Kantor 1000 EC
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Inseticida
malationa (organofosforado) (1000 g/L)
Informações
Número de Registro
02521
Marca Comercial
Kantor 1000 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
malationa (organofosforado) (1000 g/L)
Titular de Registro
Cropchem Ltda - Porto Alegre
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Brócolis
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Brócolis
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Café
Hypothenemus hampei
Broca-do-café
Citros
Aethalion reticulatum
Cigarrinha-das-frutíferas; Cigarrinha-do-pedúnculo
Citros
Anastrepha grandis
Mosca das frutas
Citros
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Citros
Chrysomphalus ficus
Cochonilha-cabeça-de-prego; Cochonilha-com-carapaça
Citros
Coccus viridis
Cochonilha-verde; Cochonilha-verde-do-cafeeiro
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Heliothrips haemorrhoidalis
Tripes
Citros
Icerya purchasi
Cochonilha-australiana; Pulgão-branco
Citros
Lepidosaphes beckii
Cochonilha-escama-vírgula
Couve
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Couve
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve-flor
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Couve-flor
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Feijão
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Feijão
Aphis rumicis
Pulgão-do-feijoeiro
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Maçã
Anastrepha grandis
Mosca das frutas
Maçã
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Maçã
Eriosoma lanigerum
Pulgão-lanígero; Pulgão-lanígero-da-macieira
Maçã
Quadraspidiotus perniciosus
Cochonilha; Piolho-de-são-josé
Maçã
Sternocolaspis quatuordecimcostata
Besouro-de-limeira
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Pepino
Anastrepha grandis
Mosca-das-frutas; Moscas-das-frutas
Pepino
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Pepino
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Pepino
Diaphania nitidalis
Broca-da-aboboreira; Broca-das-cucurbitáceas
Pessego
Anastrepha grandis
Mosca-das-frutas
Pessego
Anastrepha obliqua
Mosca-das-frutas
Pessego
Anuraphis schwartzi
Pulgão-da-falsa-crespeira; Pulgão-pardo-do-pessegueiro
Pessego
Ceratitis capitata
Mosca-das-frutas; Mosca-do-mediterrâneo
Pessego
Grapholita molesta
Mariposa-oriental
Repolho
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Repolho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Tomate
Corythaica cyathicollis
Percevejo-rendado
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Tomate
Phthia picta
Chupador-do-tomate; Percevejo-do-tomate
Trigo
Mocis latipes
Curuquerê-dos-capinzais; Mocis
Trigo
Pseudaletia sequax
Lagarta-do-trigo
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
BLKANTOR_081025
KANTOR 1000 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02521
COMPOSIÇÃO
diethyl (dimethoxythiophosphorylthio) succinate (MALATIONA)............................................... .............1000 g/L (100 % m/v)
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve ................................................................................21,75 g/L (2,17% m/v)
Outros Ingredientes .....................................................................................................................123,25 g/L (12,32% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo.
CLASSE: Inseticida.
GRUPO QUÍMICO: Malationa: Organofosforado.
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Hidrocarboneto aromático.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO
CROPCHEM LTDA. – Avenida Cristóvão Colombo, 2834, Conjuntos 803/804, Porto Alegre, RS, CEP 90550-054 – Fone:
(51) 3342-1300 Fax: (51) 3343-5295 – CNPJ: 03.625.679/0001-00
Número de registro do estabelecimento no Estado: 1190/00 – SEAPA/RS
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO
MALATIONA TÉCNICO LOVELAND - Registro MAPA nº 24419
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICAL CO. LTD.
Dui Gou Gang Town (Chemical Industry Zone), Guan Nan County, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province – China
MALATHION TÉCNICO SUMITOMO - Registro MAPA 00578800
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED
Endereço: 3204 G.I.D.I.C. Industrial Estate, Dist. Bharuch 393 002 Ankleshwar, Guarujat - Índia
MALATHION TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA nº TC05923
DEZHOU LUBA FINE CHEMICAL CO., LTD
Endereço: No. 288, Hengdong Road, Tianqu Industrial Park 253035 Dezhou, Shandong - China.
FORMULADORES:
AIMCO PESTICIDES LIMITED. - 81 / 1, M. I. D. C, Industrial Area, Lote Parshuram, P.O. Box No. 9, Village -Awashi, Dist.:
Ratnagiri - 415707, Maharashtra – India.
ANHUI BIOAGRILAND FAITHCHEM CO., LTD. - No. 63, Wanghua West Street, Huayang Town, Wangjiang Country,
Anqing City, Anhui Province, China.
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED – Pesticide Division, Ranipet, Ranipet District, Tami Nadu – 632401, Índia.
COROMANDEL INTERNATIONAL LIMITED – Plot n 3204, GIDC, Industrial Area, Ankleshwar 393002, Dist Bharuch,
Gujarat, India.
HENAN JINPENG CHEMICALS CO. LTD. - West side of Jingwu RD, South side of Weiwu RD, Chemical Industrial Park,
Kaifeng Henan China.
HERANBA INDUSTRIES LIMITED – Plot No. 2817/1/2, Chemical zone, GIDC, Sarigam, Ta: Umbergaon, Dist.: Valsad-
396155, Gujarat, India.
HEXTAR CHEMICALS SDN. BHD. - Lot 5, Jalan Perigi Nenas 7/3, Fasa 1A, Pulau lndah Industrial Park, Pelabuhan Klang,
Selangor Darul Ehsan, 42920, Malaysia.
JIANGSU CORECHEM CO. LTD. - 18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
M/S HEMANI INDUSTRIES LTD (Unit-II) - 3207/A&B, 3208/1 &2, 3202/A-1, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393
002,District-Bharuch, Gujarat, India.
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO. LTD. - Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province – China.
PRENTISS QUIMICA LTDA. - Rodovia PR 423 s/n km 24,5 – Jardim das Acácias Campo Largo – PR, CEP: 83603-000,
CNPJ 00 729.422/0001-00, Registro Estadual nº 002669.
SHANDONG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD. - No.99 Zhengda Road, Economic Development Zone, Linyi, Shandong,
China, Post Code, 276024.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD. – West side of Jingwu RD, South side of Weiwu RD, Chemical
Industrial Park, Kaifeng Henan China.
SML LIMITED - 1904/1905, A-18/18, GIDC, Panoli, Ankleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat, 394116, India.
SUZHOU GREENLANDS CHEMICAL CO., LTD. - Dongzhi Economic Zone, No.9 East Renmin Road, Zhangjiagang
215600, Jiangsu, China.
WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD. - 1 Hedong Road, Xinshi Town,Deqing, Zhejiang, China.
BLKANTOR_081025
Nº do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Inflamável
CLASSE TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO
AMBIENTE – CLASSE II
BLKANTOR_081025
INSTRUÇÕES DE USO:
KANTOR 1000 EC é um inseticida organofosforado, com ação de contato e ingestão, apresentado sob a
forma de concentrado emulsionável, indicado para o controle das seguintes pragas:
PRAGA DOSE VOLUME
CULTURA INGREDIENTE DE
PRODUTO
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO ATIVO CALDA
COMERCIAL (g i.a./ha) (L/ha)
0,75 a 1,5
Curuquerê Alabama argillacea L/ha 750 a 1500
100 a
Bicudo Anthonomus grandis 1,0 a 2,0 L/ha 1000 a 2000 300
Pulgão das
ALGODÃO Aphis gossypii 0,5 a 1,0L/ha 500 a 1000
inflorescências
Percevejo
Horcias nobilellus 0,9 – 1,5 L/ha 900 a 1500
rajado 600 a 800
Percevejo- (Terrestre)
Dysdercus ruficollis 0,9 – 1,5 L/ha 900 a 1500 20 a 40
manchador
Tripes (Aéreo)
Frankliniella schultzei 0,6 – 1,0 L/ha 600 a 1000
Curuquerê da
Ascia manuste orseis 0,6 – 1,0 L/ha 600 a 1000
BRÓCOLIS couve 600 a 1000
Pulgão da (Terrestre)
couve Brevicoryne brassicae 0,6 – 1,0 L/ha 600 a 1000
CAFÉ Brocha-do-café 400 a 500
Hypothenemus 1,0 – 2,0 L/ha 1000 a 2000
(Terrestre)
hampei
Cigarrinha do
Aethalion reticulatum
pedúnculo
Bicho furão Ecdytopha aurantiana 3000
150 mL/100 L
Heliothrips água 2000
Tripes (Terrestre)
haemorrhoidalis
Diaphorina citri
Psilídio
CITROS
Mosca das 200 mL/ 100 L
Ceratitis capitata de água 4000
frutas
Mosca das 200 mL/ 100 L
Anastrepha grandis 700 a 1000
frutas água
Cochonilha Chrysomphalus ficus
cabeça de prego
Cochonilha 150 mL/100 L 525 a 750 350 a 500
Coccus viridis de água (Terrestre)
verde
Cochonilha
Icerya purchase
australiana
Cochonilha Lepidosaphes beckii
escama virgule
Curuquerê da Ascia manuste orseis
COUVE 600 a 1000
couve 0,6 – 1,0 L/ha
COUVE- 600 a 1000 (Terrestre)
FLOR Pulgão da Brevicoryne brassicae
couve
Pulgão lanígero Eriosoma lanigerum
Piolho de São Quadraspidiotus 100 mL/100 L
de água 600 a 1000 600 a
José perniciosus 1000
MAÇÃ Besouro de Sternocolaspis
Limeira quatuordecimcostata
Mosca das Anastrepha grandis 200 mL/100L 700 a 1000 350 a 500
frutas água (Terrestre)
Mosca do Ceratitis capitata 200 mL/100L 700 a 1000 350 a 500
mediterrâ água (Terrestre)
neo
MILHO Cigarrinha do Dalbulus maidis 1,0 – 2,0 L/ha 1000 a 2000 100 a 150
milho (Terrestre)
700 a 1000 350 a 500
Anastrepha grandis
(Terrestre)
BLKANTOR_081025
Anastrepha obliqua
PÊSSEGO Mosca das 200 mL/100 L 1200 a 1600
frutas de água 600 a
Ceratitis capitata
800
Pulgão da falsa 100 mL/100 L (Terrestr
Anuraphis schwartzi de água 600 a 800 e)
crespeira
Mariposa 150 mL/100 L
Grapholita molesta 150
oriental de água
Pulgão da
Brevicoryne brassicae
couve 150 mL/100 L 900 a 1200 400 a
Vaquinha verde de água 600
Diabrotica speciosa
REPOLHO amarela (Terrestr
e)
Curuquerê da 0,6 – 1,0 L/ha 600 a 1000 400 a 600
Ascia manuste orseis
couve (Terrestre)
100 a
Lagarta da soja Anticarsia gemmatalis
SOJA 1,0 L/ha 1000 200
Percevejo (Terrestr
Euschistus heros e)
Marrom
Vaquinha verde 100mL/100 L
Diabrotica speciosa de água 400 a 600
amarela
Broca pequena Neoleucinodes 150 mL/100 L 400 a 600
de água 150
do fruto elegantalis (Terrestre)
100 mL/100 L
TOMATE Pulgão verde Myzus persicae de água 100
100 mL/100 L
Percevejo Corythaica cyathicollis
de água 300 a 600
rendado
100 mL/100 L
Broca grande Helicoverpa zea 300 a 600 300 a 600
de água (Terrestre)
dos frutos
100 mL/100 L
Percevejo do Phthia picta 300 a 600
de água
tomate
i.a.: ingrediente ativo
BLKANTOR_081025
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO ALGODÃO
ALGODÃO
Bicudo
Iniciar as aplicações quando encontrar 5% das estruturas de frutificação danificadas, fazendo baterias de 3
aplicações com intervalo de 7 dias entre aplicações.
Curuquerê
Aplicar quando encontrar em média 1 (uma) lagarta por planta quando a cultura não tiver "maçãs" abertas.
Aplicar quando encontrar em média 2 (duas) lagartas por planta e a cultura já possuir "maçãs" abertas.
Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 dias.
Percevejos
Iniciar o tratamento quando em 100 batidas de rede ou em 100 botões examinados forem encontrados 5 ou
mais percevejos. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias entre aplicações.
Pulgão das inflorescências
Aplicar quando forem observados pulgões vivos ou ao se observarem folhas encarquilhadas pela ação do
inseto no monitoramento. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário.
Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Tripes
Aplicar quando a cultura estiver no estádio de 2 a 4 folhas, que é o período em que geralmente ocorre o ataque
da praga.
Realizar no máximo 2 aplicações com intervalos de 5 a 6 dias.
BRÓCOLIS/COUVE/COUVE-FLOR
Curuquerê da couve
Iniciar o tratamento quando ocorrer o aparecimento das primeiras lagartas ou dos primeiros ovos, realizar 1
aplicação, caso necessário repetir com intervalos de 7 dias.
Pulgão da couve
Iniciar o tratamento no ínicio da infestação, antes da praga provocar o “engruvinhamento” das folhas. Realizar
de 2 a 3 aplicações com intervalos de 15 dias entre.
CAFÉ
Broca
Iniciar as aplicações para o controle da broca-do-cafeeiro no início da formação de grãos e no momento da
migração dos adultos, realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura, com intervalos de 30 dias entre
aplicações.
CITROS
Cigarrinha do pedúnculo, Tripes e Cochonilhas
Efetuar uma aplicação no início da infestação das pragas. Repetir a aplicação em caso de reinfestação.
Bicho-furão
Fazer a aplicação quando cerca de 2% dos frutos do talhão estiverem atacados. Repetir caso for necessário.
Utilizar o volume máximo de calda por 2000 L/ha.
Mosca das frutas
As aplicações devem ser iniciadas durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da
mosca através do monitoramento.
Psilídio
Aplicar quando for constatada a presença da praga (adultos e/ou ninfas). Utilizar volume de calda de 2000
L/ha. Caso seja necessário, fazer mais uma aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança.
Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
MAÇÃ
Pulgão lanígero
Aplicar quando for constatada a praga. Se necessário, alternar as aplicações com inseticidas de outros
modos de ação.
Piolho de São José e Besouro de Limeira
Pulverizar no início do aparecimento das pragas.
Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
BLKANTOR_081025
Mosca das frutas
Iniciar o tratamento quando da maior incidência de moscas fêmeas repetindo, se necessário, semanalmente,
realizando no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
MILHO
Cigarrinha-do-milho
Aplicar ao sinal de inicio de infestação da praga na lavoura, mantendo-a monitorada e reaplicar em caso de
reinfestação da praga. Respeitando um intervalo mínimo de 5 dias entre as aplicações, intercalando com
produtos de diferentes mecanismos de ação. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
PÊSSEGO
Mosca das frutas
Iniciar as aplicações durante a fase de inchamento do fruto, quando se constatar a presença da mosca
através do monitoramento.
Pulgão da falsa crespeira
Pulverizar no início do aparecimento da praga.
Mariposa oriental
A aplicação deve ser feita no início da infestação da praga. Como o inseto tem preferência de atacar os
ponteiros novos e os frutos do pessegueiro, a pulverização deve ser focada nessas regiões.
Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
REPOLHO
Curuquerê da couve
Iniciar o tratamento quando ocorrer o aparecimento das primeiras lagartas ou dos primeiros ovos, realizar 1
aplicação, caso necessário repetir com intervalos de 7 dias.
Pulgão da couve
Iniciar as aplicações assim que for constatada a presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação. Em
caso de pressão elevada e condições favoráveis para disseminação do inseto, intercalar as aplicações com
inseticidas de diferentes mecanismos de ação.
Vaquinha verde-amarela
Aplicar no início da infestação, reaplicando caso necessário. Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura.
SOJA
Lagarta da soja
Aplicar quando se detectar desfolha de cerca de 30% no período vegetativo da cultura, e/ou desfolha de 15%
no período reprodutivo, ou presença de 20 a 30 lagartas grandes (>1.5 cm) por pano de batida.
Percevejo marrom
Aplicar quando se detectar de 2 a 4 percevejos por pano de batida (ninfas grandes e adultos);
Sob nível populacional maior ou no caso de reinfestação, realizar aplicação em bateria ou então intercalando
com produto de diferente mecanismo de ação.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
TOMATE
Vaquinha verde-amarela
Aplicar quando for constado dano nas folhas e tiver presença da praga. Reaplicar em caso de reinfestação.
Percevejo
Iniciar o tratamento quando em 100 batidas de rede ou em 100 botões examinados forem encontrados 5 ou
mais percevejos. Efetuar no máximo 3 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias.
Pulgão verde
Aplicar quando forem observadas formas aladas, ou na presença de colônias nas folhas. Reaplicar em caso
de reinfestação, intercalando com produtos de diferentes mecanismo de ação.
Brocas
Pulverizar quando os frutos estiverem pequenos. Garantir boa cobertura do produto, principalmente no local
da postura (sépalas)
Efetuar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
BLKANTOR_081025
Utilizar equipamento manual ou motorizado terrestre e pulverização aérea.
PULVERIZAÇÃO TERRESTRE
Utilizar pulverizador costal (manual ou motorizado) ou pulverizador tratorizado, munido de barra com bicos tipo
leque ou cônicos recomendados para inseticidas de contato, ou outros tipos de equipamentos.
Regular o equipamento de acordo com as indicações do fabricante dos bicos, visando obter uma cobertura
uniforme de toda a parte aérea das plantas.
Diâmetro de gotas: ajustar para cada volume de aplicação (litros de calda/ha) para proporcionar a adequada
densidade de gotas sob condições climáticas adequadas.
Manter em funcionamento, durante toda a aplicação, o sistema de agitação do produto no interior do tanque.
Nas culturas de citros, maçã e pêssego utilizar turbo atomizador, equipado com os bicos apropriados.
Também é possível empregar pistolas modelo FIX, com pressão de trabalho em torno de 300 libras/pol2 e
vazão de 1.5 a 2.2 litros/min.
PULVERIZAÇÃO AÉREA
Para todas as culturas indicadas utilizar aeronaves equipadas com barra e bicos tipo cônico com pontas de D6
a D12 disco (core) inferior a 45º. ou atomizador rotativo Micronair;
Volume de aplicação: 20 a 40 litros/ha;
Altura de voo: com barra de 4 a 5 m do alvo desejado; Largura da faixa de deposição efetiva: 15m;
Tamanho/densidade de gotas: 100 - 120 micra com mínimo de 40 gotas/cm²;
Manter em funcionamento, durante toda a aplicação, o sistema de agitação do produto no interior do tanque.
Condições climáticas: efetuar observações locais visando evitar deriva e evaporação do produto. Evitar
aplicar nas horas mais quentes e na presença de ventos fortes.
Umidade relativa do ar: em torno de 60%; Velocidade do vento: no máximo 10 km/hora;
Providenciar sempre cobertura uniforme de pulverização das plantas.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Culturas Intervalos de Segurança
Algodão 7 dias
Brócolis 7 dias
Café 28 dias
Citros 7 dias
Couve/Couve-flor 7 dias
Maçã 7 dias
Milho 14 dias
Pêssego 7 dias
Repolho 7 dias
Soja 21 dias
Tomate 3 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Não há restrições de uso além de seguir criteriosamente as recomendações de uso do produto.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida
KANTOR 1000 EC pertence ao grupo 1B (inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforado) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do inseticida KANTOR 1000 EC como
uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar inseticida KANTOR 1000 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
BLKANTOR_081025
• Aplicações sucessivas de inseticida KANTOR 1000 EC podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
No caso específico do inseticida KANTOR 1000 EC.
• o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos
inibidores de acetilcolinesterase - Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida KANTOR 1000 EC ou outros produtos do
Grupo 1B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-
BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
GRUPO 1B INSETICIDA
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle
biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
BLKANTOR_081025
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de maneira a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas
também entre em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
borracha, máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPIs), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Nocivo se inalado.
Nocivo se ingerido.
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato
com a pele.
BLKANTOR_081025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Inalação: ATENÇÃO: NOCIVO SE INALADO. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa
para um local aberto e ventilado.
Ingestão: ATENÇÃO: NOCIVO SE INGERIDO. Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto
quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê
nada para beber ou comer.
Pele: ATENÇÃO: PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato com os olhos, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR KANTOR 1000 EC
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo quimico Malationa: Organofosforados (OP)
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Hidrocarboneto aromático.
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Dérmica, inalatória, oral e mucosa.
Malationa: é absorvida através da pele, pelo trato respiratório e gastrointestinal, e muitas vezes
sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação. As principais vias de
exposição são a respiratória e a cutânea. A absorção cutânea é maior em temperaturas elevadas
ou quando existem lesões na pele. Após absorvida a Malationa e seus produtos de
biotransformação são rapidamente distribuídos por todos os tecidos. Não existem evidências de
bioacumulação. Para ser ativa com agente anticolinesterásico, a Malationa precisa de sua
conversão para Malaoxona (1000 vezes mais ativo) pelo sistema mono oxidase microssomial
hepático. No entanto, a Malationa é menos tóxica para humanos que a maioria dos agentes
Toxicocinética anticolinesterásicos, devido a sua metabolização no fígado a compostos menos tóxicos e mais
polares (que são eliminados facilmente do organismo) ser mais rápida que sua conversão a
Malaoxona. Em ratos a eliminação ocorre principalmente através da urina (80 – 90%) e das fezes
(6%), sendo que 80 a 90% da dose absorvida são eliminadas em 48 horas. Uma pequena proporção
destas substâncias e de suas formas ativas
(oxons) é eliminada sem modificação na urina.
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: A principal via de exposição para a maioria dos
indivíduos é a inalação. Hidrocarbonetos aromáticos de cadeia curta tendem a atravessar a
membrana alveolar para a circulação sanguínea e são transportados em minutos para o sistema
nervoso central, ao contrário de compostos de cadeia longa que exercem seu efeito de forma local.
Esses compostos de cadeia longa são metabolizados aos álcoois correspondentes e a excreção se
dá principalmente por via urinária, com um tempo de meia-vida de aproximadamente 46 horas. A
eliminação das substâncias de cadeia curta em humanos e animais é usualmente rápida e ocorre
principalmente através do trato respiratório. A absorção pode ocorrer através da superfície da pele
ou via folículos pilosos, porém assim como a ingestão, contribui pouco para toxicidade em relação a
outras vias de exposição, como a via inalatória.
Malationa: inativa as enzimas acetilcolinesterase (AChE) na fenda sináptica, elevando os níveis de
acetilcolina, causando síndrome colinérgica aguda com o surgimento de sinais e sintomas
Toxicodinâmica muscarínicos e nicotínicos, no Sistema Nervoso Central (SNC) em processo que leva de 24 a 48
horas.
Com a administração de Atropina ocorre a diminuição do organofosforado no receptor e,
consequentemente, aumenta os níveis
de acetilcolina retirando o processo tóxico.
BLKANTOR_081025
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade
do produto para humanos. Em geral, após absorção, hidrocarbonetos de cadeia curta são
preferencialmente oxidados pela enzima CYP450 a mono ou di-álcoois secundários na posição
ômega-1. Hidrocarbonetos de cadeia média e longa são oxidados a álcoois primários no átomo de
C terminal. Isômeros ramificados são oxidados em ambas as posições, os compostos alicíclicos no
anel a álcoois secundários. Após, uma conjugação do grupamento OH com ácido glicurônico ou
oxidações adicionais a cetonas ou aldeídos e ácidos geralmente ocorrem para posterior eliminação
pelo organismo. Ácidos graxos n-alquilados originários do processo também estão sujeitos a
oxidação.
Sintomas e sinais Toxicidade Aguda: Os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a exposição. Efeitos sistêmicos
clinicos podem aparecer minutos após a inalação de vapores/aerossóis. Os sintomas duram entre (24-48)h.
Grupos de risco: menores de 18 anos, grávidas, etilistas, portadores de doenças do SNC
(epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose, doenças crônicas),
hepáticas, renais, gastrointestinais (úlcera, gastroenterocolite) e oftálmicas (conjuntivite crônica e
ceratite).
Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de receptor:
Alvo (receptor) Sítios Afetados Sinais e Sintomas
Glândulas Hipersecreção
SN autônomo Exócrinas (sialorréia,
Parassimpático lacrimejamento e
Fibras nervosas transpiração).
pós- ganglionares-
receptores Miose puntiforme, ptose
muscarínicos Olhos palpebral, visão turva,
hiperemia
conjuntival e “lágrimas de
sangue”.
BLKANTOR_081025
SN Para Sistema Náuseas, vômitos, diarreia,
Sintomas e sinais (Muscarínico) Gastrointestinal dor abdominal, rigidez,
clinicos tenesmo e
incontinência fecal.
Hipersecreção brônquica,
Sistema Respiratório rinorréia, rigidez torácica,
broncoespasmo,
tosse, dispneia, bradipnéia e
cianose.
Sistema Cardio Bradicardia, hipotensão,
hipovolemia e choque.
Sistema Urinário Incontinência urinária.
Taquicardia e hipertensão
SN Para/Sim Sistema (podem ser alterados pelos
(nicotínicos) Cardiovascular efeitos muscarínicos).
Fasciculações, iporreflexia,
fraqueza, paralisia, tônus
Somático- motor Músculos flácido
(nicotínicos) Esqueléticos / rígido, cólicas, tremores,
agitação, hiperatividade
motora, parada respiratória e
óbito.
Sonolência, letargia,
confusão mental, fadiga,
labilidade emocional, perda
Cérebro Sistema Nervoso de concentração, cefaleia,
Central coma, ataxia, tremores,
convulsões, “respiração de
Cheyne-Stokes” e
depressão dos centros
respiratório e cardiovascular.
BLKANTOR_081025
Sintomas e sinais
clinicos Óbito: Deve-se à insuficiência respiratória (por broncoconstrição, hipersecreção
pulmonar, paralisia da musculatura e depressão do centro respiratório), depressão do
SNC, crises convulsivas e arritmia. Mortalidade tardia é associada à insuficiência
respiratória secundária a infecção (pneumonia/sepse), complicações da ventilação
mecânica prolongada e tratamento intensivo ou por arritmia ventricular tardia.
Toxicidade crônica:
Síndrome Intermediária Aparece 1 – 4 dias após a resolução
da crise aguda. É caracterizada por
paresia dos músculos respiratórios,
face, pescoço e regiões proximais dos
membros, pares cranianos, e
hiporreflexia. A crise cede após 4-21
dias de assistência ventilatória, mas
pode durar meses.
Neuropatia Retardada (rara) Aparece em 14 – 28 dias a pós
exposições agudas e intensas e é
desencadeada por dano aos axônios
de nervos periféricos e centrais.
Ocorrem paresias ou paralisias
simétricas de extremidades,
sobretudo inferiores, durando
semanas a anos.
Outros Efeiros sobre o SNC Pode ocorrer um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica com
depressão, ansiedade, irritabilidade e
comprometimento da memória,
concentração e iniciativa.
Outros Efeitos Nefropatia por imunocomplexos tem
sido descrita depois de semanas de
exposição. A Malationa produziu
mutações em três tipos diferentes
de células humanas em cultura,
incluindo leucócitos e linfócitos, mas
sem relação à dose. Não é
considerada
carcinogênica para humanos (grupo
3 IARC). É suspeita de ser um
desregulador endócrino.
BLKANTOR_081025
Sintomas e sinais As impurezas da Malationa Técnica, tais como o O,S,S-trimetil- fosforoditiolato (TMPD)
clinicos e a Isomalationa, potencializam fortemente a toxicidade em mamíferos. Essa
potencialização é atribuída à inibição da carboxilesterasa sérica e hepática. Outra
impureza, O,S,S-trimetil-
fosforotioato (TMP), provou ser altamente tóxica (mortalidade).
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: A exposição ao vapor ou ao líquido
pode produzir dermatite, irritação das mucosas e do trato respiratório. Tosse, sensação
de sufocamento, dificuldade respiratória e engasgo são frequentemente notados após a
ingestão e a exposição aos vapores. Em casos mais graves, pode ocorrer pneumonite
química com edema pulmonar e presença de infecção com características espumosas
e hemorrágicas provenientes do pulmão, evoluindo possivelmente a uma pneumonia
bacteriana em casos complicados. Desconforto epigástrico, náusea, vômito, diarreia são
sintomas gastrintestinais que podem desaparecer em até 48 horas após a ingestão em
casos sem complicações. Depressão do sistema nervoso central, letargia, vertigem, dor
de cabeça, fadiga, tontura, convulsões e coma também podem ser observados em
exposições prolongadas.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação e de quadro clínico compatível,
associado ou não à queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue
(Duvidoso = 30%, deve ser repetido; Intoxicação leve = 50 – 60%; Intoxicação
moderada = 60 – 90%; Intoxicação grave = 100%).
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
Diagnóstico laboratorial. A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
manipuladores do produto é obrigatória. A atividade de colinesterase é derivada da
ação de duas enzimas: a) Colinesterase Eritrocitária ou Autil-colinesterase – AcchE ou
“Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a
clínica) e b) Colinesterase Plasmática ou Butiril-colinesterase – BuChe ou
“Pseudocolinesterase” (mais sensível).
BLKANTOR_081025
Tratamento: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas concomitantemente ao
tratamento medicamentoso e a descontaminação:
• O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, adequada oxigenação e
aplicação de respiração assistida, quando necessário.
Tratamento
• Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os
sintomas apareçam pode prevenir a intoxicação grave.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos com bastante água fria e sabão;
2. Após exposição ocular irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água
por, no mínimo, 15 minutos evitando contato com a pele e mucosas;
3. Em caso de ingestão recente (menos de uma hora) e em grande quantidade,
proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias
aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por
intubação endotraqueal. Controlar as convulsões antes. Após a lavagem
gástrica, administrar Carvão Ativado (50 -100 g em adultos; 25 – 50 g em
crianças de 1 a 12 anos; e 1 g/kg em menores de um ano) diluído em água na
proporção de 30 g de carvão para 240 mL de água;
4. Não induzir vômito devido ao risco de aspiração;
5. Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas
permeáveis, usar intubação orotraqueal quando necessário, aspirar
secreções e oxigenar. Atenção especial para parada respiratória repentina,
hipotensão e arritmias. Quando necessário, instituir respiração assistida.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, etc.;
6. Convulsões: Indicado Benzodiazepínicos IV: Diazepam: em adultos 5 – 10
mg; em crianças 0,2 – 0,5 mg/kg. Repetir a cada 10 a 15 minutos ou
Lorazepam: em adultos 2 – 4 mg; em crianças 0,05 – 0,1 mg/kg. Considerar
Fenobarbital ou Propofol se houver ocorrência de convulsões.
Antídotos:
• Sulfato de Atropina: Só deverá ser administrado na vigência de
sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
muscarínicos, agudos ou crônicos. A Atropina não reativa a enzima
Colinesterase nem acelera a metabolização do produto, mas é um bom
agente em intoxicações por organofosforados e carbamatos.
BLKANTOR_081025
Tratamento Dose em adultos: 2 – 5 mg a cada 10 – 15 minutos;
Dose em crianças: 0,05 mg/kg a cada 10 – 15 minutos, via IV ou IM(se a IV não for
possível), ou via tubo endotraqueal.
Utiliza-se nebulização com Atropina para tratar angústia respiratória (diminui as
secreções bronquiais e melhora a oxigenação). A atropinização poderá ser requerida por
horas ou dias. A Atropina não deve ser suspensa abruptamente pelo risco de recirculação
do produto e retorno da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.
Oximas-Pralidoxima (2-PAM): É o antídoto específico para organofosforados, mas
deve ser usado somente associado à Atropina. Trata intoxicações moderadas / graves,
sendo mais efetivo se administrado nas primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas
após o desaparecimento dos sintomas. Os organofosforados inibem a Achase por
fosforilação. A pralidoxima reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o
organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia sua
administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age nos sítios
afetados (muscarínicos, nicotínicos e no SNC).
Dose em adultos: Bolo de 1 – 2 g de 2-PAM/100 Ml de solução salina 0,9% em 15 a 30
minutos. Seguir com infusão de 0,5 – 1 g/hora em solução a 2,5%.
Dose em crianças: Iniciar com 20 – 50 mg/kg (máximo: 2 g/dose) em solução salina 0,9%
a 5%, e seguir com infusão de 10 – 20 mg/kg/h. A dose inicial pode ser repetida em uma
hora e logo a cada 3 – 8 horas se persistirem as fasciculações / fraqueza.
Recomendável infusão contínua.
É indicada a hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar a
recorrência de sintomas durante a atropinização.
CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS
SOCORROS:
• EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto. Usar
equipamento de reanimação manual (Ambú).
• Usar equipamento de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
inalatório com o produto.
O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. As seguintes
drogas são contra-indicadas: outros agentes colinérgicos, succinilcolina, morfina,
Contra- indicações teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas devem ser usadas apenas
quando há marcada hipotensão.
Efeitos das Efeito sinérgico com outros organofosforados ou carbamatos.
Interações químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: (51) 3342-1300
BLKANTOR_081025
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide dados relativos à “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro de informações médicas.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
• DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg pc.
• DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg pc.
• CL50 inalatória em ratos (4 h) = 2,711 mg/L
• Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: os três animais apresentaram eritema na avaliação de 1
hora com regressão em 24 horas, finalizando o estudo em 72 horas.
• Corrosão/Irritação ocular em coelhos: no estudo foi observado irite no animal 1 na avaliação de 1
hora, hiperemia nos três animais nas avaliações de 1, 24 e 48 horas; quemose na avaliação de 1
hora nos três animais e no animal 1 na avaliação de 24 horas. Houve regressão das reações na
avaliação de 72 horas.
• Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
• Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos Crônicos:
Malationa: O NOEL é igual a 5 ppm em ensaio crônico conduzido com ratos.
Solvente de Nafta de Petróleo, aromático leve: Os resultados de um estudo de neurotoxicidade
subcrônica (3 meses) e estudo de toxicidade crônica de um ano (6 horas/dia, 5 dias/semana) indica que os
efeitos da exposição inalatória a solventes hidrocarbonetos aromáticos C9 em termos de toxicidade
sistêmica são leves. Redução transitória de peso, porém sem efeitos neuropatológicos ou
neurocomportamentais no grupo exposição na dose mais elevada (6500 mg/m3) foram observados. Não
estão disponíveis testes de toxicidade crônica com hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via oral. Ensaios de
toxicidade oral dose-repetida em períodos de 14 dias a 3 meses com compostos de estrutura química similar
evidenciam efeitos como aumento no peso do fígado e rins, alterações na contituição química do sangue,
aumento da salivação e decréscimo do ganho de peso corporal. As alterações de peso nos órgãos parece
estar associada a uma fução adaptativa do organismo e não está acompanhada de efeitos histopatológicos.
As alterações sanguíneas parecem esporádicas e sem padrão associado. Resultados de um estudo de
toxicidade reprodutiva e no desenvolvimento para três gerações de ratos indicam efeitos limitados de
hidrocarbonetos aromáticos C9 pela via inalatória. Em cada uma das três gerações (F0, F1 e F2), os ratos
foram expostos ao produto via inalatória a doses de 0, 100, 500 ou 1500 ppm, por um período de 10 semanas
antes e duas semanas durante o acasalamento por 6 horas/dia, 5 dias/semana. Os machos F0
demonstraram decréscimo estatisticamente e biologicamente significativo na média de peso corporal em
torno de 15% nas doses de 1500 ppm, para fêmeas F0 o decréscimo foi de 13%, para machos F1 o
decréscimo foi de 22% e para fêmeas F1 foi de 13% e efeitos na atividade locomotora. Para a geração F2
o decréscimo no peso corporal foi estatisticamente muito menor que os controles, em torno de 33% para
machos e 28% para fêmeas. Baseado nestes resultados, o LOAEC para toxicidade sistêmica é estimado
em 495 ppm (2430 mg/m3). Não foram observadas alterações patológicas nos órgãos reprodutivos dos
animais das gerações F0, F1 e F2. Nenhum efeito foi registrado na morfologia dos espermatozóides, período
gestacional, número de sítios de implantação ou perdas pós-implantação em qualquer uma das gerações.
Também não foram observadas diferenças estatisticamente ou biologicamente significantes em qualquer
um dos parâmetros reprodutivos, incluindo número de acasalamentos, índice de copulação, intervalo de
copulação, número de ninhadas, número de ninhadas vivas ou fertilidade dos machos nas gerações F0 e
F2. A fertilidade dos machos foi reduzida nos ratos da geração F1 na dose de 1500 ppm, entretanto, devido
à ausência de efeitos sobre as gerações F0 e F2, esta alteração pode não ser atribuída diretamente à
substância teste. Entre as fêmeas, nenhum efeito reprodutivo foi observado nas gerações F0 e F1 expostas
a 1500 ppm. Devido à excessiva mortalidade na geração F2 nesta dose, uma completa avaliação não foi
possível. Entretanto, nenhum sinal claro de toxicidade reprodutiva foi observado. Desta forma, excluindo-se
a análise da mais elevada concentração devido à excessiva mortalidade dos animais, o valor de NOAEC
reprodutivo é considerada 495 ppm. Um potencial efeito no desenvolvimento (redução no peso médio e no
ganho de peso dos filhotes) foi observado na concentração que foi também associada à toxicidade materna.
BLKANTOR_081025
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
o produto no período de maior visitação das abelhas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CROPCHEM LTDA. - telefone de Emergência:
(0XX51)3342-1300.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
BLKANTOR_081025
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de NEBLINA, CO2 ou Ó QUÍMICO, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O
armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
BLKANTOR_081025
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser
armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
BLKANTOR_081025
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita
através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de
lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
Produto com restrição de uso no estado do Paraná para as culturas de Citros para o alvo Diaphorina citri,
brócolis, couve, couve-flor, milho, café, alvos Horcias nobilellus, Dysdercus ruficollis, Frnakciniella schultzei
em algodão, Anastrepha grandis, Chrysomphalus fícus, Coccus viridis, Icerya purchasi, Lepidosaphes beckii
em citros, Anastrepha grandis, Ceratitis capitata em maçã, Anastrepha grandis em pêssego, Ascia monuste
orseis em repolho, Corythaica cyathicollis, Helicoverpa zea em tomate.
TELEFONE DE EMERGÊNCIA: (51) 3342-1300