Lacano 200 SL
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Herbicida
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (374 g/L)
Informações
Número de Registro
01225
Marca Comercial
Lacano 200 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Dibrometo de diquate (bipiridílio) (374 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Café
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Café
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Citros
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Citros
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Citros
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Citros
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Citros
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Feijão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Feijão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Feijão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Feijão
Leonotis nepetifolia
carda-de-leão; cordão-de-frade; cordão-de-são-francisco (1)
Feijão
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Feijão
Soja
Conteúdo da Bula
Bula Lacano 200 SL
Revisão 29.04.2025
LACANO 200 SL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o n° 01225
COMPOSIÇÃO:
9,10-dihydro-8a,10a-diazoniaphenanthrene (DIQUATE) ......................................................................200,0 g/L (20,00% m/v)
1,1’-ethylene-2,2’-bipyridyylim dibromide (DIBROMETO DE DIQUATE) ..............................................374,0 g/L (37,40% m/v)
Outros ingredientes ..............................................................................................................................975,7 g/L (97,57% m/v)
GRUPO D HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida.
GRUPO QUÍMICO: Bipiridílio.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*)
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone: (51)
3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
DIQUAT TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA nº 26318
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD. – Lantian, Yongqiang – Wenzhou, China.
DIQUAT TÉCNICO CROPCHEM II – Registro MAPA nº TC07720
NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD. – No. 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, Nanjing, Jiangsu,
China.
DIQUAT TÉCNICO NORTOX – Registro MAPA nº 26218
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD. – Lantian, Yongqiang – Wenzhou, China.
DIQUAT TÉCNICO NORTOX III – Registro MAPA nº 23417
NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD. – No. 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, Nanjing, Jiangsu,
China.
FORMULADOR:
− BENGBU BIOAGRILAND FAITHCHEM CO., LTD. - No. 23, Feihezhong Road, Mohekou Industrial Park,Huaishang District,
Bengbu City, Anhui Province, China.
− DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD. – No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park, Dezhou, China.
− JIANGSU CORECHEM CO., LTD. – 18, Shilian Avenue – Huaian City, Jiangsu, China.
− LAOTING YOLOO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD. – No. A-3 – Tianjin Road, Laoting Economic Development Zone, Hebei,
224145, China.
− NANJING HUAZHOU PHARMACEUTICAL CO., LTD. – No. 9 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, Nanjing,
Jiangsu, China.
− NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – No. 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District,
Ningbo, Zhejiang, China.
− SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD. – Nº 518, Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou, Shandong, China.
− SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO., LTD. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ, Development Zone, Weifang,
− Shandong, China.
− YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD. - No. 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development
Zone, 312369.
− ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD. – Lantian, Yongqiang – Wenzhou, China.
− ZIBO MEITIAN PESTICIDE CO., LTD. - East of Yuanshang village, Fangzhen Town, Zhangdian District, Zibo City, Shandong,
China.
MANIPULADOR/FORMULADOR:
− NORTOX S.A. – Rodovia Melo Peixoto (BR 369), km 197, Arapongas – PR – CEP 86700-970 - CNPJ: 75.263.400/0001-99 – registro
no órgão estadual: 000466 – ADAPAR/PR
No do lote ou partida :
Data de fabricação : VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento :
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Av. Cristóvão Colombo, 2834 – Conj. 803/804 – CEP 90550-054 – Porto Alegre – RS
Fone: 0xx(51) 3342.1300 – Fax: 0xx(51) 3343.5295
E-mail: cropchem@cropchem.com.br
Bula Lacano 200 SL
Revisão 29.04.2025
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: Categoria 3: Produto Moderadamente Tóxico
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – Produto MUITO PERIGOSO ao Meio
Ambiente
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
LACANO 200 SL é um herbicida não seletivo e dessecante de contato e deve ser utilizado no controle das
seguintes plantas daninhas:
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Dessecação na pré-colheita das culturas:
Número, época e Intervalo
CULTURA DOSE Volume de Calda
de Aplicação
Aplicar no mínimo 7 dias antes
1,5 – 2,5 L/ha da colheita.
Batata
(300 – 500 g ia/ha)
Aplicação única. Pulverizador costal: 200 L/ha
Aplicar quando o feijão estiver
1,5 – 2,0 L/ha fisiologicamente maduro. Pulverizador de barra
Feijão tratorizado: 200 a 300 L/ha.
(300 – 400 g ia/ha)
Aplicação única.
Pulverização aérea: 30 a 40
Aplicar quando a soja estiver L/ha.
1,0 – 2,0 L/ha fisiologicamente madura.
Soja
(200 – 400 g ia/ha)
Aplicação única.
Número, época e Intervalo de
CULTURA ALVO BIOLÓGICO DOSE
Aplicação
Na dessecação de saco-de-padre na
pré-colheita da cultura da soja.
Número de aplicações: 1 aplicação
Saco-de-padre
1,5 – 2,0 L/ha Pulverizador costal: 200 L/ha
Soja Cardiospermum
(300 – 400 g ia/ha)
halicacabum
Pulverizador de barra tratorizado:
200 a 300 L/ha.
Pulverização aérea: 30 a 40 L/ha.
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
Controle das plantas daninhas antes da semeadura:
Número, época e Intervalo de
CULTURA ALVO BIOLÓGICO DOSE
Aplicação
Carrapicho-rasteiro Controlar as plantas daninhas antes
Acanthospermum australe da semeadura da cultura do feijão.
Picão-preto Deve ser aplicado nas fases iniciais
Bidens pilosa de crescimento da planta daninha (5
Amendoim-bravo / Leiteira – 15 cm).
Euphorbia heterophyla Número de aplicações: 1 aplicação.
1,5 – 2,0 L/ha
Feijão Corda-de-viola (300 – 400 g ia/ha)
Ipomoea aristolochiaefolia Pulverizador costal: 200 L/ha
Cordão-de-frade
Pulverizador de barra tratorizado:
Leonotis nepetifolia
200 a 300 L/ha.
Guanxuma
Sida rhombifolia Pulverização aérea: 30 a 40 L/ha.
Caruru-de-mancha Aplicação única, 2 dias antes da
Amaranthus viridis semeadura das culturas, em área
Trapoeraba 2,0 L/ha total e pós-emergência das plantas
Soja
Commelina benghalensis (400 g. ia/ha) daninhas presentes na área quando
Buva estas apresentarem porte de 5 a 15
Conyza canadensis cm.
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Bula Lacano 200 SL
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Número, época e Intervalo de
CULTURA ALVO BIOLÓGICO DOSE
Aplicação
Leiteiro 1,5 L/ha Número de aplicações: 1 aplicação.
Euphorbia heterophyla (300 g. ia/ha)
Soja voluntária 2,0 L/ha Pulverizador costal: 200 L/ha
Glycines max (400 g. ia/ha)
Algodão voluntário 2,0 L/ha Pulverizador de barra tratorizado:
Gossypium hirsutum (400 g. ia/ha) 200 a 300 L/ha.
Corda-de-viola 2,5 L/ha
Ipomoea grandifolia (500 g. ia/ha) Pulverização aérea: 30 a 40 L/ha.
Milho voluntário 3,5 L/ha
Zea mays (700 g. ia/ha)
Carrapicho-rasteiro
Acanthospermum australe Controlar plantas daninhas nas
Picão-preto entrelinhas das culturas de café e
Bidens pilosa citros. Deve ser aplicado nas fases
iniciais de crescimento da planta
Amendoim-bravo / Leiteira
Café daninha (5 – 15 cm).
Euphorbia heterophyla 1,5 – 2,5 L/ha
Número de aplicações: 1 aplicação.
Corda-de-viola (300 – 500 g ia/ha)
Citros
Ipomoea aristolochiaefolia
Pulverizador costal: 200 L/ha
Cordão-de-frade
Leonotis nepetifolia Pulverizador de barra tratorizado:
Guanxuma 200 a 300 L/ha.
Sida rhombifolia
Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com a recomendação do fabricante.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Dessecação de culturas:
Batata, Feijão e Soja: LACANO 200 SL deve ser aplicado em área total, com o uso de
pulverizador costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea.
Controle de plantas daninhas:
Café e Citros: LACANO 200 SL deve ser aplicado nas entrelinhas das culturas com o uso
de pulverizador costal ou pulverizador de barra tratorizado. Utilizar protetores de bicos,
evitando que a deriva atinja a cultura.
Feijão e Soja: LACANO 200 SL deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador
costal, pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea para controle de plantas
daninhas antes da semeadura das culturas.
Na cultura da soja, para o controle de Cardiospermum halicacabum em pré-colheita,
LACANO 200 SL deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal,
pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea.
Para realizar as aplicações, seguir as especificações abaixo de acordo com o equipamento
a ser utilizado:
Pulverizador costal - Utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 15 a 20
lb/pol2, aplicado no mínimo 200 Litros de calda/ha. Observar que está ocorrendo uma boa
cobertura.
Pulverizador de Barra Tratorizado - Utilizar bicos leque da série 80 ou 110, com pressão
entre 30 a 40 lb/pol2, aplicando entre 200 a 300 Litros de calda/ha.
Pulverização Aérea - Utilizar de 30 a 40 Litros de calda/ha, aplicação poderá ser com avião
acoplado de barra aplicadora. Utilizar pressão de 25 lb/pol2 com bicos cônicos, pontas D6
e D12 providos de caracóis e placas com orifícios (ângulo de 90o). A altura do voo é de 2 a
3 m com faixa de deposição de 12 a 15 m. As gotas têm um tamanho de 250 a 300 micras,
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Bula Lacano 200 SL
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com 30 a 40 gotas/cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de
aplicação para adequar a densidade. Observações locais devem ser feitas, visando reduzir
ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
Atenção:
Em todas as pulverizações deve ser observado:
a) Pulverizar as plantas daninhas nos primeiros estágios de crescimento (5 a 15 cm).
b) Utilizar sempre um espalhante adesivo de acordo com a recomendação do fabricante
(Exceto dessecação de batata).
c) Adicionar a quantidade recomendada de LACANO 200 SL no pulverizador contendo
uma parte de água. Completar o volume, não havendo necessidade de agitação
durante a aplicação.
d) Fazer sempre uma cobertura uniforme das plantas daninhas a serem controladas.
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
Batata 7
Café 16
Citros 14
Feijão 7
Soja 7
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
− O produto é um herbicida de contato, portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a deriva atinja a
cultura para evitar a fitotoxicidade.
− Na dessecação da batata não utilizar espalhante adesivo e não pulverizar a folhagem da batata quando o
solo estiver muito seco e, especialmente, se a folhagem murchar durante o dia.
− Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido completamente molhado pela
chuva em volta das raízes. Não aplicar com solo seco.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para
obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o
produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos
aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes
dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃODAS EMBALAGENS VAZIAS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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Bula Lacano 200 SL
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO D HERBICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das
plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de
cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e
cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa
interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações recomendadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: EPI:
macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2) cobrindo nariz e boca,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental
impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e
Av. Cristóvão Colombo, 2834 – Conj. 803/804 – CEP 90550-054 – Porto Alegre – RS
Fone: 0xx(51) 3342.1300 – Fax: 0xx(51) 3343.5295
E-mail: cropchem@cropchem.com.br
Bula Lacano 200 SL
Revisão 29.04.2025
filtro mecânico classe P2) cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita)
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre na área em que estiver sendo
aplicado o produto.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; avental
impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2) cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇOES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
− Evite ao máximo possível contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
ates do térmico do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita)
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
− Lave as roupas e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
− Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; avental impermeável, botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2) cobrindo nariz e boca, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara com filtro combinado (filtro
químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2).
− A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Nocivo de ingerido
PERIGO
Tóxico se inalado
Av. Cristóvão Colombo, 2834 – Conj. 803/804 – CEP 90550-054 – Porto Alegre – RS
Fone: 0xx(51) 3342.1300 – Fax: 0xx(51) 3343.5295
E-mail: cropchem@cropchem.com.br
Bula Lacano 200 SL
Revisão 29.04.2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite a água de
lavagem entre um olho e outro. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa contaminada e acessórios contaminados e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR LACANO 200 SL
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupos químicos Bipiridílio
Classe toxicológica Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória e dérmica.
Toxicocinética Após a administração do diquate em ratos, a maioria da dose administrada foi
excretada rapidamente pelas fezes. Levando em consideração todos os
estudos de absorção oral disponíveis, 4% foi considerado para o diquate. A
excreção foi 83-102% via fezes e 3-9% via urina nas 48 horas para doses baixas
e 7% via urina e 44% via fezes para doses altas, com 29% ainda presente no
trato gastrointestinal depois de 48 horas. Excreção biliar
representou <5% da dose administrada. Níveis sanguíneos e picos teciduais
foram observados em aproximadamente 2-4 horas após a administração. Altos
níveis de resíduos foram observados no fígado, rim e no pulmão e diminuiu
notavelmente em 48 horas. Não foi observada evidência de bioacumulação em
nenhum tecido. Níveis em tecidos, órgãos e fluidos corporais foram mínimos ou
praticamente nulos próximo a 168 horas. O metabolismo foi limitado, com >60%
da dose excretada inalterada. Cerca de 5% da dose foi excretada como
monopiridona diquate, principalmente pelas fezes. Resíduos urinários foram
<20% (<1% da dose administrada) e consiste nos metabólitos ácido picolínico,
dipiridona diquate e monopiridona diquate.
Mecanismos de Em mamíferos diquate tem a capacidade de sofrer oxidação e redução e é
toxicidade rapidamente convertido em radicais livres que reagem com oxigênio molecular
gerando ânions superóxidos e subsequentemente outros produtos de
redução/oxidação. Em estudos conduzidos com animais de laboratório, diquate
pode ser considerado como não carcinogênico, não genotóxico, bem como não
apresentou efeito sobre o desenvolvimento ou reprodução ou sistema nervoso.
Sintomas e sinais Diquate: Foram observados em animais expostos ao diquate olhos estrábicos e
clínicos salivação, secreção nasal, oral e ocular avermelhadas, redução na ingestão de
alimento, redução das fezes, fraqueza.
A1412A: Foi possível observar, na derme, descamação, espessamento,
formação de crostas, rachaduras, sangramento transitório. No olho, foi
observado leve hiperemia e irritação (desaparecendo em 14 dias
aproximadamente). Foi observado também piloereção e curvatura acima da
coluna vertebral.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
produto e pela presença de sintomas clínicos.
Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
Tratamento Antídoto: Não há antídoto específico.
Tratamento: Medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de
suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
contaminadas. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório.
Exposição Oral:
Carvão ativo: Em casos de ingesta de grandes quantidades do produto,
administre carvão ativado em água (240 ml de água/30 g de carvão). Dose
usual: 25-100 g em adultos/adolescentes, 25-50 g em crianças (1-12 anos) e
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Fone: 0xx(51) 3342.1300 – Fax: 0xx(51) 3343.5295
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1g/kg em crianças menores de 1 ano. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
Lavagem gástrica: Em caso de ingestão recente (até uma hora) proceder a
lavagem gástrica, na maioria dos casos não é necessária, dependendo da
quantidade ingerida, tempo da ingesta e circunstância específica. Atentar para
nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição
de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
Não provocar o vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra
espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar
que aspire resíduos. Procurar um médico imediatamente.
Atenção: nunca de algo por via oral para uma pessoa inconsciente.
Exposição inalatória: Descontaminação, remover o paciente para um local
arejado. Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou
dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite
ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, inclusive com
ventilação assistida, quando necessário.
Exposição ocular: Descontaminação, lave os olhos expostos com quantidades
copiosas de água ou salina a 0,9%, a temperatura ambiente por pelo menos 15
minutos. Se houver irritação, dor, inchaço lacrimejamento ou fotofobia, o
paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: Descontaminação remova as roupas contaminadas e lave
a área exposta com água e sabão. Se houver irritação ou dor o paciente deve
ser encaminhado para tratamento.
Cuidados para os prestadores dos primeiros auxílios: evitar aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto, se disponível utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual para realizar o procedimento.
Usar proteção para evitar o contato cutâneo, ocular e inalatório com o produto
durante o processo.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada.
Efeitos sinérgicos Não relatado em humanos.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
ATENÇÃO
RENACIAT - ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Mecanismos de Toxicidade”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos (fêmeas): 500 mg/kg p.c.
• DL50 dérmica em ratos > 2.000 mg/kg p.c.
• CL50 inalatória em ratos: 0,684 mg/L.
• Irritação Dérmica: Não irritante.
• Irritação Ocular: Não irritante ocular.
• Sensibilização cutânea: O produto mostrou-se não sensibilizante à pele de cobaias.
• Sensibilização respiratória: Não disponível.
• Mutagenicidade: o produto não apresentou efeito mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS (RESULTADOS DE ENSAIOS COM ANIMAIS - PRODUTO TÉCNICO):
Os estudos de toxicidade combinado de longo prazo e de carcinogenicidade pela dieta por 2 anos foram
realizados em ratos e em camundongos. Não foi observada qualquer evidência de carcinogenicidade em
ambas as espécies, com doses que induziram toxicidade sistêmica caracterizada por menor ganho de peso
corporal.
Nos estudos de 24 meses pela dieta em ratos, o efeito tóxico primário observado foi alteração na catarata no
olho, a incidência e a severidade aumentaram com o nível de dose e o tempo. Sob doses altas, a diminuição
do ganho de peso e do consumo de alimento foram observadas. Alterações da catarata observadas em
animais nas doses de 15 ppm não demonstraram um padrão consistente e quando análises histopatológicas
foram consideradas na avaliação concluiu-se que o aumento não foi relacionado ao tratamento. Desta forma,
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foi concluído que diquate não apresenta evidências de resposta cataractogênica na dose 15 ppm. O NOAEL
desse estudo foi 15 ppm (equivalente a 0,58 mg diquate íon/kg p.c./dia em machos e 0,72 mg diquate íon/kg
p.c./dia em fêmeas).
A administração na dieta de diquate em camundongos por 24 meses resultou na redução do peso corporal,
assim como uma pequena redução no consumo alimentar, aumento da secreção ocular e aumento de peso
renal e discreta nefropatia. O NOAEL foi de 30 ppm, equivalente a 3,6 e 4,8 mg diquate ion/kg p.c./dia em
machos e fêmeas, respectivamente.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique o produto
próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou
atingir corpos hídricos.
- Evite a contaminação ambiental – preserve a natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros e mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
(51) 3342-1300.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
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o Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxilio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução
e destinação final.
o Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
o Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
o Em caso de incêndio use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTO.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300
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