Lake 720
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Informações
Número de Registro
36324
Marca Comercial
Lake 720
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Phoma exigua var. exigua
Podridão-de-Ascochyta
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
2024-11-06
LAKE 720
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 36324
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL).............................................................. 720 g/L (72,0% m/v)
Outros Ingredientes........................................................................................................... 630 g/L (63% m/v)
GRUPO M05 FUNGICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Fungicida de contato
GRUPO QUÍMICO: Isoftalonitrila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*):
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR.
CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30.
Registro da empresa no Estado (ADAPAR) certificado nº 004001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CHLOROTHALONIL TÉCNICO CHDS – Registro MAPA nº 33919
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO. LTD.
Jinger Road – Industry Chemical Park – Xinyi, Jiangsu Province – China.
FORMULADOR:
CHD’S AGROCHEMICALS S.A.I.C.
Supercarretera km 32,5 - Campo Tacurú, Hernandarias – Paraguai.
JIANGSU WEUNITE FINE CHEMICAL CO., LTD.
Jinger Road, Industry Chemical Park, Xinyi City, Jiangsu - China.
LANLIX CROPSCIENCE CO., LTD.
No. 79. Hsiang Yang Road, Chang Hsiang, Ping Tung Hsien, 90801, Taiwan.
PROQUIMUR S.A.
Rota 5 Km 35,300, Juanicó, Canelones - Uruguai.
SINO-AGRI LEADING (TIANJIN) AGROCHEMICAL COMPANY LIMITED
East of Jinji Rail, South of Nongchang Wuqing District, Tianjin – China.
TECNOMYL SRL
Parque Industrial Avay, Villeta - Paraguai.
MANIPULADORES:
AGRICULTORES FEDERADOS ARGENTINOS S.C.L.
Mitre 1132 - Setor GrandesIndustrias, Parque Industrial Comirsa, Rosario - Argenti na
IHARABRAS S.A. ÍNDÚSTRIAS QUÍMICAS
Avenida Liberdade, 1701 – Cajuru do Sul – Sorocaba/SP. CEP: 18001-970. CNPJ: 61.142.550/0001-30
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423, km24,5 - Jardim das Acácias, Campo Largo/PR - CEP: 83.603-000. CNPJ: 00.729.422/0001-
00.
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA. - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Bairro Recanto dos Pássaros – Paulínia/SP- CEP: 13148-030 - CNPJ:03.855.423/0001-81.
N° do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
2024-11-06
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA, E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É
OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
Art., 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO
AMBIENTE
Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C
INSTRUÇÕES DE USO:
LAKE 720 é um fungicida de contato do grupo químico Isoftalonitrila, recomendado para o controle das
doenças nas culturas do Amendoim, Batata, berinjela, cebola, cenoura, feijão, mamão, melancia, milho,
pepino, Rosa, e tomate, conforme especificados abaixo:
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Doses Volume de Calda Nº máx. de
Cultura Alvo biológico Época e Intervalo
p.c.(1) (L/ha) aplicações
Mancha- Aplicação
castanha Terrestre: Iniciar as aplicações logo aos
(Cercospora 300 a 500 L/ha primeiros sintomas das
1,5 a doenças. Repetir a cada 10 -
Amendoim arachidicola) 2,0 L/ha 3
Mancha-preta Aplicação 14 dias. Fazer no máximo 3
aplicações por ciclo da
(Pseudocercosp Aérea: cultura.
ora personata) 20 a 40 L/ha
Iniciar as aplicações
preventivamente à doença,
reaplicando se necessário
em intervalos de até 7 dias,
dependendo da evolução da
doença. Realizar no máximo
6 aplicações por ciclo da
cultura. Se forem
Aplicação necessárias mais aplicações,
Terrestre: complementar com
fungicida(s) de outro(s)
400 a grupo(s) químico(s). Utilizar
Requeima
1,5 a 1.000 L/ha as doses mais baixas sob
Batata (Phytophthora 2,0 L/ha 2 condições de menor pressão
infestans) da doença e utilização de
Aplicação variedades tolerantes. Já as
Aérea: doses maiores, utilizar em
20 a 40 L/ha situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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Doses Volume de Calda Nº máx. de
Cultura Alvo biológico Época e Intervalo
p.c.(1) (L/ha) aplicações
Iniciar as aplicações logo
Aplicação após a emergência da
Pinta-preta
1,75 a Terrestre: cultura. Repetir a cada 7
Batata (Alternaria 2,0 L/ha 2
400 a dias. Fazer no máximo 2
solani)
1.000 L/ha aplicações por ciclo da
cultura.
Iniciar as aplicações logo
após os primeiros sintomas
Seca-dos-ramos 300 mL Aplicação
da doença. Repetir a cada 7
Berinjela (Phoma exigua var. p.c./100 Terrestre: 5
litros água dias. Fazer no máximo 5
exigua) 800 L/ha
aplicações por ciclo da
cultura.
Iniciar as aplicações logo
Míldio
após os primeiros sintomas
(Peronospora
da doença. Repetir a cada 7
destructor)
dias.
Aplicação
Iniciar as aplicações logo
Cebola 2,0 L/ha Terrestre: 800 5
após os primeiros sintomas
L/ha
Mancha-púrpura da doença. Repetir a cada 7
(Alternaria porri) dias. Fazer no máximo 5
aplicações por ciclo da
cultura.
Iniciar as aplicações logo
Mancha-de- 300 mL Aplicação após os primeiros sintomas
Cenoura alternaria p.c./100 Terrestre: 5 da doença. Fazer no máximo
(Alternaria dauci) litros água 800 L/ha 5 aplicações por ciclo da
cultura.
Antracnose
(Colletotrichum 2,0 L/ha Iniciar as aplicações logo
Aplicação Terrestre: após os primeiros sintomas
lindemuthianum) 400 L/ha
da doença. Repetir a cada 7
Feijão 4
Mancha-angular Aplicação Aérea: dias. Fazer no máximo 4
(Phaeoisariopsis 1,75 a 20 a 40 L/ha aplicações por ciclo da
2,0 L/ha cultura.
griseola)
Iniciar as aplicações logo
após os primeiros sintomas
Varíola 300 mL Aplicação
da doença. Repetir a cada 14
Mamão (Asperisporium p.c./100 Terrestre: 5
litros água dias. Fazer no máximo 5
caricae) 800 L/ha
aplicações por ciclo da
cultura.
Iniciar as aplicações logo
após os primeiros sintomas
Míldio 300 mL Aplicação
da doença. Repetir a cada 7
Melancia (Pseudoperonospo p.c./100 Terrestre: 5
litros água dias. Fazer no máximo 5
ra cubensis) 800 L/ha
aplicações por ciclo da
cultura.
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Doses Volume de Calda Nº máx. de
Cultura Alvo biológico Época e Intervalo
p.c.(1) (L/ha) aplicações
Iniciar as aplicações de
forma preventiva, sendo a
primeira aplicação realizada
quando a cultura apresentar
de 6 a 8 folhas (V6 a V8), a
segunda aplicação na
emissão da folha bandeira
(pré pendoamento) e a
terceira até 14 dias após a
segunda aplicação. Realizar
no máximo 3 aplicações por
Aplicação ciclo da cultura. Se forem
Terrestre: 100 necessárias mais aplicações,
Mancha- complementar com
a 200 L/ha
dephaeosphaeria 1,0 a fungicida(s) de outro(s)
Milho 2,0 L/ha 3 grupo(s) químico(s). Utilizar
(Phaeosphaeria
Aplicação as doses mais baixas sob
maydis) condições de menor pressão
Aérea: 20 a 40
L/ha da doença e utilização de
variedades tolerantes. Já as
doses maiores, utilizar em
situações de maiores
pressões da doença
(utilização de variedades
mais suscetíveis e/ou
histórico da doença na
região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações logo
Míldio 300 mL Aplicação após os primeiros sintomas
da doença. Repetir a cada 7
Pepino (Pseudoperonospo p.c./100 Terrestre: 5 dias. Fazer no máximo 5
ra cubensis) litros água 800 L/ha aplicações por ciclo da
cultura.
Mancha-negra 300 mL Aplicação Iniciar as aplicações logo
p.c./100 após os primeiros sintomas
Rosa (Diplocarpon Terrestre: 5 da doença. Repetir a cada 7
rosae) litros água 800 L/ha dias.
Requeima
Iniciar as aplicações logo
(Phytophthora 175 a Aplicação após a emergência da
infestans) 200 mL Terrestre: cultura. Repetir a cada 7
Tomate p.c./100 8 dias. Fazer no máximo 8
400 a
Pinta-preta litros água aplicações por ciclo da
1.000 L/ha cultura.
(Alternaria solani)
(1) p.c. = produto comercial.
Nota: 1 litro de produto comercial contém 720 gramas de ingrediente ativo.
MODO DE APLICAÇÃO:
LAKE 720 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A
boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma
o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e
diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O equipamento
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de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do
terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-
propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um
tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2 . A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia
do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico
utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar
uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma
cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com
umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de
pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica
utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar: acima de 50%.
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 15 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas
Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de
aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que
os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos
visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação
em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos
em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%,
visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2
metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura
uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme
na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação
podem ser flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termohigrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá
obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da
Agricultura. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos
das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas
certificadas para aplicação aérea.
Modo de preparo de calda:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
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capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade
recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação
deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua
preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de
depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA: (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Cultura Intervalo (Dias)
Amendoim .............. 14
Batata .............. 7
Berinjela .............. 7
Cebola .............. 7
Cenoura .............. 7
Feijão .............. 14
Mamão .............. 7
Melancia .............. 7
Milho .............. 42
Pepino .............. 7
Rosa .............. UNA
Tomate .............. 7
UNA = Uso não alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado
nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que atinja as plantas daninhas em floração, cercas
vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter
sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores
estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização
deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta
bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele
o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha
alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a CHDS DO BRASIL antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
especialmente para culturas de exportação.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de culturas que podem vir a ser afetadas
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pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto
em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de
sua aplicação em maior escala.
Não aplicar em mistura com óleo mineral e/ou vegetal, pois poderá causar fitotoxicidade.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O produto fungicida LAKE 720 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este ingrediente ativo
apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao grupo M05, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
GRUPO M05 FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo M05 para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas Práticas Agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; •
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, destruição
dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
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DADOS RELATIVOS PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais;
- Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira;
- Caso ocorra contato acidental da pessoal com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
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- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de tecido
hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; e
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Fatal se inalado
Pode ser nocivo se ingerido
PERIGO
Pode ser nocivo em contato com a pele
Provoca Irritação ocular grave
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita
água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize
lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR LAKE 720
INFORMAÇÕES MÉDICAS
GRUPO QUÍMICO Isoftalonitrila
CLASSE TOXICOLÓGICA CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
VIAS DE EXPOSIÇÃO Oral, dérmica e inalatória.
Em estudos com ratos, foram administradas doses orais de clorotalonil acima de 50
mg/kg. Aproximadamente 30% da dose foi absorvida após 48 h. O clorotalonil foi
distribuído no sangue e tecidos em 2 horas. As concentrações mais elevadas foram
encontradas no rim, seguido pelo fígado e sangue. A maior parte da excreção ocorreu
pelas fezes. A excreção biliar foi rápida, sendo o pico atingido em 2 h após uma dose
TOXICOCINÉTICA oral de 5 mg/kg, e essa excreção foi saturada em doses de 50 mg/kg ou mais. A
excreção urinária em ratos contabilizou de 5-10% da dose. A eliminação fecal é a
principal via em cachorros e macacos, e a excreção urinária é menor do que em ratos.
Quando o clorotalonil foi aplicado na pele de ratos, aproximadamente 28% da dose
foi absorvida em 120 h. Em torno de 18% da dose foi encontrada nas fezes e 6% na
urina em 120 h.
TOXICODINÂMICA Desconhecidos.
Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a ativação da
gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germinação de
esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do clorotalonil
envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa dentro das células
MECANISMOS DE do fungo. À medida que esses derivados da glutationaclorotalonil se formam, eles
TOXICIDADE inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando as enzimas
dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no organismo
em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou indiretamente
em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível excluir que o seu modo de
ação seja conservado para humanos.
Exposição aguda: tem sido relatada asma ocupacional após exposição inalatória ao
clorotalonil. Há relatos de concentrações de clorotalonil de 0,01% que causaram
reações anafiláticas.
Exposição ocular: extremamente irritante aos olhos. Produz opacidade da córnea
em animais, reversível em quatro dias.
SINTOMAS E SINAIS Exposição dermatológica: reações alérgicas e de fotossensibilidade também são
CLÍNICOS possíveis. Pode ocorrer dermatite na ausência de contato direto com a pele, devido
à alta volatilidade.
Trato respiratório: o clorotalonil pode causar irritação do trato respiratório.
Trato gastrintestinal: pode ocorrer êmese espontânea.
Efeitos imunológicos: podem ocorrer reações anafiláticas e reação de
hipersensibilidade retardada.
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O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
DIAGNÓSTICO quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e
informações disponíveis.
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção
e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder
com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-
12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de
carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de
uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
TRATAMENTO lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. ATENÇÃO: Não provocar
vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer vômitos
espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que
aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição
Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada
ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência
respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica. Exposição
Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação cuidadosa da
pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e
sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente
deve ser encaminhado para tratamento. Exposição Ocular: Se houver exposição
ocular, irrigar abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento
específico. Antídoto: Não há antídoto específico. Cuidados para os prestadores de
primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo
CONTRAINDICAÇÕES
do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
EFEITOS DAS
INTERAÇÕES Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil em humanos.
QUÍMICAS
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
ATENÇÃO
As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS) Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária.
Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de Toxicidade no quadro acima.
EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 Inalatória em ratos: 0,46 mL/kg p.c. em 4h.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: em contato com a pele de coelhos o produto não causou sinais
clínicos de irritação dermal. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi
observada durante o período de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: todos os animais de experimentação apresentaram opacidade da
córnea, irite, hiperemia na conjuntiva, secreção e quemose - reversíveis em até 7 dias. A fluoresceína sódica
detectou alterações na superfície da córnea relacionadas ao tratamento em todos os casos.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Excessiva e repetida exposição dermal pode causar uma constante irritação ou pode aumentar a
possibilidade de uma reação alérgica. Após exposição a longo prazo, ratos e cães apresentaram
nefrotoxicidade.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( X ) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e peixes).
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamento.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
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Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e
outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS
AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a
empresa AMBIPAR (24h) 0800-707-7022.
Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas
de borracha; respirador com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local
com grande quantidade de água.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
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Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
Faça esta operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO
MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.