Bordalo PRO
Ascenza Brasil Ltda - Hortolândia/SP
Acaricida/Inseticida
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L) + profenofós (organofosforado) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
10722
Marca Comercial
Bordalo PRO
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lufenurom (benzoiluréia) (50 g/L) + profenofós (organofosforado) (500 g/L)
Titular de Registro
Ascenza Brasil Ltda - Hortolândia/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Canola
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Girassol
Chlosyine lacinia saundersii
Lagarta-do-girassol; Lagarta-preta-das-folhas
Mandioca
Erinnyis ello
Gervão; Mandarová
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Soja
Tetranychus desertorum
Ácaro-vermelho

Conteúdo da Bula

                                    Bula Agrofit
                                                                                                            14 de agosto de 2025
                                                        BORDALO PRO

                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 10722

COMPOSIÇÃO:
(RS)−1−[2,5−dichloro−4−(1,1,2,3,3,3−hexafluoropropoxy)phenyl]−3−(2,6−difluorobenzoyl)urea
(LUFENURON)................................................................................................................50 g/L (5% m/v)
O−4−bromo−2−chlorophenyl O−ethyl S−propyl phosphorothioate
(PROFENOFÓS).........................................................................................................500 g/L (50% m/v)
Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta).................................................350,7 g/L (35,07% m/v)
Outros ingredientes.............................................................................................249,3 g/L (24,93% m/v)

               GRUPO                                          15                                     INSETICIDA
               GRUPO                                          1B                                     INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: inseticida fisiológico + inseticida acaricida de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: benzoiluréia + organofosforado
TIPO DE FORMULAÇÃO: concentrado emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO(*):
ASCENZA BRASIL LTDA.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n, unidade autônoma 30, sala B
Condomínio Tech Town, Chácaras Assay, CEP: 13186-904, Hortolândia/SP.
CNPJ: 53.875.432/0001-02 – Telefone: (19) 2137-8100 – nº do Registro no Estado: 4455 CDA/SAA/SP
(*) Importador do produto formulado

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
LUFENUROM ASCENZA TÉCNICO – Registro no MAPA nº TC-03820
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd.
Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407, China

PROFENOFÓS ASCENZA TÉCNICO – Registro no MAPA nº 41619
Sumitomo Chemical India Limited.
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, Gujarat, 364005, Índia

FORMULADORES:
CHD’S Agrochemicals S.A.I.C.
Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.

Sumitomo Chemical India Limited.
6/2, Ruvapari Road, Bhavnagar, Gujarat, 364005, Índia

Meghmani Organics Limited
Plot No.: CH-1 & CH-2/A, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej – 392130, Ta: Vagra, Dist. Bharuch,
Gujarat, Índia.




                                        Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                                         unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                                   Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                            CEP: 13186-904
                                                        Tel.: +55 19 2137-8100
                                                                                                   Bula Agrofit
                                                                                          14 de agosto de 2025
Fersol Indústria e Comércio Ltda.
Castelo Branco, km 68,5, Olhos D’água
CEP: 18120-970, Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46
N° do Registro no Estado: 31 CDA/SAA/SP

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22.335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III
CEP: 38044-750, Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07
N° do Registro no Estado: 8.764 IMA/MG

Prentiss Química Ltda.
Rodovia PR 423, s/nº, km 24,5, Jardim das Acácias
CEP: 83603-000. Campo Largo/PR
CNPJ: 00.729.422/0001-00
N° do Registro no Estado: 002669 ADAPAR/PR

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1.459, Bairro Recanto dos Pássaros
CEP: 13148-030. Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81
N° do Registro no Estado: 477 CDA/SAA/SP

Kubix Agroindustrial Ltda.
Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Cruz Alta
CEP: 13348-780, Indaiatuba/SP
CNPJ Nº 47.754.052/0001-17
N° do Registro no Estado: 1248 CDA/SAA/SP

MANIPULADOR:
Arcad Industrialização Química Ltda.
Av. Dr. Roberto Moreira, 4500, Condomínio CLIP, Betel
CEP: 13148-150, Paulínia/SP
CNPJ: 40.726.678/0001-70
N° do Registro no Estado: Nº 4327 CDA/SAA/SP

Nortox S.A.
Rod. BR 369 s/n Km 197
CEP: 86.700-970. Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99
N° do Registro no Estado: 466 SEAB/PR

                             No do lote ou da partida:
                                                                     VIDE
                             Data de fabricação:
                                                                  EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.

                               Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                                unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                          Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                   CEP: 13186-904
                                               Tel.: +55 19 2137-8100
                                                                     Bula Agrofit
                                                            14 de agosto de 2025
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

   INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
         conforme previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7212, de 15 de junho de 2010).

           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
                      MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




 INSTRUÇÃO DE USO:

                                                                                                  NÚMERO
                    PRAGAS                          DOSE DO                                      MÁXIMO DE
CULTURAS          NOME COMUM                        PRODUTO                    VOLUME DE CALDA   APLICAÇÃO/
                 NOME CIENTÍFICO                   COMERCIAL                                      CICLO DE
                                                                                                  CULTURA
                     Bicho-mineiro
                                             600-800 mL/ha
                 Leucoptera coffeella                               Aplicação terrestre
                                                                                                 02
                   Ácaro-vermelho                                        400 L/ha
                                               800 mL/ha
                   Oligonychus ilicis
               ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
               Bicho-mineiro: aplicar quando constatar as primeiras minas ativas, com sinal de início de
Café           ataque. Usar a dose menor na fase bem inicial de infestação, abaixo de 20% de incidência
               de ataque. A dose maior deverá ser usada em situação igual ou superior a 20% de incidência
               de ataque. Reaplicar somente se necessário em intervalos de 30 dias.

               Ácaro-vermelho: aplicar no início da infestação, assim que forem observados os sintomas
               de seu ataque, ou forem constatados ácaros vivos nas folhas através de uma lupa de bolso,
               respeitando o nível de controle para a praga. Reaplicar somente se necessário em intervalos
               de 30 dias.
                 Traça-das-crucíferas                                 Aplicação terrestre
                                               200-300 mL/ha                                      03
                    Plutella xylostella                                    150 L/ha
Canola         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
               Aplicar quando forem constatadas as primeiras lagartas nas folhas. A maior dose deve ser
               utilizada em condições de alta população da praga e condições de clima favorável ao seu
               desenvolvimento. Reaplicar se ocorrer reinfestação em intervalos de 10 dias.
                   Lagarta-do-girassol
Girassol                                                              Aplicação terrestre
                     Chlosyne lacinia          200-300 mL/ha                                      03
                                                                           150 L/ha
                       saundersii




                               Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                                unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                          Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                   CEP: 13186-904
                                               Tel.: +55 19 2137-8100
                                                                                                  Bula Agrofit
                                                                                         14 de agosto de 2025
              ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
              Aplicar quando forem constatadas as primeiras lagartas nas folhas. A maior dose deve ser
              utilizada em condições de alta população da praga e condições de clima favorável ao seu
              desenvolvimento. Reaplicar se ocorrer reinfestação em intervalos de 10 dias.
                      Mandarová                                      Aplicação terrestre
                                                 300 mL/ha                                         03
                      Erinnyis ello                                       200 L/ha
Mandioca
              ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
              Aplicar no início da infestação, no aparecimento das primeiras lagartas. Reaplicar se ocorrer
              reinfestação em intervalos de 10 dias.
                    Lagarta-da-soja
                                                 200 mL/ha
                Anticarsia gemmatalis
                  Lagarta-das-folhas                                 Aplicação terrestre
                                                 400 mL/ha             150-250 L/ha
                  Spodoptera eridania
                                                                                                   02
               Lagarta-falsa-medideira                                Aplicação aérea
               Pseudoplusia includens                                    10-30 L/ha
                                               300-400 mL/ha
                    Ácaro-vermelho
              Tetranychus desertorum
              ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
              Lagarta-da-soja: seguir a recomendação oficial: 30% de desfolha ou 40 lagartas/ batida
              antes da floração ou 15% de desfolha ou 40 lagartas/ batida, após a floração.
              Realizar aplicações com intervalo de 07 dias. Para o controle de lagartas reaplicar quando
Soja          os níveis de dano forem atingidos.

              Lagarta-falsa-medideira: inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano e aplicar
              quando encontrar 05 a 10 lagartas por amostragem. Realizar aplicações com intervalo de
              07 dias. Para o controle de lagartas reaplicar quando os níveis de dano forem atingidos.

              Ácaro-vermelho: iniciar a aplicação no início da infestação, quando observados os primeiros
              ácaros na face inferior das folhas através do uso de uma lupa de bolso e antes da formação
              de reboleiras com sintomas na área.
              Realizar aplicações com intervalo de 07 dias caso ocorra reinfestação.

              Lagarta-das-folhas: Inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano e aplicar no
              início da infestação, com lagartas pequenas de 1º e 2º instares. Reaplicar se necessário de
              acordo com a reinfestação da área, não excedendo o número máximo de aplicações.
              Realizar aplicações com intervalo de 07 dias.


 MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
 Café: A aplicação do produto deverá feita sob a forma de pulverização com equipamento costal
 manual, atomizador costal ou tratorizado com turbo atomizador.

 Girassol, Canola e Mandioca: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de
 pulverização com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado). Os
 equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série "D" ou leque.




                              Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                               unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                         Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                  CEP: 13186-904
                                              Tel.: +55 19 2137-8100
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Soja:
Pulverização terrestre:
Utilizar pulverizadores tratorizados ou autopropelidos, equipados com barra e bicos hidráulicos,
obedecendo os seguintes parâmetros:
1. Diâmetro de gotas de tamanho médio (DMV) -------------------- 200 a 400 µm.
2. Cobertura foliar ----------------------------------------------------------- 20 a 30 gotas/cm2.
3. Tipo de bicos recomendados: Bicos de jato plano – Teejet XR; Teejet DG; Twinjet; Turbo Teejet TT
ou similares de diferentes fabricantes.
4. Espaçamento entre os bicos ------------------------------------------ 50 cm.
5. Pressão do líquido no bico -------------------------------------------- 40 a 80 psi.

Pulverização aérea:
Utilizar aviões ou helicópteros, utilizando os seguintes parâmetros:
1. Largura da faixa de aplicação ----------------------------------------- 20 m.
2. Diâmetro mediano de gotas (DMV) --------------------------------- 200 a 400 µm.
3. Cobertura foliar ------------------------------------------------------------ 20 a 30 gotas/cm2.
4. Equipamento de pulverização: barra com bicos cônicos vazio da série D com difusor 5 ou atomizadores
rotativos “Micronair” com ângulo das pás ajustados em 65º.
5. Pressão mínima de 15 psi e máxima de 40 psi.
6. Altura de vôo deverá ser ajustada de acordo com a velocidade do vento no momento da aplicação ----
---------------------------------------------------------------------- 2 a 4 m.
7. No momento da aplicação obedecer às seguintes condições meteorológicas:
-Umidade Relativa do ar------------------------------------------ mínima de 55%
-Temperatura atmosférica --------------------------------------- máxima de 30o C
-Velocidade do vento (cruzado)----------------------------- mínimo de 3 e máximo de 15 km/h.
-Evitar momentos com inversão térmica, fortes turbulências ou com formação de correntes
convectivas.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto, deverá ser
constantemente monitorada com termohigrômetro.

Observação geral: Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas de acordo com a legislação vigente.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 CULTURAS                          DIAS
 Café e Mandioca                   07 dias
 Canola e Girassol                 14 dias
 Soja                              21 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de
aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja
necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos
equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O PRODUTO NÃO É FITOTÓXICO PARA A CULTURA INDICADA NA DOSE E CONDIÇÕES
RECOMENDADAS.
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                              unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                        Chácaras Assay - Hortolândia/SP
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:

           GRUPO                                   15                                    INSETICIDA
           GRUPO                                   1B                                    INSETICIDA


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida BORDALO PRO pertence ao grupo 15 e 1B (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo O,
Lepidoptera e inibidores de acetilcolinesterase, respectivamente) e o uso repetido deste inseticida ou
de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do BORDALO PRO como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

   •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15 e 1B. Sempre rotacionar
       com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   •   Usar BORDALO PRO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
       “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
   •    Aplicações sucessivas de BORDALO PRO podem ser feitas desde que o período residual total
       do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
   •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
       caso específico do BORDALO PRO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas
       do grupo químico dos 15 e 1B não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
       total de aplicações recomendadas na bula.
   •    Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BORDALO PRO ou outros produtos
       do Grupo 15 e 1B quando for necessário;


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   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
       a serem controladas;
   •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
       de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
       apropriado;
   •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
       regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
       encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
       Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam
o melhor equilíbrio do sistema.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

            ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

USE OS ESQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora das especificações. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos ou viseira facial, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.




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PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra-
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral ou viseira
facial, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados; e
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- EVITE O MÁXIMO POSSÍVEL O CONTATO COM A ÁREA TRATADA.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contra-vapores orgânicos e filtro
mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral ou viseira facial, touca árabe e luvas
de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evitar ao máximo o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis. Para ambientes onde haja relação
de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
- Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos ou viseira facial, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara;
e
- A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por uma pessoa treinada e devidamente
protegida.
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                                                                      - Nocivo se ingerido;
                                       PERIGO                         - Nocivo em contato com a pele;
                                                                      - Pode ser nocivo se inalado;
                                                                      - Provoca lesões oculares graves.




 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: se engolir o produto, não provoque o vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
 o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para a pessoa beber ou comer.
 Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
 lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
 outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis, etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação, usando luvas e avental impermeável, por
 exemplo.


                               - INTOXICAÇÕES POR BORDALO PRO -
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS

                           PROFENOFÓS - Organofosforados.
Grupo Químico              LUFENUROM - Benzoiluréias
                           Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): Hidrocarboneto
Classe Toxicológica        CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de Exposição          Dérmica, inalatória, oral e mucosa.
                           PROFENOFÓS: Os organofosforados são absorvidos através da pele,
                           trato respiratório e gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é
                           favorecida pelos solventes presentes na formulação. Nas exposições que
                           ocorrem durante os processos industriais de fabricação, na formulação,
                           na aplicação agropecuária ou no controle de vetores em saúde pública,
                           as principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A absorção
Toxicocinética
                           cutânea é maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na
                           pele. Há diferentes taxas de absorção entre os vários tipos de compostos,
                           mas todos podem levar a quadros de intoxicação caso os trabalhadores
                           não estejam suficientemente protegidos.            Após absorvidos, os
                           organofosforados e seus produtos de biotransformação são rapidamente
                           distribuídos por todos os tecidos.

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                 Não existem evidencias de bioacumulação. Os compostos sofrem
                 biotransformação, principalmente no fígado, formando produtos menos
                 tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do organismo. A
                 eliminação destes compostos ocorre principalmente através da urina e
                 das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em 48
                 horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas
                 ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na urina.
                 LUFENUROM: É um inseticida seletivo que foi pouco estudado em
                 humanos. Em ratos, Lufenuron foi absorvido para o sistema circulatório e
                 foi armazenado nos tecidos adiposos. A taxa de absorção através da pele
                 de ratos foi de 5%. A principal via de eliminação foi através das fezes.
                  Estudos de metabolismo realizados em ratos, galinhas e cabras
                 demonstraram que somente uma quantidade menor de 0,5% do
                 Lufenuron foi metabolizado.
                 Foram encontrados resíduos da sustância teste em tecido adiposo e no
                 leite. Em estudos realizados com animais expostos a doses repetidas, foi
                 observada uma depleção dos resíduos presentes nos tecidos adiposos
                 com tempo de meia-vida de 16 horas, depois de cessada a administração
                 da substância teste.
                 Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): são bem absorvidos
                 através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana alveolar e,
                 rapidamente (em minutos), atingem o sistema nervoso central (SNC)
                 produzindo depressão.
                  Inalatória: altas concentrações de vapor/aerossol irritam os olhos e as
                  vias respiratórias. Pode causar transtornos no SNC (cefaleia, vertigem,
                  efeitos anestésicos, sonolência, confusão, perda de consciência) e, em
                  menor proporção, arritmias cardíacas. Altas doses podem levar a óbito.
                  Oral: quando ingerido, não causa toxicidade sistêmica importante devido
                  à pobre absorção, exceção de pneumonia aspirativa que pode progredir,
                  em alguns casos, até o óbito.
                  Devido à presença de naftaleno, quando ingerido em grandes
                  concentrações, pode causar hemólise (poderá produzir lesões renais) e
                  cataratas.
                  Dérmica: o contato frequente ou prolongado pode causar leve irritação e
                  dermatite. Pode agravar uma lesão pré-existente.
                 Ocular: leve irritante.
                 PROFENOFÓS: O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima
                 acetilcolinesterase impedindo a inativação do neurotransmissor
                 acetilcolina (ACh), permitindo assim, sua ação mais intensa e prolongada
                 nas sinapses colinérgicas. A ação incrementada da acetilcolina provoca
                 superestimulação colinérgica das terminações nervosas, tornando
                 inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares,
Toxicodinâmica   glandulares, ganglionares e do sistema nervoso, causando efeitos
                 muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema
                 nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC).
                 LUFENURON: Não se conhece um mecanismo de toxicidade para
                 humanos.




                     Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                      unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                         CEP: 13186-904
                                     Tel.: +55 19 2137-8100
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                                                                            14 de agosto de 2025
                    Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta): SNC - A exposição
                    aguda a hidrocarbonetos aromáticos possibilita a entrada destes
                    solventes na corrente sanguínea e que atravessem a barreira
                    hematoencefálica, podendo levar à depressão do sistema nervoso central
                    (SNC). O hidrocarboneto aromático, com característica lipofílica, dissolve
                    a porção lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a
                    função das proteínas de membrana seja por alterar a bicamada lipídica,
                    seja por alterar a conformação proteica. O metabolismo oxidativo dos
                    hidrocarbonetos depressores do SNC diminui a sua lipofilicidade e
                    representa um processo que contrabalanceia a toxicidade que atua no
                    SNC.
                    Pulmões - A irritação pulmonar e pneumonite após inalação e exposição
                    oral a hidrocarbonetos aromáticos pode envolver interação direta com as
                    membranas das células nervosas, o que pode causar broncoconstrição e
                    dissolução nas membranas do parênquima pulmonar, resultando em uma
                    exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
                    PROFENOFÓS
                    Efeitos agudos: Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após a
                    exposição. Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de
                    vapores ou aerossóis. Em contraste, o início de sintomas é retardado após
                    absorção percutânea ou gastrointestinal. A duração dos efeitos é
                    determinada pelas propriedades do composto: Sua solubilidade em
                    lipídeo, estabilidade da união à acetilcolinesterase e se o envelhecimento
                    da enzima já tiver ocorrido. O que ocorre é que a inibição da
                    acetilcolinesterase pelos organofosforados é feita no início por uma
                    ligação iônica, mas a enzima é gradativamente fosforilada por uma ligação
                    covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 horas (“envelhecimento
                    da enzima”), e quando ocorre, a enzima não mais se regenera,
                    desaparecendo os sintomas.
                    Grupos de risco: Indivíduos menores de 18 anos, grávidas, alcoólicos,
                    pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, com
                    doenças orgânicas do SNC, psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma,
Sintomas e Sinais
                    turbeculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera
Clínicos
                    péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite
                    crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado risco de exposição.
                    Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado/ tipo de receptor:

                     Sistema Nervoso            Lugares
                                                                        Manifestação
                     (receptor afetado)         afetados
                                                Glândulas               Hipersecreção (sialorreia,
                     Sistema Nervoso            Exócrinas               lacrimejamento, transpiração).
                     autônomo                                    Miose puntiforme, ptose
                     parassimpático –                            palpebral, visão turva,
                     fibras nervosas            Olhos
                                                                 hiperemia conjuntival,
                     pós-ganglionares                            “lagrimas de sangue”.
                     (receptores
                                                                 Náuseas, vômitos, rigidez, dor
                     muscarínicos)              Sistema
                                                                 abdominal, diarréia, tenesmo,
                                                Gastrointestinal
                                                                 incontinência fecal.


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                                                    Hipersecreção brônquica,
                                                    rinorréia, rigidez torácica,
                            Sistema
                                                    broncoespasmos,
                            respiratório
                                                    broncoconstrição, tosse,
                                                    bradipnéia, dispnéia, cianose.
                            Sistema                 Bradicardia, hipotensão,
                            Cardiovascular          hipovolemia, choque.
                            Sistema
                                                    Incontinência urinária.
                            Urinário
 SN autônomo
 parassimpático/                                    Taquicardia, hipertensão
                            Sistema
 Simpático                                          (podem ser alterados pelos
                            Cardiovascular
 (receptores                                        efeitos muscarínicos).
 nicotínicos)
                                        Fasciculações, hiporreflexia,
                                        cólicas, fraqueza generalizada,
                                        paralisia, tônus flácido ou
 Somático-motor
                       Músculos         rígido, parada respiratória e
 (receptores
                       esqueléticos     óbito.
 nicotínicos)
                                        Agitação, hiperatividade
                                        motora, tremores, ataxia,
                                        instabilidade emocional.
                                        Sonolência, letargia, fadiga,
                                        cefaléia labilidade emocional,
                                        confusão mental, perda de
                       Sistema          concentração. Coma com
 Cérebro               Nervoso          ausência de reflexos, ataxia,
                       central (SNC)    tremores, “respiração de
                                        Cheynes-Stokes”, convulsões,
                                        depressão dos centros
                                        respiratório e cardiovascular.
Óbito: Após uma única exposição aguda o óbito pode ocorrer em menos
de 5 minutos até 24 horas. O óbito deve-se à insuficiência respiratória,
decorrente da broncoconstricção, hipersecreção pulmonar, paralisia da
musculatura respiratória e ação no centro respiratório. Além destas
causas de óbito precoce, há ainda a depressão do SNC, crises
convulsivas e arritmias. Mortalidade tardia é associada a insuficiência
respiratória, frequentemente associada a infecção (pneumonia ou sepse)
ou complicações relacionadas a um tempo prolongado de ventilação
mecânica e tratamento intensivo, ou ainda, por arritmia ventricular tardia.
Sintomas Tardios: Em alguns casos podem apresentar-se:
 1. Síndrome intermediária: Aparece 01 - 04 dias após a exposição e a
resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos
músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente
a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode
haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos
tendinosos. A crise sede após 04 - 21 dias de assistência ventilatória
adequada, mas pode prolongar-se por meses após a exposição.



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               2. Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: Ela aparece em
              14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios
              de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou
              paralisias simétricas de extremidades, sobretudo inferiores, podendo
              persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições
              agudas e intensas. Diagnóstico diferencial: Síndrome de Guillain-Barre.
               3. Outros efeitos sobre o SNC: Pode ocorrer um déficit residual de
              natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
              comprometimento da memória, concentração e iniciativa.
              4. Outros efeitos: Não tem efeito carcinogênico nem teratogênico para
              humanos.
              LUFENURON:
              Exposição aguda: Toxicidade sistêmica é improvável a menos que
              grandes quantidades tenham sido ingeridas. Muitas uréias substituídas:
              - São irritantes para os olhos, pele e membranas mucosas.
              - Podem causar tosse e dispnéia.
              - Náuseas, vômitos, diarréia, cefaléia, confusão e depleção de eletrólitos.
              - Pode ocorrer sensibilização da pele e sintomas alérgicos.
              Exposição crônica: Pode causar alterações no metabolismo protéico,
              moderado enfisema e perda de peso.
              Em estudos agudos com diferentes espécies animais, sinais de
              neurotoxicidade como convulsões tônico-clônicas e alterações hepáticas
              foram observadas, alguns óbitos ocorreram em cães. Não é considerado
              cancerígeno, disruptor endócrino ou com efeito tóxico na reprodução ou
              sobre o desenvolvimento.
              Mistura de Hidrocarbonetos Aromáticos (Nafta) pode causar:
              Contato cutâneo-mucoso: vasodilatação, eritema, desidratação com
              rachaduras cutâneas e risco de sobre infecção; dermatite de contato;
              fotossensibilização; irritação ocular com eritema e edema.
              Ingestão: irritação do trato gastrointestinal, náusea, vômito, diarreia e dor
              abdominal, acompanhados de dor de cabeça, vertigens, incoordenação
              motora e fadiga.
              Inalação: irritação das vias respiratórias podendo chegar a uma bronquite
              ou uma pneumonite química, dor de cabeça, vertigens, náusea, redução
              do nível de consciência e outros sintomas do sistema nervoso, tais como,
              irritabilidade, distúrbios visuais e depressão do sistema nervoso central,
              com dificuldade respiratória e convulsões. A inalação pode agravar um
              quadro de asma, uma inflamação ou um processo fibrótico pulmonar.
              O diagnostico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
              clínico compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
              COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido,
              Intoxicação leve = 50 - 60%, moderada = 60 - 90%, grave = 100%).
              - Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento
Diagnóstico
              à confirmação laboratorial.
              - A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
              manipuladores do produto é obrigatória.
              A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
              1. A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase–AchE ou
              “Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos);

                  Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
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             2. A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase–BuChE ou
             “Pseudocolinesterase”.
             As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
             adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas
             concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação.
             O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada
             oxigenação e a aplicação de respiração assistida, quando necessário.
             Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo
             os sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
             Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
             1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo
             pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e
             sabão.
             2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro
             fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando o contato com a
             pele e mucosas.
             3. Em caso de ingestão recente (< 1 hora) e em grande quantidade,
             proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e
             decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
             Controlar as convulsões antes. Após a lavagem gástrica administrar
             carvão ativado na proporção de 50 – 100 g em adultos e 25 – 50 g em
             crianças de 01 – 12 anos, e 01 g/ kg em crianças menores de 01 ano,
             diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL
             de água.
             4. Não induzir vômito pelo risco de aspiração.
Tratamento
             5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas
             permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
             secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
             respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
             cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida.
             6. Convulsões: Indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 05 -
             10 mg, crianças: 0,2 - 0,5 mg/ kg, e repetir a cada 10 - 15 minutos) ou
             Lorazepam (adultos: 2 - 4 mg; crianças: 0,05 - 0,1 mg/ kg). Considerar
             Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões em crianças
             menores de 5 anos.
             7. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica.
             Tratar pneumonite, convulsões e coma.
             Antídotos
             1. Sulfato de atropina: Só deverá ser administrada na vigência de
             sintomatologia por intoxicação por Profenofós e por pessoal qualificado.
             Age apenas nos sintomas muscarínicos, mas tanto nos efeitos agudos
             quanto crônicos. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem
             acelera a metabolização do produto. É efetiva contra os sintomas
             muscarínicos, mas é ineficiente contra os nicotínicos. Apesar dessa
             limitação, a atropina é considerada um bom agente em intoxicações por
             organofosforados e carbamatos.
             Dose em adultos: 02 - 05 mg a cada 10 - 15 minutos. Crianças: 0,05 mg/
             kg a cada 10 - 15 minutos, via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra
             alternativa é a administração via tubo endotraqueal.

                 Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                  unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                            Chácaras Assay - Hortolândia/SP
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                         Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
                         atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
                         A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não
                         deve ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e
                         retorno da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
                         1. Oximas-Pralidoxima (2-PAM): É um antídoto específico para
                         organofosforados, mas deve ser usado somente associado à atropina.
                         Trata intoxicação moderadas a graves, sendo mais efetivo se
                         administrado dentro das primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após
                         o desaparecimento dos sintomas colinérgicos.
                         Pode requerer prolongada administração. Sua ação visa restaurar a
                         atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue
                         heparinizado previa a sua administração, para estabelecimento da
                         efetividade do tratamento.
                         Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotícos e provavelmente
                         Sistema Nervoso Central). Não reativa a colinesterase plasmática.
                         Dose (OMS): Bolo inicial de 30 mg/ kg seguidos de infusão de mais 08
                         mg/ kg por hora. Dose em adultos: Bolo de 01 - 02 g de 2 - PAM/ 100 mL
                         de solução salina 0,9%, em 15 - 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5 -
                         01 g/ hora em solução ao 2,5%.
                         Dose em crianças: Iniciar com 20 - 40 mg/ kg (Max: 02 g/ dose) em solução
                         salina 0,9% ao 05% e seguir com infusão de 10 - 20 mg/ kg por hora. A
                         dose inicial pode ser repetida em 01 hora e depois a cada 03 - 08 horas
                         se persistirem as fasciculações ou fraqueza (recomendável infusão
                         continua).
                         É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
                         observar por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período
                         de observação pode ser estendido (72 horas – 14 dias) nos casos de
                         ingestão mista de agrotóxicos devido aos sintomas prolongados dos
                         organofosforados.

                         CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                         EVITAR aplicar respiração boca a boca em caso de ingestão do produto.
                         Utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambú)
                         para realizar o procedimento.
                         Usar PROTEÇÃO para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o
                         produto durante o processo.
                         O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
                         As seguintes drogas são contraindicadas: Outros agentes colinérgicos,
Contraindicações
                         succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
                         Aminas adrenérgicas só devem ser usadas com marcada hipotensão.
Efeitos das interações
                         Com organofosforados ou carbamatos.
Químicas
                                 Para notificar o caso e obter informações especializadas
                                        sobre diagnósticos e tratamento, ligue para o
                                           Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
      ATENÇÃO                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                           Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre
                                     as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
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                                                                                  14 de agosto de 2025
                                 Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                                Notificação (SINAN/MS). Notifique o Sistema de Notificação
                                              em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                          Telefone de Emergência da Empresa:
                                                       0800 70 10 450.

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: > 300 ≤ 2000 mg/Kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/Kg.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
Irritação dérmica em coelhos: não irritante. Foi observado em 3 de 3 animais testados eritema muito
leve em 24horas, tendo sua total reversibilidade em 48 horas. Não foi observado oedema.
Irritação ocular em coelhos: altamente irritante para os olhos. O animal testado apresentou quemose
e vermelhidão, tendo sua total reversibilidade em 7 e 14 dias, respectivamente. Foi observado
opacidade na córnea sem total reversibilidade em até 21 dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Profenofós: não produz efeitos carcinogênicos ou teratogênicos em animais.
Lufenuron: não causou efeitos sobre a reprodução, alterações sobre o desenvolvimento ou apresentou
potencial mutagênico nos estudos realizados em animais de laboratório. No estudo combinado crônico
e carcinogenicidade realizado por 02 anos em ratos, foram observadas convulsões e lesões
histopatológicas relacionadas com alteração de gordura no fígado.

Os animais expostos às doses elevadas (> 20 mg/kg p.c./dia), durante semanas consecutivas,
apresentaram convulsões. Nestas doses mais elevadas, o Lufenuron acumulou nos tecidos adiposos
mais rapidamente do que foi metabolizado ou eliminado, devido à ocorrência de uma saturação do
tecido adiposo o nível de Lufenuron aumentou significativamente no sistema animal. A saturação
completa do sistema animal causou os efeitos convulsivos que diminuíram consideravelmente quando
a exposição foi cessada. Concluiu-se que a convulsão foi um evento secundário à bioacumulação do
Lufenuron nos tecidos adiposos.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

   1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
      PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:




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Este produto é:


       Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

       Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II)

       Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)

       Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)


-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamentos.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
    Evite a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
    da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
    público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
    agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
    aeroagrícolas.

    2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
       CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

    3. EM CASO DE ACIDENTES:
-    Isole e sinalize a área contaminada.
-    Contate as autoridades locais competentes e a empresa Ascenza Brasil Ltda. – Telefone: 0800
     70 10 450.
-    Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
     borracha, óculos protetor e máscara com filtros).

                             Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
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-   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:

•   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado, e identificado devidamente. O produto derramado não
    deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
    para a sua devolução e destinação final.

•   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
    material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
    registrante conforme indicado acima.

•   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
    contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
    medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
    hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

•   Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ
    QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

    4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
       DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
       UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL (0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 2,0; 5,0; 10,0; 20,0; 25,0 e 50,0 L)

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
   •   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
       posição vertical durante 30 segundos;
   •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   •   Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
   •   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
   •   Faça esta operação três vezes;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
   •  Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   •  Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
   •  Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
   •  A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •  Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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                                         Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                  CEP: 13186-904
                                              Tel.: +55 19 2137-8100
                                                                                                Bula Agrofit
                                                                                       14 de agosto de 2025

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
   •  Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
      sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
   •  Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
      pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
      segundos;
   •  Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •  Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
  • Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
    armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
    embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
    em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
    onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
  •  No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
     na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  •  Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
     do prazo de validade.
  •  O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
  •  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA - (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
  • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
    local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
    guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
  •  É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
  •  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

                            Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                             unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                       Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                CEP: 13186-904
                                            Tel.: +55 19 2137-8100
                                                                                                 Bula Agrofit
                                                                                        14 de agosto de 2025
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
  •  A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
     ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
     competentes.
  •  É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
     VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
  •  EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
     EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  •  A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
     das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
  •  Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
     registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
  •  A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
     operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
     ambiental competente.

    5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
  •    O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
       que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
       agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
       outros materiais.

    6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
       FEDERAL OU MUNICIPAL
  •    (De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis)



Hortolândia/SP, 14 de agosto de 2025.




                             Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 9, s/n,
                              unidade autônoma 30, sala B, Condomínio Tech Town
                                        Chácaras Assay - Hortolândia/SP
                                                 CEP: 13186-904
                                             Tel.: +55 19 2137-8100
                                

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