Isatalonil 500 SC
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Informações
Número de Registro
2088605
Marca Comercial
Isatalonil 500 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L)
Titular de Registro
Oxon Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Neonectria galligena
CANCRO EUROPEU
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Conteúdo da Bula
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ISATALONIL 500 SC
BULA
ISATALONIL® 500 SC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob no 02088605
COMPOSIÇÃO:
Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)................................................500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes ..........................................................................................730 g/L (73% m/v)
GRUPO M5 FUNGICIDA
CONTEÚDO: Vide Rótulo.
CLASSE: Fungicida de contato.
GRUPO QUÍMICO: Isoftalonitrila.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO(*):
OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Tabapuã, 474 – 6º andar – cj. 64/65 – Itaim Bibi
CEP: 04.533-001 – São Paulo/SP – Fone: (11) 2337-2007
CNPJ: 07.224.503/0001-90 – Registro no Estado nº 727 - CDA-SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
CHLOROTHALONIL TÉCNICO – Registro MAPA nº 3088299
Caffaro Chimica S.r.l. – Via Francesco Nullo, 8-25126 - Brescia (BS) - Itália
CLOROTALONIL TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 011207
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd. – Nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu
Province, 214444, China.
CHLOROTHALONIL TÉCNICO OXON – Registro MAPA nº 24416
Jiangsu Weunite Fine Chemical Co., Ltd. - Jinger Road, Industry Chemical Park Xinyi – Jiangsu
- China
FORMULADORES:
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP 38 044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa – Londrina/PR – CEP 86031-610
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Registro no Estado nº 003263 - ADAPAR-PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 – Taquari/RS – CEP 95860-000
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Registro no Estado nº 00001047/99 - SEAPA/RS
.
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP: 38001-970
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Registro no Estado no 210 - IMA/MG
OXON BRASIL
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA
Rua Tabapuã, 474 6º andar. cj. 64/65
CEP 04533-001 – Itaim Bibi
São Paulo – SP – Brasil
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IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul – Sorocaba/SP – CEP: 18 001-970
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA-SP
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III – Uberaba/MG – CEP
38044-750
CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Registro Estado nº 701-4896 - IMA-MG
TAGMA BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Av. Roberto Simonsem, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros – Paulínia/SP – CEP: 13140-000
CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Registro Estado n° 477 - CDA-SP
SERVATIS S.A.
Rod. Presidente Dutra, km 300,5 – Parque Embaixador – Resende/RJ – CEP 27537-000
CNPJ: 06.697.008/0001-35 – Licença de Operação LO nº 15/07
SIPCAM OXON S.P.A.
Via Vittorio Veneto, 81, Salerano sul Lambro (LO), 26857- Itália
TECNOMYL S.A.
Parque Industrial Avay - Villeta - Paraguai
TECNOMYL S.A.
Ing. Varela 1080, Parque Industrial - Rio Grande - Província de Tierra Del Fuego - 9420 -
Argentina
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4o do
Decreto no 7.212 de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
ISATALONIL® 500 SC é um fungicida de contato com ação protetora indicado no controle
preventivo de diversas doenças nas culturas de amendoim, batata, cenoura, feijão, maçã, pepino
e tomate, conforme as seguintes recomendações:
Doenças
Doses* Volume de N° máx. de Época e intervalo de
Culturas Nome comum (p.c.) calda aplicações aplicações
(Nome científico)
Mancha-preta Iniciar as aplicações
(Pseudocercospora preventivamente
personata) quando as condições
climáticas forem
2,5 200 a 500
Amendoim 3 propícias ao
L/ha L/ha
Mancha-castanha desenvolvimento das
(Cersospora arachidicola) doenças. Reaplicar
em intervalos de 7 a
10 dias.
Iniciar as aplicações
Requeima preventivamente
(Phytophthora infestans) quando as condições
climáticas forem
300 mL/ favoráveis ao
250 a 400
Batata 100 L 4 desenvolvimento das
L/ha
água doenças e as plantas
Pinta-preta
atingirem 5 a 10 cm de
(Alternaria solani)
altura. Reaplicar em
intervalos de 7 a 10
dias.
Iniciar as aplicações
preventivamente
quando as condições
300 mL/ climáticas forem
Queima-das-folhas 600 a 1000
Cenoura 100 L 3 propícias ao
(Alternaria dauci) L/ha
água desenvolvimento da
doença. Reaplicar em
intervalos de 7 a 10
dias.
Antracnose
Iniciar as aplicações
(Colletotrichum
preventivamente com
lindemuthianum)
30 dias após a
Ferrugem 200 a 500
Feijão 2,5 L/ha 3 emergência das
(Uromyces L/ha
plantas. Reaplicar em
appendiculatus)
intervalos de 10 a 15
Mancha-angular
dias.
(Phaeoisariopsis griseola)
250 mL/ Iniciar as aplicações
Sarna
100 L preventivamente
(Venturia inaequalis)
água ainda na fase de
Podridão-amarga 300 mL/ dormência, quando as
(Colletotrichum 100 L 600 a 1000 condições climáticas
Maçã 3
gloeosporioides) água L/ha forem propícias ao
desenvolvimento da
250 - 300
Cancro europeu doença. Reaplicar em
mL/100 L
(Neonectria galligena) intervalos de 7 a 10
água
dias.
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Doenças
Doses* Volume de N° máx. de Época e intervalo de
Culturas Nome comum (p.c.) calda aplicações aplicações
(Nome científico)
Iniciar as aplicações
preventivamente
quando as condições
300 mL/ climáticas forem
Oídio 400 a 1000
Pepino 100 L 3 propícias ao
(Sphaerotheca fuliginea) L/ha
água desenvolvimento da
doença. Reaplicar em
intervalos de 7 a 10
dias.
Iniciar as aplicações
Requeima preventivamente
(Phytophthora infestans) quando as condições
300 mL/ climáticas forem
400 a 1200
Tomate 100 L 4 propícias ao
L/ha
Pinta-preta água desenvolvimento da
(Alternaria solani) doença. Reaplicar em
intervalos de 7 a 10
dias.
* Doses referentes ao produto comercial (p.c.).
MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada de ISATALONIL® 500 SC deve ser diluída em água e pulverizada com o
uso de equipamentos terrestres de forma que se obtenha a máxima cobertura das partes aéreas
das plantas.
Utilizar equipamentos que proporcionem uma vazão adequada e uma boa cobertura dos alvos
aplicados é fundamental para o sucesso no controle das doenças. Desta forma, o tipo e
calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de
trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas,
deve-se observar as recomendações do fabricante das pontas (bicos) de pulverização quanto ao
seu espaçamento e pressão de trabalho.
Via terrestre:
Utilizar pulverizador com barra tratorizado, estacionário com mangueira ou costal (manual ou
motorizado), equipados com pontas (bicos) tipo jato cônicos. Volumes de calda recomendados:
Amendoim: 200 a 500 L/ha
Batata: 250 a 400 L/ ha;
Cenoura: 600 a 1000 L/ ha;
Feijão: 200 a 500 L/ha
Maçã: 600 a 1000 L/ha
Pepino: 400 a 1000 L /ha.
Tomate: 400 a 1200 L /ha.
Via aérea
Amendoim e feijão: utilizar aeronaves agrícolas com barra equipada com bicos de jato cônico
vazio da série "D" (06 A 012) ou similar, ou atomizador rotativo Micronair, que proporcione a
liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80 gotas/cm 2. Recomenda-se uma
altura de vôo de 2 a 4 m acima do alvo no caso de pulverização com barra e de 3 a 4 m acima
do alvo no caso de pulverização por Micronair, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol2 e um volume
de calda 20 a 40L/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18m.
Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme
e se está ocorrendo uma cobertura total e uniforme das plantas.
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Condições climáticas:
Deve-se evitar aplicações nas horas mais quentes do dia. Não aplicar o produto sob condições
ambientais desfavoráveis: ventos com velocidade acima de 10 km/h, temperatura acima de 27ºC
e umidade relativa do ar abaixo de 60%, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo da calda de pulverização deve-se garantir que o tanque, mangueiras,
filtros e pontas do pulverizador estejam limpos. Recomenda-se encher o tanque de pulverização
com água até atingir um terço de seu volume, iniciar agitação e adicionar gradativamente a
quantidade recomendada do produto. Completar o volume do tanque momentos antes do início
da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deve ser constante durante o preparo da
calda e aplicação.Ao final da pulverização deve ser realizada a limpeza de todo o equipamento
de pulverização. Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um
Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
- Batata, Cenoura, Pepino e Tomate.............................................................................. 07 dias
- Amendoim, Feijão e Maçã............................................................................................ 14 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o porduto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Não aplicar ISATALONIL® 500 SC em mistura com óleo mineral e vegetal, pois poderá ocorrer
fitotoxicidade.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(Vide as recomendações do órgão responsável pela proteção da Saúde Humana – ANVISA/MS).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
(Vide item “Modo de Aplicação”).
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA).
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M5 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
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- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M5 FUNGICIDA
O produto fungicida ISATALONIL 500 SC é composto por clorotalonil que apresenta mecanismo de
ação de atividade de contato multi-sítio pertencente ao Grupo M5, segundo classificação internacional
do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos ou viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando
necessário); óculos de segurança com proteção lateral ou viseira; e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
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individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de
segurança com proteção lateral ou viseira; touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos ou viseira, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
ATENÇÃO Nocivo se inalado
Pode provocar reações alérgicas na pele
Provoca irritação nas vias respiratórias
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Se em contato com a pele, retire a
roupa contaminada. Lave com água em abundância. Em caso de irritação ou erupção cutânea, consulte um
médico.
Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado e a mantenha
em repouso numa posição que não dificulte a respiração.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR ISATALONIL 500 SC
- INFORMAÇÕES MÉDICAS –
Grupo químico Clorotalonil: Isoftalonitrila
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Clorotalonil: o clorotalonil é pouco absorvido através da via dérmica (<1%
em estudo in vitro em pele humana e aproximadamente 0,16% em estudo
in vivo em ratos). Em ratos, a absorção gastrointestinal foi rápida, porém
limitada (30-32%), com diminuição da proporção absorvida de acordo com
o aumento da dose. O pico de concentração plasmática foi baixo (<1% da
dose administrada) e atingido entre 2–9 horas após a administração desta
substância. A concentração absorvida foi rapidamente distribuída no
organismo de ratos, com as maiores concentrações sendo detectadas nos
rins, devido à ligação com proteínas renais. Em ratos, o clorotalonil foi
rapidamente biotransformado através da conjugação com a glutationa no
trato gastrintestinal e no fígado e, em seguida, após degradação
enzimática, foi convertido nos derivados di- e tri-tióis através de uma série
de reações enzimáticas nos rins. Os principais metabólitos urinários são o
Toxicocinética tri-tiomonocloro isoftalonitrila e di-tiomonocloro isoftalonitrila e seus
derivados tio-metílicos correspondentes. A excreção do clorotalonil foi
rápida, em ratos, com cerca de 90% da dose administrada sendo excretada
nas primeiras 96 horas, principalmente através das fezes (80-90%) e urina
(8-12%). Aproximadamente 17-21% da dose administrada foi excretada
através da bile, com evidência de circulação entero-hepática. Houve uma
redução da proporção excretada pela via biliar e via urinária de acordo com
o aumento da dose administrada, evidenciando uma saturação da
absorção desta substância. Não há evidência de bioacumulação. O perfil
toxicocinético foi similar tanto após administração de dose única quanto
após administração de doses repetidas. A excreção apresentou diferença
entre machos e fêmeas. Em ratos fêmeas, a excreção biliar foi cerca de
20% menor do que em machos. A excreção urinária em fêmeas foi cerca
de 35% maior do que em machos.
Clorotalonil: não há informações sobre o mecanismo de toxicidade do
clorotalonil em humanos. Em estudos de toxicidade aguda em ratos, pela
via inalatória, a exposição ao clorotalonil resultou em mortes por asfixia
Mecanismos de
secundária ao desenvolvimento de edema pulmonar. Os sinais de
toxicidade
toxicidade e achados histopatológicos demonstraram que esta substância
pode causar irritação do trato respiratório e dos pulmões. Em estudos em
ratos e camundongos pela via oral, os rins foram o principal alvo da
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toxicidade do clorotalonil. Estudos sobre o mecanismo da nefrotoxicidade
causada por esta substância, em ratos, pela via oral, demonstraram que os
tumores ocorrem como uma consequência ao dano ao segmento S2 dos
túbulos renais. A ocorrência dos tumores é precedida por uma
citotoxicidade renal que tem como resposta a proliferação/hiperplasia
celular regenerativa. Estudos indicam que esta citotoxicidade ocorre devido
aos metabólitos reativos (formados pela clivagem dos conjugados S de
cisteína pelas beta-liases nos rins) que são transportados para os túbulos
renais. Devido às β-liases renais humanas apresentarem menor atividade
do que as dos roedores, os roedores foram considerados mais sensíveis à
bioativação do clorotalonil por esta via. Em estudos em cães, não foram
observados efeitos de toxicidade aos rins.
Clorotalonil: não são conhecidos sintomas específicos do clorotalonil em
humanos. Em estudos de toxicidade em animais esta substância
demonstrou alta toxicidade aguda pela via inalatória. Em coelhos o contato
do clorotalonil com os olhos, causou lesões oculares graves. Também foi
observado potencial de sensibilização dérmica em cobaias.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com
ardência, dor, lacrimejamento, vermelhidão, podendo ocorrer lesões na
superfície da córnea, em casos mais graves.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação e
reações de sensibilização, com ardência, coceira e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
Sintomas e sinais respiratório com tosse, secreção nasal, dificuldade respiratória, ardência
clínicos do nariz, boca e garganta.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: em estudos de exposição repetida com roedores (ratos
e camundongos), pela via oral, os rins foram identificados como os
principais órgãos-alvo de toxicidade do clorotalonil por lesões pré-
neoplásicas e neoplásicas observadas nas duas espécies. A relevância
destes efeitos para humanos não pode ser excluída. Doses seguras de
exposição foram estabelecidas. Em estudos em cães, não foram
observados efeitos de toxicidade aos rins. O clorotalonil não foi
considerado tóxico para a reprodução, nem teratogênico em estudos em
ratos e em coelhos.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
Diagnóstico
ocorrência de quadro clínico compatível.
Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
deverá estar protegida por equipamento de segurança de forma a não se
contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
Tratamento ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
caso de intoxicação por clorotalonil. Avaliar a necessidade de
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administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma
suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12
anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal
após a ingestão de grande quantidade do produto. Neste caso, considere
após ingestão recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que
represente risco à vida.
- Monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de
pressão arterial).
- Contraindicações: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em
caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível
diminuído de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição inalatória:
- Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avalie quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação,
conforme necessário.
Exposição ocular:
- Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de
água à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação,
dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica:
- Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área
exposta com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
Contraindicações
protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos Sinérgicos Não são previstos efeitos sinérgicos para o produto.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica –
RENACIAT – ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
ATENÇÃO
(SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: (11) 2337-2007 (Horário
comercial) OXON BRASIL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA.
Planitox Line: 0800 701 0450
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Mecanismos de Toxicidade”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 3000 mg/kg p.c
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c
CL50 inalatória em ratos: 2,41 mg/L
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante. O produto quando aplicado na pele dos
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coelhos não causou reações dérmicas, assim como nenhuma alteração comportamental ou
clínica relacionada ao tratamento foi observada durante o período de observação.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: um animal apresentou opacidade e irite grau 0,67, além
de hiperemia grau 2,67 e edema grau 1,6, sendo estas as médias das leituras de 24, 48 e 72
horas. Os outros 2 animais apresentaram somente hiperemia grau 1,33 e edema grau 0,33
sendo, estas as médias das leituras de 24, 48 e 72 horas.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em células de
camundongos.
Efeitos crônicos:
Clorotalonil: em estudos com ratos e camundongos, pela via oral, os rins foram o principal alvo
da toxicidade após exposição repetida ao clorotalonil. Foram observados aumento do peso dos
rins, aumento da incidência de tumores tubulares renais (em camundongos: estudo de 90 dias
pela via oral, NOAEL: 124 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, estudo de 18 meses pela via oral,
NOAEL: 30,4 mg/kg p.c.; LOAEL: 119 mg/kg p.c.; em ratos: estudo de 13 semanas pela via oral,
NOAEL: 40 mg/kg p.c./dia. Em ratos, estudo de 2 anos, NOAEL: 3,8 mg/kg p.c./dia; LOAEL: 15
mg/kg p.c./dia). Os tumores observados foram considerados como consequência da
citotoxicidade renal prolongada e proliferação celular regenerativa. Ratos e camundongos
parecem ser mais sensíveis a este mecanismo citotóxico, no entanto como uma diferença
quantitativa entre o metabolismo humano e de roedores não foi estabelecida, a relevância para
humanos não pôde ser excluída. Portanto, doses seguras de exposição foram estabelecidas. Em
estudos em cães, não foram observados efeitos de toxicidade aos rins. Em estudos em ratos e
em coelhos, esta substância não foi considerada tóxica para a reprodução nem teratogênica.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
— Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
— Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, peixes e
algas).
— É proibida a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas à inundação.
— Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
— Não utilize equipamento com vazamento.
— Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
— Aplique somente as doses recomendadas.
— Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite contaminação da água.
— A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
— Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
— Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
— Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
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— O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
— A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
— O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
— Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
— Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
— Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
— Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
— Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
— Isole e sinalize a área contaminada.
— Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXON BRASIL DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS LTDA. pelo telefone de emergência (11) 2337-2007 (Horário comercial), ou
telefone de emergência 0800 70 10 450.
— Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
— Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d´água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone
indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
— Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO 2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Para embalagem RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamento de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
— Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
— Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
— Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
— Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
— Faça esta operação três vezes;
— Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
— Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
— Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
— Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
— A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
— Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
— Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
— Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
— Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
— Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
Para embalagem SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
-
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes as atividades agrícolas.
TELEFONES DE EMERGÊNCIA: (11) 2337-2007 (Horário comercial)
0800 701 0450 (Planitox Line)
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