Kasumin
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Bactericida/Fungicida
casugamicina (antibiótico) (20 g/L)
Informações
Número de Registro
1648702
Marca Comercial
Kasumin
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
casugamicina (antibiótico) (20 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Bactericida/Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Abóbora
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Acelga
Septoria lactucae
Septoriose
Agrião
Septoria lactucae
Septoriose
Alecrim
Septoria lactucae
Septoriose
Alface
Septoria lactucae
Septoriose
Alho
Erwinia carotovora
Podridão-mole
Alho porró
Septoria lactucae
Septoriose
Almeirão
Septoria lactucae
Septoriose
Arroz
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Pseudomonas syringae pv. syringae
Queima da folha
Batata
Erwinia carotovora
Podridão-mole
Batata yacon
Cercospora beticola
Mancha-de-cercospora
Batata-doce
Cercospora beticola
Mancha-de -cercospora
Berinjela
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro Bacteriano
Berinjela
Pectobacterium subs. carotovorum
Podridão-mole
Berinjela
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria
Pústula-bacteriana
Beterraba
Cercospora beticola
Cercosporiose; Mancha-das-folhas
Brócolis
Septoria lactucae
Septoriose
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Pseudomonas syringae pv. garcae
Crestamento-bacteriano; Mancha-aureolada
Cará
Cercospora beticola
Mancha-de -cercospora
Cebola
Erwinia carotovora
Podridão-mole
Cebolinha
Septoria lactucae
Septoriose
Cenoura
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Canela-preta; Podridão-mole
Centeio
Pseudomonas syringae pv. syringae
Queima da folha
Cevada
Pseudomonas syringae pv. syringae
Queima da folha
Chalota
Erwinia carotovora
Podridão-mole
Chicória
Septoria lactucae
Septoriose
Chuchu
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Coentro
Septoria lactucae
Septoriose
Couve
Septoria lactucae
Septoriose
Couve-chinesa
Septoria lactucae
Septoriose
Couve-de-bruxelas
Septoria lactucae
Septoriose
Couve-flor
Septoria lactucae
Septoriose
Erva-doce
Septoria lactucae
Septoriose
Espinafre
Septoria lactucae
Septoriose
Estragão
Septoria lactucae
Septoriose
Estévia
Septoria lactucae
Septoriose
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Canela-preta; Crestamento-bacteriano-comum
Gengibre
Cercospora beticola
Mancha-de -cercospora
Hortelã
Septoria lactucae
Septoriose
Inhame
Cercospora beticola
Mancha-de -cercospora
Jiló
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro Bacteriano
Jiló
Pectobacterium subs. carotovorum
Podridão-mole
Jiló
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria
Pústula-bacteriana
Mandioca
Cercospora beticola
Mancha-de -cercospora
Mandioquinha-salsa
Cercospora beticola
Mancha-de-cercospora
Manjericão
Septoria lactucae
Septoriose
Manjerona
Septoria lactucae
Septoriose
Maracujá
Xanthomonas campestris pv. passiflorae
Bacteriose; Mancha-bacteriana-oleosa
Maxixe
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Melancia
Acidovorax avenae subsp. citrulli
Mancha-aquosa da melancia
Melancia
Erwinia carotovora subsp. carotovora
Podridão-mole
Melancia
Pseudomonas cichorii
Crestamento-bacteriano
Melancia
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Melancia
Xanthomonas campestris
Mancha-foliar
Melão
Acidovorax avenae subsp. citrulli
Mancha-aquosa
Melão
Erwinia carotovora subsp. carotovora
Podridão-mole
Melão
Pseudomonas cichorii
Crestamento-bacteriano
Melão
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Melão
Xanthomonas campestris
Mancha-foliar
Milho
Pectobacterium chrysanthemi
Podridão-do-colmo
Mostarda
Septoria lactucae
Septoriose
Nabo
Cercospora beticola
Mancha-de -cercospora
Orégano
Septoria lactucae
Septoriose
Pepino
Pseudomonas syringae pv. lachrymans
Mancha-angular
Pimenta
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro Bacteriano
Pimenta
Pectobacterium subs. carotovorum
Podridão-mole
Pimenta
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria
Pústula-bacteriana
Pimentão
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro-bacteriano; Mancha-olho-de-perdiz
Pimentão
Pectobacterium subs. carotovorum
Podridão-mole
Pimentão
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria
Pústula ou Mancha-bacteriana
Quiabo
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro Bacteriano
Quiabo
Pectobacterium subs. carotovorum
Podridão-mole
Quiabo
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria
Pústula-bacteriana
Rabanete
Cercospora beticola
Mancha-de-cercospora
Repolho
Septoria lactucae
Septoriose
Rúcula
Septoria lactucae
Leptoriose
Salsa
Septoria lactucae
Septoriose
Salvia
Septoria lactucae
Septoriose
Tomate
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro-bacteriano; Mancha-olho-de-perdiz
Trigo
Pseudomonas syringae pv. syringae
Queima da folha
Triticale
Pseudomonas syringae pv. syringae
Queima da folha
Conteúdo da Bula
V2023 06 19
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
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e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
KASUMIN
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 01648702
COMPOSIÇÃO:
1L-1,3,4/2,5,6-1-deoxy-2,3,4,5,6-pentahydroxy cyclohexyl 2-amino-2,3,4,6-tetradeoxy-4-(a-Iminoglycino)-
a-D-arabino-hexopyranoside (CASUGAMICINA).........................................................20 g/L (2,0% m/v)
Monoetilenoglicol.................................................................................................. 50 g/L (5,0% m/v)
Outros Ingredientes ...........................................................................................948 g/L (94,8% m/v)
GRUPO D3 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida e bactericida
GRUPO QUÍMICO: Antibiótico (casugamicina); Álcool glicólico (monoetilenoglicol).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO(*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
KASUMIN TÉCNICO - Registro MAPA n° 128691
Hokko Chemical Industry Co., Ltd.
2661-1, Sasaki, Shibata-shi, Niigata 957-0082, Japão.
FORMULADORES:
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000. CNPJ: 02.974.733/0003-14. Cadastro
no Estado (CDA/SP) nº 1049.
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122, CEP: 18160-000, Salto de Pirapora/SP. CNPJ: 02.974.733/0010-43 -
Cadastro no Estado CDA/SP nº 4153.
UPL Limited.
Plot Nº 3101/3102, GIDC, Ankleshwar, District Bharuch, Gujarat, 393002, Índia.
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, GIDC. Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat, Índia.
Número do lote ou partida
Data de fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no
Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III -
PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
KASUMIN é um fungicida-bactericida, antibiótico sistêmico, produzido a partir de processo de fermentação. É
altamente seletivo para as culturas nas quais é indicado e pode ser recomendado conforme as indicações abaixo:
DOENÇA DOSE VOLUME DE NÚMERO
ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA Nome comum Produto CALDA MÁXIMO DE
APLICAÇÃO
(Nome científico) comercial (L/ha) APLICAÇÕES
Acelga, Agrião, Alface,
Alecrim, Alho-porró,
Almeirão, Brócolis,
Cebolinha, Chicória,
Coentro, Couve,
As pulverizações devem
Couve-chinesa, Couve-
ser preventivas, iniciadas
de-bruxelas, Couve- Septoriose 200-300
Terrestre: 400 4 logo após o transplantio
flor, Erva-doce, (Septoria lactucae) mL/100 L das mudas e com intervalo
Espinafre, Estévia,
de 7 dias.
Estragão, Hortelã,
Manjericão, Manjerona,
Mostarda, Orégano,
Salsa, Sálvia, Repolho
e Rúcula
Programar as
pulverizações
considerando-se o ciclo do
2,50 - material cultivado. Tendo
3,50 L/ha como referência o intervalo
Terrestre: 100
Alho, Cebola e Podridão-mole (pulveriza de segurança para a
a 300 4
Chalota (Erwinia carotovora) ção da cultura e intervalo de 10
parte dias entre aplicações ou
aérea) antes deste período no
aparecimento dos
primeiros sintomas de
campo.
1ª aplicação: no fim do
perfilhamento ao início do
emborrachamento; 2ª
aplicação: 15 a 20 dias
Terrestre: após a 1ª aplicação (fim do
100 a 300 emborrachamento). Caso
Brusone 1,0 -1,5 ocorra um ataque intenso
Arroz 3
(Pyricularia grisea) L/ha Aérea: de “brusone” nas folhas
20 a 50 antes da primeira época
citada (início do
emborrachamento), fazer
uma terceira aplicação; 3ª
aplicação: 15 dias após a
2ª aplicação.
Para prevenir o
aparecimento da “Podridão
100 mole”, fazer uma única
ml/100 L aplicação logo após a
d’água colheita, por imersão na
1
(imersão calda durante 5 minutos e
em pós- secar à sombra, antes do
Podridão-mole colheita) Terrestre: 400 armazenamento. Os
Batata produtos tratados podem
(Erwinia carotovora)
ser usados na alimentação.
2,50 - Realizar a primeira
3,50 L/ha pulverização por ocasião da
(pulveriza amontoa, com mais 3
4
ção da pulverizações com
parte intervalos de 10 dias entre
aérea) elas.
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Beterraba, Batata-
doce, Cará, Nabo, Mancha-de- As aplicações devem ser
Gengibre, Inhame, cercospora ou 300 Terrestre: preventivas, e podem ser
Mandioca, Mancha-das-folhas mL/100 L 600 6 repetidas conforme a
Mandioquinha-salsa, (Cercospora d’água incidência da doença com
Batata yacon e beticola) intervalos de 7 dias.
Rabanete
300 Aplicar preventivamente,
mL/100 L após a emissão do 2° par
d’água de folhas. Adotar um
(tratamen 6 volume de calda suficiente
Mancha aureolada to em para promover boa
Terrestre: cobertura das mudas com
(Pseudomonas viveiro)
400 intervalo de 7 dias.
syringae pv. Garcae)
Café 2,50 - Realizar aplicações
Aérea: preventivas durante o ciclo
3,00 L/ha
20 a 50 da cultura. Iniciar as
(plantas
aplicações com o início do
adultas)
4 período chuvoso ou com o
Cercosporiose aparecimento dos
2,00 - primeiros sintomas. Manter
(Cercospora
3,00 L/ha o intervalo de 30 dias entre
coffeicola)
as aplicações.
Para prevenir o
aparecimento da “Podridão
100 mole”, fazer uma única
mL/100 L aplicação logo após a
Podridão Mole
d’água colheita, por imersão na
Cenoura (Erwinia carotovora - 1
(imersão calda durante 5 minutos e
subsp. Carotovora) secar à sombra, antes do
pós
colheita) armazenamento. Os
produtos tratados podem
ser usados na alimentação.
Mancha-bacteriana- As aplicações devem ser
oleosa ou Bacteriose 300 preventivas, e podem ser
Terrestre:
Maracujá (Xanthomonas mL/100 L 6 repetidas conforme a
600 incidência da doença com
campestres pv. d’água
Passiflorae) intervalos de 7 dias
Mancha-aquosa
(Acidovorax avenae
subsp. Citrulli)
Podridão-mole
(Erwinia carotovora
subsp. Carotovora)
2,5 – 3,5 Aplicar preventivamente,
Mancha-angular
L/ha sempre que as condições
(Pseudomonas
Terrestre: forem favoráveis para a
Melão e melancia syringae pv. 6
300 a 600 ocorrência das doenças
Lacrymans) com intervalos de 7 dias
Mancha-foliar entre elas
(Xanthomonas
campestris pv.
Cucurbitae)
Crestamento
bacteriano
(Pseudomonas
cichorii)
Terrestre:
Podridão-do-colmo 100 a 200 Realizar duas pulverizações
2,50 - preventivas, a primeira na
Milho (Pectobacterium 2
3,00 L/ha fase de pendoamento e a
chrysanthemi) Aérea: segunda 10 dias após.
20 a 50
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Mancha-angular 300 As pulverizações devem
Pepino, Abóbora, ser preventivas, iniciadas
(Pseudomonas mL/100 L Terrestre:
Abobrinha, Chuchu e 6 logo após o transplantio
syringae pv. d’água 300 a 800 das mudas e com intervalo
Maxixe
Iachrymans) de 7 dias.
Mancha-olho-de-
perdiz ou Cancro
Bacteriano
(Clavibacter
michiganensis
Realizar as pulverizações
subsp. 300 preventivamente, sempre
michiganensis) mL/100 L que as condições forem
Pimentão, Berinjela,
d’água Terrestre: favoráveis para a
Jiló, Pimenta e Podridão-mole 5
300 a 800 ocorrência da bacteriose ou
Quiabo (Pectobacterium logo nos primeiros
carotovorum sintomas, com intervalos
subsp. carotovorum) de 7 dias.
Pústula-bacteriana
(Xanthomonas
campestris pv.
vesicatoria)
Mancha-olho-de-
perdiz ou Cancro As aplicações devem ser
300 preventivas e na dose
bacteriano
mL/100L Terrestre: indicada. Quando o ataque
Tomate (Clavibacter 5
d’água 1000 da doença for intenso,
michiganensis repetir as aplicações com
subsp. intervalo de 4 dias.
michiganensis)
Iniciar a aplicação
preventivamente no
perfilhamento.
Realizar no máximo 3
aplicações com intervalo de
10 dias durante o ciclo.
A utilização do maior
número de aplicações e
Terrestre: 100 maior dose faz-se
Queima-da-folha
Trigo, aveia, a 300 necessária dependendo
(Pseudomonas 0,75 – das condições
centeio, cevada e syringae pv. 3
1,50 L/ha meteorológicas serem
triticale syringae) Aérea: favoráveis para o
20 a 50 desenvolvimento da
doença, histórico da área,
ciclo e suscetibilidade da
cultivar.
Intercalar quando possível,
as aplicações com produtos
registrados para o alvo,
com diferentes modos de
ação.
Utilizar as menores doses quando for atingido o nível de dano econômico e as maiores doses nos casos de alta
infecção.
MODO DE APLICAÇÃO:
a) Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou cônico vazio, visando à produção
de gotas finas a médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção
do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta
ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação
que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes
velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que
afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma
boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação
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do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com
baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomendação específica para Café e Maracujá: Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto
com assistência de ar, ou por meio de pistola acoplada. Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou
demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a
pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado,
conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa
uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o
pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o
que afeta diretamente o tamanho das gotas e pode gerar deriva. Ajustes no volume de ar produzido pela
turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao
formato da planta para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva.
A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos
jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize
tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo.
b) Via aérea para as culturas do Arroz, Café, Milho, Trigo, Aveia, Centeio, Cevada e Triticale:
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por
empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para
“Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta
modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por
deriva sejam minimizadas.
Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha
de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de
ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto.
Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de
cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de
tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar
3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma
proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no
tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem
interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do
pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda
parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar
sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e
transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases.
Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência
para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
• Temperatura do ambiente: máxima de 30°C.
• Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
• Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco
inversão térmica.
• Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma
cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos,
e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
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3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba
ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em
local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo
do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
desligada;
2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local
apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba
ao ser ligada novamente;
5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue
a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos,
esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Intervalo de segurança
(dias)
Acelga, Agrião, Alface, Alho-porró, Almeirão, Alecrim, Brócolis,
Cebolinha, Chicória, Coentro, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-
bruxelas, Couve-flor, Erva-doce, Espinafre, Estévia, Estragão, Hortelã, 5
Manjericão, Manjerona, Mostarda, Orégano, Repolho, Rúcula, Salsa e
Sálvia
Arroz 21
Batata (foliar) 20
Batata (pós-colheita) 2
Batata-doce, Batata-yacon, Beterraba, Cará, Gengibre, lnhame,
14
Mandioca, Mandioquinha-salsa, Nabo e Rabanete
Café (foliar) 30
Café (mudas) ND
Alho, Cebola e Chalota 10
Cenoura (pós-colheita) 2
Maracujá 14
Melão e melancia 3
Milho 20
Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Maxixe e Pepino 1
Berinjela, Jiló, Pimenta, Pimentão e Quiabo 1
Tomate 1
Trigo, Aveia, Centeio, Cevada e Triticale 30
N.D.: não determinado. Aplicação em viveiros de mudas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Manter afastados, das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por 24 horas
após a aplicação do produto.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Não há para as culturas registradas nas dosagens, número de aplicações e volumes de calda recomendadas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo D3 para o controle do mesmo alvo, sempre
que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
GRUPO D3 FUNGICIDA
O produto fungicida KASUMIN é composto por Casugamicina, que apresenta mecanismo de ação de síntese de
proteína, pertencente ao Grupo D3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, manejo de irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
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• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
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• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode provocar danos aos rins por exposição repetida
ATENÇÃO
ou prolongada
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância
durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- KASUMIN -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico CASUGAMICINA: antibiótico;
MONOETILENOGLICOL: álcool glicólico.
Classe toxicológica Categoria 5- Produto improvável de causar dano agudo.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Casugamicina: em ratos, após administração via oral de doses únicas de 100 e
1000 mg/kg p.c., a substância foi rapidamente absorvida com pico de
concentração plasmática atingido dentro de aproximadamente 1 hora após a
administração. No entanto, a absorção foi limitada (<5% da dose administrada).
Após absorvida, as maiores concentrações foram detectadas nos rins, bexiga e
linfonodos. A biotransformação também foi limitada e a substância em sua forma
inalterada foi o principal componente identificado na urina, fígado, rins e plasma,
além de pequenas concentrações do metabólito kasuganobiosamine (<1%). A
excreção foi rápida, predominantemente nas primeiras 48 horas, e ocorreu
principalmente através das fezes (cerca de 81-94%) e urina (cerca de 1-3%).
Não houve evidência de recirculação entero-hepática.
Monoetilenoglicol: a substância é rapidamente absorvida e distribuída após
administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção gastrointestinal
foi cerca de 90-100%, com pico de concentração plasmática entre 1-4 horas,
enquanto a absorção pela via inalatória foi cerca de 60%, com pico de
concentração plasmática dentro de 1 hora. A absorção pela via dérmica foi
menos extensa em ratos (20-30%), e ocorreu mais lentamente.
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Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol ocorre
através de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando,
primeiramente, glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima álcool-
desidrogenase) e, em seguida, o ácido glicólico, que é convertido em ácido
glioxílico e é transformado em ácido oxálico, o mais tóxico metabólito do 1,2-
etanodiol. Além do ácido oxálico, o ácido glioxílico também é metabolizado
rapidamente em uma série de produtos como malato, ácido fórmico e glicina. A
quebra da glicina e do ácido fórmico gera dióxido de carbono, que é o principal
metabólito do monoetilenoglicol. Na urina foram identificados o
monoetilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de cálcio e glicina (e seus conjugados).
O monoetilenoglicol é excretado principalmente como dióxido de carbono (no ar
exalado) e, na urina, como monoetilenoglicol inalterado, ácido glicólico e ácido
oxálico, este último em menor extensão. O tempo de meia vida de eliminação,
em humanos e animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Toxicodinâmica Casugamicina: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
desta substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
Monoetilenoglicol: os mecanismos de toxicidade são considerados multifatoriais,
e envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a formação de cristais de oxalato
de cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou desregulação osmótica, e efeito
citotóxico direto.
Sintomas e sinais clínicos Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado não
irritante para os olhos e para a pele e também não apresentou potencial de
sensibilização para a pele.
Casugamicina: não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Em
estudos em animais, a substância demonstrou baixa toxicidade via oral, dérmica
e inalatória. Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da
exposição a substâncias químicas podem ocorrer, como:
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: se inalada, pode causar irritação do trato respiratório,
com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Monoetilenoglicol: a intoxicação sistêmica é esperada somente após exposição a
grandes quantidades desta substância.
Exposição cutânea: o monoetilenoglicol apresenta baixo potencial irritativo
para a pele, no entanto, a exposição repetida pode causar dermatite alérgica em
indivíduos susceptíveis.
Exposição respiratória: se inalado, pode ocorrer irritação do trato respiratório
superior, com tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos casos de inalação de
vapores com concentrações elevadas do produto podem ocorrer intoxicações
com sintomas semelhantes aos observados por ingestão.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: inicialmente (período de 1-4 horas após exposição) podem
ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência,
vertigem, nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a grave. Após 24
horas podem ocorrer sintomas cardio-pulmonares como dispneia,
hiperventilação, taquicardia, elevação da pressão arterial e edema pulmonar.
Após 24-36 horas podem ocorrer lesões importantes nos rins, com insuficiência
renal (necrose tubular e depósito de cristais de oxalato de cálcio). Em casos mais
graves, os sintomas podem levar a morte.
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Efeitos crônicos: o principal órgão-alvo é o rim.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Monoetilenoglicol: a dosagem sérica de monoetilenoglicol pode auxiliar na
confirmação da exposição. Níveis séricos maiores que 25 mg/dL estão
normalmente associados à toxicidade significativa.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca
e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
- Monitorar os níveis de eletrólitos séricos e a função renal em casos de
intoxicação pelo etilenoglicol.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessário ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve
estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por casugamicina. Avaliar a necessidade de administração de
carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em
água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25
a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição Ocular:
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Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Considerar a administração de bloqueadores da enzima álcool desidrogenase
(ADH) como etanol e fomepizol em casos de intoxicação por monoetilenoglicol
para inibir a formação de metabólitos tóxicos. O regime de dose a ser aplicado
deve ser avaliado pelo médico de acordo com a gravidade do caso clínico.
- Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de hemodiálise.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
evitado.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações Não disponível.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede
Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinado nas condições do teste (>6,297 mg/L)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de irritação
dérmica e o estudo foi concluído em 72 horas. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não
irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Nas condições de teste, o produto foi classificado como “Sem Categoria”.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Casugamicina: em estudos de toxicidade repetida via oral, em ratos e camundongos, os principais alvos
identificados foram os rins e os testículos. Os efeitos foram, em geral, observados apenas nas doses mais
altas testadas, nas doses mais baixas apenas alteração do peso corpóreo foi observada. Em estudo de 90 dias
em camundongos, via oral, foram observadas lesões anais e renais além de aumento da mortalidade na dose
de 408,5 mg/kg p.c./dia em machos e 565,6 mg/kg/dia em fêmeas, nas doses de 1559/1834 mg/kg p.c./dia
(machos/fêmeas) foram observadas dilatação tubular e degeneração testicular e hematopoiese extracelular
do baço; o NOAEL estabelecido no estudo foi de 135,4/170,9 mg/kg/dia em machos e fêmeas,
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respectivamente. Em estudo de toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos foi observado um aumento da
incidência de atrofia tubular testicular com NOAEL de 11,3 mg/kg p.c./dia em machos e 140 mg/kg p.c./dia
em fêmeas. Não foi observado potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo. Não foi observado potencial
cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudo de toxicidade para a reprodução em ratos
degeneração e atrofia testicular foram observadas, nas maiores doses testadas (425,3/503,4 mg/kg/dia em
machos e fêmeas, respectivamente), onde também foram observadas diminuição da fertilidade e fecundidade
na geração F1 e aumento do intervalo pré-coito e período de maturação na geração F2, com NOAEL de 70,3
mg/kg p.c./dia em machos e 82,9 mg/kg p.c./dia em fêmeas. Não foram observados efeitos teratogênicos em
estudos de toxicidade para o desenvolvimento embriofetal em ratos e coelhos.
Monoetilenoglicol: em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses superiores
a 950 mg/kg p.c./dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos fêmeas, em estudo de 90 dias)
promoveu efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria, fibrose e deposição
de cristais em túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O monoetilenoglicol não apresentou
potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudos conduzidos em ratos e camundongos,
o monoetilenoglicol causou aumento da mortalidade fetal e da incidência de alterações externas e esqueléticas.
No entanto, estes efeitos ocorreram apenas após a ingestão ou inalação de altas concentrações desta
substância [em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela via oral; em camundongos, NOAEL de 150
mg/m³/6h/dia (0,15 mg/L/6h/dia) por exposição inalatória (corpo total) e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0
mg/L/6h/dia) após exposição exclusivamente inalatória (nose only)]. Não foram observados efeitos adversos
em coelhos. A formação do metabólito ácido glicólico, pode estar envolvido no mecanismo de ação para estes
efeitos. Doses seguras de exposição foram estabelecidas.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem, nistagmo, convulsões), dispneia,
hiperventilação e taquicardia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
• Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamentos com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
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t: (19) 3794-5600
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A., pelo telefone de Emergência 0800 707 7022 - (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
− Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais
ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final.
− Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
− Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal e contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando a favor do
vento para evitar intoxicações.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água da lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
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• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual concernentes as atividades agrícolas.
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