Kashmir
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Herbicida
hexazinona (triazinona) (125 g/kg) + isoxaflutol (isoxazol) (125 g/kg) + sulfentrazona (triazolona) (500 g/kg)

Informações

Número de Registro
33223
Marca Comercial
Kashmir
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
hexazinona (triazinona) (125 g/kg) + isoxaflutol (isoxazol) (125 g/kg) + sulfentrazona (triazolona) (500 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo Condicional
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Digitaria nuda
Capim colchão
Cana-de-açúcar
Ipomoea triloba
Corda de viola; Corriola
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné

Conteúdo da Bula

                                    V2024 10 24
                                                                                    UPL
                                                                                    Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                    Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                    w: br.uplonline.com
                                                                                    e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                    t: (19) 3794-5600



                                                      KASHMIR

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 33223

COMPOSIÇÃO:
5-cyclopropyl-1,2-oxazol-4-yl ∝,∝,∝-trifluoro-2-mesyl-p-tolyl ketone
(ISOXAFLUTOL)................................................................................ 125 g/kg (12,5% m/m)
3-cyclohexyl-6-dimethylamino-1-methyl-1,3,5-triazine-2,4(1H,3H)-dione
(HEXAZINONA)................................................................................. 125 g/kg (12,5% m/m)
2',4'-dichloro-5'-(4-difluoromethyl-4,5-dihydro-3-methyl-5-oxo-1H-1,2,4-triazol-1-yl)
methanesulfonanilide (SULFENTRAZONA)............................................. 500 g/kg (50,0% m/m)
Outros Ingredientes.............................................................................. 250 g/kg (25,0% m/m)

              GRUPO                                      F2                               HERBICIDA
              GRUPO                                     C1                                HERBICIDA
              GRUPO                                      E                                HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo condicional, de ação sistêmica.
GRUPOS QUÍMICO: Isoxazol (Isoxaflutol), Triazinona (Hexazinona) e Triazolona (Sulfentrazona).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda, s/n – Prédio Comercial – Térreo – Distrito Industrial, CEP: 14500-000 - Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ISOXAFLUTOLE TÉCNICO UPL - Registro MAPA nº TC24922
Superform Chemistries Limited
No 750, GIDC, Jhagadia, District Bharuch, Gujarat, 393110 - Índia.

HEXAZINONE TÉCNICO UPL BR - Registro MAPA nº 15208
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd. - Planta 1.
120, Xin’an Road, Xinyi City, Jiangsu Province - China.

Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd. - Planta 2.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 Xinyi, Jiangsu - China.

SULFENTRAZONE TÉCNICO UPL - Registro MAPA nº 8816
Oriental (Luzhou) Agrochemicals Co., Ltd.
Xinle Town, Naxi District, Luzhou, Sichuan, 646300 - China.

Superform Chemistries Limited
Plot Nº 746/750, G.I.D.C., Jhagadia, 393110, District Bharuch, Gujarat - Índia.

FORMULADOR:
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda S/Nº, Distrito Industrial, CEP: 14.500-000 – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14. Cadastro no Órgão Estadual nº 1049.

UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A
Bula KASHMIR                                                                                                                2
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                                                                           Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                           Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                           w: br.uplonline.com
                                                                           e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                           t: (19) 3794-5600


Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459, Recanto dos Pássaros, CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81. Cadastro no Órgão Estadual nº 477.

Compañia Cibeles S.A.
Ruta 74 Km 26, Joaquín Suarez, Canelones - Uruguai.

Shandong Jingbo Agrochemicals Technology Co., Ltd.
Economic Development Zone, Boxing County, Shandong Province - China.

Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd.
Binhai Road, nº1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Zhenhai District Ningbo Zhejiang Province,
315040 - China.

SML Limited.
Plot Nº 230/231/232, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, State Gujarat - Índia.

SML Limited.
1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, State Gujarat - Índia.

SML Limited.
1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli, Dist. Bharuch, State Gujarat - Índia.

Sumil Chemical Industries Pvt. Ltd.
C1B-211, G.I.D.C. - Panoli, Dist. Bharuch, State Gujarat - Índia.

UPL Limited (Unit 3).
Plot Nº 3101/02, GIDC Estate, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat, 393002 - Índia.



                        No do lote ou partida:
                        Data de fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
                                     PODER.
          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                   PROTEJA-SE.
                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

    Indústria Brasileira (Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                  previsto no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                    AGUDO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




COR DA FAIXA: Azul PMS Blue 293 C




UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A
Bula KASHMIR                                                                                                       3
                                                                            UPL
                                                                            Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                            Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                            w: br.uplonline.com
                                                                            e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                            t: (19) 3794-5600



INSTRUÇÕES DE USO:
KASHMIR é um herbicida seletivo condicional, com ação sistêmica e apresentado na forma de granulado
dispersível. É recomendado para o controle em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura de
cana-de-açúcar, conforme quadro abaixo.

CULTURA, PLANTAS INFESTANTES, DOSES, VOLUME DE CALDA e NÚMERO DE APLICAÇÃO:

                      PLANTAS INFESTANTES                     DOSE            VOLUME DE                Nº MÁXIMO
  CULTURA                  Nome Comum                   Produto Comercial       CALDA                      DE
                         (Nome científico)                 (kg p.c./ha)         (L/ha)                 APLICAÇÃO
                             Braquiária
                                                                  0,7-1,2
                      (Brachiaria decumbens)
                          Capim-colonião
                                                                  0,7-1,2
                        (Panicum maximum)
                                                                                Terrestre
                           Capim-colchão
                                                                  0,7-1,2       100 a 300                       1
                           (Digitaria nuda)
Cana-de-açúcar
                     Corda-de-viola, corriola
                                                                  0,7-1,2          Aérea
                          (Ipomoea triloba)
                                                                                  20 e 50
                    Corda-de-viola, campainha
                                                                  0,8-1,2
                        (Merremia cissoides)
                               Tiririca
                                                                  1,0-1,6
                         (Cyperus rotundus)

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Cana-de-açúcar: Aplicar KASHMIR nas doses acima recomendadas, em pré-emergência das plantas
infestantes e da cultura em cana-soca do período seco.
Utilizar as menores doses em solos arenosos; intermediárias em solos médios e as maiores em solos
argilosos. Realizar uma única aplicação por safra da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção
de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do
tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da
ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade
de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para
diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o
espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta
alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam
a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação aérea:
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por
empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais
para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam
nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as
perdas por deriva sejam minimizadas.

Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de
malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo

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Bula KASHMIR                                                                                                        4
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                                                                         Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                         Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                         w: br.uplonline.com
                                                                         e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                         t: (19) 3794-5600


necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até
um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a
quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de
modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-
misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e
inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar
3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma
proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A
agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da
aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do
tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca
deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum
adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em
recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem
haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize
produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de
barra.

O Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose
máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.

Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de
deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco
de inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma
cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.

Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por
       20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
       contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
   3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
       bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e
       recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água
       para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
       bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.

Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque, que o mesmo está quase vazio,
desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por
segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado devido à modalidade de emprego.




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Bula KASHMIR                                                                                                     5
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                                                                       Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                       Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                       w: br.uplonline.com
                                                                       e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                       t: (19) 3794-5600



INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Não aplicar o produto KASHMIR em áreas que receberam calagens pesadas em intervalo menor que 90
dias;
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada;
Uso exclusivo para cultura agrícola.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA-MS)

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO                                                   DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
   • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2, C1 e E para o controle do
   mesmo alvo, quando apropriado.
   • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
   informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
   Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
   br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                                    F2                         HERBICIDA
             GRUPO                                    C1                         HERBICIDA
             GRUPO                                     E                         HERBICIDA



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                                                                         Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

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O produto herbicida KASHMIR é composto por Isoxaflutol, que apresenta mecanismo de ação da
Inibição da biossíntese de carotenoides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD), por Hexazinona,
que apresenta mecanismo de ação Inibidores da Fotossíntese no Fotossistema II e por Sulfentrazona,
que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox (Protoporfirinogenio oxidase - PPO,
pertencentes ao Grupo F2, C1 e E, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:

    •   Produto para uso exclusivamente agrícola.
    •   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
    •   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
    •   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
        pessoas;
    •   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
        recomendados;
    •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
        com a boca;
    •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
        útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
    •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
        de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
        habilitado;
    •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
        primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
    •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
        longe do alcance de crianças e de animais;
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
        ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
    •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
        à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
     mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
     botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
     contra vapores orgânicos e filtro classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
     árabe e luvas de nitrila;
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados;
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.;
    •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
        em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
    •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
        (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);


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    •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
        estiver sendo aplicado o produto;
    •   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
        respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
    •   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
        pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
    •   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
        mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
        botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
        e filtro classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
        avisos até o final do período de reentrada;
    •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
        com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
    •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
        logo após a aplicação;
    •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
        (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
    •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
        vestidas para evitar contaminação;
    •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
        trancado, longe do alcance de crianças e animais;
    •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
    •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
        família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
    •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
    •   Não reutilizar a embalagem vazia;
    •   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
        algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
        ordem: touca árabe, óculos, botas de borracha, macacão, luvas e máscara;
    •   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
        protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                  Pode ser nocivo se ingerido
                                          ATENÇÃO
                                                                  Pode ser nocivo em contato com a pele




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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.


                                      INTOXICAÇÕES POR KASHMIR

                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico                SULFENTRAZONA:          Triazolona.   ISOXAFLUTOL:     Isoxazol.         HEXAZINONA:
                             Triazinona.

Classe toxicológica          CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.

Vias de exposição            Dérmica e inalatória.
                             Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                             considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.

Toxicocinética               Sulfentrazona: Em ratos, a substância foi rápida e amplamente absorvida
                             pelo trato gastrointestinal após administração oral, com quase todo o
                             material radiomarcado recuperado na urina. A meia vida de eliminação
                             plasmática foi de 12 e 48 horas na menor e na maior dose, respectivamente.
                             A sulfentrazona foi extensivamente metabolizada, com menos de 2% do
                             composto inalterado recuperado na urina. O principal metabólito identificado
                             foi o 3-hidroxi-metil-sulfentrazona, do qual apenas uma pequena quantidade
                             foi posteriormente metabolizada em ácido 3-carboxílico-sulfentrazona. A
                             eliminação foi rápida, com 84-104% da dose administrada excretada pela
                             urina, fezes (<6%) e ar expirado (<0,01%), dentro de 72 horas após o
                             tratamento. Não foram encontradas diferenças importantes, relacionadas ao
                             sexo, no padrão cinético da substância. Não houve evidência de
                             bioacumulação nos tecidos.


                             Isoxaflutol: A absorção, biotransformação e eliminação do isoxaflutol foi
                             dose-dependente, mas sem diferença entre os sexos, em estudos em ratos
                             pela via oral. Em ratos, cerca de 70% da dose foi absorvida após a
                             administração oral de doses baixas (1 mg/kg p.c.) enquanto apenas 40% da
                             dose foi absorvida na dose mais alta (100 mg/kg p.c.). O pico de
                             concentração plasmática foi atingido entre 0,5 a 1 hora após a administração.
                             Em ratos, o isoxaflutol e seus metabólitos foram amplamente distribuídos no
                             organismo, com as maiores concentrações detectadas no fígado e nos rins.
                             A biotransformação foi ampla e com evidência de saturação nas doses mais
                             altas. Cerca de 9 metabólitos foram identificados na urina e 11 nas fezes. O
                             derivado    dicetonitrila  [3-ciclopropil-2-(2-mesil-4-trifluorometilbenzoil)-3-
                             oxopropano nitrila] foi o principal metabólito identificado na urina, fezes e

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                             fígado seguido do ácido 2-mesil-4-trifluorometilbenzoico. Na dose mais alta, o
                             isoxaflutol foi eliminado nas fezes, principalmente na sua forma inalterada.
                             Independente da dose administrada, a meia vida de eliminação do isoxaflutol
                             e de seus metabólitos foi de cerca de 60 horas.
                             A dose administrada foi rápida e completamente eliminada, com cerca de
                             80% da concentração eliminada dentro de 24 e 48 horas, nas doses mais
                             baixa e mais alta, respectivamente. A excreção ocorreu principalmente
                             através da urina (69-74%), após a administração da dose mais baixa,
                             enquanto que, após a administração da dose mais alta, a excreção ocorreu
                             principalmente através das fezes (55-63%).
                             O potencial de bioacumulação no organismo foi baixo, cerca de 1,5-4,4% da
                             dose permaneceu nos tecidos (rim, fígado, sangue e plasma) 7 dias após a
                             administração.


                             Hexazinona: a hexazinona foi absorvida rapidamente pela via oral em
                             estudos em ratos. A distribuição no organismo foi ampla, com níveis muito
                             baixos (aproximadamente 0,2%) da substância sendo detectados no trato
                             gastrointestinal, pele, órgãos (coração, pulmões, fígado, baço, rins, cérebro,
                             testículos e ovários), músculos, tecido adiposo e sangue.
                             A hexazinona foi rapidamente biotransformada por hidroxilação e
                             desmetilação, e eliminada pelos animais dentro de 3 a 6 dias. Os principais
                             metabólitos encontrados foram 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(dimetilamino)-1-
                             metil-1,3,5-triazina-2,4(1H,3H)-diona e 3-(4-hidroxicicloexil)-6-(metilamino)-
                             1-metil-1,3,5-triazina-2,4(1H,3H)-diona.
                             A excreção foi rápida (predominantemente nas primeiras 24 horas) e ocorreu
                             principalmente através da urina (aproximadamente 77% da dose
                             administrada), mas também através das fezes (20%). Praticamente toda a
                             dose administrada é eliminada dentro de 24 horas após o tratamento.

Toxicodinâmica               Sulfentrazona: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
                             desta substância em humanos. O mecanismo de ação herbicida da
                             sulfentrazona nas plantas alvo está relacionado com a inibição da enzima
                             protoporfirinogênio oxidase (PPO), na via biossintética da clorofila. Em
                             animais de experimentação, o sistema hematopoiético foi identificado como
                             alvo de toxicidade em estudos de exposição repetida, evidenciado por sinais
                             de anemia e aumento nos níveis de porfirina sanguínea, consistente com a
                             inibição da PPO presente na cadeia de biossíntese do grupamento heme das
                             hemoglobinas.


                             Isoxaflutol: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
                             desta substância em humanos. Alguns estudos foram conduzidos para avaliar
                             a opacidade da córnea causada em ratos expostos ao isoxaflutol. Estes
                             estudos demonstraram que tais lesões podem estar relacionadas à inibição da
                             enzima p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD) na via catabólica da
                             tirosina, fazendo com que a remoção da tirosina seja feita por vias
                             alternativas. Os ratos demonstraram menor eficiência na eliminação da
                             tirosina como 4-hidroxifenil lactato e 4-hidroxifenil acetato, por vias
                             alternativas, o que resulta em uma maior sensibilidade dos ratos aos efeitos
                             da tirosinemia do que camundongos, cães e humanos.




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                                                                           Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
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                             Hexazinona: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
                             desta substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos.

Sintomas e sinais            Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos                     Em estudos em animais de experimentação, o produto apresentou baixa
                             toxicidade pelas vias oral e dérmica. O produto não apresentou potencial de
                             irritação dérmica e nem ocular. Não foi observado potencial de sensibilização
                             dérmica.
                             Sulfentrazona: Não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Com
                             base em estudos em animais, por causar inibição da enzima
                             protoporfirinogênio oxidase (PPO), a exposição crônica ou a exposição aguda
                             oral a grandes quantidades da substância pode levar à redução de eritrócitos
                             e, em casos mais graves, anemia.
                             Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com
                             ardência e vermelhidão.
                             Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
                             respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                             Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                             ardência e vermelhidão.
                             Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
                             com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                             Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
                             crônica em humanos.


                             Isoxaflutol: Não são conhecidos sintomas específicos da substância em
                             humanos ou animais. Sintomas gerais de intoxicação decorrentes da
                             exposição a substâncias químicas podem ocorrer como:
                             Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com
                             ardência e vermelhidão.
                             Exposição respiratória: Se inalado, pode causar irritação                      do     trato
                             respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                             Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                             ardência e vermelhidão.
                             Exposição oral: A ingestão pode causar sintomas gerais de irritação do trato
                             gastrointestinal como vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                             Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
                             crônica em humanos.


                             Hexazinona: não são conhecidos sintomas específicos da hexazinona em
                             humanos ou animais. Em estudos de toxicidade em animais esta substância
                             demonstrou toxicidade aguda relativamente baixa. Sintomas gerais de
                             intoxicação após exposição a produtos químicos podem ocorrer como:
                             Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                             ardência e vermelhidão.
                             Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
                             respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                             Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação grave,
                             com ardência, vermelhidão, edema e visão turva.
                             Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
                             com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.

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                                                                            Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                            Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

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                             Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
                             crônica em humanos.

Diagnóstico                  O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                             de quadro clínico compatível.
                             Sulfentrazona: Em pacientes com suspeita de porfiria devem ser observados
                             hemograma completo, enzimas hepáticas, perfil metabólico básico, urinálise e
                             níveis de porfirina no soro.

Tratamento                   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
                             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa
                             que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                             medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
                             segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.


                             Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem
                             estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
                             medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência
                             cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
                             Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.


                             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
                             secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
                             manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
                             necessária ventilação pulmonar assistida.


                             Medidas de Descontaminação e tratamento:
                             O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                             impermeáveis.


                             Exposição oral:
                             - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
                             Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
                             espontânea em pacientes intoxicados.
                             - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
                             mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                             indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                             - Lavagem gástrica: Lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
                             Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
                             potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
                             (geralmente dentro de 1 hora).
                             - Carvão ativado: Os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
                             caso de intoxicação por sulfentrazona, isoxaflutol ou hexazinona. Avaliar a
                             necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
                             uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de
                             carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g
                             (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).


                             Exposição inalatória:
                             Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                             respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade

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                                                                            Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

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                                                                            t: (19) 3794-5600


                             respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
                             bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
                             conforme necessário.


                             Exposição dérmica:
                             Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
                             cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
                             Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
                             persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.


                             Exposição ocular:
                             Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
                             ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar
                             que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a
                             água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço,
                             lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado
                             para tratamento específico.
                             Ou
                             Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
                             temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor,
                             inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
                             encaminhado para tratamento específico.


                             ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento
                             sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção
                             das funções vitais.

Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                             pneumonite química.
                             A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                             das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                             intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                             ingestão de quantidade não significativa.

Efeitos das interações
químicas                     Não são conhecidos.

ATENÇÃO                      Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                             tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-6001. Rede Nacional
                             de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                             As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                             Agravos de Notificação Compulsória.
                             Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                             (SINAN/MS).
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                             Centro de Informação Toxicológica - Curitiba/PR: 0800 041 0148
                             Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 - (19) 3518-5465
                             Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                             Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com




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Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): Estudo dispensado
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: A aplicação do produto na pele de coelhos não provocou
sinais de irritação. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: O produto quando aplicado no olho dos coelhos produziu
efeitos, como opacidade da córnea, irite, hiperemia na conjuntiva, secreção e quemose em 3/3 dos
animais. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 72 horas após o tratamento
para todos os três coelhos testados. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante
aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em células da medula óssea de
camundongos.

Efeitos crônicos:
Sulfentrazona: estudos de toxicidade subcrônica e crônica em ratos, camundongos e cães identificaram
o sistema hematopoiético como o alvo da sulfentrazona, com sinais de anemia e diminuições no
hematócrito, hemoglobina e volume corpuscular médio. Em estudos de 90 dias, via dieta, em ratos e
camundongos, os valores de NOEL foram estabelecidos, respectivamente para machos e fêmeas, em
19,9 mg/kg p.c./dia e 23,1 mg/kg p.c./dia; e 60,0 mg/kg p.c./dia e 79,8 mg/kg p.c./dia; e, para cães, o
NOEL foi de 28 mg/kg p.c./dia. Em estudo de 1 ano, em cães, via dieta, os valores de NOEL para machos
e fêmeas foram de 24,9 mg/kg p.c./dia e 29,6 mg/kg p.c./dia, respectivamente. Em estudo de toxicidade
crônica e carcinogenicidade em camundongos, o NOEL foi de 93,9 mg/kg p.c./dia em machos e 116,9
mg/kg p.c./dia em fêmeas. Em estudo de 2 anos em ratos, o NOEL foi de 40,0 mg/kg p.c./dia em
machos e 36,4 mg/kg p.c./dia em fêmeas. Os estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos
não mostraram evidência de aumento na incidência de tumores relacionados ao tratamento.
Os estudos de mutagenicidade disponíveis indicam que não há evidências de potencial mutagênico da
sulfentrazona.
A sulfentrazona causou efeitos reprodutivos e no desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos pela via
oral e em ratos pela via dérmica. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento, foram observados
redução no número de implantações em ratos e aumento nas reabsorções precoces e redução no número
de fetos vivos por ninhada, em ratos e coelhos. Houve retardo na ossificação esquelética e diminuição do
peso corpóreo fetal. Os efeitos para o desenvolvimento em ratos ocorreram na ausência de toxicidade
materna, ao contrário do que ocorreu no estudo em coelhos, no qual foram observados efeitos maternos,
tais como: hematúria, abortos e diminuição do ganho de peso corporal. Em estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em ratos (via oral), o LOEL de desenvolvimento foi de 25,0 mg/kg p.c./dia com base
em diminuição do peso fetal médio e retardo no desenvolvimento esquelético (NOEL materno: 25 mg/kg
p.c./dia; NOEL de desenvolvimento: 10 mg/kg p.c./dia).
No estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações, em ratos, foram observados, na presença de
toxicidade materna leve, um aumento da duração da gestação, redução da viabilidade pré-natal, redução
do tamanho da ninhada e aumento do número de filhotes natimortos, diminuição do peso corpóreo dos
filhotes e redução da sobrevivência pós-natal dos filhotes e da ninhada. Também foram observadas
redução da taxa de gravidez nas fêmeas e redução da fertilidade em machos (aumento da degeneração
testicular ou atrofia, degeneração do epitélio germinativo e do produto seminal). Neste estudo, os
valores de NOEL sistêmico e reprodutivo foram de 14 mg/kg p.c./dia e 16 mg/kg p.c./dia, em machos e
fêmeas, respectivamente.
Em um estudo de neurotoxicidade aguda e subcrônica em ratos, não houve evidências de
neuropatologia. No estudo de imunotoxicidade em ratos de 28 dias, não houve efeitos no sistema
imunológico.
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                                                                          Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
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Isoxaflutol: Após exposição repetida, pela via oral, o principal órgão-alvo da toxicidade do isoxaflutol,
em diferentes espécies de mamíferos (ratos, cães e camundongos), foi o fígado, com evidências
relacionadas a alterações bioquímicas, aumento do peso do órgão e achados histopatológicos, com
NOAEL de 7,6 mg/kg p.c./dia em estudo de 90 dias em camundongos; NOAEL de 44,81 mg/kg p.c./dia
em estudo de 1 ano em cães; e NOAEL de 3 mg/kg p.c./dia em estudo de 6 semanas em ratos. Efeitos
adversos também foram observados nos olhos de ratos (opacidade da córnea), mas não em cães e
camundongos. Não foi observado potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo com o isoxaflutol.
Em estudos de carcinogenicidade, pela via oral, o isoxaflutol causou adenomas nas células foliculares da
tireoide de ratos machos, carcinomas e adenomas hepatocelulares em camundongos e ratos, nas
maiores doses testadas (500 mg/kg p.c./dia em ratos e 977,3 mg/kg p.c./dia em camundongos), com
NOAEL para carcinogenicidade de 64,4 mg/kg p.c./dia em camundongos e 20 mg/kg p.c./dia em ratos. A
indução dos tumores ocorreu por um mecanismo não genotóxico e limites seguros de exposição foram
estabelecidos. O isoxaflutol não causou efeitos sobre os parâmetros reprodutivos em estudos em ratos.
Em estudos de toxicidade para o desenvolvimento fetal, em ratos e coelhos, foram observados alguns
efeitos como ossificação atrasada, diminuição do peso fetal e aumento do número de perdas pós
implantação, com NOAEL de 20 mg/kg p.c./dia em coelhos e 10 mg/kg p.c./dia em ratos.


Hexazinona: em estudo de duas semanas em ratos, via dieta, não houve evidência de toxicidade
cumulativa. Em estudo de 90 dias com altas doses de hexazinona, em ratos e cães, via dieta, foi
observado diminuição do peso corpóreo. O NOEL e LOEL foram de 50 mg/kg e 250 mg/kg p.c./dia para
ratos, e de 25 mg/kg p.c./dia e 125 mg/kg p.c./dia para cães.
Doses muito altas, por 8 semanas, não afetaram hamsters e causaram apenas aumento do peso do
fígado em ratos.
Em estudos de 2 anos em ratos e camundongos, via dieta, o NOEL e LOEL foram de 10 mg/kg p.c./dia e
50 mg/kg p.c./dia para ratos e NOEL de 28 mg/kg p.c./dia e 34 mg/kg p.c./dia para camundongos
machos e fêmeas. A hexazinona não foi cancerígena em nenhuma das espécies em nenhum dos dois
estudos.
Em estudo de 3 gerações, em ratos, via dieta, com doses até 150 mg/kg p.c., não foram observados
efeitos na reprodução nem na produção de leite, apenas redução do peso corpóreo dos filhotes na dose
mais alta administrada. Em estudo de toxicidade à reprodução de 2 gerações, em ratos, NOEL e LOEL
foram de 10 mg/kg p.c./dia e 100 mg/kg p.c./dia. Em estudo de toxicidade ao desenvolvimento pré-
natal, o NOEL foi estabelecido em 100 mg/kg p.c./dia e o LOEL, em 400 mg/kg p.c./dia.


EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.


SINTOMAS DE ALARME:
Irritação ocular, com vermelhidão, lacrimejamento, edema e visão turva.

                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
    AMBIENTE:
• Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas;
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
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• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
    E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou
(19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste
caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


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                                                                  Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                  Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
     DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
     PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:

•   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
•   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
•   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
•   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
•   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:

• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
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                                                                  e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
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• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.



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                                                                  Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
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                                                                  t: (19) 3794-5600


• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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