Kusti
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Inseticida
lambda-cialotrina (piretróide) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
31322
Marca Comercial
Kusti
Formulação
CS - Suspensão de Encapsulado
Ingrediente Ativo
lambda-cialotrina (piretróide) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
ingestão e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Pectinophora gossypiella
Lagarta-rosada
Milho
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde

Conteúdo da Bula

                                    KUSTI
                                                                                               Bula Completa – 06/05/2025
<Logotipo Syngenta>                                                                      <Logomarca do produto>



                                                        KUSTI
            Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 31322

COMPOSIÇÃO:
Reaction product comprising equal quantities of (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl(1S,3S)-3-[(Z)-2-
chloro-3,3,3-trifluoropropenyl]-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate                                      and      (S)-α-cyano-3-
phenoxybenzyl(1R,3R)-3-[(Z)-2-chloro3,3,3-trifluoropropenyl]-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA)...........................................................................250,0 g/L (25,0% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo).....................................................................................145,64 g/L (14,56% m/v)
Outros ingredientes...................................................................................845,0 g/L (84,5% m/v)

                GRUPO                                       3A                                   INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: PIRETRÓIDE
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO DE CÁPSULAS (CS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691 – 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-
2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
LAMBDA-CYHALOTHRIN TECNICO ICI – Registro MAPA nº 0668902:
Syngenta Limited – P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF, Reino
Unido.

FORMULADOR:
Syngenta Chemicals B.V. –Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 3905 Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana 70776
– EUA.

        “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                           No do Lote ou Partida:
                            Data de Fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                           Data de Vencimento:

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                           AGITE ANTES DE USAR


                                                                                                                              1
                                                                                    KUSTI
                                                                Bula Completa – 06/05/2025
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
      conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE
                             TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I –
          PRODUTO ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




  Cor da faixa: FAIXA AMARELA – PMS Yellow C




                                                                                        2
                                                                                               KUSTI
                                                                           Bula Completa – 06/05/2025
   INSTRUÇÕES DE USO:



                                           Nº MÁXIMO                                         VOLUME
             PRAGAS                                    ÉPOCA E INTERVALO              DE
CULTURAS                       DOSES           DE                                              DE
           CONTROLADAS                                 APLICAÇÃO
                                          APLICAÇÕES                                          CALDA
                                                       ÉPOCA: Aplicar KUSTI quando
           Curuquerê-do-          20                   forem          constatadas        2
            algodoeiro          ml/ha                  lagartas/planta    ou     25%    de
             (Alabama          (5 g de                 desfolha.      INTERVALO        DE
            argillacea)        i.a./ha)                APLICAÇÃO:           Repetir     as
                                                       aplicações a cada 7 dias.
                                                       ÉPOCA: Para o controle do bicudo,
                                                       iniciar as aplicações de KUSTI
                                  60                   quando o nível de botões florais
               Bicudo           ml/ha                  atacados atingir no máximo 5%.
            (Anthonomus          (15 g                 INTERVALO DE APLICAÇÃO:
              grandis)            de                   Repetir as aplicações a cada 8 dias   Aplicação
                               i.a./ha)                ou toda vez que o ataque atingir o    terrestre:
                                                       limiar de 5% de botões danificados.    150L/ha
 Algodão                                      3        ÉPOCA: Para controle da lagarta-
                                                       das-maçãs iniciar as aplicações de    Aplicação
            Lagarta-das-          80                   KUSTI quando 20% dos ponteiros
                                ml/ha                                                         aérea:
               maçãs                                   apresentarem ovos ou 15% dos           20L/ha
                                 (20 g                 ponteiros estiverem ameaçados.
             (Heliothis
                                  de                   INTERVALO DE APLICAÇÃO:
             virescens)
                               i.a./ha)                Repetir as aplicações a cada 7
                                                       dias.
                                                       ÉPOCA: Iniciar o controle das
                                  50                   lagartas-rosadas antes dos 80 dias,
           Lagarta-rosada       ml/ha                  caso se verifique o nível máximo de
            (Pectinophora      (12,5 g                 10% de flores com lagartas ou 5%
             gossypiella)         de                   de maçãs atacadas. INTERVALO
                               i.a./ha)                DE APLICAÇÃO: Repetir as
                                                       aplicações a cada 7 dias.
                                  100
            Lagarta-rosca       ml/ha                  ÉPOCA: Iniciar as aplicações de
                                                       KUSTI nos primeiros sintomas de       Aplicação
                                 (25 g
           (Agrotis ipsilon)                           ataque da praga.                      terrestre:
                                  de
                                                                                             200 L/ha
  Milho                        i.a./ha)       1
             Lagarta-do-          30                   ÉPOCA: Iniciar as aplicações de       Aplicação
               cartucho         ml/ha                  KUSTI nos primeiros sintomas (folha    aérea:
                                (7,5 g                 raspada). Geralmente com 3 a 5
            (Spodoptera                                                                       20L/ha
                                  de                   folhas definitivas do milho.
             frugiperda)
                               i.a./ha)
                                                       ÉPOCA: Aplicar KUSTI quando
                                  15                   houver 40 lagartas por batida de
           Lagarta-da-soja       ml/ha                 pano ou 30% de desfolha (antes do
             (Anticarsia        (3,75g                 florescimento) ou 15% de desfolha     Aplicação
            gemmatalis)           de                   após o florescimento. INTERVALO       terrestre:
                               i.a./ha)                DE APLICAÇÃO: Repetir as              150 L/ha
  Soja                                        2        aplicações a cada 7 dias.
                                                       ÉPOCA: Aplicar KUSTI quando o         Aplicação
           Vaquinha-verde-        30                   nível de dano equivaler a 15% da
                                ml/ha                                                         aérea:
               amarela                                 área foliar. INTERVALO DE              20L/ha
                                (7,5 g                 APLICAÇÃO:         Repetir      as
             (Diabrotica
                                  de                   aplicações quando o nível de dano
              speciosa)
                               i.a./ha)                equivaler a 15% da área foliar.




                                                                                                          3
                                                                                                 KUSTI
                                                                             Bula Completa – 06/05/2025
                                                        ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                        quando o nível de percevejos por
                                                        pano    de    batida    atingir 2
                                      30                percevejos/pano para áreas de
                Percevejo-da-       ml/ha
                    soja                                produção de sementes e 4
                                    (7,5 g              percevejos/pano de batida para
               (Nezara viridula)      de                áreas de produção de grãos.
                                   i.a./ha)             INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                                                        Repetir as aplicações a cada 7
                                                        dias.


MODO DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo
e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou
tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com
espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma
vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do
equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os
seguintes parâmetros:

- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura
de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com
a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30o C
Umidade relativa do ar: Acima de 55%
Velocidade do vento: Máxima de 15 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Algodão: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação
de 150 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação. Realizar no máximo 3
aplicações com intervalo de 5 dias.
Milho: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de
200 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias.
Soja: pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de
150 L/ha. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 7 dias.

APLICAÇÃO AÉREA:
Culturas: Algodão, Milho e Soja.
Kusti pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos
apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de
aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros
acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a

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                                                                        Bula Completa – 06/05/2025
altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante
testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação. Utilizar volume ou
taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
  − Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
       altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
  − Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
  − Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
       com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
  − Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30o C
Umidade relativa do ar: Acima de 55%
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 15 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos
a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

INTERVALO DE SEGURANÇA :

 CULTURA          DIAS
 Algodão          10
 Milho            15
 Soja             20

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da
ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de
usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive
e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:

                                                                                                5
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                                                                       Bula Completa – 06/05/2025
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação
do produto.
Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a
15 Km/h.
Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização das plantas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM                           DA EMBALAGEM           OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

           GRUPO                             3A                         INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida KUSTI pertence ao grupo 3A (Moduladores dos canais de sódio) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento
de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do KUSTI como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter
a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
  • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar
     com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
  • Usar KUSTI ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
     de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
  • Aplicações sucessivas de KUSTI podem ser feitas desde que o período residual total do
     “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
  • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No
     caso específico do KUSTI, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
                                                                                               6
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                                                                        Bula Completa – 06/05/2025
      grupo químico dos Piretróides não devem exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
      número total de aplicações recomendadas na bula.
  •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do KUSTI ou outros produtos do
      Grupo 3A quando for necessário;
  •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
      pragas a serem controladas;
  •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
      rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
      disponível e apropriado;
  •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
  •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
      estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação
      de inseticidas;
  •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
      encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,
      Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.
Incluir outros métodos de controle de pragas, dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas,
quando disponível e apropriado.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

         ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

  PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
    pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
    válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
    com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
    pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
    profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: Macacão com mangas compridas, botas de borracha, avental

                                                                                                7
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                                                                        Bula Completa – 06/05/2025
      impermeável, respirador, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas
      de nitrila.
    • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
      relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


    PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

    • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com mangas compridas, botas
      de borracha, avental impermeável, respirador, óculos de segurança com proteção lateral,
      touca árabe e luvas de nitrila.
    • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
      Individual (EPI) recomendados.
    • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
    • Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
      pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
      medidas coletivas de segurança.

    PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
       (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
       que estiver sendo aplicado o produto.
    • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
       respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
    • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
       pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
     • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Usar macacão com mangas compridas,
       botas de borracha, respirador, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
       luvas de nitrila durante a aplicação.
     • Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
       pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
       segurança.

    PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

•     Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
      manter os avisos até o final do período de reentrada”.
•     Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
      tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
      de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
•     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
      tratadas logo após a aplicação.
•     Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
      (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
•     Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
      vestidas para evitar contaminação.
•     Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
      local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
•     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.”;


                                                                                                8
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                                                                       Bula Completa – 06/05/2025
•   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
    roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
    aplicação.
•   Não reutilizar a embalagem vazia.
•   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão
    com mangas compridas, botas de borracha e luvas de nitrila.
•   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
    seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, macacão com
    mangas compridas, botas de borracha, luvas de nitrila e respirador.
•   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
    protegida.
•   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
    pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.




                                             Tóxico se ingerido
                                             Nocivo se inalado
                              PERIGO
                                             Provoca moderada irritação à pele
                                             Pode provocar reações alérgicas na pele




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




                                INTOXICAÇÃO POR KUSTI
                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS
                                                                                                  9
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                                                                        Bula Completa – 06/05/2025

Grupo químico       Lambda-Cialotrina: Piretróide

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
                    desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                    biológicos).
Classe
                    Categoria 3: Produto moderadamente tóxico
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                    consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética      Lambda-Cialotrina: Após a administração oral a ratos, a absorção foi de
                    aproximadamente 55% da dose administrada. O produto se distribuiu para a
                    maioria dos tecidos, sendo os maiores níveis de resíduos encontrados no tecido
                    adiposo. A metabolização se deu principalmente por clivagem da ligação éster e
                    a maior parte da dose foi rapidamente eliminada pela urina na forma de
                    conjugados polares já nas primeiras 24 horas; apenas pequena proporção (2–
                    3%) foi identificada nos animais após sete dias.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                    sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
                    da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
                    Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
                    constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                    administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
                    petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
                    constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
                    os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
                    hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
                    nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                    constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,
                    pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
                    aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
                    constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica      Lambda-Cialotrina: Os piretroides do tipo II atuam diretamente nos axônios dos
                    neurônios de insetos e mamíferos; eles se ligam aos canais de sódio, mantendo-
                    os abertos, e prolongam acentuadamente o tempo de despolarização. Como
                    consequência, há intoxicação por hiperexcitação do sistema nervoso central.
                    Apesar de apresentarem o mesmo mecanismo de ação, os piretroides são
                    considerados bem menos tóxicos para mamíferos, pois passam por extenso
                    processo de metabolização.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
                    depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
                    solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
                    interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
                    de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                    excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
                    membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
                    ainda é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais   Lambda-Cialotrina: Sua ingestão pode causar irritação gastrointestinal,
clínicos            náuseas e vômitos. Por inalação de pó ou gotículas de aerossol, pode haver
                                                                                               10
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                                                      Bula Completa – 06/05/2025
tosse e irritação do trato respiratório alto. O contato com a pele está associado
à sensação de formigamento e dormência de áreas expostas (parestesia) e o
contato com os olhos pode causar irritação ocular.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
dos hidrocarbonetos.

As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de lambda-
cialotrina e nafta de petróleo, KUSTI:

Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
expostos às doses de 100, 200 e 300 mg/kg p.c. Na dose de 100 mg/kg p.c., não
foi observada mortalidade (0/10 – 5 machos/5 fêmeas). Na dose de 200 mg/kg
p.c., 3/5 fêmeas foram eutanasiadas por conta dos sinais observados. Na dose
de 300 mg/kg p.c., todos os animais (10/10) foram eutanasiados ou encontrados
mortos no dia 1 devido à toxicidade extrema. Os sinais clínicos observados em
machos na dose de 100 mg/kg p.c. incluíram piloereção, salivação e postura
curvada; as fêmeas dessa dose apresentaram aparência descuidada e sinais de
dor (sides pinched in). Na dose de 200 mg/kg, os animais apresentaram
anormalidade na marcha e hipoatividade. Todos os sinais clínicos foram
revertidos nos animais sobreviventes até o dia 7 do estudo.

Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, não
foi observada mortalidade dos animais expostos à concentração de 1,87 mg/L
da substância de teste. Na dose 2,80 mg/L, um macho e uma fêmea foram
eutanasiados por conta dos sinais observados. Na dose de 4,80 mg/L, três
machos e cinco fêmeas foram eutanasiados por conta dos efeitos observados.
Observou-se entre os sinais clínicos: postura curvada, piloereção, salivação,
sinais de irritação do trato respiratório, lacrimação, respiração irregular e/ou
fraca, reflexo reduzido a sons, hipoatividade, tremores, marcha irregular e
redução do reflexo motor e da estabilidade. A maior parte dos animais
sobreviventes demonstraram melhora dos sinais apresentados até o dia 8 do
estudo. Entretanto, sinais de irritação do trato respiratório, piloereção e postura
curvada permaneceram evidentes até o final do estudo.

Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, nenhum
sinal clínico de toxicidade sistêmica foi observado na dose de 2000 mg/kg p.c.
Um animal foi eutanasiado por ter mordido severamente a região de aplicação
da substância-teste. Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
5/6 animais apresentaram eritema de muito leve a bem definido e 4/6 animais
apresentaram edema de muito leve a leve na avaliação de 24 horas. Nas
avaliações de 48 e 72 horas, dois animais continuaram com a presença de
eritema muito leve ou bem definido e edema variando de muito leve a severo (o
agravamento do edema visto em um animal se deu a mordidas intensas na
região). Todos os sinais foram revertidos para todos os animais até o dia 9 do

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                                                                    Bula Completa – 06/05/2025
              estudo. O produto foi considerado irritante para a pele. O produto foi considerado
              sensibilizante dérmico em cobaias pelo Teste de Buehler.

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos,
              nenhum animal apresentou efeitos na córnea durante o estudo. Todos os
              animais apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em vermelhidão,
              secreção e quemose (leve a moderada). Todos os efeitos foram reversíveis em
              72 horas.

              Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
              teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
              atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
              reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.




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                                                                         Bula Completa – 06/05/2025
Tratamento         Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                   clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
                   suporte respiratório.

                   Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                   frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
                   via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
                   arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

                   Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
                   absorção e os efeitos locais.
                   Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
                   proceder com:
                   - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
                   de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
                   30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
                   dentro de uma hora após a ingestão.
                   - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
                   do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
                   necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
                   aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
                   lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
                   ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
                   aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
                   lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
                   inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                   Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
                   fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
                   de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
                   mecânica.
                   Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                   cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
                   ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                   tratamento.
                   Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
                   solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
                   a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
                   encaminhar o paciente para tratamento específico.

                   Antídoto: Não há antídoto específico.

                   Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                   respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                   equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                   durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                   como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                   contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                   e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                   abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                   para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

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                                                                         Bula Completa – 06/05/2025
Efeitos das         Não foram relatados efeitos de interações químicas entre lambda-cialotrina e
interações          nafta de petróleo, ou entre esses ingredientes ativos e possíveis medicamentos
químicas            utilizados em casos de intoxicação por lambda-cialotrina ou nafta de petróleo em
                    humanos.
ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                        tratamento.
                                     Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                 (RENACIAT/ANVISA/MS)
                       As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                            Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                 Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro acima, item “Toxicocinética”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 180 mg/kg p.c.(Intervalo de confiança 95%: 140 a 230 mg/kg p.c.)
  DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: 3,12 mg/L (Intervalo de confiança 95%: 2,68 a 3,64 mg/L)
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, 5/6
  animais apresentaram eritema de muito leve a bem definido e 4/6 animais apresentaram edema
  de muito leve a leve na avaliação de 24 horas. Nas avaliações de 48 e 72 horas, dois animais
  continuaram com a presença de eritema muito leve ou bem definido e edema variando de muito
  leve a severo (o agravamento do edema visto em um animal se deu a mordidas intensas na
  região). Todos os sinais foram revertidos para todos os animais até o dia 9 do estudo. O produto
  foi considerado irritante para a pele.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em
  coelhos, nenhum animal apresentou efeitos na córnea durante o estudo. Todos os animais
  apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em vermelhidão, e secreção e quemose (de
  leve a moderada) e quemose de leve a moderada. Todos os efeitos foram reversíveis em 72
  horas.
  Sensibilização cutânea em cobaias (Teste de Buehler): O produto foi considerado
  sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
  as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

  Efeitos crônicos:
  Lambda-cialotrina: Em um estudo oral de 2 anos em ratos, foi observado diminuição do ganho
  de peso corpóreo e do consumo de alimentos, leves alterações bioquímicas no sangue e aumento
  do peso do fígado nas maiores doses (NOAEL machos e fêmeas: 1,7 e 1,9 mg/kg p.c./dia,
  respectivamente). Em estudo de carcinogenicidade em camundongos, na maior dose os animais
  apresentaram pilo-ereção e postura curvada. Machos da segunda maior dose também
  apresentaram esses efeitos. Machos apresentaram comportamento agressivo, emagrecimento,
  palidez e hiperatividade, além de menor ganho de peso corpóreo e menor eficiência na utilização
  de alimentos no grupo de maior dose. Na necropsia, houve maior incidência de massas
                                                                                                14
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                                                                       Bula Completa – 06/05/2025
subcutâneas e inchaço em fêmeas nas duas maiores doses, além de adenocarcinomas mamários.
No entanto, não houve relação dose-resposta e as respostas foram condizentes com as do controle
histórico (NOAEL machos e fêmeas: 1,8 e 2,0 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Na ausência de
tumores relevantes, a lambda-cialotrina não é considerada carcinogênica para humanos.
Adicionalmente, estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro demonstram que a lambda-cialotrina
não apresenta mutagenicidade. Em estudo da reprodução de três gerações, houve redução no
ganho de peso dos pais em todas as gerações tratadas com a maior dose, além de pequena
redução na média do peso total da ninhada das gerações F2 e F3. Este efeito persistiu durante o
período de lactação e pode estar relacionado ao tratamento (NOEL toxicidade reprodutiva 1,5
mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, a exposição à maior dose
causou apenas redução do peso corpóreo materno, do ganho de peso e do consumo de ração
(NOAEL materno em ratos 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 15 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno
em coelhos 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 30 mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos acima
descritos, a lambda-cialotrina não é considerada teratogênica ou tóxica para a reprodução.
Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo pode
produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-globulina e
tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de desequilíbrio hormonal
(NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de ação associados à
formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo não são considerados
carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que seus
constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou genotóxico. Em estudos da
reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do desenvolvimento, por via dérmica,
parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo, frequência de malformações e mortalidade
fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por
via inalatória: > 20000 mg/m3; NOAEL de desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante
dos achados, os compostos do nafta de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos
para a reprodução em humanos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
  • Este produto é:

    X   ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).
        Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
        Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
        Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).

   • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   • Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
   • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e
     peixes).
   • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
     benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
   • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
     500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
     abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
     moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptíveis a danos.
                                                                                              15
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                                                                        Bula Completa – 06/05/2025
     • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
       atividades aeroagrícolas.
     • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
     • Não utilize equipamento com vazamentos.
     • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
     • Aplique somente as doses recomendadas
     • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
         d’água. Evite a contaminação da água.
     • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
         do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

 •       Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 •       O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
         bebidas, rações ou outros materiais.
 •       A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 •       O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 •       Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 •       Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
 •       Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
         rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
 •       Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
         Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 •       Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:

     •    Isole e sinalize a área contaminada.
     •    Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
          PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
     •    Telefone da empresa 0800 704 4304.
     •    Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas
          e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
     •    Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
          em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
          Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o
          material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
          devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
          consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
          destinação final.
          Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
          contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e
          devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
          Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
          ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
          empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
          acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
          produto envolvido.
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                                                                    Bula Completa – 06/05/2025
       Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou
       PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
       a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   • Faça essa operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
       invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
       segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
       sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
       por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
    embalagens não lavadas.


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                                                                     Bula Completa – 06/05/2025
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
       próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
     local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
     seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após
     o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
    existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
       vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
       local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
       de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses
       após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
       prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA



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                                                                Bula Completa – 06/05/2025
  •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
      ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
      impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
      onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
      estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

  •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
      bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

  •   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
      somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
      legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
      EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
      PRODUTO.
  •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
      INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
      ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
      flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

  •   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
      consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
      destinação final.
  •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
      tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
      aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
  •   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
  •   De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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