Malathion 440 EW
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Inseticida
malationa (organofosforado) (440 g/L)

Informações

Número de Registro
14307
Marca Comercial
Malathion 440 EW
Formulação
EW - Emulsão Óleo em Água
Ingrediente Ativo
malationa (organofosforado) (440 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Maçã
Eriosoma lanigerum
Pulgão-lanígero; Pulgão-lanígero-da-macieira
Pessego
Anuraphis schwartzi
Pulgão-da-falsa-crespeira; Pulgão-pardo-do-pessegueiro
Pessego
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Repolho
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro

Conteúdo da Bula

                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                             Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                             1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                             13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                             + 55 19 3115 4400
                                                                                             fmc.com
                                                                                             fmcagricola.com.br



                                                      MALATHION 440 EW

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o no 14307

COMPOSIÇÃO:
Diethyl (dimethoxythiophosphorylthio)succinate (MALATIONA)..................................440g/L (44% m/v)
Outros ingredientes......................................................................................................660g/L (66% m/v)
              GRUPO                                                1B                                           INSETICIDA

CONTEÚDO: vide rótulo.
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão do grupo químico Organofosforado.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Emulsão de óleo em água (EW)

TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1o andar
CEP: 13091-611 - Campinas/SP - CNPJ: 04.136.367/0001-98
Fone/Fax: (19) 3115-4400
Número de registro do estabelecimento no Estado: 423 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Malathion Técnico - Registro MAPA nº 0538401
Cheminova A/S - Thyboronvej 76-78 - DK 7673 - Harboore – Dinamarca
Jiangsu Tenglong Biological & Medicinal Co. Ltd - Huafeng Industrial Park Dafeng Port Economic
Development Zone, Dafeng District, 224100 Yancheng, Jiangsu China

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III
CEP: 38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11
Número de registro do estabelecimento/Estado: 210 IMA/MG
Cheminova A/S
Thyboronvej 76-78 - DK 7673 - Harboore – Dinamarca
BAYER S/A
Estrada da Boa Esperança, 650
CEP: 26110-100 - Belford Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00
Número de registro do estabelecimento/Estado: 004052 FEEMA LO
Fersol Indústria e Comércio S.A.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5, sem número - Bairro Olhos D’Água
CEP: 18120-970 - Mairinque/SP - CNPJ: 47.226.493/0001-46
Número de registro do estabelecimento/Estado: 31 CDA/SP
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Número de registro do estabelecimento/Estado: 2972 IMA/MG (Comércio e Indústria) e 6627 IMA/MG
(Armazenador e Comércio)

                                      No do lote ou partida:
                                       Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                                      Data de vencimento:




                                                                                                                                 Página 1 de 18
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                                                                     FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 3115 4400
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM
                                 SEU PODER.

  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                     AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                         no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CLASSE III – MEDIANAMENTE TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO
                        PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                                                         Página 2 de 18
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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 3115 4400
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



   INSTRUÇÕES DE USO:

   MALATHION 440 EW é um inseticida de contato e ingestão utilizado para controle de pragas conforme
   recomendações abaixo:

                                                                                                                   No máximo
              Pragas           Dose de                                                                                  de
                                             Volume de
Culturas   Nome comum          produto                        Época e Intervalo de aplicação                        aplicação
                                              calda(1)
            / científico      comercial                                                                            por ciclo da
                                                                                                                     cultura
            Bicho-furão
            Ecdytolopha
             aurantiana
                             350mL/100L
           Cigarrinha-da-                                      Aplicar no início da infestação.
                               de água
                CVC
CITROS     Oncometopia                        2.000L/ha        Manter a lavoura monitorada e                              3
              facialis                                          reaplicar se necessário, em
            Mosca-das-                                             intervalos de 7 dias.
               frutas        450mL/100L
              Ceratitis        de água
              capitata
                                                            Aplicar quando o nível de infestação
              Pulgão-                                             atingir 10% das plantas.
              lanígero       200mL/100L
 MAÇÃ                                         1.500L/ha                                                                   3
             Eriosoma          de água                        Manter a lavoura monitorada e
             lanigerum                                         reaplicar se necessário, em
                                                                   intervalos de 7 dias.
                                                             Mosca-das-frutas: Aplicar no início
             Mosca-das-
                                                                       da infestação.
               frutas        450mL/100L
              Ceratitis        de água
                                                             Pulgão-da-falsa-crespeira: Aplicar
              capitata
                                                            quando o nível de infestação atingir
PÊSSEGO                                       1.500L/ha                                                                   3
                                                                    10% das plantas.
             Pulgão-da-
           falsa-crespeira   300mL/100L
                                                               Manter a lavoura monitorada e
              Anuraphis        de água
                                                                reaplicar se necessário, em
              schwartzi
                                                                   intervalos de 7 dias.
           Curuquerê-da-
               couve                                          Curuquerê-da-couve: Aplicar no
               Ascia                                               início da infestação.
             monustre
               orseis                                        Pulgão-da couve: Aplicar quando o
                             350mL/100L                      nível de infestação atingir 10% das
REPOLHO                                        600L/ha                                                                    3
                               de água                                     plantas.
            Pulgão-da-
               couve
                                                               Manter a lavoura monitorada e
            Brevicoryne
                                                                reaplicar se necessário, em
             brassicae
                                                                   intervalos de 7 dias.




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                                                                         Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                         1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                         13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                         + 55 19 3115 4400
                                                                         fmc.com
                                                                         fmcagricola.com.br



                                                                                                                       No máximo
               Pragas            Dose de                                                                                    de
                                                Volume de
Culturas    Nome comum           produto                          Época e Intervalo de aplicação                        aplicação
                                                 calda(1)
             / científico       comercial                                                                              por ciclo da
                                                                                                                         cultura
                Broca-                                           Broca-pequena-do-fruto: Aplicar no
             pequena-do-                                                início da infestação.
                 fruto
            Neoleucinodes                                        Pulgão-da couve: Aplicar quando o
              elegantalis      300mL/100L                        nível de infestação atingir 10% das
TOMATE                                           1.000L/ha                                                                    3
                                 de água                                       plantas.
            Pulgão-verde
               Myzus                                           Manter a lavoura monitorada e
              persicae                                          reaplicar se necessário, em
                                                                     intervalos de 7 dias.
   (1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
   de aplicação.

   MODO DE APLICAÇÃO:
   MALATHION 440 EW pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizador manual e tratorizado,
   e por via aérea conforme recomendações para cada cultura.
   Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
   Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
   Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

   Preparo da Calda:
   Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para este fim no
   item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
   Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
   regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
   aplicador e ao meio ambiente.
   Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua
   capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque
   do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

   Cuidados durante a aplicação:
   Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
   ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
   Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
   aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

   Gerenciamento de deriva:
   Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
   água, criações e áreas de preservação ambiental.
   O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
   pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
   utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
   com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
   O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
   EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.




                                                                                                             Página 4 de 18
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 3115 4400
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas
começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua
presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma
inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.


EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
        Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
        Umidade relativa do ar acima de 50%.
        Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
        As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as
         mais recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.




                                                                                                        Página 5 de 18
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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 3115 4400
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições
constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e
sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
      Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
      Umidade relativa do ar acima de 50%.
      Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
      As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as
       mais recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.


LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.




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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 3115 4400
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
                 Culturas                 Intervalo de segurança (dias)
                  Citros                                 7
                  Maçã                                   7
                 Pêssego                                 7
                 Repolho                                 7
                 Tomate                                  3

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após á aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPI's) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida MALATHION 440 EW pertence ao Grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase –
Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.




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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 3115 4400
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Para manter a eficácia e longevidade do MALATHION 440 EW como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência.

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
 Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
 Usar MALATHION 440 EW ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
 Aplicações sucessivas de MALATHION 440 EW podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
 Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do MALATHION 440 EW, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
grupo químico dos organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total
de aplicações recomendadas na bula;
 Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do MALATHION 440 EW ou outros produtos
do Grupo 1B quando for necessário;
 Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
 Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
 Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
 Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
 Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.

                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, mascara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Não utilize equipamento de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.




                                                                                                        Página 8 de 18
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 3115 4400
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médicos de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos ê filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Conforme modo de aplicação, de modo a evitar que o aplicador entre na névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2/ ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe
e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas
utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rotulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




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                                                               Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                               1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                               13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                               + 55 19 3115 4400
                                                               fmc.com
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                      INTOXICAÇÕES POR MALATHION 440 EW

                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo Químico       Malationa - Organofosforados (OP)
                    Peróxido de hidrogênio
Vias de Exposição   Dérmica, inalatória, oral e mucosa.
Toxicocinetica      Malationa foi absorvida através da pele, pelo trato respiratório e
                    gastrointestinal, e muitas vezes; sua absorção é favorecida pelos solventes
                    presentes na formulação. As principais vias de exposição são a respiratória
                    e a cutânea. A absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas ou
                    quando existem lesões na pele. Após absorvida, a malationa e seus
                    produtos de biotransformação são rapidamente distribuídos por todos os
                    tecidos: Não existem evidências de bioacumulação. Para ser ativa como
                    agente anticolinesterásico, a Malationa precisa de sua conversão para
                    Malaoxona (1000 vezes mais ativo) pelo sistema monooxidase
                    microssomial hepático. No entanto, a Malationa é menos tóxica para
                    humanos que a maioria de agentes anticolinesterásicos devido a que sua
                    metabolização no fígado a compostos menos tóxicos e mais polares (que
                    são eliminados facilmente do organismo) é mais rápida que sua conversão
                    a Malaoxona. Em ratos, a eliminação ocorre principalmente através da urina
                    (80-90%) e das fezes (6%), sendo que 80 a 90% da dose absorvida é
                    eliminada em 48 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de
                    suas formas ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
Mecanismos de       O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase,
Toxicidade          o que impede a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh),
                    permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses
                    nervosas (superestimulação colinérgica). Isso afeta a transmissão dos
                    estímulos nervosos causando efeitos muscarínicos (SN parassimpático),
                    nicotínicos (SN simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC). A
                    duração dos efeitos é determinada pelas propriedades do produto
                    (solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o
                    envelhecimento da enzima já ocorreu). A inibição da Ach é feita no início
                    por uma ligação iônica temporária, mas a enzima é gradativamente
                    fosforilada por uma ligação covalente, em 24 a 48 horas ("envelhecimento
                    da enzima") e quando isso ocorre, a enzima não mais se regenera,
                    desaparecendo os sintomas.
Sintomas e Sinais   Malationa:
Clínicos            Toxicidade Aguda: os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a
                    exposição
                    Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após inalação de
                    vapores/aerossóis. Os sintomas duram entre (24-48)h.
                    Grupos de risco: < 18 anos, grávidas, etilistas, portadores de doenças do
                    SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose,
                    doenças crônicas), hepáticas, renais, gastrointestinais (úlcera,
                    gastroenterocolite), oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite); quando
                    contraindicados trabalhos com químicos; e risco de elevada exposição.

                    Quadro de manifestações clínicas se segundo local afetado e tipo de
                    receptor
                     Alvo receptor    Sítios         Sinais e sintomas
                                      afetados




                                                                                                  Página 10 de 18
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                                                                FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                + 55 19 3115 4400
                                                                fmc.com
                                                                fmcagricola.com.br



                     SN     autônomo     Glândulas        Hipersecreção             (sialorreia,
                     Parasimpático       Exócrinas        lacrimejamento, transpiração)
                     fibras nervosas     Olhos            Miose puntiforme, ptose palpebral,
                     pós                                  visão turva, hiperemia, conjuntival,
                     ganglionares                          "lágrimas de sangue”
                     receptores
                                         Sistema          Náuseas, vômitos, diarreia, dor
                     muscarionicos
                                         Gastroint.       abdominal,      rigidez,   tenesmo,
                                                          incontinência fecal.
Sintomas e Sinais
                                         Sistema          Hipersecreção brônquica, rinorreia,
Clínicos
                                         Respiratório     rigidez torácica, broncoespasmo,
                                                          tosse, dispneia, bradipneia, cianose
                                         Sist. Cardio     Bradicardia,             hipotensão,
                                                          hipovolemia, choque
                                         Sistema          Incontinência urinária
                                         Urinário
                     SN Para Sim         Sist. Cardio-    Taquicardia, hipertensão (podem
                     (nicotínicos)       Vascular         ser     alterados     pelos     efeitos
                                                          muscarínicos)
                      Somatico        – Músculos          Fasciculações,            hiporreflexia,
                      motor               Esqueléticos    fraqueza,        paralisia,       tônus
                      (nicotínicos)                       flácido/rígido, cólicas, tremores,
                                                          agitação, hiperatividade motora,
                                                          parada respiratória, óbito.
                      Cérebro             Sistema         Sonolência,      letargia,    confusão
                                          Nervoso         mental, fadiga, labilidade emocional,
                                          Central         perda de concentração, cefaleia,
                                                          coma, ataxia, tremores, convulsões,
                                                          "respiração de Cheynes-Stokes",
                                                          depressão dos centros respiratório e
                                                          cardiovascular
                    Óbito: Deve-se à insuficiência respiratória (por broncoconstrição,
                    hipersecreção pulmonar, paralisia da musculatura e depressão do centro
                    respiratório), depressão do SNC, crises convulsivas e arritmias. Mortalidade
                    tardia é associada à insuficiência respiratória secundária a infecção
                    (pneumonia/sepse), complicações da ventilação mecânica prolongada e
                    tratamento intensivo ou por arritmia ventricular tardia.
                    Toxicicidade crônica: é baixa em exposições ocupacionais.

                     Síndrome          Aparece 1-4 dias após a resolução da crise aguda. É
                     intermediária     caracterizada por paresia dos músculos respiratórios,
                                       face, pescoço e porções proximais dos membros,
                                       pares cranianos, e, hiporreflexia. A crise cede após 4-
                                       21 dias de assistência ventilatória, mas pode durar
                                       meses.
                     Neuropatia        Aparece em 14-28 dias apôs exposições agudas e
                     retardada         intensas e é desencadeada por dano aos axônios de
                     (rara)            nervos periféricos e centrais. Ocorrem paresias ou
                                       paralisias simétricas de extremidades, sobretudo
                                       inferiores (dura semanas a anos).
                     Outros efeitos    Pode ocorrer um déficit residual de natureza
                     sobre o SNC       neuropsiquiátrica,   com      depressão,     ansiedade,
                                       irritabilidade,   comprometimento       da    memória,
                                       concentração e iniciativa.




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                                                              BL MALATHION 440 EW – Alteração ao IBAMA – 16jan2020
                                                                FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                + 55 19 3115 4400
                                                                fmc.com
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                     Outros efeitos      Nefropatia por imunocomplexos tem sido descrito
                                         depois de semanas da exposição. Malationa produziu
                                         mutações em 3 tipos diferentes de células humanas
                                         em cultura, incluindo leucócitos e linfócitos, mas sem
                                         relação à dose. Não é considerado carcinogênico para
                                         humanos (grupo 3 IARC). É suspeito de ser
                                         desregulador endócrino.
                    As impurezas da malationa técnica tais corno o O,S,S-trimetil
Sintomas e Sinais   fosforoditiolato (TMPD) e isomalationa, potecializam fortemente a
Clínicos            toxicidade em mamíferos. Essa potenciação é atribuída à inibição da
                    carboxilesterasa sérica e hepática. Outra impureza, O,O,S-trimetil
                    fosforotioato (TMP) provou ser altamente tóxica (mortalidade).
                    Peróxido de hidrogênio: tem ação irritativa na pele e nas mucosas,
                    incrementando a toxicidade do produto.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
                    clínico compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
                    COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido;
                    Intoxicação leve = 50-60%; moderada= 60-90%; grave= 100%).
                    Obs: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
                    aguda, trate o paciente imediatamente não condicionando o início do
                    tratamento à confirmação laboratorial.
                    A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
                    manipuladores do produto é obrigatória. A atividade de colinesterase é
                    derivada da ação de duas enzimas: a) Colinesterase Eritrocitária ou Autil-
                    colinesterase -AchE ou "Colinesterase Verdadeira" (na membrana dos
                    eritrócitos; correlaciona mais com a clínica); b) Colinesterase Plasmática ou
                    Butiril-colinesterase -BuChE ou "Pseudocolinesterase (mais sensível)".
Tratamento          Tratamento: as medidas abaixo relacionadas; especialmente aquelas
                    voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
                    concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação.
                     •     O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, adequada
                           oxigenação e aplicação de respiração assistida, quando necessário.
                     •     Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão
                           logo os sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
                    1. Remover roupas e acessórios; descontaminar a pele (incluindo pregas,
                    cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
                    2. Após exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
                    água, no mínimo 15 minutos, evitando contato com pele e mucosas.
                    3. Em caso de ingestão recente (< 1 hora) e em grande quantidade,
                    proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger
                    vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou
                    por intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Após a
                    lavagem gástrica administrar Carvão ativado: 50-100g em adultos e 25-
                    50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em < 1 ano, diluídos em água, na
                    proporção de 30g carvão: 240 mL água.
                    4. Não induzir vômitos pelo risco de aspiração.
                    5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
                    permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
                    secreções e oxigenar. Atenção especial para parada respiratória repentina,
                    hipotensão e arritmias. Quando necessário instituir respiração assistida.
                    Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, etc.
                    6. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-
                    10mg; crianças: 0,2-0,5mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou




                                                                                                   Página 12 de 18
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                                                                  Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                  1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                  13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                  + 55 19 3115 4400
                                                                  fmc.com
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                       Lorazepam (adultos: 2-4mg; crianças: 0,05-0,1mg/kg)). Considerar
                       Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões.
                       Antídotos:
                       •      Sulfato de Atropina: só deverá ser administrada na vigência de
                              sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
                              muscarínicos, agudos ou crônicos. A atropina não reativa a enzima
                              colinesterase nem acelera a metabolização do produto, mas é um
                              bom agente em intoxicações por OP e carbamatos.
                       Dose em Adultos: 2-5mg cada 10-15 minutos; Crianças: 0,05mg/kg a cada
                       10-15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível), ou via tubo
                       endotraqueal. Utiliza-se nebulização com atropina para tratar angústia
                       respiratória (diminui as secreções bronquiais e melhora a oxigenação).
                       A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A atropina não deve
                       ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno
                       da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
                       • Oximas-Pralidoxima (2-PAM): é o antídoto específico para OP, mas
                            deve ser usado somente associado à atropina. Trata intoxicações
                            moderadas/graves sendo mais efetivo se administrado nas primeiras
                            48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos
                            sintomas. Os OP inibem a Achase por fosforilação. A pralidoxima
                            reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o
                            organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue
                            heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da
                            efetividade do tratamento. Age nos sítios afetados (muscarínicos,
                            nicotínicos e no SNC).
                       Dose em adultos: bolo de 1-2g de 2-PAM/100mL de solução salina 0,9%,
                       em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1g/h em solução ao 2,5%.
                       Dose em crianças: iniciar com 20-50mg/kg (Max: 2g/dose) em solução
                       salina 0,9% ao 5% e seguir com infusão de 10-20mg/kg/h.
                       A dose inicial pode ser repetida em1 hora e logo a cada 3-8 horas se
                       persistirem as fasciculações/fraqueza (recomendável infusão contínua).
                       É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
                       observar por recorrências de sintomas durante a atropinização.
                       CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                       • EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto;
                            usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
                       • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular
                            e inalatório com o produto.
 Contraindicações      O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. As
                       seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
                       succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas
                       adrenérgicas só devem ser usadas apenas quando há marcada hipotensão.
 Efeitos Sinérgicos    Com outros organofosforados ou carbamatos.
 ATENÇÃO               TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
                       As intoxicações por Agrotóxicos - estão incluídas entre as enfermidades de
                       Notificação Compulsória. Ligue para o Disque - Intoxicação: 0800-722-
                       6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                       diagnóstico e tratamento. - Rede Nacional de Centros de Informação e
                       Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS
                       Informações de Emergência Toxicológica: 0800 70 10 450 (24 horas)
                       Telefone de Emergência da Empresa: 0800-343545 ou (34) 3319-3019

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima.




                                                                                                     Página 13 de 18
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 3115 4400
                                                                       fmc.com
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Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos
DL50 oral: maior que 5,000 mg/kg de peso corpóreo
DL50 dérmica: maior que 5,000 mg/kg de peso corpóreo
CL50 inalatória: maior que 7,74 mg/L
Irritação dérmica: não irritante
Irritação ocular: causou irritação na conjuntiva reversível em até 72 horas
Sensibilização cutânea: não sensibilizante

Efeitos crônicos: ratos alimentados com doses de Malationa de (5-25) mg/kg/dia por período de 2
anos não mostraram sintomas associados à inibição da atividade acetilcolinesterase. Quando
pequenas quantidades de Malationa foram administradas por 8 semanas também não houve
sintomatologia. Estudos em ratas prenhas mostraram que a administração de altas doses
(240 mg/kg/dia) de Malationa causou incremento na taxa de mortalidade neonatal mas não efeitos
teratogênicos. O mesmo não aconteceu a baixas doses. Malationa e seus metabólitos podem cruzar a
placenta de caprinos e deprimir a atividade da acetilcolinesterase do feto. Galinhas alimentadas com o
produto a baixas doses por 2 anos não mostraram efeitos na eclosão dos ovos. Ratas com doses na
dieta de 500mg/kg/dia de Malation por 2 anos não desenvolveram tumores. Tumores adrenais se
desenvolveram a baixas doses, mas não a altas doses. Outros estudos obtiveram resultados negativos.
Ainda há evidências insuficientes sobre carcinogenicidade em animais.

                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes e microcrustáceos;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Evite contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.




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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 3115 4400
                                                                     fmc.com
                                                                     fmcagricola.com.br



- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA. –
Telefone de emergência 0800-343545 ou (34) 3319-3019.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante através do telefone indicado no rótulo para a
sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
pelo telefone indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO 2 ou PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:




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                                                                    Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                    1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                    13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                    + 55 19 3115 4400
                                                                    fmc.com
                                                                    fmcagricola.com.br



Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água.
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.




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                                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                   + 55 19 3115 4400
                                                                   fmc.com
                                                                   fmcagricola.com.br



DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.




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                                                                   Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                   1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                   13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                   + 55 19 3115 4400
                                                                   fmc.com
                                                                   fmcagricola.com.br



TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos
não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

 RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS PELO ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
 FEDERAL OU MUNICIPAL.

Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes
as atividades agrícolas.




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