Mara 1000 EC
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. – São Paulo/SP
Acaricida/Inseticida
malationa (organofosforado) (1000 g/L)

Informações

Número de Registro
12224
Marca Comercial
Mara 1000 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
malationa (organofosforado) (1000 g/L)
Titular de Registro
Nutrien Soluções Agrícolas Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Citros
Aethalion reticulatum
Cigarrinha-das-frutíferas; Cigarrinha-do-pedúnculo
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Heliothrips haemorrhoidalis
Tripes
Maçã
Eriosoma lanigerum
Pulgão-lanígero; Pulgão-lanígero-da-macieira
Maçã
Quadraspidiotus perniciosus
Cochonilha; Piolho-de-são-josé
Maçã
Sternocolaspis quatuordecimcostata
Besouro-de-limeira
Pessego
Anastrepha obliqua
Mosca-das-frutas
Pessego
Anuraphis schwartzi
Pulgão-da-falsa-crespeira; Pulgão-pardo-do-pessegueiro
Pessego
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro

Conteúdo da Bula

                                    MARA 1000 EC
                   Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 12224

COMPOSIÇÃO:
diethyl (dimethoxythiophosphorylthio) succinate (MALATIONA) ........................... 1000 g/L (100% m/m)
Outros ingredientes ................................................................................................. 145 g/L (14,5% m/m)

                 GRUPO                                            1B                                     INSETICIDA


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida
GRUPO: Organofosforados
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
NUTRIEN SOLUÇÕES AGRÍCOLAS LTDA.
Praça Professor José Lannes, 40, 14° andar, CEP: 04571-100 - Cidade Monções, São Paulo/SP
CNPJ 88.305.859/0001-50
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4292 - CDA/SP
Fale com a Nutrien: (11) 5400–0021 -      8h às 19h (segunda à sexta-feira)
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MALATIONA TÉCNICO LOVELAND (Registro MAPA n° 24419)
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICAL CO, LTD.
Dui Gou Gang Town, Chemical Industry Zone, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province, China.

FORMULADORES:
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 s/n km 24,5 - Campo Largo/PR - CEP: 83603-000
CNPJ: 00.729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669 - ADAPAR/PR

NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Binhai Road 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, 315040, Xiepu Town, Zhenhai, China

QINGDAO RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Xinhe Eco-Chemical Science and Technologyu Industry Base, Qingdao, Shandong, 266717, China,

ZHEJIANG TIDE CROPSCIENCE CO., LTD.
11, Linhai Road, Paojiang Industrial Zone, Shaoxing, 312071, China


                                                                                                                                       1
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                       Nº do lote ou da partida:
                       Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
             CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                   II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)




                                                                                                     2
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
MARA 1000 EC é um inseticida organofosforado, com ação de contato e ingestão, apresentado sob a
forma de concentrado emulsionável.

Culturas, Doenças, Modo de Aplicação, Doses, Número, Época e Intervalo de Aplicação:

                                                             ALGODÃO
                                                                            Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico           Dose p.c.                                   Volume de calda (L/ha)
                                                                             aplicações
        Curuquerê              Alabama argillacea      0,75 – 1,5 L/ha
          Bicudo              Anthonomus grandis        1,0 – 1,0 L/ha             3                          100 a 300
Pulgão-das-inflorescências       Aphis gossypii         0,5 – 1,0 L/ha
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Curuquerê: aplicar quando encontrar em média de 1 a 2 lagartas por planta, quando a cultura não tiver "maçãs" abertas.
Bicudo: iniciar as aplicações quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de três aplicações com
intervalo de 7 dias entre aplicações
Pulgão-das-inflorescências: aplicar quando forem observados pulgões vivos ou ao se observarem folhas encarquilhadas pela ação do
inseto no monitoramento. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário.


                                                              CITROS
                                                                            Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico           Dose p.c.                                   Volume de calda (L/ha)
                                                                             aplicações
 Cigarrinha-do-pedúnculo      Aethalion reticulatum
       Bicho-furão           Ecdytolopha aurantiana    150mL/100L de
                                                           água
                                   Heliothrips
          Tripes
                                haemorrhoidalis                                     3                            2000
                                                      200mL/100L de
    Mosca-das-frutas            Ceratitis capitata
                                                            água
                                                      150mL/100L de
          Psilídeo               Diaphorina citri
                                                            água
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Cigarrinha-do-pedúnculo, Tripes: efetuar uma aplicação no início da infestação das pragas. Repetir a aplicação em caso de reinfestação.
Bicho-furão: fazer a aplicação quando cerca de 2% dos frutos do talhão estiverem atacados. Repetir caso for necessário.
Mosca-das-frutas: as aplicações devem ser iniciadas durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca
através do monitoramento.
Psilídeo: aplicar quando for constatada a presença da praga (adultos e/ou ninfas). Caso seja necessário, fazer mais uma aplicação,
respeitando-se o intervalo de segurança.


                                                               MAÇÃ
                                                                            Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico           Dose p.c.                                   Volume de calda (L/ha)
                                                                             aplicações
     Pulgão-lanígero          Eriosoma lanigerum
                                Quadraspidiotus         100mL/100L de
    Piolho-de-são-josé                                                              3                         600 a 1000
                                   perniciosus                água
                                 Sternocolaspis
    Besouro-de-limeira
                              quatuordecimcostata
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Pulgão-lanígero: aplicar quando for constatada a praga. Se necessário, alternar as aplicações com inseticidas de outros modos de ação
Piolho-de-são-josé, Besouro-de-limeira: pulverizar no início do aparecimento das pragas.


                                                             PÊSSEGO
                                                                            Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico           Dose p.c.                                   Volume de calda (L/ha)
                                                                             aplicações
                               Anastrepha obliqua      200mL/100L de
    Mosca-das-frutas
                                Ceratitis capitata         água
                                                        100mL/100L de             3                        600 a 800
Pulgão-da-falsa-crespeira     Anuraphis schwartzi
                                                             água
                                                        150mL/100L de
    Mariposa-oriental           Grapholita molesta
                                                             água
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Mosca-das-frutas: iniciar as aplicações durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca através do
monitoramento.
Pulgão-da-falsa-crespeira: pulverizar no início do aparecimento da praga.



                                                                                                                             3
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Mariposa-oriental: a aplicação deve ser feita no início da infestação da praga. Como o inseto tem preferência de atacar os ponteiros
novos e os frutos do pessegueiro, a pulverização deve ser focada nessas regiões


                                                               SOJA
                                                                            Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico          Dose p.c.                                    Volume de calda (L/ha)
                                                                             aplicações
     Lagarta-da-soja         Anticarsia gemmatalis
                                                          1,0 L/ha                3                          100 a 200
    Percevejo-marrom            Euschistus heros
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
Lagarta-da-soja: aplicar quando se detectar desfolha de cerca de 30% no período vegetativo da cultura, e/ou desfolha de 15% no período
reprodutivo, ou presença de 20 a 30 lagartas grandes (>1.5 cm) por pano de batida.
Percevejo-marrom: aplicar quando se detectar de 2 a 4 percevejos por pano de batida (ninfas grandes e adultos). Sob nível populacional
maior ou no caso de reinfestação, realizar aplicação em bateria ou então intercalando com produto de diferente mecanismo de ação.


                                                             TOMATE
                                                                            Nº Máximo de
      Nome Comum                Nome Científico          Dose p.c.                                    Volume de calda (L/ha)
                                                                             aplicações
                                                       100mL/100L de
 Vaquinha-verde-amarela       Diabrotica speciosa
                                                            água
                                                       150mL/100L de
  Broca-pequena-do-fruto Neoleucinodes elegantalis                               3                          400 a 600
                                                            água
                                                       100mL/100L de
       Pulgão-verde              Myzus persicae
                                                            água
Número, época e intervalo de aplicação: No máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.
Vaquinha-verde-amarela: Aplicar quando for constado dano nas folhas e tiver presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação
Pulgão-verde: Aplicar quando forem observadas formas aladas, ou na presença de colônias nas folhas. Reaplicar em caso de
reinfestação, intercalando com produtos de diferentes mecanismos de ação.
Broca-pequena-do-fruto: Pulverizar quando os frutos estiverem pequenos. Garantir boa cobertura do produto, principalmente no local da
postura (sépalas).
Nota: Dose p.c. – Dose de produto comercial


MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS:
Utilizar equipamento manual ou motorizado terrestre e pulverização aérea.

Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizador costal (manual ou motorizado) ou pulverizador tratorizado, munido de barra com
bicos tipo leque ou cônicos recomendados para inseticidas de contato, ou outros tipos de
equipamentos.
Regular o equipamento de acordo com as indicações do fabricante dos bicos, visando obter uma
cobertura uniforme de toda a parte aérea das plantas.
Diâmetro de gotas: ajustar para cada volume de aplicação (litros de calda/ha) para proporcionar a
adequada densidade de gotas sob condições climáticas adequadas. Manter em funcionamento,
durante toda a aplicação, o sistema de agitação do produto no interior do tanque.
Nas culturas de citros, maçã e pêssego utilizar turbo atomizador, equipado com os bicos apropriados.
Também é possível empregar pistolas modelo FIX, com pressão de trabalho em torno de 300 libras/pol2
e vazão de 1.5 a 2.2 litros/min.

Pulverização aérea:
Para todas as culturas indicadas utilizar aeronaves equipadas com barra e bicos tipo cônico com pontas
de D6 a D12 disco (core) inferior a 45º. ou atomizador rotativo Micronair.
Volume de aplicação: 20 a 40 litros/ha.
Altura de voo: com barra de 4 a 5 m do alvo desejado. Largura da faixa de deposição efetiva: 15m.
Tamanho/densidade de gotas: 100 - 120 micra com mínimo de 40 gotas/cm².
Manter em funcionamento, durante toda a aplicação, o sistema de agitação do produto no interior do
tanque.
Condições climáticas: efetuar observações locais visando evitar deriva e evaporação do produto. Evitar
aplicar nas horas mais quentes e na presença de ventos fortes. Umidade relativa do ar: em torno de
60%.
Velocidade do vento: no máximo 10 km/hora.


                                                                                                                            4
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Providenciar sempre cobertura uniforme de pulverização das plantas

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                   Cultura                            Intervalo de Segurança
                   Algodão                            7 dias
                   Citros                             7 dias
                   Maçã                               7 dias
                   Pêssego                            7 dias
                   Soja                               21 dias
                   Tomate                             3 dias


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Alertamos que todos os cultivares a serem lançados deverão ser previamente testados com aplicação
do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida MARA 1000 EC pertence ao grupo 1B (Inibidores da acetilcolinesterase) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar MARA 1000 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janela), de acordo com a duração do ciclo de desenvolvimento da praga. Aplicações
sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações”
não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 1B
quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.



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• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
    o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
    (www.agricultura.gov.br).




                                                                                                6
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PRECAUÇÕES RELATIVAS À SAÚDE HUMANA:

         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
   recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
   com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
   útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
   de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
   habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
   ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
   à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas
    compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
    botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2, óculos de
    segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
 - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados.
 - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
 - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
   as melhores condições climáticas para cada região.
 - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
   botas de borracha, máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção
   lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                                                  7
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
 - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
 - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
   logo após a aplicação.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação.
 - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 - Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
 - Após cada aplicação do produto, faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
 - Não reutilizar a embalagem vazia.
 - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
   tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção contra produtos químicos e
   botas de borracha
 - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
   touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
 - A manutenção e a limpeza dos EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
   protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                                                        Nocivo se ingerido.

                                             ATENÇÃO                     Nocivo se inalado.

                                                                  Pode ser nocivo em contato com
                                                                              a pele



  PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

  Ingestão: ATENÇÃO: NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto
  quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
  dê nada para beber ou comer.

  Inalação: ATENÇÃO: NOCIVO SE INALADO. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa
  para um local aberto e ventilado.

  Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda
  a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com
  muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.



                                                                                                   8
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 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
 a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo.


                  INTOXICAÇÕES POR MARA 1000 EC (Malationa 1000 g/L)
                              INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo Químico       Organofosforados
Classe              CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
toxicológica
Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e mucosa.
Toxicocinética      Malationa é absorvida através da pele, pelo trato respiratório e gastrointestinal, e
                    muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na
                    formulação. As principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A
                    absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões
                    na pele. Após absorvida a Malationa e seus produtos de biotransformação são
                    rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não existem evidências de
                    bioacumulação. Para ser ativa como agente anticolinesterásico, a Malationa
                    precisa de sua conversão para Malaoxona (1000 vezes mais ativo) pelo sistema
                    mono oxidase microssomial hepático. No entanto, a Malationa é menos tóxica
                    para humanos que a maioria dos agentes anticolinesterásicos, devido a sua
                    metabolização no fígado a compostos menos tóxicos e mais polares (que são
                    eliminados facilmente do organismo) ser mais rápida que sua conversão a
                    Malaoxona. Em ratos a eliminação ocorre principalmente através da urina (80 –
                    90%) e das fezes (6%), sendo que 80 a 90% da dose absorvida são eliminadas
                    em 48 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas
                    ativas (oxons) é eliminada sem modificação na urina.
Toxicodinâmica      Malationa inativa as enzimas acetilcolinesterase (AChE) na fenda sináptica,
                    elevando os níveis de acetilcolina, causando síndrome colinérgica aguda com o
                    surgimento de sinais e sintomas muscarínicos e nicotínicos, no Sistema Nervoso
                    Central (SNC) em processo que leva de 24 a 48 horas.
                    Com a administração de Atropina ocorre a diminuição do organofosforado no
                    receptor e, consequentemente, aumenta os níveis de acetilcolina retirando o
                    processo tóxico.
Sintomas e          Toxicidade Aguda: Os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a
sinais clínicos     exposição. Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após a inalação de
                    vapores/aerossóis. Os sintomas duram entre (24-48) h.
                    Grupos de risco: menores de 18 anos, grávidas, etilistas, portadores de doenças
                    do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose,
                    doenças     crônicas),      hepáticas,     renais,     gastrointestinais (úlcera,
                    gastroenterocolite) e oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite).

                    Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de receptor:

                     Alvo (receptor)          Sítios Afetados      Sinais e Sintomas




                                                                                                      9
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                   SN autônomo                                 Hipersecreção         (sialorréia,
                                           Glândulas
                   Parassimpático                              lacrimejamento                   e
                                           Exócrinas
                   Fibras     nervosas                         transpiração).
                   pós-ganglionares-       Olhos               Miose      puntiforme,      ptose
                   receptores                                  palpebral,      visão       turva,
                   muscarínicos                                hiperemia       conjuntival      e
                                                               “lágrimas de sangue”.
                                           Sistema             Náuseas, vômitos, diarreia, dor
                                           Gastrointestinal    abdominal, rigidez, tenesmo e
                                                               incontinência fecal.
                                           Sistema             Hipersecreção         brônquica,
                                           Respiratório        rinorréia,   rigidez    torácica,
                                                               broncoespasmo,             tosse,
                                                               dispneia, bradipnéia e cianose.
                                           Sistema Cardio      Bradicardia,         hipotensão,
                                                               hipovolemia e choque.
                                           Sistema             Incontinência urinária.
                                           Urinário
                   SN Para/Sim             Sistema               Taquicardia e hipertensão
                   (nicotínicos)           Cardiovascular        (podem ser alterados pelos
                                                                 efeitos muscarínicos).
                    Somático-motor         Músculos              Fasciculações, hiporreflexia,
                    (nicotínicos)          Esqueléticos          fraqueza,
                                                                 paralisia, tônus flácido
                                                                 / rígido, cólicas, tremores,
                                                                 agitação,          hiperatividade
                                                                 motora, parada respiratória e
                                                                 óbito
                    Cérebro                Sistema               Sonolência, letargia, confusão
                                           Nervoso Central       mental,      fadiga,   labilidade
                                                                 emocional,         perda       de
                                                                 concentração, cefaleia, coma,
                                                                 ataxia, tremores, convulsões,
                                                                 “respiração de Cheyne-Stokes”
                                                                 e
                                                                 depressão        dos      centros
                                                                 respiratório e cardiovascular.
                  Óbito: Deve-se à insuficiência respiratória (por broncoconstrição, hipersecreção
                  pulmonar, paralisia da musculatura e depressão do centro respiratório),
                  depressão do SNC, crises convulsivas e arritmia.
                  Mortalidade tardia é associada à insuficiência respiratória secundária a infecção
                  (pneumonia/sepse), complicações da ventilação mecânica prolongada e
                  tratamento intensivo ou por arritmia ventricular tardia.

                  Toxicidade crônica: É baixa em exposições ocupacionais.

                   Síndrome                            Aparece 1 – 4 dias após a resolução da
                   Intermediária                       crise aguda. É caracterizada por
                                                       paresia dos músculos respiratórios,
                                                       face, pescoço e regiões proximais dos
                                                       membros,       pares    cranianos,   e
                                                       hiporreflexia. A crise cede após 4-21
                                                       dias de assistência ventilatória, mas
                                                       pode durar meses.
                   Neuropatia                          Aparece em 14 – 28 dias após
                   Retardada                           exposições agudas e intensas e é
                   (rara)                              desencadeada por dano aos axônios
                                                       de nervos periféricos e



                                                                                                    10
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                                                        centrais.     Ocorrem     paresias      ou
                                                        paralisias simétricas de extremidades,
                                                        sobretudo inferiores, durando semanas
                                                        a anos.
                   Outros                               Pode ocorrer um déficit residual de
                   Efeitos                              natureza       neuropsiquiátrica      com
                   Sobre o SNC                          depressão, ansiedade, irritabilidade e
                                                        comprometimento
                                                        da memória, concentração e iniciativa.
                   Outros                               Nefropatia por imunocomplexos tem
                   Efeitos                              sido descrita depois de semanas de
                                                        exposição.
                                                        A Malationa produziu mutações em três
                                                        tipos diferentes de células humanas em
                                                        cultura, incluindo leucócitos e linfócitos,
                                                        mas sem relação à dose. Não é
                                                        considerada       carcinogênica       para
                                                        humanos (grupo 3 IARC). É suspeita de
                                                        ser um desregulador endócrino.
                  As impurezas da Malationa Técnica, tais como o O,S,S-trimetilfosforoditiolato
                  (TMPD) e a Isomalationa, potencializam fortemente a toxicidade em mamíferos.
                  Essa potencialização é atribuída à inibição
                  da carboxilesterasa sérica e hepática. Outra impureza, O,S,S-trimetilfosforotioato
                  (TMP), provou ser altamente tóxica (mortalidade).
Diagnóstico       O diagnóstico é estabelecido pela confirmação e de quadro clínico compatível,
                  associado ou não à queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue
                  (Duvidoso = 30%, deve ser repetido;
                  Intoxicação leve = 50 – 60%; Intoxicação moderada = 60 – 90%;
                  Intoxicação grave = 100%).
                  Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
                  paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à
                  confirmação laboratorial.
                  A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em manipuladores do
                  produto é obrigatória. A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas
                  enzimas: a) Colinesterase Eritrocitária ou Autil-colinesterase – AcchE ou
                  “Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com
                  a clínica) e b) Colinesterase Plasmática ou Butiril-colinesterase – BuChe ou
                  “Pseudocolinesterase” (mais sensível).
Tratamento        Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas
                  para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
                  concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação:
                    - O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, adequada oxigenação
                      e aplicação de respiração assistida, quando necessário.
                    - Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os
                      sintomas apareçam pode prevenir a intoxicação grave.

                   1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
                       cavidades e orifícios) e cabelos com bastante água fria e sabão;
                   2. Após exposição ocular irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água
                       por, no mínimo, 15 minutos evitando contato com a pele e mucosas;
                   3. Em caso de ingestão recente (menos de uma hora) e em grande quantidade,
                       proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger
                       vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
                       intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Após a lavagem
                       gástrica, administrar Carvão Ativado (50 -100 g em adultos; 25 – 50 g em
                       crianças de 1 a 12 anos; e 1 g/kg em menores de um ano) diluído em água
                       na proporção de 30 g de carvão para 240 mL de água;


                                                                                                 11
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                    4. Não induzir vômito devido ao risco de aspiração;
                    5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas
                       permeáveis, usar intubação orotraqueal quando necessário, aspirar
                       secreções e oxigenar. Atenção especial para parada respiratória repentina,
                       hipotensão e arritmias.
                       Quando necessário, instituir respiração assistida. Monitorar oxigenação
                       (oximetria ou gasometria), ECG, etc.;
                    6. Convulsões: Indicado Benzodiazepínicos IV: Diazepam: em adultos 5 – 10
                       mg; em crianças 0,2 – 0,5 mg/kg. Repetir a cada 10 a 15 minutos ou
                       Lorazepam: em adultos 2 – 4 mg; em crianças 0,05 – 0,1 mg/kg. Considerar
                       Fenobarbital ou Propofol se houver ocorrência de convulsões.

                    Antídotos:
                    -   Sulfato de Atropina: Só deverá ser administrado na vigência de
                      sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
                      muscarínicos, agudos ou crônicos. A Atropina não reativa a enzima
                      Colinesterase nem acelera a metabolização do produto, mas é um bom
                      agente em intoxicações por organofosforados e carbamatos.

                       Dose em adultos: 2 – 5 mg a cada 10 – 15 minutos;

                       Dose em crianças: 0,05 mg/kg a cada 10 – 15
                       minutos, via IV ou IM(se a IV não for possível), ou via tubo endotraqueal.
                       Utiliza-se nebulização com Atropina para tratar angústia respiratória (diminui
                       as secreções bronquiais e melhora a oxigenação). A atropinização poderá
                       ser requerida por horas ou dias. A Atropina não deve ser suspensa
                       abruptamente pelo risco de recirculação do produto e retorno da
                       sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.

                       - Oximas-Pralidoxima (2-PAM): É o antídoto específico para
                       organofosforados, mas deve ser usado somente associado à Atropina. Trata
                       intoxicações moderadas / graves, sendo mais efetivo se administrado nas
                       primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos
                       sintomas. Os organofosforados inibem a Achase por fosforilação. A
                       pralidoxima reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o
                       organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado
                       prévia sua administração, para estabelecimento da efetividade do
                       tratamento. Age nos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e no SNC).

                       Dose em adultos: Bolo de 1 – 2 g de 2-PAM/100 Ml de solução salina 0,9%
                       em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5 – 1 g/hora em solução a
                       2,5%.

                       Dose em crianças: Iniciar com 20 – 50 mg/kg (máximo: 2 g/dose) em solução
                       salina 0,9% a 5%, e seguir com infusão de 10 – 20 mg/kg/h.
                       A dose inicial pode ser repetida em uma hora e logo a cada 3 – 8 horas se
                       persistirem as fasciculações / fraqueza.
                       Recomendável infusão contínua.

                    É indicada a hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
                    observar a recorrência de sintomas durante a atropinização.

                    CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS:
                        - EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto.
                        Usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
                   - Usar equipamento de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
                   inalatório com o produto.
Contraindicações O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.



                                                                                                  12
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                      As seguintes drogas são contra-indicadas: outros agentes colinérgicos,
                      succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
                      Aminas adrenérgicas devem ser usadas apenas quando há marcada hipotensão.
 Efeitos das          Efeito sinérgico com outros organofosforados ou carbamatos.
 interações
 químicas
 Atenção              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                      tratamento, ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                      (RENACIAT/ANVISA/MS).

                      As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                      Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                      (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                      (Notivisa).
                      Telefones de Emergência da empresa: 0800 892 0479 / (11) 4349-1359 /
                      (21) 3958-1449
                      ENDEREÇO ELETRÔNICO DA EMPRESA: https://loveland.com.br/

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de Toxicidade no quadro acima.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (resultantes de ensaios com animais – Produto formulado):
• DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg pc.
• DL50 dérmica em ratos > 4000 mg/kg.
• CL50 inalatória em ratos: =2,791 mg/L.
• Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: os três animais apresentaram eritema na avaliação de 1
hora com regressão em 24 horas, finalizando o estudo em 72 horas.
• Corrosão/Irritação ocular em coelhos: no estudo foi observado irite no animal 1 na avaliação de 1
hora, hiperemia nos três animais nas avaliações de 1, 24 e 48 horas; quemose na avaliação de 1
hora nos três animais e no animal 1 na avaliação de 24 horas. Houve regressão das reações na
avaliação de 72 horas.
• Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
• Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
O NOEL é igual a 5 ppm em ensaio crônico conduzido com ratos.




                                                                                                      13
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PRECAUÇÕES RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   (X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
   (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
   de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
   animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
   aeroagrícolas
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
   Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
   água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-
VENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
    ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
    para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NUTRIEN SOLUÇÕES AGRÍCOLAS
    LTDA. pelo telefone da empresa (11) 5400–0021 (horário comercial) ou pelos telefones de
    emergência 0800 892 0479 / (11) 4349-1359 / (21) 3958-1449.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve



                                                                                                  14
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    mais ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
    devolução e destinação final
    • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
    conforme indicado.
    • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
    o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
    adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
    da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico etc.,
    ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-
NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d´água;
- Direcione o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.


Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.



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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.




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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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