Lufenuron 50 EC Perterra
Perterra Insumos Agropecuários S.A. São Paulo/SP
Inseticida
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
28124
Marca Comercial
Lufenuron 50 EC Perterra
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L)
Titular de Registro
Perterra Insumos Agropecuários S.A. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Coco
Brassolis sophorae
Lagarta-das-palmeiras; Lagarta-do-coqueiro
Eucalipto
Thyrinteina arnobia
Lagarta-Thyrinteina; Lagarta-de-cor-parda
Maçã
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
LUFENURON 50 EC PERTERRA
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob n° 28124
COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy)phenyl]-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENUROM)....................................................................................................................51,5 g/L (5,15% m/v)
Solvente nafta..................................................................................................................739,5 g/L (73,95% m/v)
Outros Ingredientes.............................................................................................................200 g/L (20,00% m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida Fisiológico
GRUPO QUÍMICO: Benzoiluréia
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Perterra Insumos Agropecuários S.A.
Av. Dr. Cardoso de Melo 1470, conjunto 1005 e 1006 – Vila Olímpia
04548-005 - São Paulo - SP
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 4206 e 4658
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LUFENURON TÉCNICO SINO-AGRI – Registro MAPA nº TC23522
Shijiazhuang Richem Co., Ltd.
Endereço: No. 1 Xingwang Road, Biological Industrial Park, Zhaoxian, 051530, Shijiazhuang, Heibei,
China.
FORMULADOR:
Sino-Agri Leading (Tianjin) Agrochemical Company Limited
East of Jinji Rail, South of Nonchang, Wuging District, Tianjin, 301700, China.
MANIPULADOR:
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros. CEP: 13148-030 – Paulínia, SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81. Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP no 477
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Alberto Guizo, n° 859, Distrito Industrial João Narezzi. CEP: 13.347-402 – Indaiatuba, SP.
CNPJ: 50.025.469/0001-53. Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP nº 466.
ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, n° 260, Bairro Cruz Alta, CEP 13348-790 – Indaiatuba, SP
CNPJ: 50.025.469/0004-04. Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP nº 1248
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE
EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
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PRODUTO IMPORTADO
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE: CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
O produto Lufenuron 50 EC Perterra é recomendado para o controle das pragas nas culturas relacionadas a
seguir e suas respectivas doses
PRAGAS NÚMERO ÉPOCA E
VOLUME DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE INTERVALO DE
CALDA
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÃO APLICAÇÃO
Curuquerê,
Aplicar quando for
Curuquerê-do- 150 - 200
constatada 2
algodoeiro mL/ha lagartas/planta
(Alabama argillacea) Terrestre:
80 a 200 L/ha Iniciar quando 20%
dos ponteiros
ALGODÃO Lagarta-das-maçãs 800 - 1000 1 aplicação
apresentarem ovos ou
(Heliothis virescens) mL/ha Áerea: 15% estiverem
20 L/ha ameaçados
Lagarta-militar, Iniciar a aplicação
300 - 400
Lagarta-do-cartucho quando for observado
mL/ha o início de ataque
(Spodoptera frugiperda)
Iniciar a aplicação aos
primeiros sintomas da
presença da praga.
INTERVALO DE
Traça-da-batatinha, APLICAÇÃO:
600 - 800
BATATA Cegadeira 4 aplicações Depende da pressão
mL/ha Terrestre: da praga. Fazer
(Phthorimaea operculella)
400 a 800 L/ha reaplicação, através
de avaliações
periódicas do seu
nível populacional.
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Aplicar quando o nível
de infestação atingir
entre 1 a 3% de
colmos com presença
de lagartas vivas,
Terrestre: menores que 1
CANA-DE- Broca-da-cana 300-400 Ao redor de 200
2 aplicações centímetro, antes de
AÇUCAR (Diatraea saccharalis) mL/ha L/ha penetrarem no colmo.
INTERVALO DE
Áerea: APLICAÇÃO:
20 L/ha Reaplicar após 14
dias, se ocorrer
infestação
Ácaro-da-falsa- Iniciar a aplicação
ferrugem, quando for detectada
Ácaro-da-mulata 10% de frutos com 30
(Phyllocoptruta oleivora) ou mais ácaros/cm2.
75 mL/100 L
Aplicar quando for
Bicho-furão Terrestre: constatado o primeiro
(Ecdytolopha aurantiana) Aprox. 10 L/planta fruto atacado por
adulta talhão.
CITROS 1 aplicação Iniciar a aplicação no
início das brotações
Áerea: quando estiverem
Minadora-das-folhas, 20 L/ha com 3 a 5 cm de
Larva-minadora-das-
25 mL/100 L comprimento e
folhas também quando
(Phyllocnistis citrella) forem detectadas as
primeiras posturas ou
larvas.
Terrestre:
Em torno de 5
Lagarta-das-palmeiras, Aplicar logo no início
40 - 50 L/ha
CÔCO Lagarta-do-coqueiro 1 aplicação do aparecimento da
mL/100 L praga.
(Brassolis sophorae)
Áerea:
20 L/ha
A aplicação deverá
ser efetuada no início
da infestação com as
lagartas nos estádios
iniciais de
Lagarta Thyrinteina ou Terrestre: desenvolvimento, do
200 – 400 500 L/ha
EUCALIPTO Lagarta-de-corparda 1 aplicação primeiro ao terceiro
mL/ha instares. Utilizar 500L
(Thyrinteina arnobia)
Áerea: de calda/ha para
20 L/ha aplicações terrestres
e 20 litros de calda/ha
para aplicações
aéreas.
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Iniciar as aplicações
quando for detectado
o nível de controle
através do
monitoramento
populacional da
praga, obtido com a
captura de insetos
Terrestre: adultos em
Mariposa-oriental 100 mL/100
MAÇÃ 4 aplicações 600 a 750 L/ha armadilhas
(Grapholita molesta) L apropriadas, antes da
Áerea: entrada das larvas
20 L/ha nos ponteiros ou
frutos.
INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
Reaplicar a cada 12
dias, se ocorrer
reinfestação.
Terrestre:
Em condições
climáticas
normais: 150 a
200 L/ha e em
Lagarta-militar, Aplicar na fase da
condições de
MILHO Lagarta-do-cartucho 300 mL/ha 1 aplicação folha raspada, início
seca e baixa da infestação.
(Spodoptera frugiperda)
umidade: 300 a
400 L/ha
Áerea:
20 L/ha
Aplicar logo no início
dos primeiros
sintomas da praga, na
Broca-das- fase de florescimento
e antes que a praga
cucurbitáceas, Broca- Terrestre:
PEPINO 50 mL/100 L 4 aplicações penetre nos frutos.
da-aboboreira 200 a 600 L/ha INTERVALO DE
(Diaphania nitidalis) APLICAÇÃO:
Reaplicar a cada 7
dias, conforme a
necessidade.
Iniciar as aplicações
quando for detectado
o nível de controle
através do
monitoramento
populacional da
praga, obtido com a
captura de insetos
Terrestre: adultos em
Mariposa-oriental 100 mL/100 500 a 1000 L/ha armadilhas
PÊSSEGO 3 aplicações
(Grapholita molesta) L apropriadas, mas
Áerea: antes da entrada da
20 L/ha larva nos ponteiros ou
frutos.
INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
Reaplicar se atingir o
índice de infestação,
com intervalo de 21
dias.
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Aplicar logo no início
dos primeiros
sintomas da praga.
Traça-das-crucíferas 100 mL/100 Terrestre: INTERVALO DE
REPOLHO 2 aplicações
(Plutella xylostella) L 100 a 300 L/ha
APLICAÇÃO:
Reaplicar a cada 7
dias, conforme a
necessidade.
Aplicar quando
Terrestre: houver 40 lagartas por
Lagarta-da-soja, 80 a 200 L/ha batida de pano ou
30% de desfolha.
SOJA Lagarta-desfolhadora 150 mL/ha 2 aplicações INTERVALO DE
(Anticarsia gemmatalis) Áerea: APLICAÇÃO: Varia
20 L/ha conforme o grau de
reinfestação.
Iniciar as aplicações
Ácaro-do-bronzeamento, no início dos primeiros
sinais da praga.
Ácaro-bronzeado INTERVALO DE
(Aculops lycopersici) APLICAÇÃO:
Repetir a cada 7 dias.
Aplicar logo no início
dos primeiros
Broca-pequena-do-fruto, sintomas da praga, no
Broca-pequena-do- início do florescimento
TOMATE tomateiro 80 mL/100 L 4 aplicações e antes que a praga
(Neoleucinodes Terrestre: penetre nos frutos.
elegantalis) 400 a 100 L/ha INTERVALO DE
APLICAÇÃO: Repetir
a cada 7 dias.
Iniciar as aplicações,
no início dos primeiros
Traça-do-tomateiro sinais da praga.
(Tuta absoluta) INTERVALO DE
APLICAÇÃO:
Repetir a cada 7 dias.
Terrestre: Aplicar no início dos
Lagarta-do-trigo 80 a 200 L/ha primeiros sintomas da
(Pseudaletia sequax) praga.
Áerea: INTERVALO DE
TRIGO 100 mL/ha 2 aplicações APLICAÇÃO:
Lagarta-militar, Lagarta- 20 L/ha
do cartucho Repetir com intervalo
de 15 dias, se
(Spodoptera frugiperda)
necessário.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o LUFENURON 50 EC PERTERRA não possui efeito de choque
sobre as pragas mencionadas, e sua plena eficiência começa a manifestar-se entre 3-5 dias após a
pulverização. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta pressão da praga e condições de clima
favorável ao ataque (alta temperatura e umidade). Apesar de eficiente contra as lagartas em qualquer fase de
seu desenvolvimento, deve-se iniciar as pulverizações, quando os insetos estão ainda na fase de ovo ou no 1º
ou 2º instar de desenvolvimento, quando ainda não causa prejuízos as culturas e, portanto, não precisam ser
eliminadas rapidamente.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia
do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou
autopropelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das
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plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.
Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização
de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica
utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, nas pulverizações terrestres, recomendase o seguinte:
- Algodão, Soja e Trigo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com
volume de calda de 80 a 200 L/ha.
- Batata: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, autopropelido, costal manual ou
motorizado com um volume de água variando de 400 a 800 litros/ha, conforme o crescimento vegetativo da
cultura.
- Cana-de-açúcar: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com um
volume de água ao redor de 200 litros/ha.
- Citros: Recomenda-se utilizar turbo atomizadores tratorizados, ou pistolas de pulverização, costal manual ou
motorizado com um volume de água de aproximadamente de 10 litros/planta adulta.
- Coco: Equipamento terrestre motorizado com jato atingindo a copa da planta, costal manual ou motorizado.
Fazer a aplicação de forma que haja uma boa cobertura da inflorescência e dos frutos em desenvolvimento.
Volume de calda em torno de 5 litros/planta.
- Eucalipto: Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados ou atomizadores costais, com um volume
de calda de 500L/ha, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.
- Maçã: Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados, costal manual ou motorizado, com um volume
de calda entre 600 a 750 litros/ha, conforme o porte das plantas, assegurando sempre uma boa cobertura das
plantas no momento da aplicação.
- Milho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido. Em condições
climáticas normais usar volume de calda de 150 a 200 litros/ha aumentando para 300 a 400 litros/ha sob
condições de seca e baixa umidade.
- Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, autopropelido, costal manual ou
motorizado com um volume de água variando de 200 a 600 litros/ha, conforme o crescimento vegetativo da
cultura.
- Pêssego: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou
motorizado com um volume de calda entre 500 a 1000 litros/ha, conforme o crescimento vegetativo da cultura
ou porte das plantas, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.
- Repolho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, autopropelido, costal manual ou
motorizado com um volume de água variando de 100 a 300 litros/ha. Recomenda-se a adição de espalhante
adesivo para uma melhor cobertura das folhas pela calda de aplicação.
- Tomate: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, autopropelido, turbo atomizador, costal
manual ou motorizado com um volume de água entre 400 a 1000 litros/ha, conforme do desenvolvimento da
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cultura.
Pulverização aérea: seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Para as culturas do Algodão, Cana-de-Açúcar, Citros, Coco, Eucalipto, Maçã, Milho, Pêssego, Soja e Trigo,
Lufenuron 50 EC Perterra pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo
bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve
estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo
da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização
entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica
utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer
às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e
complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo
após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o
preparo da calda.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da
aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas
na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para
aplicação aérea.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA DIAS
Algodão, Citros 28
Batata, Cana-de-Açúcar, Côco, Maçã, Trigo 14
Eucalipto U.N.A.
Milho, Soja 35
Pepino, Repolho 7
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Pêssego, Tomate 30
U.N.A. – Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Lufenuron 50 EC Perterra pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0 –
Benzoiluréias) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do LUFENURON 50 EC PERTERRA como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar LUFENURON 50 EC PERTERRA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janela), de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de LUFENURON 50 EC PERTERRA podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do Lufenuron 50 EC Perterra, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das
Perterra Insumos Agropecuários S.A.
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Benzoiluréias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do LUFENURON 50 EC PERTERRA ou outros produtos
do Grupo 15 quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações de dose e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção (EPI) recomendados
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão hidrorrepelente com mangas compridas passando
por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha: avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de proteção e luvas de nitrila.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de respingos.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
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Av. Dr. Cardoso de Melo, 1470, conj.1005 e 1006 – Vila Olímpia - São Paulo – SP –CEP: 04548-005 - Fone: +55 (11)
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- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
- Verifique a direção do vento, aplique o produto de forma a evitar o contato do aplicador com a névoa do
produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro mecânico classe P2; óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação”;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão
impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
a água de lavagem entre no outro olho.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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Pode ser fatal se inalada e penetrar nas vias
superiores
PERIGO
Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
INTOXICAÇÕES POR LUFENURON 50 EC PERTERRA
Lufenurom: Benzoiluréia
Grupo químico
Solvente nafta: Hidrocarboneto Aromático
Classe toxicológica Categoria
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Lufenurom: O lufenurom é bastante rápido e quase completamente absorvido
pelo trato gastrointestinal. Com base nas curvas de tempo de concentração
sanguínea após administração oral e intravenosa de 0,1 e 10 mg/kg, a
biodisponibilidade sistêmica do lufenurom foi estimada em mais de 70%. O nível
mais alto de resíduo foi encontrado na gordura, onde uma acumulação
acentuada foi observada após administração repetida. A eliminação de resíduos
de tecido não foi rápida e mostrou-se bifásica, com uma meia-vida terminal
variando entre 5 a 13 dias no nível de dose baixa e 10 a 37 dias no nível de
dose alta. Quantidades significativamente mais baixas foram medidas em outros
tecidos, incluindo o cérebro. O metabolismo do lufenurom é mínimo, com
apenas 1% de uma dose oral sendo metabolizada por desacilação seguida de
clivagem do grupo ureido. Dois outros metabólitos igualmente menores foram
caracterizados por comparação cromatográfica com os compostos de
referência autênticos, CGA 238277 e CGA 224443. O lufenurom é excretado
muito lentamente, principalmente como molécula-mãe inalterada e
predominantemente nas fezes, por um processo não biliar (ca. 67 % após
Toxicocinética administração iv). Apenas cerca de 1% da dose é excretada na urina. Não existe
diferença marcante entre os sexos na absorção, distribuição ou excreção de
tecidos.
Solvente nafta: são bem absorvidos através da via inalatória, atravessam
facilmente a membrana alveolar e, rapidamente (em minutos), atingem o
sistema nervoso central (SNC) produzindo depressão.
Inalatória: altas concentrações de vapor/aerossol irritam os olhos e as vias
respiratórias. Pode causar transtornos no SNC (cefaleia, vertigem, efeitos
anestésicos, sonolência, confusão, perda de consciência) e, em menor
proporção, arritmias cardíacas. Altas doses podem levar a óbito.
Oral: quando ingerido, não causa toxicidade sistêmica importante devido à
pobre absorção, exceção de pneumonia aspirativa que pode progredir, em
alguns casos, até o óbito. Devido à presença de naftaleno, quando ingerido em
grandes concentrações, pode causar hemólise (poderá produzir lesões renais)
e cataratas.
Dérmica: o contato frequente ou prolongado pode causar leve irritação e
dermatite. Pode agravar uma lesão pré-existente. Ocular: leve irritante.
Lufenurom: Lufenuron é um inseticida que atua através da regulação de
crescimento de insetos, inibindo a quitinase, uma enzima que controla a
formação do exoesqueleto de quitina dos artrópodes. Isto é expresso como a
interrupção do processo de muda ou como uma ação ovicida após a
transferência do composto para os ovos através dos adultos ou estágios iniciais
de desenvolvimento. Como a quitina é uma substância estrutural exclusiva dos
Toxicodinâmica artrópodes, o efeito é limitado a esse grupo de organismos. Mamíferos não são
afetados pelo composto. O composto funciona melhor por assimilação durante
a alimentação e é posteriormente absorvido pelo intestino médio. Ele se move
para a cutícula, onde afeta o processo de formação de quitina. Insetos e ácaros
predadores são menos afetados, pois não se alimentam de tecidos vegetais
tratados.
Solvente nafta: SNC - A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos
possibilita a entrada destes solventes na corrente sanguínea e que atravessem
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a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema nervoso
central (SNC). O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica,
dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a
função das proteínas de membrana seja por alterar a bicamada lipídica, seja
por alterar a conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos
hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a sua lipofilicidade e representa
um processo que contrabalanceia a toxicidade que atua no SNC. Pulmões - A
irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a
hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as membranas
das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução nas
membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação
hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
Lufenurom: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Nos insetos atua inibindo a síntese de quitina, que o ser humano não possui.
Solvente nafta: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do produto
para humanos. A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a
absorção destes solventes para a corrente sanguínea e possibilita que
atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema
nervoso central (SNC). O hidrocarboneto aromático com característica lipofílica
Mecanismos de dissolve a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a
toxicidade função das proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica, seja
por alterar a conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos
hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a lipofilicidade do componente e
representa um processo que contrabalanceia a toxicidade que atua no SNC. A
irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a
hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as membranas
das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução das
membranas do parênquima pulmonar
Lufenurom: As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos
agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
lufenurom:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, foram utilizadas
sies fêmeas divididas em grupos de três animais, testados em dois tratamentos,
na dose de 2000 mg kg- 1 de peso corpóreo. A substância teste foi aplicada
pura. Após a aplicação por gavagem, os animais foram observados durante 14
dias para avaliar a ocorrência de mortes e alterações comportamentais e
clínicas. A substância teste administrada pela via oral para fêmeas não causou
mortes nos tratamentos na dose de 2000 mg kg- 1 de peso corpóreo. Nos
exames clínicos não foram observados sinais de toxicidade.
Exposição inalatória: Um grupo de ratos (três/sexo) foi exposto por 4 horas,
em tubos nose-only, à substância-teste não diluída, usando um fluxo total de ar
de 10 L/min. A análise da distribuição de partículas por tamanho aerodinâmico
Sintomas e sinais demonstrou que o Diâmetro Aerodinâmico Mediano de Massa (MMAD) foi de
clínicos 2,63 e 2,34 μm (primeira e segunda coletas, respectivamente) e o Desvio
Padrão Geométrico (GSD) foi de 2,47 e 2,37 μm (primeira e segunda coletas,
respectivamente), indicando que pelo menos 50% da massa coletada do
aerossol gerado esteve dentro do diâmetro respirável (< 4 μm). A concentração
real média testada foi 22,694 mg. L·1. Os sinais clínicos relacionados à
substância-teste observados durante os dias do período de observação foram:
cifose, piloereção, dispneia, ataxia, sibilo e apatia (lev moderada). Esses foram
sinais sistêmicos agudos que iniciaram no dia O e reverteram nos dias 1 o
período de observação ou persistiram até a morte do animal.
Exposição cutânea: Dez ratos foram testados (5 machos e 5 fêmeas),
mantidos sob condições ambientais controladas durante os períodos de
aclimatação e período de observação do teste. A quantidade da substância teste
aplicada foi calculada de acordo com o peso corporal de cada animal, para a
dose de 2000 mg kg- 1 de peso corpóreo. A substância teste foi aplicada pura.
A substância teste foi mantida em contato com a pele durante 24 horas. Os
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animais foram observados durante 14 dias para avaliar a ocorrência de
mortalidade, alterações comportamentais e clínicas. Ao término do período de
observação, todos os ratos testados foram pesados e submetidos à eutanásia
e necropsia. A substância teste aplicada na pele dos ratos não causou mortes,
causou efeitos tóxicos como: hiperqueratose e escamação. Em protocolo de
irritação/corrosão cutânea o teste foi inicialmente conduzido com um único
coelho. Como nenhuma reação cutânea severa foi observada no teste inicial,
dois animais adicionais foram testados para confirmar a resposta. Foi aplicado
0,5 ml da substância-teste· pura sobre a pele de cada animal e então coberta
com · uma gaze. Após o período de exposição de 4 horas, as gazes foram
removidas, qualquer resíduo de substância-teste foi removido com água
purificada, e o primeiro animal foi avaliado após a aplicação no período de 3
minutos, 1 e 4 horas. Após a remoção da bandagem semi oclusiva 3/3 dos
animais foram examinados em aproximadamente 1, 24, 48, 72 horas e 7 dias
para verificar a formação de eritema, escaras e edema, e alterações
comportamentais e clínicas. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal
na leitura em 7 dias após o tratamento para 3/3 dos animais. Nenhuma alteração
comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi observada durante o
período de observação. A formulação não foi considerada sensibilizante
dérmica em cobaias pelo método de Buehler.
Exposição ocular: O teste foi inicialmente conduzido com um único coelho.
Como nenhuma reação ocular severa foi observada no teste inicial, dois animais
adicionais foram testados para confirmar a resposta. Cada animal recebeu uma
dose de 0,1 mL da substância-teste pura no saco conjuntival do olho direito.
Após a aplicação, os animais foram examinados em aproximadamente 1, 24,
48 e 72 horas para verificar a presença de lesões na córnea, íris e conjuntivas
palpebrais e bulbares, e alterações comportamentais e clínicas. A substância-
teste aplicada no olho dos coelhos produziu: irite, hiperemia na conjuntiva e
quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao
normal na leitura em 72 horas após o tratamento para 3/3 dos olhos testados.
Nenhuma alteração relacionada ao tratamento foi observada na córnea. Não
houve retenção do corante de fluoresceína sódica na superfície da córnea nos
olhos tratados dos animais. Não houve secreção na superfície da conjuntiva nos
olhos tratados dos animais.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos”
Solvente nafta: pode causar: Contato cutâneo-mucoso: vasodilatação, eritema,
desidratação com rachaduras cutâneas e risco sobre infecção; dermatite de
contato; fotossensibilização; irritação ocular com eritema e edema.
Ingestão: irritação do trato gastrointestinal, náusea, vômito, diarreia e dor
abdominal, acompanhados de dor de cabeça, vertigens, incoordenação motora
e fadiga.
Inalação: irritação das vias respiratórias podendo chegar a uma bronquite ou
uma pneumonite química, dor de cabeça, vertigens, náusea, redução do nível
de consciência e outros sintomas do sistema nervoso, tais como, irritabilidade,
distúrbios visuais e depressão do sistema nervoso central, com dificuldade
respiratória e convulsões. A inalação pode agravar um quadro de asma, uma
inflamação ou um processo fibrótico pulmonar.
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
Diagnóstico sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
imediatamente.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
Tratamento
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
dada ao suporte respiratório.
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Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com: - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-
50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica:
Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto
(geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração
com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu)
para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar
com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
Contra- indicações
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não são conhecidos efeitos de interações químicas para o lufenurom e solvente
interações
nafta em humanos.
químicas
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Av. Dr. Cardoso de Melo, 1470, conj.1005 e 1006 – Vila Olímpia - São Paulo – SP –CEP: 04548-005 - Fone: +55 (11)
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa).
TELEFONE DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: (11) 3045.8388
Central de Controle de Emergências (CECOE): 0800-707-7022 ou 0800-
117-2020
MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 22,694 mg/L/4h. Não determinado nas condições de teste.
Irritação ocular em coelhos: Com base nos estudos de toxicidade de irritação/corrosão ocular o produto foi
considerado não irritante pelo GHS.
Irritação dérmica em coelhos: Lufenuron 50g/L EC quando aplicada na pele dos coelhos produziu eritema
grau 1, nas leituras em 1 e 4 horas na pele em 1/3 dos animais testados após a aplicação e nas leituras em 1,
24, 48 e 72 horas na pele em 3/3 dos animais testados após a remoção da bandagem semi oclusiva. Todos os
sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 7 dias após o tratamento para 3/3 dos animais testados.
Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi observada.
Sensibilização dérmica: O produto não foi considerado foi considerado sensibilizante dérmico pelo método
de Buehler.
Mutagenicidade: O produto não apresentou efeito mutagênico em células procariontes em estudo realizado
com cepas de Salmonella typhimurium, tampouco no teste realizado com camundongos.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Lufenurom: A toxicidade crônica e o potencial de carcinogenicidade do lufenurom foram examinados em um
estudo de 2 anos em ratos e em um estudo de 18 meses em camundongos. No estudo de dois anos em ratos
expostos via oral (dieta) a lufenurom nas doses de 0, 0.19, 1.93, 20.4, 108 mg/kg pc/dia para machos e 0, 0.23,
2.34, 24.8, 114 mg/kg pc/dia para fêmeas. Os animais expostos à maior dose (108 e 114 mg/Kg para machos
e fêmeas, respectivamente), foi considerada acima da dose máxima tolerada (MTD) uma vez que os animais
apresentaram convulsões tônico-clônicas persistentes e foram eutanasiados antes do final do experimento.
Nas doses intermediárias de 20,4 e 24,8 mg/Kg para machos e fêmeas, respectivamente, houve efeito
transitório de convulsão tônico- clônicas, redução no ganho de peso corpóreo e aumento na incidência de
células espumosas pulmonares alveolares e lesões ulcerativas e inflamatórias no estômago não glandular e
lesões focais no ceco e/ou cólon. Além disso, foram detectadas incidências aumentadas de alteração gordurosa
no fígado e inflamação do trato urinário no sexo feminino. O NOEL é de 1,93 e 2,34 mg/kg pc/dia em machos
e fêmeas, respectivamente. No estudo de 18 meses em camundongos expostos via oral (dieta) a lufenurom
nas doses de 0, 0.22, 2.25, 22.6, 62.9 mg/Kg em machos e 0, 0.22, 2.12, 22, 61.2 mg/kg em fêmeas. As doses
mais altas (22.6 e 62,9 mg/Kg em machos e 22 e 61,2 mg/Kg em fêmeas) também foram consideradas maiores
do que a máxima tolerada e os achados encontrados nesses níveis de dose não foram considerados
relacionados ao tratamento. Nas demais doses não foram detectados efeitos toxicológicos significantes e a
NOEL foi estabelecida em 2,25 e 2,12 mg/kg pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente. Na ausência de
tumores relacionados ao tratamento em ratos e camundongos, conclui-se que é pouco provável que o
lufenurom seja cancerígeno para humanos. A toxicidade reprodutiva do lufenurom foi examinada em um estudo
de reprodução de duas gerações no rato e em estudos de toxicidade no desenvolvimento no rato e no coelho.
Em estudos da reprodução de múltiplas gerações em ratos os animais expostos via dieta a 0, 5, 25, 100 ou 250
ppm de lefenurom houve aumento de peso corpóreo de machos e fêmeas de F1 e ligeiro retardo no
desenvolvimento do reflexo de endireitamento em filhotes F1 e F2. O NOAEL para efeitos na prole é de 100
ppm, equivalente a uma média de 9 mg/kg pc/dia. Não houve efeitos relacionados à danos causados na
geração parental e ao NOAEL para toxicidade parental e reprodutiva foi de 250 ppm, equivalente a uma média
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de 20,9 mg/kg/dia para machos e 22,2 mg/kg/dia para fêmeas. Em um estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em ratos, fêmeas prenhes foram expostas ao lufenurom via gavagem a 0; 100; 500 ou 1000
mg/kg pc/dia. A toxicidade materna mínima foi evidente em 1000 mg lufenurom/kg/dia e consistiu em reduções
transitórias no ganho de peso corpóreo e no consumo de ração. Não foram aparentes toxicidade embrionária
ou efeitos teratogênicos em nenhum dos níveis de dose testados. O NOAEL neste estudo para toxicidade
materna foi de 500 mg lufenurom/kg/dia e para toxicidade no desenvolvimento foi 1000 mg lufenurom/kg/dia.
Em estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, as fêmeas prenhes expostas ao lufenurom nas
doses de 0; 100; 500 ou 1000 mg/kg pc/dia. Não foi observada toxicidade materna, toxicidade embrionária ou
teratogenicidade em nenhum dos níveis de dose testados. O NOEL para toxicidade materna e toxicidade para
o desenvolvimento neste estudo foi de 1000 mg/kg pc/dia. Em um estudo de neurotoxicidade subcrônica em
ratos machos, o lufenurom foi administrado na dieta a 0; 5; 25; 100 ou 500 ppm, equivalente a 0; 0,26; 1,22;
5,43 e 27 mg/kg pc/dia. A dose de 500 ppm induziu episódios únicos de convulsão ou fasciculações clônico-
tônicas espontâneas e facilitou convulsões generalizadas induzidas por pentilenotetrazol. Não houve indicação
de comprometimento das funções motoras ou cognitivas ou de lesões permanentes no sistema nervoso
periférico ou central. O NOEL para esse efeito foi de 5,43 mg/kg pc/dia.
Solvente Nafta: Em longo prazo ou após exposições repetidas, podem ocorrer reações hematológicas,
hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas e neurológicas.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
- Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxico em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Perterra Insumos Agropecuários S.A.
Av. Dr. Cardoso de Melo, 1470, conj.1005 e 1006 – Vila Olímpia - São Paulo – SP –CEP: 04548-005 - Fone: +55 (11)
3045.8388
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
-
3. EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes, a Central de Controle de Emergências (CECOE): 0800-707-
7022 ou 0800-117-2020 e a empresa Perterra Insumos Agropecuários S.A: (11) 3045-8388
- Utilize equipamentos de proteção individual - EPI (macacão, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara
com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado - Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado, e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
• Solo - retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
• Corpos d’água - interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, OU PÓ QUÍMICO, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
- Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPl’s
- Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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Av. Dr. Cardoso de Melo, 1470, conj.1005 e 1006 – Vila Olímpia - São Paulo – SP –CEP: 04548-005 - Fone: +55 (11)
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com
a tampa em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva, com piso impermeável, ou no local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva, e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das
lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
Perterra Insumos Agropecuários S.A.
Av. Dr. Cardoso de Melo, 1470, conj.1005 e 1006 – Vila Olímpia - São Paulo – SP –CEP: 04548-005 - Fone: +55 (11)
3045.8388
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda dentro do prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade. O usuário deve
guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens padronizadas modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos canais de distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILlZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
MÉTODO PARA DESATIVAÇÃO DO AGROTÓXICO E DE SEUS COMPONENTES:
A desativação do produto deverá ser feita através de incineração em fornos destinado para esse tipo de
operação, equipados com câmara de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, alimentos, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Perterra Insumos Agropecuários S.A.
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