Larvin 800 WG
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Inseticida
tiodicarbe (metilcarbamato de oxima) (800 g/kg)

Informações

Número de Registro
4099
Marca Comercial
Larvin 800 WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
tiodicarbe (metilcarbamato de oxima) (800 g/kg)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
De contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Crysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 04099
COMPOSIÇÃO:
3,7,9,13-tetramethyl-5,11-dioxa-2,8,14-trithia-4,7,9,12-tetra-azapentadeca-3,12-diene-6,10-dione
(TIODICARBE)........................................................................................................................... ..................800 g/kg (80 % m/m)
Outros ingredientes ...................................................................................................................................... 200 g/kg (20 % m/m)
                  GRUPO                                                               1A                                                     INSETICIDA
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão do grupo químico metilcarbamato de oxima.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Larvin Técnico - Registro MAPA nº 01808394 Bayer CropScience LP - Route 25, P.O.
Box 1005 - 25112, Institute, West Virginia - EUA / Hunan Haili Chemical Industry Co., Ltd. - No. 198, Haide Road, Changde,
Economic & Technological Development Zone, Hunan - China / Larvin Técnico BCS – Registro MAPA nº 18119: Hunan Haili
Chemical Industry Co., Ltd. - No. 198, Haide Road, Changde, Economic & Technological Development Zone, Hunan – China / Sinon
Corporation – nº 101, Nanrong Road, Ta-Tu District, 43245, Taichung - Taiwan
FORMULADORES: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ -
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / BASF S.A - Av. Brasil, 791 - CEP: 12521-140 -
Guaratinguetá/SP - CNPJ: 48.539.407/0002-07, Registrada na Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São
Paulo sob nº 487 / Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen - Alemanha / Bayer SAS - 1 avenue Edouard Herriot, 69400,
Villefranche-Limas - França / Agraform, LLC. - 133 East Krauss Street, St. Louis - MO 63111 - EUA / Bartlo Packaging, Inc, 61
Willett Street, Passaic, NJ 07055 - Estados Unidos da América / BPS, Inc. 28 Phillips Road 324, Helena, Arkansas 72342 -
Estados Unidos da América / Gowan Milling, LLC - 12300 East County 8th Street - 85366, Yuma, Arizona, EUA / SBM Formulation
- Av. Jean Foucault, CS 621 - Z.I., 34535 Béziers Cedex - França / Schirm GmbH. Mecklenburger Strasse 229, D-23568 Lübeck,
Schleswig-Holstein – Alemanha.
         ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                      Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: VIDE EMBALAGEM
                                                                PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
                         Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)




           CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
                    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                          II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
INSTRUÇÕES DE USO:

Larvin® 800 WG trata-se de um inseticida de contato e ingestão do grupo químico metilcarbamato de oxima
empregado na forma de pulverizações foliares, para o controle de pragas das culturas abaixo:


                        Pragas Controladas                   Dose                                               Intervalo
                                                                          Nº máximo
  Culturas                                                  Produto                  Volume de Equipamento          de
                                                                              de
               Nome Comum            Nome Científico       Comercial                 calda (L/ha) de aplicação segurança
                                                                          aplicações
                                                            (kg/ha)                                               (dias)
                                        Spodoptera                                      Terrestre:
                Lagarta-militar                                0,25
                                        frugiperda                            2*        100 – 200        Avião
  Algodão                                                                                                Barra
              Lagarta-da-maçã       Heliothis virescens    0,25 – 0,5 *
                                                                                          Aérea:         Costal
                 Helicoverpa       Helicoverpa armigera     0,8 – 1,0 *        1          30 – 40

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Lagartas: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível
de controle, quando houver 6 a 8% de plantas infestadas. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15
dias. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2
                                                                                                                      7
aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de
desenvolvimento da cultura.
Helicoverpa: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de
controle, quando houver 3 a 5% de plantas infestadas, nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar).
Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo
com o estádio de desenvolvimento da cultura.
*Observação: Utilizar doses mais altas quando a incidência de lagartas for elevada, e quando estas estiverem na
parte mediana da planta, atacando as estruturas florais. O nº de aplicações varia de acordo com o alvo, conforme
recomendações detalhadas acima.


   Milho                                                                                Terrestre:
                                                                                        100 – 200        Avião
                 Lagarta-do-            Spodoptera
  Milheto                                                    0,2 – 0,4         2                         Barra
                  cartucho              frugiperda
                                                                                          Aérea:         Costal
   Sorgo                                                                                  30 – 40


ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:                                                                                       30
Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, antes
das lagartas penetrarem no cartucho, com 20 a 30% de plantas com folhas raspadas e com as lagartas em estádio
inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior
infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações
por ciclo de cultivo, com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento
da cultura.

               Lagarta-da-soja     Anticarsia gemmatalis       0,07
                Lagarta-falsa-         Chrysodeixis         0,15 – 0,2        2*
                  medideira             includens              (***)
                 Helicoverpa       Helicoverpa armigera        0,4
              Lagarta-das-folhas   Spodoptera eridania                                  Terrestre:
                                                                                        100 – 200        Avião
                 Lagarta-do-            Spodoptera                                                       Barra
   Soja           cartucho              frugiperda                                        Aérea:         Costal
                                                             0,2 – 0,4                    30 – 40
                                       Crocidosema                             1
               Broca-das-axilas
                                         aporema                                                                      14
                Lagarta-falsa-
                                      Rachiplusia nu
                  medideira
                 Lagarta- da-
                                     Helicoverpa zea         0,3 – 0,4
                   espiga
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens): realizar o
monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando
houver 20 lagartas por amostragem ou 30% de danos nas folhas no estágio vegetativo e 15% de danos no estágio
reprodutivo. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 15 dias. As maiores doses devem ser utilizadas


Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
no período de maior infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo, com volume de calda
de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Helicoverpa (Helicoverpa armigera): realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de
acordo com o nível de controle, quando houver 4 lagartas/m na fase vegetativa e 2 lagartas/m na fase reprodutiva,
nos primeiros estágios de desenvolvimento (até o 2º instar). Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo,
com volume de calda de 100 a 200 L/ha, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.
Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea): realizar monitoramento e iniciar as aplicações caso seja constatada a
presença da praga em nível de controle (2-3 lagartas pequenas/m2), ou quando for observada até 30% de desfolha
antes do florescimento e até 15% de desfolha após o florescimento. Realizar no máximo 1 aplicação do produto
comercial por ciclo da cultura.
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania) e Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda): realizar o
monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação de acordo com o nível de controle, quando houver 10
lagartas por amostragem ou 30% de desfolha no estágio vegetativo, 15% de desfolha no reprodutivo ou 10% de
vagens atacadas. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no
máximo 1 aplicação por ciclo.
Broca-das-axilas (Crocidosema aporema) e Lagarta-falsa-medideira (Rachiplusia nu): realizar o
monitoramento e aplicar no início da infestação, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (antes do
3º instar). As maiores doses maior devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Realizar no
máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento
da cultura.
*Observação: o nº de aplicações varia de acordo com o alvo, conforme recomendações detalhadas acima.
***Utilizar a dose de 0,15 kg/ha com as lagartas em estágio 1º e 2º instares ou com a cultura na fase vegetativa
antes do fechamento total das ruas e a dose de 0,2 kg/ha com as lagartas em estágios posteriores ao 2º instar ou
com a cultura na fase vegetativa com as ruas totalmente fechadas.


MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Larvin® 800 WG deve estar limpo de resíduos
de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se
faça uma pré-diluição do Larvin® 800 WG em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose
recomendada para cada cultivo do Larvin® 800 WG em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até
que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes
na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do
pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de
preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente
antes de reiniciar a aplicação.

Equipamento de aplicação:

Aplicação Terrestre:
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por
movimentos não planejados pelo operador.

Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando
o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser
adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O
equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Aplicação Aérea:
Pode ser feita nas culturas de algodão, milho, milheto, soja e sorgo.

Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão
calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos,
o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e
deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe
de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de
3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave
utilizada).
- Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas
de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro
do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no
limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação
aérea.

             Volume de         Tamanho de        Cobertura                           Faixa de        Distribuição
                                                                 Altura de voo
                calda            gotas            mínima                             aplicação       das pontas
            30 - 40 Litros       Média -                                              15 - 18
                                                40 gotas/cm²        3 metros                             65%
             por hectare         Grossa                                               metros

Condições meteorológicas para pulverização:

                              Temperatura       Umidade do ar      Velocidade do vento
                             menor que 30°C     maior que 55%        entre 3 e 10 km/h

Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade
do aplicador.

Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma
boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas,
estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva,
mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades
práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.

Ventos:

Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10
km/h.

Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.

Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do
ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente
continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se
não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma
fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de
uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses
recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Para as culturas que normalmente exigem um elevado número de aplicações durante o ciclo vegetativo,
tecnicamente é recomendada a rotação com inseticidas de grupos químicos e modo de ação diferentes, visando
o não aparecimento de pragas resistentes.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos
no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
para culturas de exportação.
- A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas
(drones).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida LARVIN® 800 WG contém o ingrediente ativo tiodicarbe, pertencente ao grupo 1A (metilcarbamato de
oxima).
Para manter a eficácia e longevidade do LARVIN® 800 WG como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
     •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos de
         mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
     •   Usar LARVIN® 800 WG ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
         aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias, ou em janelas intercaladas.
     •   Aplicações sucessivas de LARVIN® 800 WG podem ser feitas desde que o período residual total do
         “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
     •    Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
          específico do LARVIN® 800 WG, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
          químico dos Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
          aplicações recomendadas na bula.
     •    Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do LARVIN® 800 WG ou outros produtos do Grupo
          1A quando for necessário;
     •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
         controladas;
     •    Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
     •    Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
          para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
     •    Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
          IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
•  Produto para uso exclusivamente agrícola.
•  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
•  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
   criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
   e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
   macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.

Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
•   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
    limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
   de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
   com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•  Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
•  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
•  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
   de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
   touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
   final do período de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
   antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados para o uso durante a aplicação.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
•  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
•  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
•  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
   lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•  Não reutilizar a embalagem vazia.
•  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
   tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
   resistentes a produtos químicos.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
   árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•  A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.




Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
                                                                  Tóxico se ingerido
                                                                  Nocivo se inalado
                                               PERIGO
                                                                  Provoca irritação ocular grave
                                                                  Pode provocar reações alérgicas na pele




   PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
   embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
   Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
   vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
   Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave
   com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
   olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
   Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e
   acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
   corrente e sabão neutro.
   Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
   A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
   exemplo.

                                 INTOXICAÇÕES POR LARVIN® 800 WG
                                  INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

      Grupo químico          Metilcarbamato de oxima
    Classe toxicológica      CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
    Vias de exposição        Oral, dérmica, inalatória e ocular.
                             Tiodicarbe e seus metabólitos foram rápida e extensivamente absorvidos e
                             excretados após administração por via oral em ratos. Tiodicarbe é hidrolisado
                             para metomil; metomil é biotransformado para metabólitos instáveis que são
      Toxicocinética
                             convertidos subsequentemente em acetonitrila e CO2, ambos os quais são
                             primariamente excretados pelo ar expelido e urina. A biotransformação é rápida
                             e não há evidência de acumulação.
                             Inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase resultando no acúmulo de
                             acetilcolina nos receptores muscarínicos (efeito em células colinérgicas),
                             nicotínicos (junções neuromusculares esqueléticas) e no sistema nervoso central
      Toxicodinâmica
                             (SNC). A inibição tem reversão espontânea (ao contrário dos organofosforados),
                             com ação breve e autolimitada. Usualmente a severidade é leve a moderada,
                             porém a exposição a altas concentrações pode gerar quadros severos.
                             Produto Formulado:
                             Exposição Oral: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos)
                             foram observados tremores, incoordenação motora, diminuição do tônus
                             muscular, prostração, postura arqueada e convulsão tônico-clonica.
     Sintomas e sinais       Exposição Inalatória: em estudo realizado em animais de experimentação
          clínicos           (ratos) foram observados tremores, prostração e ataxia.
                             Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação
                             (coelhos) foram observados eritema e edema, reversíveis em 72 horas.
                             Exposição ocular: estudo realizado em animais de experimentação (coelhos)
                             apresentou irite, hiperemia, quemose e secreção, reversíveis em 14 dias.
Larvin® 800 WG_BULA_03/06/2025
                             O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
                             compatível.
                             No caso dos carbamatos, a exposição pode ser investigada por meio da queda
                             na atividade das colinesterases. O decréscimo de 25% ou mais da atividade da
        Diagnóstico          colinesterase plasmática indica exposição importante. Queda de 50% é
                             geralmente associada com exposição intensa. O decréscimo da atividade da
                             pseudocolinesterase é um indicador sensível, mais não específico. Deve
                             considerar-se que a inibição da acetilcolinesterase por carbamatos é rapidamente
                             reversível.
                              Importante: os reativadores da colinesterase NÃO são indicados na
                              intoxicação por Carbamatos, pois a colinesterase carbamilada reverte
                              espontaneamente
                              Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. Realizar
                              tratamento sintomático e medidas de suporte de acordo com os sinais clínicos
                              apresentados para manutenção dos sinais vitais.
                              Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a irrigação oral e
                              diluição podem ser os únicos procedimentos necessários. Considere a
                              descontaminação gastrointestinal apenas após ingestões consideráveis.A êmese
                              não é recomendada, contudo o vômito espontâneo pode ocorrer .
                              Carvão ativado: administre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de carvão
                              ativado). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças
                              (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com
                              intoxicação via oral devem ser observados cuidado quanto ao possível
                              desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou trato gastrointestinal.
                              Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimaduras no
                              esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano. Reidrate o
                              paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
                              Após exposição pela via inalatoria, remova o paciente para um local arejado.
                              Cheque as alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                              avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre
                              oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com
                              agonistas beta 2 via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
                              Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades
        Tratamento
                              copiosas de água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo menos 15
                              minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
                              paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                               Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas contaminadas e lave
                               a área exposta com água e sabão.
                               O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                               impermeáveis.
                              A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de
                              sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático.
                              Atropina - agente antimuscarínico - é usada para reverter os sintomas
                              muscarínicos, (glândulas exócrinas, músculo liso e músculo cardíaco, por ex.),
                              não os nicotínicos, na dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05
                              mg/kg em crianças, endovenosa. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos.
                              As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a
                              concentração de 0,25 ou 0,50 mg /mL.
                              O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se
                              baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na
                              constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de
                              intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e
                              taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção
                              destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão
                              não contraindica a atropinização.
                              É indicado supervisão do paciente por pelo menos 48 horas.
                              Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, hemograma. Tratar
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                               pneumonite e coma se ocorrerem. Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser
                               tratado com benzodiazepínicos sob orientação médica. A ação letal pode ser
                               atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição,
                               secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e
                               consequente depressão do centro respiratório por hipóxia.
                               A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas.
                               Êmese é contraindicada - em razão do risco potencial de aspiração.
                               Morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.
      Contraindicações        Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas devido à
                              possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca. Não administrar Oxima
                              (Pralidoxima), pois a fixação do tiodicarbe sobre a acetilcolinesterase é bastante
                              lábil e se desfaz com facilidade.
    Efeitos das interações
                              Com organofosforados, carbamatos e tiocarbamatos.
           químicas
                              Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                              informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                              Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
         ATENÇÃO              – ANVISA/MS
                              Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                              Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                              Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: 129 mg/kg
DL50 cutânea em coelho:> 2000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: 4,32 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: foram observados eritema e edema, reversíveis em 72 horas.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: foram observados irite, hiperemia, quemose e secreção, reversíveis em 14
dias.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é sensibilizante à pele.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Nos estudos em animais o Tiodicarbe inibiu reversivelmente a colinesterase sem causar efeitos a longo prazo. Não
foi observado potencial cancerígeno em ratos e, em camundongos, foram observados tumores hepáticos na maior
dose administrada que claramente excedeu a máxima dose tolerada (MDT). Tiodicarbe não apresentou potencial
teratogênico, não foi tóxico para a fertilidade e nem para reprodução.

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. (Microcrustáceos)
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
    metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
    cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
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-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
    aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
    • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
    • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
      outros materiais.
    • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
    • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
    • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
      recolhimento de produtos vazados.
    • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação
      Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns
      gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2:
      Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades
      rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
    • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de
      Emergência: 0800-0243334.
    • Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
      óculos protetores e máscara com filtros).

Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:

    •   Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
        identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
        registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
    •   Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado, recolha este material
        e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
        indicado.
    •   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
        órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
        adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
        quantidade do produto envolvido.

•        Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE

Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS

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A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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