Lambda Cialotrina CCAB 50 EC
CCAB Agro S.A. São Paulo
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Informações
Número de Registro
10210
Marca Comercial
Lambda Cialotrina CCAB 50 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (50 g/L)
Titular de Registro
CCAB Agro S.A. São Paulo
Classe
Inseticida
Modo de Ação
de contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Conteúdo da Bula
LAMBDA CIALOTRINA CCAB 50 EC® Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 10210 COMPOSIÇÃO: Reaction product comprising equal quantities of (S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (Z)- (1R,3R)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoro prop-1-enyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (R)-α- cyano- 3-phenoxybenzyl(Z)-(1S,3S)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2- dimethylcyclopropane carboxylate (LAMBDA-CIALOTRINA) ................................................................................................. 50 g/L (5% m/v) Outros ingredientes ......................................................................................... 855 g/L (85,5% m/v) GRUPO 3A INSETICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Inseticida de contato e ingestão do Grupo Químico Piretróide TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): CCAB AGRO S.A. Alameda Santos, 2159 – 6º andar – Cerqueira César CEP: 01419-100 São Paulo – SP C.N.P.J.: 08 938.255/0001-01 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob n° 820 e sob n° 4773 (*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Lambda-Cialotrina Técnico CCAB – Registro MAPA nº 04309 Jiangsu Yangnong Chemical Co., Ltd 39 Wenfeng Road, Yangzhou, Jiangsu, 225009 – China Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone, Dafeng, Jiangsu 224145 – P.R. China Lambdacyhalothrin Técnico ICI – Registro MAPA nº 0668902 Syngenta Limited Huddersfield Manufacturing Centre – P.O. Box 38 – Huddersfield – West Yorkshire HD2 1 FF – Reino Unido FORMULADOR: ALLVET QUIMICA INDUSTRIAL LTDA Av. Tiradentes, 6736 – Londrina/PR – CNPJ: 00 359.736/0001-50 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: SEAB/PR sob n° 003118 UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. Rua Maeda S/Nº - CEP: 14.500-000 – Ituverava/SP – CNPJ: 02 974.733/0003-14 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 1049 Chemtura Indústria Química do Brasil Ltda. Av. Brasil, nº5333 - CEP: 13505-600 – Rio Claro/SP – CNPJ: 68 392.844/0001-69 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 235 IHARABRAS S.A. Indústrias Químicas Av. Liberdade, 1701 – Sorocaba / SP – CNPJ: 61.142.550/0004-82 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 708 ADAMA BRASIL S/A Rua Pedro Antonio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa – CEP: 86031-610 - Londrina / PR CNPJ: 02.290.510/0001-76 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR sob nº 003263 ADAMA BRASIL S/A Av. Julio de Castilhos, 2085 - Coqueiros – CEP: 95860-000 - Taquari / RS - CNPJ: 02.290.510/0004- 19 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: FEPAM/RS sob nº 02/2009-DL Prentiss Química Ltda. Rodovia PR 423 s/n Km 24,5 – Campo Largo – PR – CEP: 83603-000 – CNPJ: 00.729.422/0001- 00 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: SEAB/PR sob nº 002669 SIPCAM NICHINO BRASIL S.A. Rua Igarapava, nº 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: IMA/MG sob nº 701-332/2008 Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Rodovia SP 332, km 130, Bairro Industrial, Paulínia/SP Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Av. Roberto Simonsem, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP CNPJ: 03.855.423/0001-81 Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob nº 477 Tecnomyl S.A. Parque Industrial Avay, Villeta / Paraguai Tecnomyl S/A Ruta Nacional nº 3, km 2796, Rio Grande, Província de Tierra Del Fuego – CP 9420 – Argentina Youth Chemical Co. Ltd 3 Dalian Road, Yanghou Chemical Industry Zone, Yizheng, Jiangsu, China Shenyang Research Institute of Chemical Industry (Nantong) Chemical Technology Development Co., Ltd. 55, Jiangnong Rd., Nantong Economic & Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, China Yangzhoushi Suling Agriculture Chemicals Co., Ltd. Yiling town, Jiangdu District, Yangzhou, Jiangsu, China Agromol Biotech Co., Ltd. East side, middle section of Binhe Road, Shanxian County Chemical lndustry Park, Xieji Town, Shanxian County, Heze City, Shandong Province, China IMPORTADOR: Proventis Lifescience Defensivos Agrícolas Ltda. Rua Barão do Triunfo, 427, 2° andar, conj. 210 - CEP: 04602-001 São Paulo/SP – Brasil CNPJ: 14.497.712/0001-72 Número de registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP sob n° 3794 e sob n° 1094 N° do Lote ou da partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA E NÚMERO DE APLICAÇÃO: Pragas/ Plantas Volume de calda Número de Cultura Dose p.c. infestantes/ Doenças (L/ha) aplicações Curuquerê-do-algodoeiro 100 mL/ha Terrestre: 100 a 250 (Alabama argillacea) Algodão 3 Bicudo 300 mL/ha Aéreo: 30 a 40 (Anthonomus grandis) Larva-minadora 50 a 100 mL/100 Batata Terrestre: 100 a 400 5 (Lyriomyza huidobrensis) L de água Bicho-mineiro-do-café Café 100 mL/ha Terrestre: 100 a 250 2 (Leucoptera coffeella) Vaquinha-verde-amarela Terrestre: 100 a 250 Feijão 150 a 200 mL/ha 2 (Diabrotica speciosa) Aéreo: 30 a 40 Lagarta-do-cartucho Terrestre: 100 a 250 Milho 150 mL/ha 2 (Spodoptera frugiperda) Aéreo: 30 a 40 Lagarta-do-cartucho Terrestre: 100 a 250 Milheto 150 mL/ha Aéreo: 30 a 40 2 (Spodoptera frugiperda) Lagarta-da-soja 75 mL/ha Terrestre: 100 a 250 (Anticarsia gemmatalis) Soja 2 Percevejo-da-soja Aéreo: 30 a 40 150 mL/ha (Nezara viridula) Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) Tomate 50 mL/100 L de Terrestre: 100 a 400 3 Traça-do-tomateiro (Tuta água absoluta) Lagarta-do-Trigo Terrestre: 100 a 250 Trigo 100 mL/ha 2 (Pseudaletia sequax) Aéreo: 30 a 40 p.c.: Produto comercial ALGODÃO: - Bicudo: iniciar as aplicações quando o nível de botões florais danificados atingirem no máximo 10% e repetir as aplicações a cada 5 dias ou toda vez que o ataque atingir o nível de 10% dos botões danificados. - Curuquerê: aplicar o produto quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. BATATA: As pulverizações devem ser realizadas visando a redução da população de insetos adultos. Realizar entre uma e cinco aplicações por ciclo a intervalos de 7 dias entre as aplicações. A maior dose deverá ser recomendada em situações de alta pressão da praga. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. CAFÉ: Por tratar-se de inseticida protetor e de longa persistência, deve ser aplicado no início da infestação. Reaplicar após 45 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo. FEIJÃO: Aplicar o produto no aparecimento da praga, em alternância com outros produtos. Repetir se necessário. A maior dose deverá ser recomendada em situações de alta pressão da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo. MILHO e MILHETO: Aplicar o produto no início da infestação da praga, na fase de folha raspada. Repetir se necessário em alternância com outros produtos. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo. SOJA: - Lagarta-da-soja: aplicar quando houver 40 lagartas por batida de pano ou 30% de desfolha antes do florescimento ou 15% após o florescimento. - Percevejo-da-soja: aplicar quando houver 4 percevejos maiores que 0,5 cm por batida de pano. Em caso de produção de sementes, o limite é de 2 percevejos/amostragem. Realizar até 2 aplicações do produto por ciclo. TOMATE: Iniciar as aplicações no início da infestação em intervalos de 7 dias, intercalando com outros produtos. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. TRIGO: Aplicar o produto no início da infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações do ciclo. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O número de aplicações varia de acordo com a infestação, respeitando a recomendação máxima de uso. A pulverização deve ser feita depois de constatada a infestação, observando- se níveis de dano econômico recomendado para cada praga. MODO DE APLICAÇÃO: VIA TERRESTRE: - Costal manual: Utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 100 a 250 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada. No caso específico do tomate e batata, utilizar a dose recomendada por volume de água, observando que ocorra uma boa cobertura em todas as partes da planta, até ponto de escorrimento. - Costal motorizado: Utilizar bicos cônicos das series D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 100 a 250 litros de calda por hectare. - Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 100 a 250 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura. No caso específico do tomate rasteiro e batata, utilizar um volume de 100 a 400 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura. VIA AÉREA: Pulverização aérea: Para aviões com barra, utilizar 30 a 40 litros por hectare, voando a uma altura de 3,5 a 4,5 metros com uma faixa de deposição de 15 metros. Tamanho de gotas de 200 a 300 μm, com densidade de gotas acima de 30 gotas/cm². Utilizar bicos cônicos da série D8 a D12, com pressão de 25 a 35 lbs/pol2 (p.s.i.). O número de bicos para equipar a barra deve ser de 44 a 48. No caso de se utilizar o MICRONAIR, trabalhar com faixa de aplicação de 18 metros, pressão de 30 lbs/pol2, com 4 micronair, regulado o V.R.V. para a posição 13 ou 14, voando de 8 a 10 metros de altura. INTERVALO DE SEGURANÇA: Culturas Dias Algodão 10 Batata 03 Café 01 Feijão 15 Milho 15 Milheto 15 Soja 20 Tomate 03 Trigo 15 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO 3A INSETICIDA A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida Lambda Cialotrina CCAB 50 EC pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Lambda Cialotrina CCAB 50 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: • Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivo para a praga alvo; • Usar Lambda Cialotrina CCAB 50 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias; • Aplicações sucessivas de Lambda Cialotrina CCAB 50 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo; • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Lambda Cialotrina CCAB 50 EC o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos (inibidores de acetilcolinesterase) não deve exceder 50% do número total de aplicações recomendadas na bula; • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Lambda Cialotrina CCAB 50 EC ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas as fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas; • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado. MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as instruções descritas em primeiros socorros e procure rapidamente o serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Evite o máximo possível, o contato com a área tratada; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: - Sinalizar a área tratado com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. AREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Os equipamentos individuais de proteção (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. - Tóxico se ingerido PERIGO - Pode ser nocivo em contato com a pele - Nocivo se inalado - Provoca irritação ocular grave PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. INALAÇÃO: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR LAMBDA-CIALOTRINA INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico: PIRETRÓIDE Classe CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO toxicológica: Vias de Oral, inalatória, ocular e dérmica. exposição: A absorção, distribuição, excreção e metabolismo foram estudados em animais (ratos, bovinos, cães). Absorção: Após a administração oral do produto, a sua absorção é da ordem de 50% da dose inicial. Distribuição: os produtos de metabolismo da administração oral foram distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados, sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo com uma Toxicocinética: meia vida de eliminação de 30 dias (ratos). Metabolismo: a maior parte do produto absorvido é rapidamente metabolizado em mamíferos através de hidrólise da ligação éster, oxidação e conjugação, e excretado rapidamente. Excreção: os metabólitos da clivagem éster e seus conjugados são rapidamente excretados pela urina em forma de conjugados polares. A sua excreção é rápida sendo mais de 92% nas primeiras 72 horas (40- 65% nas fezes; 20-40% na urina). Piretrinas: substâncias orgânicas derivadas das plantas do gênero “chrysnthemum”. Piretróides: substâncias sintéticas ou semi-sintéticas. A dose tóxica aguda oral em mamíferos varia entre 100-1000 mg/Kg. Pequena absorção digestiva e rápida metabolização. A toxicidade aguda em humanos está mais associada a reações de hipersensibilidade do que as propriedades intrínsecas da Mecanismos de substância. Estão associadas também aos solventes usados como veículos. Toxicidade: Crianças são mais suscetíveis, em razão da incapacidade de hidrolisar os ésteres de “pirethrum” eficientemente. Baseado nos sinais de toxicidade para mamíferos e invertebrados, os piretróides podem ser classificados em dois tipos: Tipo I: atuam no SNC e periférico, prolongando o influxo dos íons nos canais de sódio da membrana das células nervosas, e que causa prolongada despolarização e inibição. Desta maneira causam estimulação de SNC. Tipo II: (com grupo alfa-ciano) são mais potentes e tóxicos, e podem produzir bloqueio da condução nervosa com despolarização persistente e redução da amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal. Interferem também com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro. Os piretróides sintéticos em geral retardam o fechamento dos canais de sódio, resultando em uma corrente caracterizada por um lento influxo de sódio durante o final da despolarização, denominada de “corrente residual de sódio”. Isso diminui o limiar para a ativação de mais potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Em concentrações elevadas de piretróides, esse processo pode ser suficientemente elevado para despolarizar completamente a membrana nervosa, gerando a abertura de mais canais de sódio e eventualmente causando bloqueio de condução. A Lambda-Cialotrina (Lamda cyhalothrin) é uma mistura altamente ativa de isômeros da cialotrina e pertence ao grupo de piretróides do Tipo II (com grupo alfa-ciano). Os piretróides deste grupo produzem correntes residuais de sódio mais prolongadas que os outros (permetrina, bioresmetrina), causando mais sensações cutâneas. Uma vez que o mecanismo responsável pela geração e condução dos impulsos nervosos é basicamente o mesmo em todo o sistema nervoso, os piretróides podem agir de forma similar em várias partes do SNC. A baixa toxicidade em mamíferos pode ser explicada pela capacidade de metabolizar rapidamente estes compostos, tornando-os deste modo menos ativos e consequentemente diminuindo a toxicidade. Em doses muito altas, despolarizam completamente a membrana da célula nervosa e bloqueiam a excitabilidade. Podem causar danos permanentes ou por longo tempo em nervos periféricos. A toxicidade por Lambda cialotrina em geral é baixa. Seus efeitos na saúde do ser humano dependem muito da apresentação do produto, da duração e frequência da exposição, assim como da saúde do indivíduo. Populações em especial risco são indivíduos portadores de doenças respiratórias crônicas, especialmente asma, doenças de pele, desordens alérgicos e crianças (devido a incapacidade de hidrolisar o piretróide eficientemente). Sugere-se que as sensações cutâneas faciais referidas por pessoas, que manipulam o produto são desencadeadas por estímulos repetitivos nas terminações sensitivas nervosas na pele, e podem ser consideradas um sinal Sintomas e sinais precoce de que a exposição ocorreu. Os sintomas começam 30 minutos após clínicos a exposição e duram pelo menos 6 horas a 2 dias. Todo o acidente tem ocorrido com produtos contendo lambda cialotrina pura ou concentrada. Nos indivíduos que trabalham no campo tem sido relatados sintomas de irritação dérmica, sensação de queimação ou exantema que se apresentaram 45 minutos a 48 horas após a exposição com duração de 5 horas a vários dias. Geralmente ocorre com manipulação de deliberada de piretróides. Também tem sido relatado edema pulmonar não cardiogênico após ingestão substancial, geralmente em associação com complicações neurológicas severas, o que pode contribuir para um desenlace fatal. • Hemotoxicidade: Foi relatado leucocitose em alguns casos de intoxicação aguda com piretróides. Provavelmente essa resposta foi não específica. Clínico: o diagnóstico baseia-se fundamentalmente no antecedente de exposição e quadro clínico compatível. Diagnóstico: Laboratorial: não há testes laboratoriais específicos para dosar resíduos ou efeitos de piretróides no organismo humano ou animal. Outros testes incluem eletrólitos, glicemia e gasometria. Antídoto: Não existe antidoto específico. Tratamento sintomático e de suporte é indicado. O tratamento visa limitar a absorção (descontaminação) e tratar os efeitos tóxicos. Dérmico 1 – Remova as roupas sujas e lave a pele contaminada com água e sabão. 2 – Institua tratamento sintomático e medidas de suporte, conforme necessário. A vitamina E tópica (acetato de tocoferol) tem mostrado reduzir a irritação da pele se aplicada após a exposição. 3 – Os sintomas geralmente cessam dentro de 24 horas, sem tratamento específico. Ocular 1 – Lave com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos. 2 – Um anestésico tópico pode ser necessário para o alívio da dor ou para superar o blefaroespasmo. 3 – Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. 4 – Em caso de suspeita de dano a córnea, empregue fluoresceína. 5 – Se os sintomas não cessarem após descontaminação ou se for detectado Tratamento: alguma anormalidade significante durante o exame, obtenha a opinião de um oftalmologista. Inalação 1 – Remova o intoxicado das proximidades da fonte de contaminação. Leve-o para local aberto e ventilado. 2 – Sintomas moderados de rinite respondem a anti-histamínicos orais. Outros tratamentos sintomáticos e medidas de suporte devem ser instituídos de acordo com as condições do paciente. Ingestão 1 – Não provoque vômito nem proceda à lavagem gástrica porque há o risco de pneumonia por aspiração. 2 – Institua tratamento sintomático e medidas de suporte, conforme necessário. 3 – A administração de atropina pode ser útil se o excesso de salivação for preocupante (0,6 – 1,2 mg para adultos e 0,02 mg/kg para crianças), mas deve- se tomar cuidado para evitar administração em excesso. 4 – Deve ser instruída ventilação mecânica se ocorrer edema pulmonar não cardiogênico. 5 – Convulsões transitórias isoladas não requerem tratamento, mas deve ser administrado Diazepam se os transtornos forem prolongados ou recorrerem frequentemente. Raramente pode ser necessário administrar fenitoína intravenosa. Toxicidade Sistêmica A maioria dos pacientes expostos a piretróides que possuem produtos concentrados de lambda cialotrina. A exposição da população em geral é muito baixa, pois os resíduos em alimentos geralmente são mínimos. Intoxicação aguda Exposições dérmicas e por inalação são assintomáticos ou associadas usualmente a leves efeitos adversos. Pode haver, embora raramente, reações anafiláticas (hipotensão e taquicardia), broncoespasmo, edema de glote, choque em indivíduos sensíveis, crises de asma, reações de hipersensibilidade com pneumonite e edema pulmonar. Exposição Dérmica Essa é a via mais usual de exposição a piretróide. Os sintomas mais comuns são: Formigamento, prurido, eritema e ardor na face ou em outras áreas expostas. Os efeitos adversos se manifestam primeiramente como neurotoxicidade periférica com hiperatividade reversível das fibras sensoriais nervosas (parestesia). A parestesia ocorre mais frequentemente na face e os sintomas são exacerbados por estimulação sensorial: calor, exposição ao sol, fricção, sudorese. A parestesia geralmente ocorre de 30 minutos a 2 horas após a exposição, atingindo o pico em aproximadamente 6 horas. A recuperação geralmente é completa em 24 horas. Pode ocorrer toxicidade sistêmica após exposição considerável. Exposição Ocular Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite transitória. Exposição Inalatória Exposição breve, irritação do trato respiratório com tosse, dispneia moderada, espirros e rinorréia. Exposição elevada e prolongada: pode sobrevir toxicidade sistêmica com pneumonite. Exposição oral: A ingestão geralmente ocasiona náusea, vomito e dor abdominal. Sintomas neurológicos e outros efeitos sistêmicos podem ocorrer após exposição elevada. Toxicidade Sistêmica Sintomas sistêmicos podem se desenvolver geralmente de 4 a 48 horas após extensa exposição dérmica, inalação prolongada ou ingestão. Os sintomas incluem dor de cabeça, vertigem, anorexia e sialorreia. A intoxicação grave não é comum e está normalmente ocorre após ingestão considerável, causando alterações de consciência, fasciculados musculares, convulsões e, raramente, edema pulmonar não cardiogênico. • Toxicidade Gastrintestinal: Irritação gastrintestinal é comum após a ingestão de piretróides. Pode ocorrer vomito e anorexia. • Neurotoxicidade: Pode ocorrer vertigem, dor de cabeça, fadiga, salivação elevada e visão turva. Fasiculações musculares, coma e convulsões podem complicar as intoxicações agudas graves por piretróides, e tem ocorrido 20 minutos após a ingestão. • Toxicidade Cardiovascular: Foi relatado palpitação em casos de intoxicação aguda por piretróides. • Toxicidade Pulmonar: Tem sido descrito rigidez torácica após ingestão acidental ou cuidados de suporte simples. A toxicidade sistêmica é rara, mas, nestes pacientes, a presença de salivação excessiva, fasciculações musculares e edema pulmonar podem dificultar o diagnóstico, uma vez que sintomas semelhantes também estão presentes em intoxicações severas por organofosforados. Medida da atividade da colinesterase das células vermelhas (que está induzida nas intoxicações agudas por organofosforados, mas não nas intoxicações por piretróides) possibilita o esclarecimento, mas pode não estar disponível rapidamente. Convulsões transitórias isoladas não requerem tratamento, mas deve ser administrado diazepam intravenoso (5-10) mg se os transtornos forem prolongados. O diazepam também é útil no tratamento de fasciculações musculares. Atropina intravenosa pode ser útil (0,6 – 1,2 mg em adultos e 0,02 mg/kg para crianças) para controlar o excesso de salivação e edema pulmonar, mas deve-se tomar cuidado para evitar administração em excesso. É contraindicado provocar vômito em razão do risco potencial de Contraindicações: aspiração e de pneumonite química. Efeitos Não se conhecem informações a respeito de efeitos sinérgicos sinérgicos: relacionados ao produto no organismo humano. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS) As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Atenção: Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa) Telefone de Emergência da empresa: CCAB Agro S.A. (11) 3889-5600 AMBIPAR: 0800 117 2020 / 0800 707 7022 / 0800 707 1767 Endereço Eletrônico da Empresa: www.ccab-agro.com.br Correio Eletrônico da Empresa: contato@ccab-agro.com.br MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: Estudos efetuados em animais de laboratório mostraram que a principal via de absorção foi a oral, sendo as demais secundárias. Após a administração oral, a absorção foi de 50% da dose administrada, o produto se distribuiu pela maioria dos tecidos, e os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo. O lambda- cyhalothrin foi principalmente metabolizado através de hidrólise da ligação de éster, oxidação e conjugação e foi excretado pela urina quase na sua totalidade, após 48 horas, na forma de conjugados polares. A eliminação foi precedida pela clivagem da ligação éster. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS: • DL50 oral em ratos: 300 mg/Kg • DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/Kg • CL50 inalatória: 1,436 mg/L/4horas • Irritação dérmica: o produto não causou nenhuma irritação em coelhos. • Irritação ocular: o produto altamente irritante, podendo causar irite, hiperemia, quemose e secreção com regressão das reações. • Sensibilização dérmica: Não sensibilizante. EFEITOS CRÔNICOS: Quando o produto foi administrado na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos no sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Foram notados aumento no ganho de peso corpóreo e aumento no peso do fígado durante os estudos de carcinogenicidade. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RESURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: [ ] – Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). [ X ] - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). [ ] - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). [ ] - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. - Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d`água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicações aéreas de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. 2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produto tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3 - INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CCAB AGRO S.A. pelo telefone de emergência (11) 3889-5600 / AMBIPAR: 0800 117 2020 / 0800 707 7022 / 0800 707 1767 - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetor e máscara com filtro). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d`água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d`água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4 - PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI`s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendamos para o preparo da calda do produto. • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-o na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos. - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LÁVAVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇAO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis (6) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio desta embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.