Konik
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Inseticida
Benzoato de Emamectina (avermectina) (50 g/L) + Isocicloseram (Isoxazoline) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
05425
Marca Comercial
Konik
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Benzoato de Emamectina (avermectina) (50 g/L) + Isocicloseram (Isoxazoline) (200 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Batata
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Conteúdo da Bula
KONIK ®
Bula Completa – 19/08/2025
Logomarca do produto
KONIK®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 05425
COMPOSIÇÃO:
(4”R)-4”-deoxy-4”-(methylamino)avermectin B1 benzoate (1:1)
(BENZOATO DE EMAMECTINA)................................................................ 50 g/L (5,0 % m/v)
4-[(5RS)-5-(3,5-dichloro-4-fluorophenyl)-4,5-dihydro-5-(trifluoromethyl) isoxazol-3-yl]-N-
[(4RS)-2-ethyl-3-oxoisoxazolidin-4-yl]-o-toluamide, containing 80–100% of the (5S,4R)-isomer
(ISOCICLOSERAM) .............................................................................200 g/L (20,0 % m/v)
Outros Ingredientes:........................................................................... 899 g/L (89,9 % m/v)
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 30 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: BENZOATO DE EMAMECTINA (AVERMECTINA) E
ISOCICLOSERAM (ISOXAZOLINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENZOATO DE EMAMECTINA TÉCNICO - Registro MAPA nº 029117
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD – No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. – Wangaizhao Town Dalate Region
Inner Mongolia, 014300, China.
Qilu SYNVA Pharmaceutical Co., Ltd. – No. 28 Licheng Ave., Linyi County, Dezhou,
Shandong 251500, China.
ISOCYCLOSERAM TÉCNICO - Registro MAPA nº TC02823
Syngenta Limited – P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF,
Reino Unido.
Syngenta Crop Protection AG – Rue de I`lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited – Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha, CEP: 13148-915, Paulínia/SP, CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. – 4111 Gibson Road, 68107, Omaha, Nebraska, EUA.
KONIK ®
Bula Completa – 19/08/2025
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Limited – Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Syngenta Korea Limited – 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República
da Coreia.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C
INSTRUÇÕES DE USO:
KONIK ®
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CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
PRAGAS
NÚMERO INTERVALO
NOME COMUM VOLUME DE INTERVALO DE
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE DE
(NOME CALDA APLICAÇÃO
APLICAÇÕES SEGURANÇA
CIENTÍFICO)
Mosca- Pulverização
minadora terrestre:
(Liriomyza 300 a 400
huidobrensis) L/ha
50 – 300
2 aplicações 14
mL/ha 5 a 7 dias
Pulverização
Tripes aérea:
(Thrips tabaci) Mín. 20 L/ha
BATATA
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Mosa-minadora e Tripes: Recomenda-se monitorar constantemente as pragas na cultura. Realizar a
aplicação foliar quando for observado os primeiros sintomas em folhas da cultura, ou no início do
aparecimento dos primeiros indivíduos na área.
Reaplicar se necessário, de acordo com monitoramento de pragas, não excedendo o número máximo de
aplicações.
Tripes
(Frankliniella Pulverização
schultzei) terrestre:
600 a 800
Mosca-
L/ha
minadora 100 – 300
2 aplicações 5 dias 3
(Liriomyza mL/ha
Pulverização
huidobrensis)
aérea:
Traça-do- Mín. 20 L/ha
TOMATE
tomateiro
(Tuta absoluta)
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Tripes, Mosca-minadora e Traça-do-tomateiro: Recomenda-se monitorar constantemente as pragas na
cultura. Realizar a aplicação foliar quando for observado os primeiros sintomas em folhas da cultura, ou no
início do aparecimento dos primeiros indivíduos na área
Reaplicar se necessário de acordo com monitoramento de pragas, não excedendo o número máximo de
aplicações
MITIGAÇÕES:
Para as culturas da BATATA e TOMATE.
• Tamanho de gota e distância de bordadura:
- Aplicação aérea: Tamanho de gota média: 85 metros;
- Aplicação terrestre - pulverização foliar: Tamanho de gota média: 5 metros;
- Aplicação terrestre - Atomizador ou Turbopulverizadores (airblast): 17 metros.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua
capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então,
adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda
necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua
preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
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vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido, providos de pontas que produzam
gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e
que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia
do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
− Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
− Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
− Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm 2.
Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou
Micro-aspersão): Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar
cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e
adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade
de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema
de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta
regulagem do equipamento.
Pulverização aérea:
Para as culturas indicadas na tabela de recomendação, KONIK® pode ser aplicado através
de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar
a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente
com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro de gotas. Esta deve ser determinada
mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação,
sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio de 300-400 µm. Utilizar volume
ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Pulverização via drones agrícolas:
O produto KONIK® pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas
recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de
pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O
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equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro
de gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que
serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio
de 300-400 µm. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura (MAPA).
Para todos os tipos de pulverização, recomenda-se utilizar técnicas de redução de deriva,
tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas recomendadas para a aplicação:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador do produto. Os
equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela
aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da
deriva, ou seja, a interação do equipamento de pulverização e as condições meteorológicas
no momento da aplicação (velocidade do vento, umidade, temperatura e ocorrência de
inversão térmica ou chuvas/orvalho).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 04 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
KONIK ®
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LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 30 INSETICIDA
KONIK ®
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A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida KONIK® pertence aos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo
glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do KONIK® como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar
ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos 30
(Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e 6
(Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato). Sempre
rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar KONIK® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de KONIK® podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-
alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do KONIK®, o período total de exposição (número
de dias) a inseticidas dos grupos químicos 30 (Moduladores alostéricos de canais
de cloro mediados pelo GABA) e 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo glutamato) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de KONIK® ou outros produtos
dos grupos 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e
6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) quando for
necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
KONIK ®
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Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamento com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorepelente com mangas e calças
compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de proteção individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
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Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou
da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; viseira facial; touca árabe
e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
produtos químicos e botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, viseira facial, botas de borracha, macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
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Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Nocivo se ingerido
Nocivo se inalado
Provoca danos à glândula adrenal por
exposição repetida ou prolongada
Provoca danos ao fígado por exposição
PERIGO repetida ou prolongada
Provoca danos ao baço, ao timo e aos
linfonodos por exposição repetida ou
prolongada
Pode prejudicar a fertilidade na
gametogênese
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR KONIK ®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico BENZOATO DE EMAMECTINA (AVERMECTINA) E ISOCICLOSERAM
(ISOXAZOLINA)
Classe
Categoria 4: Produto pouco tóxico.
toxicológica
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Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Isocicloseram: Após administração oral em doses baixas (1 mg/kg p.c.)
e altas (100 mg/kg p.c.), Isocicloseram foi rapidamente absorvido,
atingindo picos plasmáticos e teciduais em 6 a 8 horas. A substância foi,
praticamente, completamente absorvida em dose baixa (96-100%) e em
dose alta a estimativa de absorção foi de 88%. Isocicloseram foi
amplamente distribuído para os tecidos, com as concentrações médias
mais altas encontradas no fígado e nos rins. A excreção da substância se
deu dentro de 72 horas, sendo 82-91% da dose excretada pela via biliar
nas fezes e uma menor parcela por via urinária. Os resíduos na carcaça
e tecidos representaram 11 e 12% da dose após 168 horas e diminuíram
para 7,1 e 8,8% após 192 horas. O Isocicloseram inalterado foi um
componente secundário na excreta, representando menos de 3,5% da
dose. Os principais metabólitos circulantes foram SYN549436 (até 80%
da dose) e sua forma de glicuronídeo (10% na bile). Outro metabólito
acima de 5% na bile foi o SYN549543 (6,0-11,0% da dose), enquanto que
o SYN549432- glicuronídeo foi abaixo de 5,4% da dose.
Benzoato de emamectina: A emamectina é parcialmente absorvida pelo
trato gastrointestinal do rato após administração oral única de 0,5 mg/kg
p.c. (cerca de 55% e 74% da dose em machos e fêmeas,
respectivamente) e é distribuída por todos os tecidos e órgãos,
particularmente para órgãos com função secretora glandular, como
glândula harderiana, hipófise, tireoide e glândulas salivares sublinguais.
A emamectina é rapidamente eliminada, principalmente como produto
inalterado. As meias-vidas de eliminação após administração oral a 0,5
mg/kg p.c. foram de 34,4 e 51,1 horas para machos e fêmeas,
respectivamente. A excreção ocorre quase exclusivamente pelas fezes e
não há evidências de bioacumulação. A eliminação biliar e renal
correspondem a menos de 3% e 1% da dose administrada. Após
administração única por via oral ou intravenosa, os resíduos teciduais
diminuíram para níveis insignificantes após 7 dias, com resíduos mais
altos encontrados no pulmão, baço, rins e fígado. As concentrações mais
baixas ocorreram no cérebro e na medula espinhal, sugerindo barreira
ativa ao transporte das avermectinas, consistente com o papel protetor
da glicoproteína-p. A emamectina não é extensivamente metabolizada. O
único metabólito identificável (AB1a) surge da N-desmetilação e
compreende até 8,5% da dose nas excretas.
Toxicodinâmica Isocicloseram: Isocicloseram pertence ao grupo químico das
isoxazolina, uma nova classe de inseticidas que são potentes inibidores
dos canais de cloro regulados por GABA (GABACl). Eles atuam
bloqueando alostericamente o canal de cloro regulado por GABA,
causando hiperexcitação e convulsões. Os canais de cloro mediados por
GABA (GABACl) são onipresentemente expressos no sistema nervoso
central (SNC) dos vertebrados, portanto não é possível excluir que o
modo de ação do Isocicloseram seja conservado para humanos.
Benzoato de emamectina: Inseticida da classe das avermectinas,
agonista do ácido gama amino butírico (GABA) e glutamato. Ele mimetiza
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a ação do GABA, competindo pelos mesmos receptores no neurônio pós-
sináptico das células musculares e nervosas de inverterbrados. A ligação
ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da célula aos íons
cloreto, o que essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos
nervosos, levando à paralisia e morte. Em mamíferos, esse modo de ação
é pouco relevante, uma vez que os canais iônicos mediados por GABA
são presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso molecular do
benzoatao de emamectina, este dificilmente atravessa a barreira
hematoencefálica. Adicionalmente, os canais de cloreto controlados por
glutamato não estão presentes nos nervos e nas células musculares dos
mamíferos.
Sintomas e sinais Isocicloseram: Não há relatos de efeitos adversos à saúde associados
clínicos à fabricação de isocicloseram.
Benzoato de emamectina: Não foram relatados casos de efeitos
adversos à saúde associados à fabricação de benzoato de emamectina.
Um caso de envenenamento por tentativa de suicídio foi relatado na
literatura médica. Um homem de 67 anos ingeriu aproximadamente 500
mL do pesticida diluído. A manifestação clínica se deu por distúrbio
gastrointestinal transitório com erosão gástrica comprovada por
endoscopia e gastrite superficial, depressão leve do sistema nervoso
central e pneumonia por aspiração. O paciente foi tratado com sucesso
por lavagem gástrica, administração de carvão ativado e antibióticos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
Isocicloseram e Benzoato de emamectina, KONIK ®:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
nenhum animal morreu na dose de 550 mg/kg p.c.; no entanto, todos os
animais tratados a 2000 mg/kg p.c. foram eutanasiados por questões de
bem-estar animal. Dentre os sinais clínicos observados desde o dia 0 até
o momento da eutanásia, destacam-se atividade diminuída (leve a
extrema), postura curvada, secreção ocular e nasal avermelhada,
diarreia, resposta de sobressalto aumentada, salivação (moderada),
posição em decúbito, frequência respiratória reduzida (moderada),
tremores intermitentes e contínuos (corpo inteiro), piloereção, prostração,
alterações de marcha e vocalização. Os sinais observados a 550 mg/kg
p.c. foram resposta de sobressalto aumentada, postura curvada,
piloereção, alterações de marcha e tremores intermitentes (corpo inteiro),
com reversão no dia 0 (um animal) ou a partir do dia 12 (dois animais).
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais testados a 2,75
mg/L (teste preliminar). No entanto, uma fêmea testada a 2,58 mg/L (teste
principal) foi eutanasiada no dia 4 devido a questões de bem-estar animal.
Em ambas as concentrações, entre machos e fêmeas, observou-se
atividade diminuída (leve a moderada), dificuldade respiratória (leve),
respiração ruidosa (leve a moderada), falta de higiene, coloração do pelo
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do nariz pelo item de teste, coloração marrom-avermelhada (na cabeça),
pêlo molhado, tremores contínuos (corpo inteiro) e resposta de sobressalto
intensificada. A reversão total dos sinais clínicos em todos os animais
sobreviventes se deu no dia 7.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2000 mg/kg
p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado in vitro, a substância teste
foi considerada irritante. No entanto, em estudo de irritação cutânea
realizado em coelhos, nenhum dos animais apresentou sinais de irritação
na pele. Portanto, de acordo com o estudo in vivo, o produto não deve
ser considerado irritante para a pele. O produto também não foi
considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo teste do
linfonodo local.
Exposição ocular: Em estudos de irritação ocular in vitro e in vivo, o
produto não foi classificado como irritante para os olhos. Os coelhos
testados no estudo in vivo (3/3) apresentaram apenas vermelhidão leve
na conjuntiva na primeira hora de exposição, com reversão total em 24
horas.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
trate o paciente imediatamente.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
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especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações Não foram relatadas interações químicas entre o isocicloseram, benzoato
químicas de emamectina e medicamentos possivelmente utilizados no tratamento
de intoxicação por isocicloseram ou benzoato de emamectina em
humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1049 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 550 – 2000 mg/kg p.c.)
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,58 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado in vitro, a substância
teste foi considerada irritante. No entanto, em estudo de irritação cutânea realizado em
coelhos, nenhum dos animais apresentou sinais de irritação na pele. Portanto, de acordo
com o estudo in vivo, o produto não deve ser considerado irritante para a pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudos de irritação ocular in vitro e in vivo, o
produto não foi classificado como irritante para os olhos. Os coelhos testados no estudo in
vivo (3/3) apresentaram apenas vermelhidão leve na conjuntiva na primeira hora de
exposição, com reversão total em 24 horas.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi
considerado sensibilizante cutâneo.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro com linfócitos humanos.
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Efeitos crônicos:
Isocicloseram: Em estudo de 104 semanas foram administradas via dieta para ratos machos
as doses de 0; 0,9; 2,3 e 7 mg/kg p.c./dia e para ratos fêmeas as doses de 0; 1,2; 3; e 9,2
mg/kg p.c./dia. Ratos fêmeas do grupo de maior dose apresentaram redução no ganho de
peso corpóreo ao final do estudo. Em ratos machos do grupo de maior dose foram
observados na avaliação microscópica: vacuolização no fígado; degeneração tubular nos
testículos; e debris celulares no epidídimo. Na avaliação de carcinogenicidade, foram
observados vacuolização no fígado em machos a partir da dose de 2,3 mg/kg p.c./dia e em
fêmeas no grupo de maior dose; e degeneração tubular nos testículos e redução de esperma
e debris celulares nos epidídimos em machos do grupo de maior dose. Tais efeitos foram
considerados não neoplásicos e a vacuolização no fígado, na ausência de qualquer alteração
nas enzimas hepáticas, peso corpóreo ou outra alteração histopatológica, não foi considerada
adversa (NOAEL machos e fêmeas: 2,3 e 3 mg/kg p.c./dia, respectivamente). No estudo de
80 semanas em camundongos, foram administradas via dieta as doses de 0; 1,7; 6,7 e 23,1
mg/kg p.c./dia para machos e 0; 1,8; 7,1 e 24,4 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Os animais
machos apresentaram redução do ganho de peso corpóreo e redução da utilização alimentar
(23,1 mg/kg p.c./dia) e arquitetura lobular proeminente no fígado (6,7 e 23,1 mg/kg p.c./dia).
Achados não neoplásicos atribuíveis à administração da substância teste foram: aumento das
células plasmáticas observadas no sistema hemolinforeticular (machos 6,7 mg/kg p.c./dia e
fêmeas 7,1 mg/kg p.c./dia); e aumento da incidência de plasmocitose/infiltração de células
plasmáticas principalmente nos linfonodos, baço e timo, com extensão para outros tecidos
em algumas fêmas. Fêmeas tenderam a ser afetadas com mais frequência e mais
extensivamente do que machos. Nenhum achado neoplásico atribuível ao tratamento foi
observado (NOAEL machos e fêmeas: 1,7 e 1,8 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Com base
nos estudos disponíveis, Isocicloseram não é considerado carcinogênico, além de não
apresentar efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em estudo de toxicidade para a
reprodução de duas gerações em ratos, foram administradas as doses de 0; 1,5; 4; e 12
mg/kg p.c./dia. Animais machos de ambas as gerações apresentaram aumento no peso do
fígado, baço, rins e glândula adrenal (4 e 12 mg/kg p.c./dia); machos ainda apresentaram
vacuolização centrilobular de hepatócitos e degeneração tubular/atrofia dos testículos (12
mg/kg p.c./dia); observou-se também vacuolização epitelial no duodeno e jejuno em animais
de ambos os sexos (12 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos para a reprodução
(NOAEL sistêmico: 4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de
reprodução de uma geração em ratos, foram administradas as doses de 0; 7,5; 15; e 45/60
(aumentada no dia 35) mg/kg p.c./dia para machos e 0; 3,5; 7,5; e 15 mg/kg p.c./dia para
fêmeas. Os machos apresentaram aumento do peso das glândulas adrenais em todos os
níveis de dose; redução do peso dos testículos e epidídimo, redução na contagem de
espermátides resistentes à homogeneização; vacuolização epitelial no duodeno e jejuno
(45/60 mg/kg p.c./dia); degeneração tubular nos testículos (15 mg/kg p.c./dia) e vacuolização
no fígado (15 e 60 mg/kg p.c./dia). Em fêmeas, observou-se vacuolização epitelial no
duodeno e jejuno (7,5 e 15 mg/kg p.c./dia)(NOEL sistêmico: 7,5 mg/kg p.c./dia; NOAEL para
performance reprodutiva machos e fêmeas: 45/60 e 15 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Em
estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, foram administradas as doses 0;
3,5; 7,5; e 15 mg/kg p.c./dia. Foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos animais
tratados com 15 mg/kg p.c./dia (NOAEL materno e desenvolvimento: 15 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, foram administradas as doses de 0;
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3,5; 7,5; e 15 mg/kg p.c./dia. Observou-se esternébras bífidas em dois fetos de duas ninhadas
distintas no grupo de maior dose, entretanto, esses efeitos não foram considerados
relacionados ao tratamento (NOAEL materno: 15 mg/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento:
7,5 mg/kg p.c./dia). Com base nos efeitos observados nos estudos, Isocicloseram não é
considerado tóxico para o desenvolvimento. Nos estudos de toxicidade para a reprodução
foram estabelecidos níveis de dose segura sem efeitos adversos para os efeitos observados.
Benzoato de emamectina: Em estudo de 104 semanas pela dieta em ratos, os machos da
maior dose (2,5 mg/kg p.c./dia) perderam peso corpóreo e tiveram redução do consumo de
ração. Foi observado aumento da concentração sérica de triglicerídeos (fêmeas),
degeneração vacuolar nos neurônios cerebrais e medulares em ambos os sexos e ligeiro
aumento na incidência de cistite proliferativa crônica associada à inflamação na bexiga
urinária de machos (1,0 e 2,5 mg/kg p.c./dia) (NOAEL: 0,25 mg/kg p.c./dia). Em estudos
com camundongos por 78 semanas, o NOAEL foi estabelecido em 2,5 mg/kg p.c./dia devido
ao aumento de mortalidade, acentuada redução do ganho de peso corpóreo, sinais clínicos
de neurotoxicidade, alterações nos parâmetros hematológicos e degeneração do nervo
ciático observados na dose de 5 mg/kg p.c./dia. O benzoato de emamectina não foi
carcinogênico para ratos ou camundongos. Em estudo da reprodução de 2 gerações, os
animais F0 e F1 da maior dose (1,8 ou 3,6 mg/kg p.c./dia) apresentaram leve a moderado
aumento ou redução no ganho de peso corpóreo, leve redução dos índices de fecundidade
e fertilidade, degeneração neuronal no cérebro e medula espinhal em ambos os sexos e do
nervo ciático em alguns machos (F0). Na geração F1, os animais também apresentaram
tremores e extensão dos membros posteriores (aumento da angulação entre as patas
traseiras). Na geração F2, os efeitos se limitaram a tremores e extensão dos membros
posteriores em uma ninhada e pesos levemente diminuídos durante a lactação (NOAEL:
0,6 mg/kg p.c./dia). A diminuição da fertilidade observada foi considerada consequência
secundária ao comprometimento neurológico de machos na maior dose. Esses efeitos são
consequência direta dos baixos níveis de glicoproteína-p no cérebro de ratos neonatais e
do desenvolvimento incompleto da barreira hematoencefálica em períodos de exposição
relevantes. É importante ressaltar que a integridade da barreira hematoencefálica e os
níveis de expressão da glicoproteína-p estão totalmente estabelecidos em humanos antes
do nascimento, portanto os humanos não são suscetíveis a esses efeitos. No estudos de
desenvolvimento em ratos, foi observado toxicidade materna pela presença de
tremores/convulsões, redução do consumo de ração (8 mg/kg p.c./dia) e do peso corpóreo
(4 e 8 mg/kg p.c./dia). Os fetos apresentaram redução de peso e aumento da incidência de
variantes esqueléticas e ossificação tardia (8 mg/kg p.c./dia) (NOAEL materno: 2 mg/kg
p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: 4 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade do
desenvolvimento em coelhos, observou-se toxicidade materna como midríase e/ou reação
pupilar reduzida e redução do ganho de peso corpóreo. Não houve efeitos fetais (NOAEL
materno: 3 mg/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: > 6 mg/kg p.c./dia). A emamectina não
foi considerada teratogênica para ratos ou coelhos. Estudos neurológicos de curto prazo
com emamectina foram realizados em ratos, cães e camundongos. Sinais clínicos de
neurotoxicidade e lesões no cérebro, medula espinhal e nervo ciático foram os efeitos
críticos observados em ratos e cães. A emamectina não causou efeitos neurotóxicos em
camundongos CD-1.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
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1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
Polinizadores
Não aplicar este produto durante o florescimento ou no período de 2 dias antes do
florescimento.
Não aplicar este produto caso haja presença de abelhas.
Respeitar a zona de contenção entre a área tratada e áreas de vegetação natural e
culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento, estabelecida para cada cultura e
modo de aplicação.
Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
Não permitir que a deriva de pulverização atinja áreas de vegetação natural ou outras
culturas floríferas nas proximidades.
RESTRIÇÕES QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES
ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO
PARA ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE
APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES.
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Bula Completa – 19/08/2025
As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de floração,
polinização e produção do néctar, podendo ser expostos a este inseticida através de:
Contato direto com o produto durante as aplicações foliares;
Contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação;
Ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares.
Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas e outros
polinizadores quando estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno e no local da
aplicação. Minimizar a deriva para áreas com colmeias ou no habitat dos polinizadores para
evitar potenciais danos.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
Telefone da empresa: 0800 704 4304.
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça essa operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
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O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
KONIK ®
Bula Completa – 19/08/2025
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.