Lactofem 240 EC Agrilean
Agrilean Inputs S.A. - Barueri/SP
Herbicida
lactofem (éter difenílico) (240 g/L)

Informações

Número de Registro
10420
Marca Comercial
Lactofem 240 EC Agrilean
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
lactofem (éter difenílico) (240 g/L)
Titular de Registro
Agrilean Inputs S.A. - Barueri/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Contato/ Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)

Conteúdo da Bula

                                    LACTOFEM 240 EC AGRILEAN®

     Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n° 10420

 Ethyl O-[5-(2-chloro-α,α,α-trifluoro-p-tolyloxy)-2-nitrobenzoyl]-DL-lactate
 (LACTOFEM)........................................................................................ 240,0 g/L (24,0% m/v)
 Mistura de isômeros aromáticos de 9 carbonos .................................... 143,6 g/L (14,3% m/v)
 Outros ingredientes ............................................................................. 610,0 g/L (61,0% m/v)

                GRUPO                                         E                                 HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de contato pós-emergente
GRUPO QUÍMICO: Lactofem: Éter difenílico
Mistura de Isômeros Aromáticos de 9 Carbonos: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*)
Agrilean Inputs S.A.
Rod Presidente Castelo Branco 11100, Km
30.5, Jardim Maria Cristina, Barueri-SP CEP: 06.421-300 CNPJ 47
983.211/0004-06
Número de registro do estabelecimento no Estado: 4378 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LACTOFEM TÉCNICO AGRILEAN – Registro MAPA nº 10117
QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD.
Nº 210, Shenzhen South Road, Laixi, Qingdao, Shandong Province, 26600, China.

FORMULADOR:
QINGDAO HANSEN BIOLOGIC SCIENCE CO., LTD.
Nº 210, Shenzhen South Road, Laixi, Qingdao, Shandong Province, 26600, China.
PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 s/m km 24,5 – Campo Largo – PR – CEP 83603-000 CNPJ: 00 729.422/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 002669/ADAPAR/PR
SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Avenida Parque Sul, 2138, I Distrito Industrial, CEP: 61900-000 – Maracanaú/CE CNPJ: 07 467.822/0001-26
Número de registro do estabelecimento no Estado: 358/2021 – DICOP SEMACE/CE

IMPORTADOR:
JOTEW SERVICES LTDA. – FILIAL SP
Rod Presidente Castelo Branco, 11000 – KM 30,5 – PAVLH 36– Jardim Maria Cristina – Barueri/SP – CEP
06421-300 - CNPJ sob n.º 50.641.022/0002-90.
N° de registro do estabelecimento no Estado (CDA/SP): 4479

JOTEW SERVICES LTDA. – FILIAL MT
RODOVIA BR 364, 5788 – KM 20 Área 2 Galpão 22 - Zona Rural – Cuiabá/MT – CEP 78.098-970 - CNPJ
sob n.º 50.641.022/0004-51.
N° de registro do estabelecimento no Estado (INDEA/MT): 36965


                          No do lote ou da partida:
                          Data de fabricação:                         VIDE EMBALAGEM
                          Data de vencimento:



                                                                                                                   1
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                     CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
               previsto no Art. 4° do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)


                                       COMBUSTÍVEL

     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III:
                  PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




COR DA FAIXA: AZUL (Azul PMS Blue 293 C)




                                                                                       2
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

LACTOFEM 240 EC AGRILEAN é um herbicida pós-emergente, seletivo, indicado no sistema de
plantio direto e convencional para a cultura da soja.

O mecanismo de ação do LACTOFEM 240 EC AGRILEAN é a inibição da enzima PROTOX,
ocorrendo acúmulo de Proto IX no cloroplasto e este extravasa (via difusão) para o citoplasma,
se oxidando naturalmente, formando protoporfirina IX. No citoplasma, protoporfirina IX atua como
um composto fotodinâmico e interage com oxigênio (na presença de luz) produzindo radicais de
oxigênio (O2), o qual promove peroxidação de lipídios com consequente destruição de
membranas celulares e posterior morte das plantas.

Os sintomas nas plantas sensíveis são caracterizados através do aparecimento de manchas
brancas ou cloróticas, seguidas de dessecação e necrose em até dois dias após a aplicação. Em
geral causam morte rápida das plantas sensíveis, porém a morte por completo ocorre entre 7 a
15 dias após a aplicação.

LACTOFEM 240 EC AGRILEAN é rapidamente absorvido pelas folhas das plantas, porém, não
é translocável, agindo, portanto, por contato. Por isso, durante a aplicação, a calda deve atingir
todas as gemas e partes da planta para que não haja rebrote ou deficiência no controle.


CULTURA, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

                                                   Volume de      Número
                                       Dose                                        Época de
Cultura     Alvos Biológicos                         calda           de
                                     L p. c./ha                                    aplicação
                                                     (L/ha)      aplicação

                Picão-preto
                                      0,6 - 0,75
              (Bidens pilosa)                                                 Pós-emergência
                                                   Terrestre:                 da cultura da soja
                                                   100 a 300                  e das         plantas
               Poaia-branca                                                   daninhas, quando
 Soja                                 0,6 - 0,75                     1
          (Richardia brasiliensis)                                            a cultura estiver do
                                                    Aérea:                    3º ao 4º trifólio e as
                                                    30 a 50                   plantas daninhas
              Corda-de-viola                                                  de 2 a 4 folhas.
                                        0,75
           (Ipomoea purpurea)

p.c. produto comercial - i.a. ingrediente ativo
0,6 Litros p.c. = 144 gramas de i.a.
0,75 Litros p.c. = 180 gramas de i.a.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
O herbicida LACTOFEM 240 EC AGRILEAN deve ser aplicado via terrestre ou aérea.

Condições Climáticas:
Aplicar em temperaturas que compreendam de 20 a 30ºC e com umidade relativa do ar superior
a 60%. Evitar aplicações com velocidade de vento superior a 10 km/hora. Na presença de
orvalho, principalmente nas primeiras horas da manhã, os sintomas de fitotoxicidade podem ser
agravados. É recomendável verificar se está ocorrendo escorrimento da calda das folhagens e,
neste caso, é recomendável também a redução do volume de calda a ser aplicado.

Aplicação Terrestre:
- Equipamentos: pulverizador tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol²).

                                                                                           3
- Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas daninhas. Observar que a
  barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
- Tipo de bico: usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK ou Twinjet); podem ser
  usados também bicos de jato cônico (ex.: Fulljet, XR ou DG), de acordo com as
  recomendações do fabricante.
- Volume de aplicação: 100 a 300 L de calda/ha.
Obs.: Recomenda-se a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador
durante a parada e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de
aplicação.

Aplicação Aérea:
- Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
- Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12 core 45.
- Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha.
- Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135º.
- Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo.
- Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar
  boa cobertura.
- Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
- Condições climáticas:
  • Temperatura: inferior a 25ºC.
  • Umidade relativa do ar: superior a 70%.
  • Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.

Preparo da Calda:
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando
o LACTOFEM 240 EC AGRILEAN, completando por fim o volume com água. A agitação deve
ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade
necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após a sua
preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto, agitar
vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Nota: antes da aplicação de LACTOFEM 240 EC AGRILEAN o equipamento de pulverização
deve estar limpo e bem conservado, procedendo então à calibragem do equipamento com água
para a correta pulverização do produto.

Recomendações para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as
restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão
de aplicar.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível
para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas
proximidades, condições climáticas e grau de infestação das plantas daninhas pode afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o
potencial de deriva, mas não a previne, se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou
sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de: Vento,
Temperatura, Umidade e Inversão Térmica.




                                                                                     4
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível,
considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de
gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos
bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa
deriva.

Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea:
Número de bicos: Use o menor número de bicos com a maior vazão possível, e que proporcione
uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos: Direcione os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás,
paralelo a corrente de ar, o que produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: Bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos
de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do
comprimento do rotor, barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo: Aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o
potencial de deriva.
Altura da barra: Regule a barra na menor altura possível para se obter cobertura uniforme,
reduzindo desta forma a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de
solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos.

Vento:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial
de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e
os tipos de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.
Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.

Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e Umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir
gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de
temperatura com a altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum
vento. Elas começam a ser formadas no pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã
seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto se não houver
neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça de uma fonte no solo
ou de gerador de fumaça de avião. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indicam a presença de inversão térmica; se a fumaça é rapidamente dispersa
e com movimento ascendente, há indicações de um bom movimento vertical do ar.

Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após
a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de
formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de ser removidos.



                                                                                        5
O adiamento, mesmo por poucas horas, somente tornará a limpeza mais difícil. A não lavagem
ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos as culturas
posteriores.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.

Procedimento para a limpeza de tanque:
1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça
   circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e remova fisicamente os
   depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de
   Amônia) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas
   mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo
   sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos.
   Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa
   diversas vezes.
   Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento
   do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe
   o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos
   da limpeza de acordo com a legislação local.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Soja: 84 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período
mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca.
Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os
EPI recomendados.

LIMITAÇÕES DE USO:
Quando ocorrer períodos longos de estiagens, poderá ocorrer maior tolerância das plantas
daninhas, necessitando às vezes o uso das doses maiores. Por outro lado, quando após a
emergência da cultura e das plantas daninhas ocorrer períodos com chuvas frequentes todos os
dias e permanência de céu nublado, as plantas daninhas poderão tornar-se mais suscetíveis,
necessitando de doses menores, e, neste caso, sempre associar a dose ao estádio e ao tipo de
planta daninha. A cultura da soja também poderá tornar-se mais suscetível à ação fitotóxica do
produto, porém, com posterior recuperação.
A ocorrência de chuva após uma hora da aplicação não promove redução da eficiência do
produto.

É recomendável análise criteriosa de toda a extensão da propriedade para completo
conhecimento da composição da comunidade de plantas daninhas, tipos, estádios, diversidade
e grau de suscetibilidade, tolerância ou resistência, para melhor indicação do herbicida.

É importante também efetuar a aplicação quando as primeiras áreas estiverem com as plantas
daninhas nos estádios mais precoces, onde poderão ser utilizadas as doses menores e assim
poderão ser evitados problemas com as adversidades climáticas ou equipamentos que
porventura possam ocorrer, possibilitando, portanto, melhor adequação dos recursos da
propriedade e ainda evitar as aplicações nos estádios em que as plantas daninhas estejam nos
estádios próximo ao limite máximo recomendável para a boa eficiência do herbicida.




                                                                                      6
Fitotoxicidade para a Cultura Recomendada:
Nos primeiros 10 dias após a aplicação pode ocorrer despigmentação, clorose e enrugamento
das nervuras dos folíolos, os quais são reversíveis aos 20 dias, sem prejuízo à produtividade. A
cultura da soja não pode estar em condições vegetativas precárias, pois poderá ter sua tolerância
reduzida.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas daninhas e resistentes a herbicidas de mesmo modo de ação.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas, deverão ser aplicados herbicidas
com diferentes mecanismos de ação do grupo E, para o controle do mesmo alvo e devidamente
registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de
culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos da ação. Sempre
consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.

Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas, devem ser consultados
e/ou, informados à: Sociedade Brasileira das Ciências das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                             E                        HERBICIDA

O produto LACTOFEM 240 EC AGRILEAN é composto por Lactofem, que apresenta mecanismo
de ação inibidores da protóx, pertencente ao grupo E, segundo classificação internacional do
HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).




                                                                                         7
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
  válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
  vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
  pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
  profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e de animais, alimentos, medicamentos ou ração
  animal.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
  seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
  relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão impermeável com
  tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
  e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro
  combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico P2); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de maneira a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
  que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
  respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
  pessoas também entre em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças passando
  por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
  vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral,
  touca árabe e luvas de nitrila.

                                                                                       8
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter
  os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
  com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
  tratadas logo após a aplicação.
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
  local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
  da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
  aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de
  algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser retirados na seguinte ordem: touca
  árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
  protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
  fabricante.



                                                            Nocivo se inalado.
                              ATENÇÃO                  Pode ser nocivo se ingerido.
                                                  Pode ser nocivo em contato com a pele.



 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
 levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
 produto.

 Inalação: ATENÇÃO: NOCIVO SE INALADO. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a
 pessoa para um local aberto e ventilado.
 Ingestão: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não
 provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
 naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato,
 tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave
 a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
 Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
 la.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais
 impermeáveis, por exemplo.



                                                                                            9
        INTOXICAÇÕES POR LACTOFEM 240 EC AGRILEAN (Lactofem 240 EC)

                                INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo Químico       Lactofem: Éter difenílico
                    Mistura de Isômeros Aromáticos de 9 Carbonos: Hidrocarboneto
                    aromático
Classe              CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
toxicológica
Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória.
Toxicocinética    Lactofem: Testes realizados em animais de laboratório mostram que o
                  Lactofem é absorvido pelo trato gastrointestinal e metabolizado no fígado.
                  O produto não tende a se acumular nos tecidos e nos órgãos, embora seja
                  encontrado principalmente no fígado e rins. Após 72 horas da
                  administração, aproximadamente 98% do Lactofem e seus metabólitos
                  são eliminados via fezes (41%) e urina (53%).
                  Mistura de Isômeros Aromáticos de 9 Carbonos: A principal via de
                  exposição para a maioria dos indivíduos é a inalação. Hidrocarbonetos
                  aromáticos de cadeia curta tendem a atravessar a membrana alveolar
                  para a circulação sanguínea e são transportados em minutos para o
                  sistema nervoso central, ao contrário de compostos de cadeia longa que
                  exercem seu efeito de forma local. Esses compostos de cadeia longa são
                  metabolizados aos álcoois correspondentes e a excreção se dá
                  principalmente por via urinária, com um tempo de meia-vida de
                  aproximadamente 46 horas. A eliminação das substâncias de cadeia curta
                  em humanos e animais é usualmente rápida e ocorre principalmente
                  através do trato respiratório. A absorção pode ocorrer através da
                  superfície da pele ou via folículos pilosos, porém assim como a ingestão,
                  contribui pouco para toxicidade em relação a outras vias de exposição,
                  como a via inalatória.
Toxicodinâmica    Lactofem: A ação herbicida envolve a inibição da síntese de ácidos
                  graxos, comprometendo o processo de liberação de energia através da
                  quebra de ATP. Nos vegetais, os ésteres difenílicos inibem a
                  protoporfirinogênio-oxidase (PROTOX), enzima chave na biossíntese da
                  porfirina. Em humanos saudáveis, esses herbicidas não representam
                  qualquer risco toxicológico significativo, podendo haver apenas uma forma
                  transitória de porfiria após uma exposição massiva ou uma exposição a
                  longo prazo a doses mais baixas.
                  Mistura de Isômeros Aromáticos de 9 Carbonos: Não são conhecidos
                  os mecanismos de toxicidade do produto para humanos. Em geral, após
                  absorção, hidrocarbonetos de cadeia curta são preferencialmente
                  oxidados pela enzima CYP450 a mono ou di-álcoois secundários na
                  posição ômega-1. Hidrocarbonetos de cadeia média e longa são oxidados
                  a álcoois primários no átomo de C terminal. Isômeros ramificados são
                  oxidados em ambas as posições, os compostos alicíclicos no anel a
                  álcoois secundários. Após, uma conjugação do grupamento OH com ácido
                  glicurônico ou oxidações adicionais a cetonas ou aldeídos e ácidos
                  geralmente ocorrem para posterior eliminação pelo organismo. Ácidos
                  graxos n-alquilados originários do processo também estão sujeitos a
                  oxidação.
Sintomas e sinais Lactofem: Intoxicações por lactofem são raras e a sintomatologia é
clínicos          inespecífica. O produto pode provocar mal estar, fadiga, tontura, tremores,
                  cefaleia, náuseas, vômitos, dores abdominais e taquipnéia. Intoxicações
                  graves podem ocasionar lesões hepáticas e renais; eventualmente
                  depressão do sistema nervoso central.

                                                                                     10
              Mistura de Isômeros Aromáticos de 9 Carbonos: A exposição ao vapor
              ou ao líquido pode produzir dermatite, irritação das mucosas e do trato
              respiratório. Tosse, sensação de sufocamento, dificuldade respiratória e
              engasgo são frequentemente notados após a ingestão e a exposição aos
              vapores. Em casos mais graves, pode ocorrer pneumonite química com
              edema pulmonar e presença de infecção com características espumosas
              e hemorrágicas provenientes do pulmão, evoluindo possivelmente a uma
              pneumonia bacteriana em casos complicados. Desconforto epigástrico,
              náusea, vômito, diarreia são sintomas gastrintestinais que podem
              desaparecer em até 48 horas após a ingestão em casos sem
              complicações. Depressão do sistema nervoso central, letargia, vertigem,
              dor de cabeça, fadiga, tontura, convulsões e coma também podem ser
              observados em exposições prolongadas.
Diagnóstico   A dosagem dos níveis séricos de porfirina pode auxiliar o diagnóstico em
              caso de exposições significantes a produtos à base de lactofem.
              Anamnese detalhada, com confirmação de exposição ao produto e
              sintomatologia clínica compatível.
Tratamento    Antídoto: não há antídoto específico.
              Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de
              suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e
              roupas contaminadas.
              Exposição Oral:
              A) Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
              1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto
              (até 1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e
              decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal. 2.
              Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
              alteração de consciência em pacientes não-intubados; risco de
              hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
              B) Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
              absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
              1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g
              em adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) anos e 1 g/kg em < 1 ano;
              C) Não provocar vômito.
              D) Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10
              mg; crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou
              Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar
              Fenobarbital ou Propofol na recorrência das convulsões em > 5 anos.
              E) Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
              permeáveis, aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se
              necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina,
              hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar
              oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter
              internação por, no mínimo, 24 horas após o desaparecimento dos
              sintomas.
              F) Manter observação por, no mínimo, 24 horas após o desaparecimento
              dos sintomas.
              Exposição lnalatória:
              Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação, bronquite ou
              pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate
              broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteróides via
              oral ou parenteral.
              Exposição Ocular:




                                                                                 11
                     Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água OU Salina
                     0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os
                     sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o especialista.
                     Exposição Dérmica:
                     Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água
                     abundante e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a
                     irritação ou dor persistirem.
0BContraindicaçõ     1BA indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração.
es                   Não se conhecem contraindicações medicamentosas relacionadas ao
                     produto.
2BEfeitos das        3BNão se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos
interações           e/ou potencializadores relacionados ao produto.
químicas
4BATENÇÃO            Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico
                     e tratamento, ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
                     5BRede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                     (RENACIAT/ANVISA/MS).
                     As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                     e Agravos de Notificação Compulsória.
                     6BNotifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                     (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                     (Notivisa).
                     Telefones de Emergência da empresa: 0800 999 0090

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide dados relativos à “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” do quadro de informações médicas.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
• DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
• CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 2,235 mg/L
• Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Levemente irritante. A substância teste aplicada na
  pele dos coelhos produziu eritema em 3/3 dos animais. Todos os sinais de irritação retornaram
  ao normal na leitura em 7 dias após o tratamento. Nenhuma alteração comportamental ou
  clínica relacionada ao tratamento foi observada durante o período de avaliação.
• Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Levemente Irritante. A substância teste aplicada nos
  olhos dos coelhos produziu vermelhidão na conjuntiva e quemose em 3/3 dos olhos testados.
  Todos os sinais retornaram ao normal na leitura em 48 horas após o tratamento. Nenhuma
  alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi notada durante o período
  de avaliação.
• Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
• Mutagenicidade: Resultados obtidos no Teste de Ames (ensaio mutagênico em células
  procariontes de Salmonella enterica serovar Typhimurium) conduzido com a substância teste
  indicam que a mesma não apresenta potencial de atividade mutagênica para as cepas
  estudadas. Um teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos foi conduzido para
  avaliar o potencial mutagênico da substância teste para células eucarióticas e os resultados
  indicam que a substância não apresentou atividade mutagênica.




                                                                                       12
Efeitos crônicos:

Lactofem: Em estudos onde os animais de laboratório foram expostos por períodos longos ao
lactofem foram observados aumento da pigmentação do fígado e dos rins, diminuição da
contagem das células vermelhas e de hemoglobina. Foram também observados aumento do
peso relativo do fígado e citomegalia. Baseado nos resultados de inúmeros testes pode-se
concluir que os órgãos alvos quando de uma exposição prolongada ao lactofem sejam o fígado
e os rins.

Mistura de Isômeros Aromáticos de 9 Carbonos: Os resultados de um estudo de
neurotoxicidade subcrônica (3 meses) e estudo de toxicidade crônica de um ano (6 horas/dia, 5
dias/semana) indica que os efeitos da exposição inalatória a solventes hidrocarbonetos
aromáticos C9 em termos de toxicidade sistêmica são leves. Redução transitória de peso, porém
sem efeitos neuropatológicos ou neurocomportamentais no grupo exposição na dose mais
elevada (6500 mg/m3) foram observados. Não estão disponíveis testes de toxicidade crônica com
hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via oral. Ensaios de toxicidade oral dose-repetida em
períodos de 14 dias a 3 meses com compostos de estrutura química similar evidenciam efeitos
como aumento no peso do fígado e rins, alterações na contituição química do sangue, aumento
da salivação e decréscimo do ganho de peso corporal. As alterações de peso nos órgãos parece
ser estar associada a uma função adaptativa do organismo e não está acompanhada de efeitos
histopatológicos. As alterações sanguíneas parecem esporádicas e sem padrão associado.
Resultados de um estudo de toxicidade reprodutiva e no desenvolvimento para três gerações de
ratos indicam efeitos limitados de hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via inalatória. Em cada
uma das três gerações (F0, F1 e F2), os ratos foram expostos ao produto via inalatória a doses
de 0, 100, 500 ou 1500 ppm, por um período de 10 semanas antes e duas semanas durante o
acasalamento por 6 horas/dia, 5 dias/semana. Os machos F0 demonstraram decréscimo
estatisticamente e biologicamente significativo na média de peso corporal em torno de 15% nas
doses de 1500 ppm, para fêmeas F0 o decréscimo foi de 13%, para machos F1 o decréscimo foi
de 22% e para fêmeas F1 foi de 13% e efeitos na atividade locomotora. Para a geração F2 o
decréscimo no peso corporal foi estatisticamente muito menor que os controles, em torno de 33%
para machos e 28% para fêmeas. Baseado nestes resultados, o LOAEC para toxicidade
sistêmica é estimado em 495 ppm (2430 mg/m3). Não foram observadas alterações patológicas
nos órgãos reprodutivos dos animais das gerações F0, F1 e F2. Nenhum efeito foi registrado na
morfologia dos espermatozóides, período gestacional, número de sítios de implantação ou
perdas pós-implantação em qualquer uma das gerações. Também não foram observadas
diferenças estatisticamente ou biologicamente significantes em qualquer um dos parâmetros
reprodutivos, incluindo número de acasalamentos, índice de copulação, intervalo de copulação,
número de ninhadas, número de ninhadas vivas ou fertilidade dos machos nas gerações F0 e
F2. A fertilidade dos machos foi reduzida nos ratos da geração F1 na dose de 1500 ppm,
entretanto, devido à ausência de efeitos sobre as gerações F0 e F2, esta alteração pode não ser
atribuída diretamente à substância teste. Entre as fêmeas, nenhum efeito reprodutivo foi
observado nas gerações F0 e F1 expostas a 1500 ppm. Devido à excessiva mortalidade na
geração F2 nesta dose, uma completa avaliação não foi possível. Entretanto, nenhum sinal claro
de toxicidade reprodutiva foi observado. Desta forma, excluindo-se a análise da mais elevada
concentração devido à excessiva mortalidade dos animais, o valor de NOAEC reprodutivo é
considerada 495 ppm. Um potencial efeito no desenvolvimento (redução no peso médio e no
ganho de peso dos filhotes) foi observado na concentração que foi também associada à
toxicidade materna.




                                                                                       13
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Agrilean Inputs S.A. pelo telefone de
emergência 0800 999 0090.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no
rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.


                                                                                         14
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.



                                                                                        15
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.


                                                                                        16
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




                                                                                       17
                                

Compartilhar