Lecar
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
10011
Marca Comercial
Lecar
Formulação
CS - Suspensão de Encapsulado
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Algodão
Pectinophora gossypiella
Lagarta-rosada
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Arroz
Mocis latipes
Curuquerê-dos-capinzais; Mocis
Arroz
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Arroz
Tibraca limbativentris
Percevejo; Percevejo-grande-do-arroz
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Citros
Dilobopterus costalimai
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Couve
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Fumo
Epitrix fasciata
Pulga-do-fumo; Vaquinha-do-fumo
Melão
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Milho
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milho
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Morango
Capitophorus fragaefolli
Pulgão-do-morangueiro
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Uva
Eumorpha vitis
Lagarta-das-folhas; Mandarová-da-uva
Conteúdo da Bula
LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
<Logotipo Syngenta> <Logomarca do produto>
LECAR
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária- MAPA sob nº 10011.
COMPOSIÇÃO:
Reaction product comprising equal quantities of (R) -α-cyano-3-phenoxybenzyl (1S,3S) -3-[(Z) -2-
chloro-3,3,3-trifluoropropenyl] -2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (S) -α-cyano-3-
phenoxybenzyl (1R,3R) -3-[(Z) -2-chloro-3,3,3-trifluoropropenyl] -2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA)...........................................................................................50 g/L (5,0 % m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom. (Nafta de Petróleo)............................33,5 g/L (3,35% m/v)
Outros ingredientes..................................................................................................975 g/L (97,5 % m/v)
GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: PIRETROIDE
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO DE CÁPSULAS (CS)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO ICI - Registro MAPA nº 0668902:
Syngenta Limited – P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF, Reino Unido.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO CCAB – Registro MAPA nº 04309:
Jiangsu Yangnong Chemical Co., Ltd. – 39 Wenfeng Road, Yangzhou, Jiangsu 225009 – China.
Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd. – Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone,
Dafeng, Jiangsu 224145 P.R. – China.
LAMBDA CYHALOTHRIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 15916:
Youth Chemical Co., Ltd. – 3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng, 211402
Yangzhoy, Jiangsu, China.
Youjia Crop Protection Co., Ltd. – Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development
Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
Bharat Rasayan Limited. – 42/4, Amod Road, GIDC, Industrial Estate, Dahej, District Bharuch, 392
130, Gujarat, Índia.
FORMULADORES:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 –
Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 - Paulínia SP - Brasil CNPJ: 60.744.463/0010-80, Fone:
(19) 3874-5800, Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Chemicals B.V. – Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
Syngenta Crop Protection, LLC. – Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
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LECAR
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“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas registradas de uma companhia do grupo Syngenta”
No do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C
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LECAR
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PRAGAS NÚMERO (*), ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DOSE
CONTROLADAS APLICAÇÃO
Aplicar o produto quando forem constatadas 2
Curuquerê 100 mL/ha
lagartas/planta ou 25% de desfolha. Realizar
(Alabama argillacea) (5 g de i.a./ha)
no máximo 3 aplicações.
Para o controle do bicudo, iniciar as
aplicações do produto quando o nível de
botões florais danificados atingir no máximo
Bicudo 300 mL/ha
10% e repetir as aplicações a cada 5 dias ou
(Anthonomus grandis) (15 g de i.a./ha)
toda vez que atingir o nível de 10% de botões
danificados. Realizar no máximo 3
aplicações.
Para controle da lagarta-das-maçãs iniciar as
Algodão
aplicações do produto quando 20% dos
Lagarta-das-maçãs 400 mL/ha
ponteiros apresentarem ovos ou 15% dos
(Heliothis virescens) (20 g de i.a./ha)
ponteiros estiverem ameaçados. Realizar no
máximo 3 aplicações.
Para controle da lagarta-rosada fazer 3
Lagarta-rosada
250 mL/ha aplicações do produto espaçadas de 15 dias, a
(Pectinophora
(12,5 g de i.a./ha) partir de 80 dias após a emergência. Realizar
gossypiella)
no máximo 3 aplicações.
Para o controle do percevejo-rajado,
Percevejo-rajado 250 mL/ha
estabelecer as aplicações por monitoramento
(Horcias nobilellus) (12,5 g de i.a./ha)
da praga. Realizar no máximo 3 aplicações.
Bicheira-da-raiz-do- Fazer a aplicação 1 a 2 dias antes da
150 mL/ha
arroz irrigação definitiva.
(7,5 g de i.a./ha)
(Oryzophagus oryzae) Nº de aplicações: 1
Fazer a aplicação quando a praga alvo
estiver nos estádios iniciais de
Curuquerê-dos- 100 a 150 mL/ha
desenvolvimento larval - lagartas menores
capinzais (5 a 7,5 g de
que 1,5 cm e antes de se observar desfolha
Arroz (Mocis latipes) i.a./ha)
significativa na lavoura.
Nº de aplicações: 1
Fazer a aplicação entre os 20 e 30 dias após
Percevejo-grande-do- a emergência ou quando a população de
150 mL/ha
arroz percevejos atingir a densidade de 1
(7,5 g de i.a./ha)
(Tibraca limbativentris) percevejo por m².
Nº de aplicações: 1
Aplicar o produto logo no início da infestação.
Tripes-do-amendoim 100 mL/ha
Amendoim Repetir a aplicação com 7 dias de intervalo.
(Enneothrips flavens) (5 g de i.a./ha)
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo.
50 a 100 mL/100 As pulverizações devem ser realizadas
Larva-minadora
L de água (2,5 a visando a redução da população de insetos
Batata (Liriomyza
5,0 g.i.a./100 L adultos. Realizar no máximo 5 aplicações por
huidobrensis)
de água) ciclo a intervalos de 7 dias entre as aplicações.
Por se tratar de um inseticida protetor e de
Bicho-mineiro-do- longa persistência, o produto deve ser aplicado
100 mL/ha
Café café no início da infestação. Reaplicar a cada 45
(5,0 g de i.a./ha)
(Leucoptera coffeella) dias, se necessário. Realizar no máximo 2
aplicações por ciclo.
Aplicar mediante ao monitoramento da praga.
Tripes-do-fumo 100 mL/ha As pulverizações devem ter início a partir da
Cebola
(Thrips tabaci) (5,0 g de i.a./ha) constatação da praga na cultura. Realizar no
máximo 3 pulverizações por ciclo.
Aplicar quando a praga for detectada nas
Cigarrinha-do-CVC
200-400 mL/ha brotações. Usar volume da calda de 1000 a
Citros (Dilobopterus
(10 – 20 g i.a./ha) 2000 L/ha conforme o porte das plantas.
costalimai)
Nº de aplicações: 1
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
PRAGAS NÚMERO (*), ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DOSE
CONTROLADAS APLICAÇÃO
Fazer a aplicação ao entardecer antes de a
lagarta penetrar no fruto, logo no início do
aparecimento de adultos, ou quando o
Bicho-furão 15 a 20 mL/100 L
número de adultos capturados pelas
(Ecdytolopha (0,75 a 1,0 g de
armadilhas de feromônio atingirem o nível de
aurantiana) i.a./100 L)
controle (6 adultos/armadilha). Usar a dose
maior em infestações mais altas.
Nº de aplicações: 1
30 mL/100 L de Determinar as aplicações mediante o
Curuquerê-da-couve água monitoramento da presença de adultos na
Couve
(Ascia monuste orseis) (1,5 g de i.a/100 cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por
L de água) ciclo com um intervalo de 10 dias.
Aplicar o produto no aparecimento da praga,
Vaquinha-verde- 150-200 mL/ha
em alternância com outros produtos. Repetir se
amarela (7,5 – 10,0 g de
necessário. Realizar no máximo 2 aplicações
(Diabrotica speciosa) i.a./ha)
por ciclo.
Feijão Aplicação Preventiva. Aplicar o produto em
alternância com outros produtos específicos.
Mosca-branca 600 mL/ha
Iniciar o tratamento aos 28 dias após a
(Bemisia tabaci raça B) (30 g de i.a./ha)
emergência. Realizar no máximo de 2
aplicações por ciclo.
Aplicar o produto quando a infestação atingir o
Pulga-do-fumo 100 mL/ha
Fumo nível de 20 a 30 pulgas por planta. Realizar 1
(Epitrix fasciata) (5,0 g de i. a./ha)
aplicação por ciclo.
Realizar no máximo 4 aplicações com 7 dias
Broca-das- 40 a 50 mL/100 L de intervalo, preferencialmente no período da
Melão cucurbitáceas (2,0 a 2,5 g de tarde, iniciando no florescimento ou antes de
(Diaphania nitidalis) i.a./100 L) a broca penetrar no interior do fruto. Usar
dose maior em altas infestações.
Lagarta-militar O melhor momento para o controle ocorre na
150 mL/ha
(Spodoptera fase de folha raspada (início da infestação).
(7,5 g de i.a./ha)
frugiperda) Nº de aplicações: 1
Deve-se realizar uma aplicação preventiva por
Broca-da-Cana ou
300 mL/ha ciclo, podendo ser a mesma aplicação feita
Broca-do-colmo
(15 g de i.a./ha) para o controle da lagarta-militar.
(Diatraea saccharalis)
Nº de aplicações: 1
Aplicar o produto de acordo com a
Percevejo-barriga-
necessidade mediante a ocorrência da praga,
verde 300 mL/ha
Milho em alternância com outros produtos. Realizar
(Dichelops (15 g de i.a./ha)
uma aplicação por ciclo.
melacanthus)
Nº de aplicações: 1
Fazer a aplicação logo após o aparecimento
dos primeiros sintomas de ataque,
500 a 600 mL/ha assegurando que o jato de pulverização
Lagarta-rosca
(25 a 30 g de atinja o colo das plantas. Reaplicar se
(Agrotis ípsilon)
i.a./ha) necessário. Usar a dose maior em caso de
alta pressão da praga.
Nº de aplicações: 1
Pulgão-do- Realizar no máximo 2 aplicações com 7 dias
80 mL/100 L
morangueiro de intervalo no início da infestação,
Morango (4,0 g de i.a./100
(Capitophorus assegurando boa cobertura do alvo.
L)
fragaefolli)
Aplicar o produto quando houver 40 lagartas
por batida de pano, ou 30% de desfolha (antes
Lagarta-da-soja 75 mL/ha
de florescimento), ou 15% de desfolha (após
(Anticarsia gemmatalis) (3,75 g de i.a./ha)
Soja florescimento). Realizar no máximo 2
aplicações do produto por ciclo.
Percevejo-da-soja 150 mL/ha Aplicar o produto quando houver 4 percevejos
(Nezara viridula) (7,5 g de i.a./ha) maiores que 0,5 cm por batida de pano. Em
4
LECAR
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PRAGAS NÚMERO (*), ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS DOSE
CONTROLADAS APLICAÇÃO
caso de produção de sementes, o limite é de 2
percevejos/amostragem. Realizar no máximo
2 aplicações do produto por ciclo.
Aplicar o produto quando o nível de dano
Vaquinha-verde- causado pela vaquinha-verde-amarela
150 mL/ha
amarela equivaler a 15% da área foliar. Repetir a
(7,5 g de i.a./ha)
(Diabrotica speciosa) aplicação se for observado re-infestação.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
Aplicar o LECAR intercalado com outros
Broca-pequena-do- 30 a 50** mL/100
produtos. **A dose de 50 mL/100 litros de água
fruto L de água (1,5 -
deverá ser recomendada em situações de alta
(Neoleucinodes 2,5 g de i.a./100
pressão da praga. Realizar no máximo 5
elegantalis) L de água)
aplicações do produto por ciclo.
Realizar no máximo 3 aplicações de 10 a 14
Tomate
dias de intervalo no início da frutificação,
Broca-grande-do- 40 a 50 mL/100 L assegurando que o produto atinja as sépalas.
fruto (2,0 a 2,5 g de Utilizar um volume de calda que pode variar
(Helicoverpa zea) i.a./100 L) de 600 a 800 L/ha dependendo da área foliar,
sendo que a maior dose deve ser utilizada
somente para o menor volume de calda.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo,
Lagarta-do-trigo 100 mL/ha
Trigo com intervalo de 15 dias. Realizar a primeira
(Pseudaletia sequax) (5,0 g de i.a./ha)
aplicação no aparecimento da praga.
Fazer a aplicação logo após a constatação da
50 mL/100 L
Lagarta-das-folhas praga nas folhas, reaplicando até mais 1 vez
Uva (2,5 g de i.a./100
(Eumorpha vitis) se necessário.
L)
Nº máximo de aplicações: 2
( )
* Observações sobre nº de aplicações:
O número de aplicações varia de acordo com a infestação. A pulverização deve ser feita após
constatada a infestação, observando-se níveis de dano econômico recomendado para cada praga
e o número máximo de aplicações.
MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada do LECAR deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização
com equipamento terrestre, costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas
para pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar
recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão
de trabalho.
VIA TERRESTRE
Costal manual ou Costal motorizado: Utilizar pulverizador provido de bicos de jato leque ou
equivalentes, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a
velocidade do equipamento para uma vazão / volume de calda de acordo com as culturas a seguir:
Arroz e Milho...........150 a 200 L/ha
Citros.............................. 2000 L/ha
Melão............................... 800 L/ha
Morango............................500 L/ha
Tomate....................600 a 800 L/ha
Uva..................................1000 L/ha
Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes com
pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando de 100 a 150 litros de calda por hectare. Observar
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
que esteja ocorrendo uma boa cobertura. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume
de 400 a 800 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura.
PULVERIZAÇÃO AÉREA COM AERONAVES AGRÍCOLAS
Equipamento de pulverização:
• Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”;
• Ângulo do jato à 45º para trás;
• Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU - 5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º;
• Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 m);
• Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2;
• Volume de aplicação: Ao redor de 30 L/ha;
Número de bicos na barra de pulverização:
Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre
de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas
e próximos ao corpo (fuselagem) do avião.
Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de
distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices
de pontas das asas.
Nota:
O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada
para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices da ponta das asas
não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
Altura de voo:
Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas
nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de voo de 4 a 5 metros, sempre considerada em
relação ao alvo ou a cultura.
Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo
estabelecido.
A altura de voo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto,
independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo
dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendado.
Volume de aplicação:
Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 20 litros/hectare. Nesta faixa
de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo
MICRONAIR. Caso seja recomendado volume de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não
recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a serem utilizados somente os bicos
hidráulicos acima indicados.
Largura da faixa de aplicação:
• Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee:15 m.
• Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m.
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LECAR
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• Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Consulte sempre um profissional habilitado.
Condições meteorológicas:
• Temperatura do ar: Abaixo de 30º C.
• Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
• Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 18 km/h.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro.
As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do
produto.
Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 Km/h ou superiores a 18 km/h.
Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização das plantas.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de Segurança
Culturas
(Dias)
Algodão 10
Amendoim 21
Arroz 30
Batata 3
Café 1
Cebola 3
Citros 21
Couve 10
Feijão 15
Fumo UNA
Melão 3
Milho 15
Morango 3
Soja 20
Tomate 3
Trigo 15
Uva 7
UNA = Uso Não Alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada de pessoas na cultura só deve ser permitida após a completa secagem da calda de
pulverização aplicada (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é
obrigatório utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) usados durante a aplicação.
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez
que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este
produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação
do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, nas doses e condições recomendadas.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS E INFORMAÇÕES
SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida LECAR pertence ao grupo 3A (Moduladores de canais de sódio) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto LECAR como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar LECAR ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de LECAR podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações da bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
caso específico do LECAR, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
grupo químico dos PIRETROIDES não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do LECAR ou outros produtos do Grupo
17 quando for necessário.
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
pragas a serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento, etc., sempre que disponível e
apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam
o melhor equilíbrio do sistema.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAUDE HUMANA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos ou vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
Macacão com mangas compridas, botas, avental impermeável, máscara com filtro combinado,
proteção para os olhos, touca árabe e luvas de nitrila
Seguir as recomendações do fabricante de Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize e Equipamento de Proteção Individual – EPI na seguinte ordem: Macacão hidrorrepelente com
CA do Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado; proteção para os olhos e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
• Utilize e Equipamento de Proteção Individual – EPI na seguinte ordem: Macacão hidrorrepelente com
CA do Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado; proteção
para os olhos; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: Touca árabe, proteção para os olhos, botas, macacão, luvas de nitrila e máscara com filtro
combinado.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
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Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR LECAR -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Lambda-Cialotrina: Piretroide
Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
Grupo químico
desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
biológicos).
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
Vias de exposição
consideradas as mais relevantes.
Lambda-Cialotrina: Após a administração oral a ratos, a absorção foi de
aproximadamente 55% da dose administrada. O produto se distribuiu para a
maioria dos tecidos, sendo os maiores níveis de resíduos encontrados no
tecido adiposo. A metabolização se deu principalmente por clivagem da
ligação éster e a maior parte da dose foi rapidamente eliminada pela urina na
forma de conjugados polares já nas primeiras 24 horas; apenas pequena
proporção (2–3%) foi identificada nos animais após sete dias.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os
constituintes da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da
toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal via de exposição utilizada é
Toxicocinética a inalatória; por ela, os constituintes de maior peso molecular são mais
eficientemente absorvidos. Após administração oral, é possível supor que
aproximadamente 100% do nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido
à alta absorção da maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
Independentemente da via de absorção, os constituintes são rapidamente
metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta possui maior
afinidade pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos componentes
apresenta potencial de bioacumulação. Os constituintes de baixo peso
molecular do nafta são excretados, principalmente, pelo ar exalado e, em
menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de, aproximadamente,
3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os constituintes de
alto peso molecular.
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Lambda-Cialotrina: Os piretroides do tipo II atuam diretamente nos axônios
dos neurônios de insetos e mamíferos; eles se ligam aos canais de sódio,
mantendo-os abertos, e prolongam acentuadamente o tempo de
despolarização. Como consequência, há intoxicação por hiperexcitação do
sistema nervoso central. Apesar de apresentarem o mesmo mecanismo de
ação, os piretroides são considerados bem menos tóxicos para mamíferos,
pois passam por extenso processo de metabolização.
Toxicodinâmica Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos
pode provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura,
sonolência, falta de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios
gastrointestinais. A inalação desses compostos pode causar danos
pulmonares, depressão ou excitação transitória do SNC e efeitos secundários
de hipóxia, infecção, formação de pneumatocele e disfunção pulmonar
crônica. Irritação ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem
ocorrer após contato com a maioria dos hidrocarbonetos.
Lambda-Cialotrina: Sua ingestão pode causar irritação gastrointestinal,
náuseas e vômitos. Por inalação de pó ou gotículas de aerossol, pode haver
tosse e irritação do trato respiratório alto. O contato com a pele está associado
à sensação de formigamento e dormência de áreas expostas (parestesia) e o
contato com os olhos pode causar irritação ocular.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos
pode provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura,
sonolência, falta de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios
gastrointestinais. A inalação desses compostos pode causar danos
pulmonares, depressão ou excitação transitória do SNC e efeitos secundários
de hipóxia, infecção, formação de pneumatocele e disfunção pulmonar
crônica. Irritação ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem
ocorrer após contato com a maioria dos hidrocarbonetos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de lambda-
cialotrina e nafta de petróleo, LECAR:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais
Sintomas e sinais foram expostos às doses de 100, 200, 400 e 800 mg/kg p.c. Na dose de 100
clínicos mg/kg p.c., não foi observada mortalidade; os animais apresentaram apatia e
diminuição da mobilidade, totalmente revertidos em 12 horas. Na dose de 200
mg/kg p.c., um animal não sobreviveu; os demais apresentaram apatia e
diminuição da mobilidade com paralisia parcial do trem posterior, totalmente
revertidos em 24 horas. Na dose de 400 mg/kg p.c., três animais não
sobreviveram; os demais apresentaram apatia, dispneia, diminuição da
mobilidade com paralisia do trem posterior, totalmente reversíveis em 24
horas. Na dose de 800 mg/kg p.c., nenhum animal sobreviveu.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
animais foram expostos às concentrações de 25, 50, 100 e 200 mg/L da
substância de teste. Nas concentrações de 25 e 50 mg/L, os animais
apresentaram apatia e diminuição da mobilidade nas primeiras 6 horas, com
completa recuperação após esse período. Nas concentrações de 100 e 200
mg/L, observou-se apatia e discreta dispneia; um animal da maior dose foi à
óbito. Os animais sobreviventes se recuperaram a partir do 12º dia.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, os
animais foram expostos às doses de 375, 750, 1500 e 3000 mg/kg p.c. Não
foi observada mortalidade e nenhum sinal clínico de toxicidade sistêmica. Em
estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, não foi observada
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Bula Completa – 06/05/2025
nenhuma alteração cutânea durante o período do estudo. O produto não foi
considerado irritante dérmico. O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em
coelhos, nenhum animal apresentou efeitos oculares nas avaliações de 24,
48 e 72 horas. O produto não foi considerado irritante ocular.
Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição
ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
Diagnóstico
apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve
ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
Tratamento
casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios)
e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato
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com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá
usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
Contraindicações
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Não foram relatados efeitos de interações químicas entre lambda-cialotrina e
Efeitos das
nafta de petróleo, bem como entre estes e possíveis medicamentos utilizados
interações
no tratamento de intoxicações por lambda-cialotrina e nafta de petróleo em
químicas
humanos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 321,50 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 3000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 200 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, não foi
observada nenhuma alteração cutânea durante o período do estudo. O produto não foi considerado
irritante dérmico.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou efeitos oculares durante o estudo. O produto não foi considerado irritante
ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias (Teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
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Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana
ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Lambda-cialotrina: Em um estudo oral de 2 anos em ratos, foi observado diminuição do ganho de peso
corpóreo e do consumo de alimentos, leves alterações bioquímicas no sangue e aumento do peso do
fígado nas maiores doses (NOAEL machos e fêmeas: 1,7 e 1,9 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Em
estudo de carcinogenicidade em camundongos, na maior dose os animais apresentaram pilo-ereção e
postura curvada. Machos da segunda maior dose também apresentaram esses efeitos. Machos
apresentaram comportamento agressivo, emagrecimento, palidez e hiperatividade, além de menor
ganho de peso corpóreo e menor eficiência na utilização de alimentos no grupo de maior dose. Na
necropsia, houve maior incidência de massas subcutâneas e inchaço em fêmeas nas duas maiores
doses, além de adenocarcinomas mamários. No entanto, não houve relação dose-resposta e as
respostas foram condizentes com as do controle histórico (NOAEL machos e fêmeas: 1,8 e 2,0 mg/kg
p.c./dia, respectivamente). Na ausência de tumores relevantes, a lambda-cialotrina não é considerada
carcinogênica para humanos. Adicionalmente, estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro demonstram
que a lambda-cialotrina não apresenta mutagenicidade. Em estudo da reprodução de três gerações,
houve redução no ganho de peso dos pais em todas as gerações tratadas com a maior dose, além de
pequena redução na média do peso total da ninhada das gerações F2 e F3. Este efeito persistiu durante
o período de lactação e pode estar relacionado ao tratamento (NOEL toxicidade reprodutiva 1,5 mg/kg
p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, a exposição à maior dose causou apenas
redução do peso corpóreo materno, do ganho de peso e do consumo de ração (NOAEL materno em
ratos 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 15 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno em coelhos 10 mg/kg
p.c./dia e desenvolvimento 30 mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos acima descritos, a lambda-
cialotrina não é considerada teratogênica ou tóxica para a reprodução. Também não foram identificados
órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.
Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade indicam
que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo pode produzir
tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-globulina e tumores
hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de desequilíbrio hormonal (NOAEL
10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de ação associados à formação de tumores
para humanos, os componentes do nafta petróleo não são considerados carcinogênicos para o
homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que seus constituintes também não
apresentam potencial mutagênico ou genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em
ratos, por via inalatória, e do desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade,
desempenho reprodutivo, frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo
tratamento (NOAEL toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m3;
NOAEL de desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do
nafta de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
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Bula Completa – 06/05/2025
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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LECAR
Bula Completa – 06/05/2025
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
•
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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