MagnusBR
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Herbicida
hexazinona (triazinona) (800 g/kg)
Informações
Número de Registro
3610
Marca Comercial
MagnusBR
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
hexazinona (triazinona) (800 g/kg)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Cana-de-açúcar
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Parthenium hysterophorus
coentro-do-mato; fazendeiro (1); losna-branca
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Cana-de-açúcar
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Cana-de-açúcar
Sida glaziovii
guanxuma-branca; malva-guaxima; mata-pasto (3)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Conteúdo da Bula
BULA_MAGNUSBR_Incl PT_25.09.2024_V.09
MAGNUSBR®
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 3610
COMPOSIÇÃO:
3-cyclohexyl-6-dimethylamino-1-methyl-1,3,5-triazine-2,4(1H,3H)-dione
(HEXAZINONA)………………………………………………………………………….. .................... 800g/Kg (80%m/m)
Silicato de alumínio (caulim) ......................................................................................................... 96g/Kg (9,6% m/m)
Outros Ingredientes ................................................................................................................. 104g/Kg (10,40%m/m)
GRUPO C1 HERBICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Triazinona
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO(*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
HEXAZINONA TÉCNICO OURO FINO – Registro MAPA n° 10809
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Zhejiang, 312369 -
China
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Planta 1: N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
Planta 2: Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu – China
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18 Shilian Avenue, 223000, Huaian, Jiangsu – China
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China
HEXAZINONE TÉCNICO BR – Registro MAPA n° 2907
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Planta 1: N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
Planta 2: Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu – China
HEXAZINONA TÉCNICO MILÊNIA – Registro MAPA n° 5302
ADAMA BRASIL S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa
CEP 86031-610 – Londrina/PR - CNPJ 02.290.510/0001-76
Número de registro do estabelecimento/Estado: 003263- ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S.A.
Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Coqueiros
CEP 95860-000 – Taquari/RS - CNPJ 02.290.510/0004-19
Número de registro do estabelecimento/Estado: 00001047/99- SEAPA/RS
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3 Northern Industrial Zone - Ashdod 7710201 - P.O Box 262 – Israel
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China
UPL SOUTH AFRICA (PTY) LTD.
22, Burnside Drive -P.O.BOX 1726_ Old Mill Industrial Park_ Mount Edgecombe 4300 – África do Sul
HEXAZINONA TÉCNICO VOLCANO – Registro MAPA n° 07106
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Planta 1: N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
Planta 2: Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu – China
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FORMULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Registro Estadual IMA/MG N° 8.764
MICRO SERVICE INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA.
Rua Minas Gerais, 310
CEP 09941-760 - Diadema/SP - CNPJ: 43.352.558/0001-49
Número de registro do estabelecimento/Estado: 204.159/09 CDA/SAA/SP
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Registro Estadual IMA/MG N° 2.972
JIANGSU LANGFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
N° 120 Xin’na Road, Xinyi Municipality Jiangsu Province- China
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto n°
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO PERIGOSO ao
Meio Ambiente
Cor da faixa: Azul intenso
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
MAGNUSBR® é um herbicida seletivo de ação sistêmica do grupo químico triazinona, apresentado na forma pó
molhável, usado em pré-emergência no controle de plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar. Atua
inibindo o Fotossistema II (Hexazinona) e consequente interrupção da fotossíntese. Este herbicida atua ligando-
se à proteína D1, no sítio onde se acopla a plastoquinona "Qb", interrompendo o fluxo de elétrons entre os
Fotossistemas. As plantas daninhas quando emergem apresentam cloroses entre as nervuras das folhas que
evoluem para necroses, ocasionando a morte das plantas. O grau de controle e a duração do efeito variam de
acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura, teor de matéria orgânica, textura do solo e nível de
infestação.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE
CALDA:
Volume de Calda
Plantas infestantes controladas
Cultura Doses* L/ha
Nome científico Nome comum Terrestre Aérea
400 – 500 g p.c /ha
Carrapichinho; Carrapicho-
Acanthospermum australe
rasteiro
(320 – 400 g i.a/ha)
200 – 500 g p.c /ha
Amaranthus deflexus Caruru-rasteiro; Caruru
(160 – 400 g i.a/ha)
Amaranthus hybridus Caruru-branco; Caruru-roxo 300 – 500 g p.c /ha
Amaranthus retroflexus Caruru-gigante; Caruru (240 – 400 g.ia/ha)
Brachiaria decumbens Braquiária; Capim-braquiária 200 – 500 g p.c/ha
Capim-marmelada; Capim-
Brachiaria plantaginea (160 – 400 g i.a/ha)
papuã
300 – 500 g p.c/ha
Commelina benghalensis Trapoeraba; Capoeraba
(240 – 400 g.ia/ha)
Digitaria horizontalis Capim-colchão; Capim-milhã 200 – 500 g p.c /ha
Capim-pé-de-galinha; Capim-
Eleusine indica (160 – 400 g i.a/ha)
de-pomar
Euphorbia heterophylla Amendoim-bravo; Leiteira 300 – 500 g p.c /ha
Cana-de-
200-600 30-50
açúcar Ipomoea purpurea Campainha; Corda-de-viola (240 – 400 g.ia/ha)
300 – 400 g p.c/ha
Capim-colonião; Capim-
Panicum maximum
coloninho
(240 -320 g i.a/há)
300 – 500 g p.c /ha
Parthenium hysterophorus Fazendeiro; Losna-branca
(240 – 400 g.ia/ha)
200 – 500 g p.c/ha
Portulaca oleracea Beldroega; Bredo-de-porco
(160 – 400 g i.a/ha)
300 – 500 g p.c /ha
Fedegoso-branco; Mata-
Senna obtusifolia
pasto
(240 – 400 g.ia/ha)
Guanxuma; Malva; Malva-
Sida cordifolia 200 – 500 g p.c/ha
branca
Guanxuma-branca; Malva-
Sida glaziovii (160 – 400 g i.a/ha)
guaxima
Sida rhombifolia Guanxuma; Mata-pasto 300 – 500 g p.c /ha
Spermacoce latifolia Erva-de-lagarto; Erva-quente (240 – 400 g.ia/ha)
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ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÃO:
Época: A aplicação deve ser feita em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, em área total.
Cana-planta: aplicar após as primeiras chuvas, depois do plantio.
Cana-soca: Aplicar após o enleiramento da palha e cultivo.
**Não utilizar o produto em cana planta cultivada em solo leve.
Utilizar as doses maiores em condições de solo com alto teor de matéria orgânica e/ou argila (solo pesado) e as
doses menores em condições de solo de baixo teor de matéria orgânica e/ou argila (solo leve).
N° de Aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO:
MAGNUSBR pode ser aplicado na forma de pulverização terrestre ou aérea, diluído em água limpa.
O solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos toletes de cana-de-
açúcar por ocasião do plantio. A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto.
Para aplicação terrestre:
Pode ser aplicado com equipamento pulverizador costal ou tratorizado, dotado de bicos de jato em leque, que
formam ângulos de 80 ou 110 graus. A pressão recomendada varia em 20 e 60 l/pol2, obtendo-se tamanhos de
gotas com VMD entre 420 a 520 micron. As gotas menores são indicadas para locais que não existam riscos de
atingir as folhas de plantas de importância econômica por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de
película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. Em regiões em que a velocidade do vento esteja
entre 10 e 14 km/h, utilizar bicos anti-deriva, de várias marcas, e trabalhando com a pressão de 20-25 libras por
polegada quadrada.
Utilizar um volume de calda de 200 - 600 L/ha.
Para aplicação aérea:
A aplicação aérea é recomendada somente para aplicação em pré-emergência em área total.
Em aplicações aéreas recomenda-se utilizar um volume de calda de 30 a 50 L/ha. A aeronave deve estar
equipada com bicos D8, D10 ou D12 ou equivalentes com core 45, montados na barra com ângulo de 135º em
relação a direção do vôo. A altura de vôo deve ser de 3 a 4 metros e a faixa de aplicação entre 12 e 16 metros.
No momento da aplicação as condições ambientais devem ser:
Temperatura ambiente: máxima de 25ºC.
Umidade relativa do ar: mínima de 70%.
Velocidade do vento: máxima de 10 km/h.
O pulverizador deve ser equipado com filtros com malha apropriada de acordo com a especificação dos bicos,
para evitar entupimentos durante a pulverização. Os filtros devem ser limpos diariamente, logo após o término da
pulverização para evitar acúmulo de impurezas, entupimento dos bicos e redução do volume de calda na
pulverização.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do
Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições
constantes na legislação estadual e municipal.
Preparo da calda: MAGNUSBR® é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em
contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser
colocada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1. Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado;
2. Iniciar agitação no tanque;
3. Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se
dissolverá rapidamente;
4. Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada;
5. Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para
a boa mistura.
6. Ao aplicar o produto é necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização.
O Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o
número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar: 150 dias.
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Evitar a aplicação em lavouras que tenham sofrido ou estejam sofrendo período de seca prolongado.
- O produto não deve ser utilizado em cana planta em condições de solo leve.
- Não aplicar sob ameaça de chuvas. Chuvas pesadas após a aplicação podem resultar em uma redução na
eficiência.
- Não utilizar a cana-de-açúcar em que foi aplicado o produto para a alimentação animal.
- Observar um período mínimo de 01 (um) ano após a aplicação do produto para cultivo de outras culturas.
AVISO AO USUÁRIO:
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A.
não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos
associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição de
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI´s específicos
descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C1 HERBICIDA
O produto herbicida MAGNUSBR® é composto por Hexazinona, que apresenta mecanismo de ação dos
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inibidores do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1 segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de
Ação à Resistência de Herbicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.)
dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS à PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
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aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: “ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE”. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR MAGNUSBR®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico HEXAZINONA: triazinona. SILICATOS, SILICATO DE ALUMÍNIO (Caulim):
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs apropriados.
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Toxicocinética Hexazinona: A hexazinona demonstra ser absorvida rapidamente pela via oral. Estudos
em ratos indicaram que níveis muito baixos da substância (aproximadamente 0,2%) foram
detectados no trato gastrointestinal, pele, órgãos (coração, pulmões, fígado, baço, rins,
cérebro, testículos e ovários), músculos, tecido adiposo e sangue.
A hexazinona é rapidamente biotransformada por hidroxilação e desmetilação, e
eliminada pelos animais dentro de 3 a 6 dias do período de teste. Os principais
metabólitos encontrados foram 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(dimetilamino)-1-metil-1,3,5-triazina-
2,4(1H,3H)-diona e 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(metilamino)-1-metil-1,3,5-triazina-2,4(1H,3H)-
diona.
Aproximadamente 77% da dose administrada é excretada via urina e 20% é excretada
através das fezes. Praticamente toda a dose administrada é eliminada dentro de 24 horas
após o tratamento.
Silicato de alumínio (caulim): não é absorvido pelas membranas mucosas (trato
gastrointestinal e trato respiratório) nem pela via dérmica. Dessa forma, não penetra na
circulação sanguínea e não ocorre distribuição para os tecidos. Não ocorre
biotransformação.
Toxicodinâmica Hexazinona: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade da
hexazinona em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
Silicato de alumínio (caulim): o principal efeito adverso do caulim é a pneumoconiose
fibrogênica, uma reação pulmonar decorrente da inalação de material particulado que leva
à fibrose intersticial do parênquima pulmonar.
Sintomas e sinais SINTOMAS DE ALARME: Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e dor
clínicos abdominal) e irritação ocular (ardência e vermelhidão dos olhos).
Hexazinona: Em estudos de toxicidade em animais esta substância demonstrou
toxicidade aguda relativamente baixa. Sintomas gerais de intoxicação após exposição a
produtos químicos podem ocorrer como:
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação ocular grave, com dor,
ardência e vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição oral: Em caso de ingestão de grandes quantidades pode ocorrer irritação do
trato gastrintestinal, náusea, vômito, diarreia, tremores musculares e ataxia.
Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
humanos.
Silicato de alumínio (caulim):
Exposição cutânea: em contato com a pele, o caulim pode causar irritação mecânica
com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação de poeiras ou névoas de caulim pode causar irritação
mecânica no trato respiratório.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o caulim pode causar irritação mecânica
com ardência e vermelhidão.
Exposição crônica: a exposição ocupacional prolongada ao pó de caulim pode afetar os
pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose fibrogênica) e alteração da função
pulmonar.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
clínico compatível.
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Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além
de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado
de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais
se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por hexazinona. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado.
Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 Ml de
água/30 g de carvão). Dose usual – adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g
(1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
extracelular após vômito severo e diarreia
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; pacientes
com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
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Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
ANVISA/MS.
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
ATENÇÃO Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notavisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
DL 50 oral em ratos: 2500 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante dérmico. O produto quando aplicado na pele dos coelhos
não causou reações dérmicas e o estudo foi finalizado na avaliação de 72 horas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: IRRITANTE OCULAR GRAVE. O produto causou opacidade, irite,
hiperemia, quemose e secreção quando aplicado nos olhos de coelhos. As reações oculares foram revertidas
dentro de 14 dias após a aplicação.
Sensibilização cutânea em cobaias: produto não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Hexazinona: A hexazinona não é considerada mutagênica ou carcinogênica. A substância não apresentou
efeitos teratogênicos em ratos ou coelhos e também não apresentou potencial de toxicidade para a reprodução
em ratos.
Caulim: A exposição prolongada ao pó de caulim pode afetar os pulmões, resultando em fibrose (pneumoconiose
fibrogênica) e alteração da função pulmonar.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NACIONAIS RENOVÁVEIS:
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A. - Telefone de
Emergência: 0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó quimico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicações.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas -modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais componentes.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
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transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Não há restrição.