue logo após a entrada no organismo. Em pessoas e animais de
laboratório os solventes são quebrados em outros produtos químicos
especialmente no fígado. Estes metabólitos deixam rapidamente o organismo,
principalmente através da urina e também pelo ar expirado.
Toxicodinâmica PROPICONAZOL
Doses letais apresentam indicações de danos tóxicos ao fígado, rins,
estômago, intestinos e pulmões.
MISTURA DE ALQUILBENZENOS
Resultados de estudos em animais indicam que estes produtos causam
mudanças no fígado e efeitos deletérios nos rins, pulmões, coração e sistema
nervoso.
Sintomas e sinais clínicos Não são conhecidos em humanos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de propiconazol.
Exposição oral: animais tratados com as doses de 2000 e 300 mg/kg p.c
apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante o período de observação
tais como: apatia, piloereção e decúbito. Alterações macroscópicas foram
observadas na dose de 2000 mg/Kg p.c., elas foram: alterações pulmonares,
gástricas, intestinais, renais e hepáticas. Todos os animais sobreviventes
apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Exposição inalatória: os
animais expostos ao produto via câmara “nose only”
apresentaram sinais clínicos de toxicidade durante o período de observação
tais como: apatia, dispneia, espirros, secreção nasal serosa, epistaxe, olhos
lacrimejantes, piloereção, tremores, incoordenação motora e prostração.
Foram observadas alterações macroscópicas - epistaxe; secreção espumosa
na traquéia, edema pulmonar e renal, congestão pulmonar, hepática e renal.
Exposição dérmica: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c
apresentaram sinais clínicos de toxicidade tais como eritema, edema,
descamação e formação de feridas nas áreas tratadas da pele. Todos os
animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Os animais tratados
no estudo de irritação dérmica apresentaram sinais de irritação – eritema e
edema leves – que reverteram em 14 dias. As avaliações microscópicas
revelaram a presença de hiperqueratose e dermatite leves. Nenhuma alteração
comportamental relacionada ao tratamento foi observada durante o período de
observação. O produto não é considerado sensibilizante dérmico. Exposição
ocular: os animais testados apresentaram opacidade da córnea, irite,
hiperemia e quemose. Os sinais de irritação não reverteram em 21 dias.
Nenhuma alteração comportamental relacionada ao tratamento foi observada
durante o período de observação Todos os animais apresentaram ganho de
peso dentro do esperado. Efeitos crônicos: estudos de mutações genéticas e
cromossômicas não demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
MISTURA DE ALQUILBENZENOS
A Intoxicação por ingestão maciça pode ser mortal, causando irritação
gastrointestinal e diarreia, vômitos e dores abdominais. Ulceração severas da
mucosa podem ser vistas em caso de ingestão mássica. Se a mistura for
aspirada, pneumonite química com opacidades flocosas nas áreas dos lóbulos
mediano e inferior do pulmão direito, tosse, dispneia, febre, que regridem em
2 ou 3 dias se não houver infecção secundária. Sintomas após inalação:
irritação da árvore respiratória. Na pele tem efeito desidratante e
desengordurante, provocando descamação e dermite. É irritante para os olhos
e o trato respiratório. O efeito depressor sobre o SNC é consecutivo tanto à
ingestão, como à inalação e a contaminação cutânea, e causa euforia, ataxia,
cefaleias, vertigens e náuseas, seguidas de fadiga, incoordenação motora,
tremores e confusão. Em um estado mais avançado, encontra-se coma e risco
de morte. A síndrome psico-orgânica, reversível ou não, é um efeito tóxico
crônico de misturas de solventes, entre os quais os derivados de petróleo.
Associa efeitos neurológicos centrais do tipo distúrbios do sono, da
concentração, da memória, da personalidade, irritabilidade, e até diminuição
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
do desempenho intelectual. Este quadro se vê em exposições prolongadas
sem relação dose-efeito estabelecida e só são parcialmente reversíveis ao final
da exposição. Anomalias do EEG e dos débitos sanguíneos cerebrais,
podendo causar até atrofia cerebral. Mulheres expostas mostraram aumento
dos distúrbios do ciclo menstrual, menometrorragias e abortos espontâneos.
Estudos mostraram um aumento significativo da frequência de câncer do
pulmão e da próstata de sujeitos expostos a mais de 20 anos, assim como de
linfomas de Hodgkin. A responsabilidade de cada solvente isoladamente não
pode ser determinada a partir de um único estudo.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando
o início do tratamento à confirmação laboratorial. Nos casos de exposição
excessiva o diagnóstico clínico pode ser feito pelo monitoramento das funções
hepáticas.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na
hipotensão
severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de
consciência
do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após
a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência
e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos)
e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso
de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal
e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou
dificuldades respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores,
antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação,
conforme necessário.
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imaagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O
profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis. EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
ingerido o produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação
manual (Ambu) para realizar o procedimento.
MISTURA DE ALQUILBENZENOS
Descontaminação da pele: lavagem gástrica indicada em caso de associação
com outras substâncias tóxicas ou ingestão de grandes quantidades de xileno.
TRATAMENTO SINTOMÁTICO: Controlar estado de consciência, anomalias
do sistema nervoso periférico, ionograma sanguíneo, enzimas hepáticas, crase
sanguínea e função renal. Verificar o histórico neurológico e estado nutricional
(principalmente em relação a carência proteica e vitamínica) do paciente e
investigar possibilidade de alcoolismo. Eletrocardiograma por 4 a 6 horas após
a exposição aguda. A remoção extracorpórea (diálise, hemoperfusão e diurese
forçada) não são eficazes. Oxigenação e ventilação mecânica, se necessária;
em caso de taquicardia. Administrar propanolol.
CONTRA-INDICAÇÕES
Não induzir vômitos devido ao risco de depressão respiratória súbita e bronco-
aspiração.
Carvão ativado não é indicado.
As aminas vasoativas não são recomendadas no tratamento do coma e
alteração cardiovasculares por facilitar o aparecimento de arritmias.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda
de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência
em pacientes não intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia
ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações químicas Não são conhecidos.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT - ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Em animais de laboratório, ratos, o ingrediente ativo deste agrotóxico tem ação sobre o fígado (indução
das enzimas microsomáticas, vacúolos nos hepátocitos, bem como proliferações no duto biliar); no
sangue reduz os eritrócitos, o nível de hemoglobina, o valor dos hematócritos e aumento dos
reticulócitos) e nas glândulas suprarenais ocorre vacúolos na camada externa. O produto é rapidamente
absorvido pelo trato gastro-intestinal, atingindo concentração máxima de plasma em menos de duas
horas, quanto administrado por via oral. Seu metabolismo no organismo é efetuado principalmente por
oxidação. A eliminação nos órgãos e tecidos ocorrem também de formarápida, principalmente pelas
vias fecal e urinária (72-82% pelas fezes e 14-16% pela urina no caso de ratos machos e 28-32% na
urina e 62% fezes em se tratando de fêmeas).
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 300 – 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 cutânea para ratos: > 4000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória: > 2,191 mg/L (4h). Não determinado nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: Devido à ausência de sinais de irritação, o teste foi finalizado
em 72h para o animal 3. Devido à reversão dos sinais de irritação, o teste foi finalizado em 7 dias para
os animais 1 e 2.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: As médias de leitura calculadas em 24h, 48h e 72 horas, para
os animais 1, 2 e 3 foram respectivamente 0,0; 0,7 e 0,3 para opacidade da córnea, 0,0; 0,0 e 0,3 para
lesões na íris, 0,3; 1,0 e 1,0 para hiperemia e 0,0; 1,0 e 0,7 para quemose. Não foi observado retenção
da fluoresceína nas avaliações oculares de 24h, 48h e 72 horas no animal 1. Foi observado retenção
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
de fluoresceína nas avaliações de 48h e 72 horas no animal 2 e na avaliação de 72h no animal 3.
Devido à reversão dos sinais de irritação ocular, o teste foi finalizado em 72 horas para o animal 1, e
em 7 dias para os animais 2 e 3.
Sensibilização Cutânea em cobaias: Foi considerada como não sensibilizante para a pele de cobaias.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico
Efeitos crônicos:
Animais de laboratório: em ratos tratados por via oral nas doses 0, 100, 400 e 1600 ppm durante 90
dias apresentaram decréscimo de peso, aumento na incidência de vacuolização nas células da zona
fasciculada das adrenais em ambos os sexos na dose mais alta e nas fêmeas submetidas a dose de
400ppm. Os animais submetidos a 1600ppm apresentaram aumento na incidência de hemosiderose.
Os efeitos adversos foram mais intensos nas fêmeas, provavelmente devido ao maior consumo
alimentar. Baseado no decréscimo de peso e de ganho de peso e alterações histológicas foram
estabelecidos: NOEL machos = 400ppm e NOEL fêmeas = 100ppm.
SINTOMAS DE ALARME
Sinais de sintomas mais evidentes quando da inalação prolongada de Propiconazol são irritação do
trato respiratório e sintomas no sistema nervoso central, acarretando dor de cabeça, tonturas, confusão
e náuseas. A ingestão pode causar náuseas, distúrbios abdominais, dificuldade de respirar e diarreia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos)metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às ati vidades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃOCONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser venti lado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes a empresa Cropchem Ltda.
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- Telefone da empresa: 51 33421300
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PSQ), CO2 e neblina de água ou espuma,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DEEMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentosde Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição verti cal, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito
de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU OFRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
Bula Maragato 500 EC – Revisada em 03.01.2025
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEMVAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto
é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Restrições de uso no Estado do Paraná para Mycosphaerella fijiensis na cultura da Banana; Blumeria
graminis f.sp. tritici e Drechslera tritici-repentis na cultura do Trigo e para Puccinia sorghi na Cultura do
Milho.
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300