Instivo
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Acaricida/Inseticida
Abamectina (avermectina) (18 g/L) + clorantraniliprole (antranilamida) (45 g/L)
Informações
Número de Registro
13415
Marca Comercial
Instivo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Abamectina (avermectina) (18 g/L) + clorantraniliprole (antranilamida) (45 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
de contato e ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Amendoim
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Amendoim
Helicoverpa armigera
Lagarta
Amendoim
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Amendoim
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Amendoim
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Arroz
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Aveia
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Aveia
Helicoverpa zea
Lagarta-helicoverpa
Aveia
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Cedro
Tetranychus mexicanus
Ácaro-vermelho
Centeio
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Cevada
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas
Cevada
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Ervilha
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Ervilha
Helicoverpa armigera
Lagarta
Ervilha
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Ervilha
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Eucalipto
Thyrinteina arnobia
Lagarta-Thyrinteina; Lagarta-de-cor-parda
Feijão
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Feijão
Chrysodexis includens
Falsa-Medideira
Feijão
Helicoverpa armigera
Lagarta
Feijão
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Feijão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Feijão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão-caupi
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja
Feijão-caupi
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Feijão-caupi
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Feijão-caupi
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Feijão-caupi
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Feijão-caupi
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão-mungo
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja
Feijão-mungo
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsamedideira
Feijão-mungo
Helicoverpa armigera
Helicoverpa
Feijão-mungo
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Feijão-mungo
Spodoptera frugiperda
Lagarta Militar
Feijão-mungo
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Grão-de-bico
Helicoverpa armigera
Lagarta-das-vagens
Grão-de-bico
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Grão-de-bico
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Grão-de-bico
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Lentilha
Helicoverpa armigera
Lagarta Helicoverpa
Lentilha
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Lentilha
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho ; Lagarta-militar
Lentilha
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Mogno
Eutetranychus banksi
Ácaro-texano
Paricá
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Pastagens
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Pinus
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Seringueira
Tenuipalpus hevea
Ácaro
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Tetranychus desertorum
Ácaro-vermelho
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Teca
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar
Teca
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Triticale
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Triticale
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas
Conteúdo da Bula
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
<Logomarca do produto>
INSTIVO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 13415
COMPOSIÇÃO:
3-bromo-4‘-chloro-1-(3-chloro-2-pyridyl) -2’ -methyl-6’ -(methylcarbamoyl)pyrazole-5-
carboxanilide
(CLORANTRANILIPROLE) .............................................................................45 g/L (4,5% m/v)
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S, 13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-sec-butyl]-21,24-
dihydroxy-5',11, 13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19-
trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16, 22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-
2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-O-methyl-α-L-arabinohexopyranosyl)-3-O-
methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mistura com (10E,14E,16E,22Z) -
(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S) -21,24-dihydroxy-6’-isopropyl-5',11,13,22-
tetramethyl-2-oxo3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24] pentacosa-10,14,16,22-tetraene-
6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-O-methyl-α-L-arabino-
hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1)
(ABAMECTINA) ................................................................................................18 g/L (1,8% m/v)
Outros Ingredientes: .................................................................................. 987 g/L (98,7% m/v)
GRUPO 28 INSETICIDA
GRUPO 6 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA/ACARICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: ANTRANILAMIDA (CLORANTRANILIPROLE) E AVERMECTINA
(ABAMECTINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ABAMECTIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 09114:
North China Pharmaceutical Group Aino Co., Ltd – 31 Xingye Street, Economic & Technical
Development Zone, Shijiazhuang, Hebei Province, China
Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu II) - No.2 Wei Si Road, Jinchuannan District,
Economy & Technology Development Zone, Hohhot City, China.
Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu III) - Qilu Road, Arongqi Industrial park,
Hulun Buir, Inner Mongolia, China.
ABAMECTIN TÉCNICO SYNGENTA HV – Registro MAPA nº 10214:
Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. – Dalate Region – 014300 –
Wangaizhao Town - Inner Mongolia - China.
CHLORANTRANILIPROLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 08809:
Corteva Agriscience Spain, S.L. – Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias – Espanha.
FMC Corporation - U.S. Highway 43 North, Axis, Alabama, 36505, EUA.
1
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
FMC (Shanghai) Agricultural Sciences Co., Ltd. - No 39, Shungong Road Shanghai
Chemical Industry Park Shanghai, China 201507
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-
80 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111 Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska - EUA.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena, Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR
CEP: 86031- 610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 -
ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 –
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto
Simonsen, 1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob
nº 477.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Registro no IMA/MG 2972.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob
nº 8.764.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, Republic
of Korea.
Syngenta Asia Pacific Pte. Ltd. - 4 Tuas South Drive, #06-21, Singapore 637048.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
2
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
INSTRUÇÕES DE USO:
Recomenda-se a seguinte instrução de uso para o produto:
PRAGAS
NÚMERO VOLUME
NOME COMUM ÉPOCA E INTERVALO
CULTURAS DOSES MÁXIMO DE DE
(NOME DE APLICAÇÃO
APLICAÇÕES CALDA
CIENTÍFICO)
Lagarta -
Helicoverpa 650 - 750 Lagartas: Realizar o
monitoramento constante e
(Helicoverpa mL/ha
aplicar no início da infestação
armigera)
da praga com lagartas
pequenas de 1º e 2º instares
Pulverização
Ácaro: Recomenda-se
terrestre
monitorar constantemente a
100 a 150
Lagarta-militar praga na cultura. Realizar a
400 - 600 3 aplicações L/ha
ALGODÃO (Spodoptera pulverização foliar quando
mL/ha
frugiperda) forem constatadas as
Pulverização
primeiras infestações na área.
aérea
Reaplicar se necessário de
Mín. 20 L/ha
acordo com a reinfestação da
área, não excedendo o número
máximo de aplicações.
Ácaro-rajado
400 - 600 INTERVALO DE APLICAÇÃO:
(Tetranychus
mL/ha 7 dias.
urticae)
Lagarta-da-soja
50 - 100
(Anticarsia
ml/ha Lagartas: Realizar o
gemmatalis)
monitoramento constante e
aplicar no início da infestação
da praga com lagartas
Lagarta-falsa- pequenas de 1º e 2º instares.
medideira
(Chrysodeixis Mosca-minadora: Recomenda-
includens) se monitorar constantemente
150 – 200 as pragas na cultura. Realizar
ml/ha a aplicação foliar quando for
Lagarta-militar observado os primeiros
Pulverização
(Spodoptera sintomas em folhas da cultura,
terrestre
frugiperda) ou no início do aparecimento
100 a 150
dos primeiros indivíduos na
L/ha
AMENDOIM 3 aplicações área
Lagarta - Pulverização Ácaro: Recomenda-se
Helicoverpa aérea monitorar constantemente a
200 ml/ha
(Helicoverpa Mín. 20 L/ha praga na cultura. Realizar a
armigera) pulverização foliar quando
forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Mosca-minadora
300 – 400 Reaplicar se necessário, de
(Liriomyza
ml/ha acordo com a reinfestação da
huidobrensis)
área, não excedendo o número
máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Ácaro-rajado
400 – 600 7 dias.
(Tetranychus
ml/ha
urticae)
4
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Lagarta-militar: Inspecionar
periodicamente a lavoura e
aplicar no início da infestação,
Pulverização
com lagartas pequenas de 1º e
terrestre:
2º instares.
ARROZ 100 -150
Lagarta-militar
150 – 300 L/ha
(Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de
(Sequeiro e ml/ha
frugiperda) acordo com a reinfestação da
Irrigado) Pulverização
área, não excedendo o número
aérea:
máximo de aplicações.
Mín. 20 L/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Lagarta-do-
algodão
(Helicoverpa
armigera)
Lagartas: Realizar o
200 ml/ha monitoramento constante e
Lagarta- aplicar no início da infestação
helicoverpa Pulverização
da praga com lagartas
(Helicoverpa terrestre:
pequenas de 1º e 2º instares.
zea) 100 - 150
L/ha
AVEIA 2 aplicações Reaplicar se necessário, de
acordo com a reinfestação da
Lagarta-militar Pulverização
área, não excedendo o número
(Spodoptera aérea:
máximo de aplicações.
frugiperda) Mín. 20 L/ha
100 - 200 INTERVALO DE APLICAÇÃO:
ml/ha 7 dias.
Lagarta-das-folhas
(Spodoptera
eridania)
Broca-da-cana: Recomenda-
se monitorar constantemente a
praga na cultura. Realizar a
Pulverização aplicação foliar quando for
terrestre: observado o aparecimento dos
100 a 150 primeiros indivíduos na área.
Broca-da-cana
CANA-DE- 300 - 500 L/ha
(Diatraea 2 aplicações
AÇÚCAR mL/ha Reaplicar se necessário de
saccharalis)
Pulverização acordo com a reinfestação da
aérea: área, não excedendo o número
Mín. 20 L/ha máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
30 dias.
Lagarta-
helicoverpa Lagartas: Realizar o
200 ml/ha
(Helicoverpa monitoramento constante e
zea) aplicar no início da infestação
Pulverização da praga com lagartas
terrestre: pequenas de 1º e 2º instares.
100 - 150
Lagarta-militar
L/ha
CENTEIO (Spodoptera 2 aplicações
Reaplicar se necessário, de
frugiperda)
Pulverização acordo com a reinfestação da
100 – 200 aérea: área, não excedendo o número
mL/ha Mín. 20 L/ha máximo de aplicações.
Lagarta-das-folhas INTERVALO DE APLICAÇÃO:
(Spodoptera 7 dias.
eridania)
5
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Lagarta-do- Lagartas: Realizar o
algodão monitoramento constante e
200 mL/ha
(Helicoverpa aplicar no início da infestação
armigera) Pulverização da praga com lagartas
terrestre: pequenas de 1º e 2º instares.
100 - 150
Lagarta-militar
L/ha
CEVADA (Spodoptera 2 aplicações
Reaplicar se necessário, de
frugiperda)
Pulverização acordo com a reinfestação da
100 - 200 aérea: área, não excedendo o número
mL/ha Mín. 20 L/ha máximo de aplicações.
Lagarta-das-folhas
(Spodoptera INTERVALO DE APLICAÇÃO:
eridania) 7 dias.
Lagartas: Realizar o
monitoramento constante e
Lagarta-da-soja aplicar no início da infestação
50 - 100 da praga com lagartas
(Anticarsia
mL/ha pequenas de 1º e 2º instares.
gemmatalis)
Mosca-minadora: Recomenda-
se monitorar constantemente
as pragas na cultura. Realizar
Lagarta - a aplicação foliar quando for
Helicoverpa 200 observado os primeiros
(Helicoverpa mL/ha sintomas em folhas da cultura,
Pulverização
armigera) ou no início do aparecimento
terrestre
dos primeiros indivíduos na
100 a 150
área.
L/ha
ERVILHA 3 aplicações
Ácaro: Recomenda-se
Pulverização
Mosca-minadora monitorar constantemente a
300 - 400 aérea
(Liriomyza praga na cultura. Realizar a
mL/ha Mín. 20 L/ha
huidobrensis) pulverização foliar quando
forem constatadas as
primeiras infestações na área.
.
Reaplicar se necessário, de
Ácaro-rajado acordo com a reinfestação da
400 - 600 área, não excedendo o número
(Tetranychus
mL/ha máximo de aplicações.
urticae)
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Ácaro: Recomenda-se
monitorar constantemente a
Ácaro-rajado 400 - 600 praga na cultura. Realizar a
(Tetranychus mL/ha pulverização foliar quando
urticae) forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Pulverização
terrestre: Lagarta: Realizar o
100 a 150 monitoramento constante e
FEIJÃO L/ha aplicar no início da infestação
3 aplicações
da praga com lagartas
Pulverização pequenas de 1º e 2º instares.
aérea:
Mín. 20 L/ha Reaplicar se necessário de
Lagarta-das-folhas acordo com a reinfestação da
100-400
(Spodoptera área, não excedendo o número
mL/ha
eridania) máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
6
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Lagarta-da-soja
50 - 100
(Anticarsia
mL/ha
gemmatalis)
Lagartas: Realizar o
monitoramento constante e
aplicar no início da infestação
Lagarta-falsa- da praga com lagartas
medideira pequenas de 1º e 2º instares.
(Chrysodeixis
includens) Mosca-minadora: Recomenda-
150 - 200 se monitorar constantemente
mL/ha as pragas na cultura. Realizar
a aplicação foliar quando for
Lagarta-militar
Pulverização observado os primeiros
(Spodoptera
FEIJÕES terrestre sintomas em folhas da cultura,
frugiperda)
(Feijão-mungo, 100 a 150 ou no início do aparecimento
Feijão-fava, L/ha dos primeiros indivíduos na
3 aplicações
Feijão caupi e área
demais Lagarta - Pulverização
Ácaro: Recomenda-se
espécies) Helicoverpa 200 aérea
monitorar constantemente o
(Helicoverpa mL/ha Mín. 20 L/ha
ácaro na cultura e pulverizar
armigera)
quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Mosca-minadora Reaplicar se necessário, de
300 - 400 acordo com a reinfestação da
(Liriomyza
mL/ha área, não excedendo o número
huidobrensis)
máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Ácaro-rajado
400 - 600
(Tetranychus
mL/ha
urticae)
Lagartas: Realizar o
Lagarta-militar monitoramento constante e
150 - 200
(Spodoptera aplicar no início da infestação
mL/ha
frugiperda) da praga com lagartas
pequenas de 1º e 2º instares.
Mosca-minadora: Recomenda-
se monitorar constantemente
Lagarta - as pragas na cultura. Realizar
Helicoverpa 200 a aplicação foliar quando for
(Helicoverpa mL/ha Pulverização observado os primeiros
armigera) terrestre sintomas em folhas da cultura,
100 a 150 ou no início do aparecimento
GRÃO-DE- L/ha dos primeiros indivíduos na
3 aplicações
BICO área
Pulverização
Ácaro: Recomenda-se
Mosca-minadora aérea
300 - 400 monitorar constantemente o
(Liriomyza Mín. 20 L/ha
mL/ha ácaro na cultura e pulverizar
huidobrensis) quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Reaplicar se necessário, de
acordo com a reinfestação da
área, não excedendo o número
Ácaro-rajado máximo de aplicações.
400 - 600
(Tetranychus
mL/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO:
urticae)
7 dias.
7
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Lagartas: Realizar o
Lagarta-militar monitoramento constante e
150 - 200
(Spodoptera aplicar no início da infestação
mL/ha
frugiperda) da praga com lagartas
pequenas de 1º e 2º instares.
Mosca-minadora: Recomenda-
se monitorar constantemente
Lagarta - as pragas na cultura. Realizar
Helicoverpa 200 a aplicação foliar quando for
(Helicoverpa mL/ha Pulverização observado os primeiros
armigera) terrestre sintomas em folhas da cultura,
100 a 150 ou no início do aparecimento
L/ha dos primeiros indivíduos na
LENTILHA 3 aplicações
área
Pulverização
Ácaro: Recomenda-se
aérea
Mosca-minadora 300 - 400 monitorar constantemente o
Mín. 20 L/ha
(Liriomyza spp.) mL/ha ácaro na cultura e pulverizar
quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Reaplicar se necessário, de
acordo com a reinfestação da
área, não excedendo o número
Ácaro-rajado máximo de aplicações.
400 - 600
(Tetranychus
mL/ha INTERVALO DE APLICAÇÃO:
urticae)
7 dias.
Lagarta: Realizar a aplicação
no início de infestação, quando
observadas até 10% de
Pulverização
plantas com sintomas de
terrestre
raspagens nas folhas.
100 a 150
Lagarta-militar
200 - 600 L/ha
MILHETO (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de
mL/ha
frugiperda) acordo com a reinfestação da
Pulverização
área, não excedendo o número
aérea
máximo de aplicações.
Mín. 20 L/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Lagarta militar: Realizar a
aplicação no início de
infestação, quando
Pulverização observadas até 10% de
terrestre plantas com sintomas de
100 a 150 raspagens nas folhas.
Lagarta-militar 200 - 600
L/ha
MILHO (Spodoptera mL/ha 2 aplicações
Reaplicar se necessário de
frugiperda)
Pulverização acordo com a reinfestação da
aérea área, não excedendo o número
Mín. 20 L/ha máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
8
INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Lagarta-militar: Inspecionar
periodicamente a lavoura e
aplicar no início da infestação,
Pulverização
com lagartas pequenas de 1º e
terrestre:
2º instares.
100 -150
Lagarta-militar
100 a 400 L/ha
PASTAGEM (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de
mL/ha
frugiperda) acordo com a reinfestação da
Pulverização
área, não excedendo o número
aérea:
máximo de aplicações.
Mín. 20 L/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Ácaro-vermelho
150 Ácaros: Recomenda-se
(Tetranychus
mL/ha monitorar constantemente o
desertorum)
ácaro na cultura e pulverizar
quando forem constatadas as
Ácaro-rajado primeiras infestações na área.
100 - 200
(Tetranychus
mL/ha
urticae) Reaplicar se necessário de
acordo com a reinfestação da
área, não excedendo o número
Lagarta-da-soja 50 - 100 máximo de aplicações.
(Anticarsia mL/ha
gemmatalis) INTERVALO DE APLICAÇÃO:
14 dias.
Lagarta-das-folhas Lagartas: Realizar o
(Spodoptera monitoramento constante e
eridania) aplicar no início da infestação
100 - 200 da praga com lagartas
mL/ha pequenas de 1º e 2º instares.
Lagarta-falsa- Pulverização
medideira terrestre: Broca-das-axilas: Recomenda-
(Rachiplusia nu) 150 a 200 se monitorar constantemente a
L/ha praga na cultura. Realizar a
SOJA 2 aplicações
aplicação, quando for
Lagarta-falsa-
Pulverização observado o início da
medideira
aérea infestação na área.
(Chrysodeixis
Mín. 20 L/ha
includens)
Reaplicar se necessário de
acordo com a reinfestação da
Lagarta-do-
150 - 200 área, não excedendo o número
cartucho
mL/ha máximo de aplicações.
(Spodoptera
frugiperda)
Tripes: Recomenda-se
monitorar constantemente a
praga na cultura e pulverizar
Broca-das-axilas
quando forem constatadas as
(Epinotia aporema)
primeiras infestações na área.
Reaplicar se necessário de
Lagarta -
acordo com a reinfestação da
Helicoverpa
200 mL/ha área, não excedendo o número
(Helicoverpa
máximo de aplicações.
armigera)
Tripes INTERVALO DE APLICAÇÃO:
100 – 200
(Caliothrips 7 a 14 dias.
mL/ha
phaseoli)
Pulverização Lagarta: Realizar a aplicação
terrestre no início de infestação, quando
100 a 150 observadas até 10% de
Lagarta-militar
200 - 600 L/ha plantas com sintomas de
SORGO (Spodoptera 2 aplicações
mL/ha raspagens nas folhas.
frugiperda)
Pulverização
aérea Reaplicar se necessário de
Mín. 20 L/ha acordo com a reinfestação da
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
área, não excedendo o número
máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Lagarta-militar: Inspecionar
periodicamente a lavoura e
aplicar no início da infestação,
Pulverização
com lagartas pequenas de 1º e
terrestre:
2º instares.
100 -150
Lagarta-militar
100 - 200 L/ha
TRIGO (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário de
mL/ha
frugiperda) acordo com a reinfestação da
Pulverização
área, não excedendo o número
aérea:
máximo de aplicações.
Mín. 20 L/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
7 dias.
Lagarta-do-
Lagartas: Realizar o
algodão
200 mL/ha monitoramento constante e
(Helicoverpa
aplicar no início da infestação
armigera) Pulverização
da praga com lagartas
terrestre:
pequenas de 1º e 2º instares.
100 - 150
Lagarta-militar
L/ha
TRITICALE (Spodoptera 2 aplicações Reaplicar se necessário, de
frugiperda) acordo com a reinfestação da
Pulverização
100 - 200 área, não excedendo o número
aérea:
mL/ha máximo de aplicações.
Mín. 20 L/ha
Lagarta-das-folhas
(Spodoptera INTERVALO DE APLICAÇÃO:
eridania) 7 dias.
• Não aplicar este produto durante o florescimento das culturas do Algodão, Amendoim, Arroz, Aveia, Centeio, Cevada,
Ervilha, Feijão, Feijões (Feijão-mungo, Feijão-fava, Feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha, Milheto,
Milho, Pastagem, Sorgo, Trigo e Triticale.
• Para aplicações terrestres, respeitar uma zona de contenção de 10 metros para as culturas do Algodão, Amendoim, Arroz,
Aveia, Cana-de-açúcar, Centeio, Cevada, Ervilha, Feijão, Feijões (Feijão-mungo, Feijão-fava, Feijão-caupi e demais
espécies), Grão-de-bico, Lentilha, Milheto, Milho, Pastagem, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale, entre a área tratada e as áreas
de vegetação natural adjacentes.
• Para aplicações aéreas, respeitar uma zona de contenção de 300 metros para as culturas do Algodão, Amendoim, Cana-
de-açúcar, Ervilha, Feijão, Feijões (Feijão-mungo, Feijão-fava, Feijão-caupi e demais espécies), Grão-de-bico, Lentilha,
Milheto, Milho, Soja e Sorgo, e 41 metros para as culturas do Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo, Triticale e Pastagem,
entre a área tratada e as áreas de vegetação natural adjacentes.
Para todas as culturas acima, adicionar adjuvante recomendado pelo Fabricante. Dissolver o
produto previamente em água e depois acrescentar o adjuvante.
Para todas as culturas acima, a menor dose deve ser recomendada no início da infestação
ou aparecimento dos primeiros sintomas na área, e a maior dose recomendada em áreas com
histórico da praga ou quando o clima for favorável ao ataque.
MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento,
e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto
previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda
necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.
Pulverização terrestre:
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Pulverização foliar. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo
de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser turbo atomizador ou
tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias,
com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar
a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do
terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
− Pressão de trabalho: 100 a 800 kPa (equipamentos tratorizados);
− Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
− Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2.
Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou
Micro-aspersão): Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar
cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e
adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade
de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema
de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta
regulagem do equipamento.
Pulverização aérea:
Para as culturas indicadas na tabela de recomendação, INSTIVO pode ser aplicado através
de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para
proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve
estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Utilizar sistema fechado de mistura e abastecimento para aplicação aérea em todas as
culturas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Aplicação via drones agrícolas:
O produto INSTIVO pode ser aplicado através de drones agrícolas devendo ser adequado
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de
trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter
uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura (MAPA).
Para todos os tipos de pulverização, utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização de no mínimo de 50 cm para pulverização terrestre e de 2 m para
pulverização aérea, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas recomendadas para a aplicação:
Temperatura do ar: Abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador do produto.
Os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável
pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na
ocorrência da deriva, ou seja, a interação do equipamento de pulverização e as
condições meteorológicas no momento da aplicação (velocidade do vento, umidade,
temperatura e ocorrência de inversão térmica ou chuvas/orvalho).
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cultura Dias
Algodão 21
Amendoim 14
Arroz 15
Aveia 10
Cana-de-açúcar 60
Centeio 10
Cevada 10
Ervilha
Feijão
Feijões (feijão-
mungo, feijão-fava, 14
feijão caupi e demais
espécies)
Grão-de-bico
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Lentilha
Milheto 40
Milho 40
Pastagem 3
Soja 21
Sorgo 40
Trigo 10
Triticale 10
PROIBIDA A ENTRADA EM ÁREA TRATADA ANTES DA SECAGEM COMPLETA DA
CALDA. O descumprimento dessa medida de segurança expõe o trabalhador a riscos
desconhecidos.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Atividades de
Cultura
2 e 8 horas
Algodão 1 dia
Cana-de-açúcar 1 dia
Milheto 1 dia
Milho 1 dia
Soja 1 dia
Sorgo 1 dia
O intervalo de reentrada para as culturas do Amendoim, Arroz, Aveia, Centeio, Cevada,
Ervilha, Feijão, Feijões, Grão de Bico, Lentilha, Pastagem, Trigo e Triticale é até a secagem
da calda.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas.
Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso
de aplicação terrestre, e 300 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Para as culturas do Algodão, Cana-de-Açúcar, Milheto, Milho, Sorgo e Soja, manutenção
de bordadura de 5 metros.
A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será
obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou
escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Utilizar tecnologia de redução da deriva de pelo menos 50% para todos os tipos de
aplicação, tratorizada, irrigação e via drone.
Proibida a aplicação com equipamento costal, estacionário e semiestacionário para todas
as culturas indicadas na tabela de recomendação.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.
Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula,
recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área
para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua
aplicação em maior escala.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 28 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida INSTIVO pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo glutamato: Avermectinas) (Abamectina) e grupo 28 (Moduladores dos
receptores de Rianodina: Diamidas) (Clorantraniliprole) e o uso repetido deste inseticida
ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do INSTIVO como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos grupo 6 (Moduladores
alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28
(Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas). Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar INSTIVO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de
um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de INSTIVO podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-
alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do INSTIVO, o período total de exposição (número
de dias) a inseticidas do grupo químico do grupo 6 (Moduladores alostéricos de
canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores
dos receptores de Rianodina: Diamidas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura
ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de INSTIVO ou outros
produtos do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo
glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina:
Diamidas) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
das pragas a serem controladas; início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, destruição dos restos
culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
NOVA FÓRMULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória, óculos,
touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro combinado classe P1 ou
PFF1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
produtos químicos.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou
da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de
proteção respiratória com filtro combinado classe P1 ou PFF1, óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção
para produtos químicos e botas de borracha.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de
proteção respiratória.
A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido ou inalado
Pode provocar danos ao SNC se
ingerido ou inalado
PERIGO Provoca danos ao SNC por exposição
repetida ou prolongada
Suspeita-se que prejudique o feto
(malformações congênitas)
Pode ser nocivo às crianças
alimentadas com leite materno
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR INSTIVO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Abamectina: Avermectina
Clorantraniliprole: Antranilamida
Classificação
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Abamectina: A abamectina é uma mistura das avermectinas B1a (≥ 80%) e B1b
(≤ 20%). Quando doses únicas de avermectina B1a a 0,5 mg/kg p.c. e 5 mg/kg
p.c. foram administradas a ratos por via oral, sua absorção foi rápida e quase
completa pelo trato gastrointestinal (86%). A distribuição ocorreu nos principais
tecidos e órgãos, sendo as maiores concentrações de resíduos localizadas na
gordura. As principais reações envolvidas na biotransformação da avermectina
B1a são desmetilação, hidroxilação, clivagem do anel oleandrosil e reações de
oxidação. A substância é rapidamente eliminada, quase que exclusivamente
pelas fezes por excreção não biliar, ou seja, a recirculação enterohepática não
desempenha papel importante no processo de excreção. O perfil toxicológico da
avermectina B1b foi investigado em estudo comparativo de distribuição e
mostrou-se essencialmente o mesmo que o da avermectina B1a.
Clorantraniliprole: A absorção do 14C-clorantraniliprole em ratos foi rápida, com
picos plasmáticos alcançados dentro de 5 a 12 horas após administração única
das doses mínima ou máxima de 10 ou 200 mg/kg p.c.. A absorção na dose
mínima foi de 73-85% em comparação a 12-13,3% na dose máxima pela via
biliar canulada dos ratos. A meia-vida de eliminação plasmática variou entre 38
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
e 82 horas. A distribuição tecidual da dose absorvida foi ampla, o que indica
baixo potencial de bioacumulação. Os maiores resíduos teciduais foram
detectados nas fêmeas. O metabolismo da dose absorvida foi amplo e envolveu
particularidades para cada um dos sexos testados, principalmente na
hidroxilação inicial de metilfenil e N-metil-carbono. O metabolismo adicional dos
metabólitos hidroxilados incluiu: N-desmetilação, ciclização de nitrogênio em
carbono com perda de uma molécula de água, oxidação de álcoois em ácidos
carboxílicos, clivagem de ponte de amida, hidrólise de amina e O-
glucuronidação. A maior parte da dose (88-97%) foi excretada após 48-72 horas
da administração, sendo a via fecal a principal via de eliminação, seguida pela
urina, sem excreção significativa por expiração. Após administração contínua de
clorantraniliprole por 14 dias, o comportamento cinético em estado estacionário
foi mais aparente em ratos machos do que em fêmeas. A distribuição tecidual,
extenso metabolismo e excreção predominante pelas fezes foram consistentes
com o observado no estudo de dosagem única.
Toxicodinâmica Abamectina: A abamectina atua como agonista do ácido gama amino butírico
(GABA) e glutamato. Ela mimetiza a ação do GABA, competindo pelos mesmos
receptores no neurônio pós-sináptico das células musculares e nervosas de
inverterbrados. A ligação ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da
célula aos íons cloreto, o que essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos
nervosos, levando à paralisia e morte. Em mamíferos, esse modo de ação é
pouco relevante, uma vez que os canais iônicos mediados por GABA são
presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso molecular da abamectina,
esta dificilmente atravessa a barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os
canais de cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos nervos e
nas células musculares dos mamíferos.
A toxicidade neonatal da abamectina em ratos é atribuída a uma combinação de
exposição excessiva através do leite materno e ao aumento da permeabilidade da
barreira hematoencefálica durante o período pós-natal precoce nesta espécie. Em
outras espécies de mamíferos, incluindo humanos, ovelhas e coelhos, a barreira
hematoencefálica é formada no período pré-natal. Os humanos, em particular, são
protegidos pela presença de junções apertadas (“tigh junctions”), essenciais para
a integridade da barreira hematoencefálica, e que estão presentes no feto humano
já na 28ª semana de gestação. Portanto, a suscetibilidade do rato neonatal à
toxicidade por abamectina não é comparável à de humanos.
Clorantraniliprole: A eficiência da contração muscular depende da liberação
controlada de cálcio intracelular pela ativação dos receptores de Rianodina
(RyR). O Clorantraniliprole é um inseticida pertencente ao grupo químico das
diamidas que atua como modulador desses receptores RyR, desregulando a
liberação dos estoques de cálcio nas células. Consequentemente, há contração
muscular irregular, acarretando em letargia, paralisia e, por fim, morte do inseto.
Seu modo de ação é parcialmente conservado para humanos, pois o
clorantraniliprole apresenta maior afinidade pelos receptores de rianodina de
insetos em comparação ao de mamíferos, o que explica sua letalidade para
insetos, porém baixa toxicidade para mamíferos.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de abamectina,
clorantraniliprole e demais componentes do INSTIVO®:
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, dois animais
tratados com 175 mg/kg e um animal tratado com 550 mg/kg da substância de
teste sobreviveram até o final do período experimental. Dois animais expostos a
550 mg/kg e um animal exposto a 2.000 mg/kg tiveram que ser eutanasiados
devido aos sinais e sintomas clínicos severos. Nos animais que sobreviveram
até o final do período experimental, os principais sinais clínicos verificados foram
pêlos eriçados, postura encurvada, descoordenação, sedação e tremor. Não
foram observados sinais clínicos adversos 6 dias após a exposição.
Os sinais clínicos nos animais sacrificados antes do término do período
experimental foram semelhantes, mas de maior gravidade e associados à
vocalização e/ou posição decúbito lateral/ventral do animal. Um dos animais a
550 mg/kg também apresentou salivação, olhos fechados, taquipnéia, respiração
profunda e estertores.
Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, ratos machos
e fêmeas foram expostos à concentração de 0,220, 1,228 e 3,394 mg/L da
substância teste. A única mortalidade verificada nesse estudo ocorreu no animal
do grupo exposto à maior dose. Nenhum sinal clínico foi observado no grupo de
animais expostos às doses de 0,220 mg/L e 1,228 mg/L. Sinais clínicos
observados durante o estudo incluíram: Diminuição da atividade, pelos eriçados
e postura curvada. No animal que morreu durante o estudo, os sinais observados
foram: Redução da atividade espontânea, pelo eriçado, bradipneia, tremor e
decúbito ventral.
Exposição Cutânea: Durante estudo de toxicidade aguda cutânea não foi
observada mortalidade ou sinal e sintoma clínico relevante em nenhum animal
nas doses testadas. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o score obtido
para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos
corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
O produto não é considerado sensibilizante para pele humana.
Exposição Ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares
leves, de início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e
esclera, bem como ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e
deixaram de ser evidentes 24 horas após o tratamento.
Exposição Crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. Toxicidade
no desenvolvimento foram observados em animais tratados com abamectina,
porém com doses seguras estabelecidas. À luz dos conhecimentos atuais, não
são considerados desreguladores endócrinos vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
Tratamento clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças
de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
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Bula Completa - 05/05/2025
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e respirador, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
Contraindicações e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para abamectina e
interações clorantraniliprole em humanos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 = 550 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: DL50 > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >3,39 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o
score obtido para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos
corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação
da substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares leves, de
início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e esclera, bem como
ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 24
horas após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias (linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
Efeitos crônicos:
Abamectina: A carcinogenicidade da abamectina foi investigada em estudos conduzidos em
ratos e camundongos, tratados por via oral nas doses de 0,75; 1,5; e 2 mg/kg p.c./dia (ratos)
e 2, 4 e 8 mg/kg p.c./dia (camundongos). Os efeitos observados em ratos foram tremores
corporais e aparência debilitada na maior dose (2 mg/kg p.c./dia), além de aumento de peso
em todos os níveis de dose (NOAEL 1,5 mg/kg p.c./dia); em camundongos foram observados
tremores corporais nas fêmeas tratadas em todos os níveis de dose, mortalidade de duas
fêmeas nos níveis de dose mais altos, aumento na mortalidade de machos e redução no
ganho de peso corpóreo de fêmeas tratadas com a maior dose (8 mg/kg p.c./dia) (NOEL 4
mg/kg p.c./dia). Não foram observadas evidências de carcinogenicidade em ambos os
estudos. Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em
células da medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade para
abamectina. No estudo de 2 gerações em ratos tratados com abamectina nas doses de 0,05;
0,12 e 0,4 mg/kg p.c./dia, a substância induziu toxicidade neonatal, manifestada como
aumento da mortalidade e retardo do crescimento, e um aumento na incidência de anomalia
transitória na retina em proles de F1 e F2 (lesão considerada como reversível, relacionada
ao retardo de crescimento) no grupo de maior dose. O NOAEL reprodutivo foi > 0,4 mg/kg
p.c./dia, enquanto que o NOAEL fetal foi 0,12 mg/kg p.c./dia. A toxicidade para o
desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com abamectina
nas doses de 0,4; 0,8; e 1,6 mg/kg p.c./dia (ratos) e 0,5; 1; e 2 mg/kg p.c./dia (coelhos). A
abamectina não induziu toxicidade ao desenvolvimento de ratos em níveis de doses que
induziram toxicidade materna (NOAEL materno 1,6 mg/kg p.c./dia; NOAEL para o
desenvolvimento > 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo em coelhos, foi observado atraso na
ossificação, aumento da incidência de fenda palatina, onfalocele e deformidades nos pés no
grupo de maior dose em um pequeno número de ninhadas tratadas em um nível de dose
indutora de toxicidade materna (NOEL para desenvolvimento e NOEL materno 1 mg/kg
p.c./dia).
Clorantraniliprole: A carcinogenicidade do clorantraniliprole foi investigada em estudos
conduzidos em ratos e camundongos, com duração de 24 e 18 meses, respectivamente.
Ambos os estudos indicaram ausência de potencial carcinogênico para o produto. No estudo
de 24 meses, os ratos foram tratados pela via oral nas seguintes doses: 0; 7,71; 39; 156 e
805 mg/kg p.c./dia para machos e 0, 10,9; 51; 212 e 1.076 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Foi
observado aumento no peso relativo do fígado das fêmeas, mas não foi associado a nenhum
outro parâmetro de toxicidade hepática e, por isso, não foi considerado efeito-adverso
relacionado à exposição a substância teste. Foi observado também aumento na
microvesiculação na zona fasciculada da adrenal em alguns ratos machos em todos os
grupos tratados. Esse achado, apesar de ter sido associado à substância de teste não foi
considerado adverso, pois achados histopatológicos similares foram observados nos animais
do grupo controle e esse achado não foi associado a nenhuma indicação de citotoxicidade
ou outra evidência de comprometimento estrutural ou funcional da glândula adrenal. Nenhum
outro achado microscópico foi observado nos machos e fêmeas tratados. Baseado na
ausência de efeitos adversos relacionados ao tratamento em machos e fêmeas, o NOAEL
estabelecido foi de 805 (machos) e 1.076 (fêmeas) mg/kg p.c./dia.
Em estudo de 18 meses duração, camundongos foram expostos por via oral nas seguintes
doses: 0; 2,60; 9,20; 26,1; 158 ou 935 mg/kg p.c./dia para machos e 0; 3,34; 11,6; 32,9; 196
ou 1.155 p.c./dia para fêmeas. Não houve efeitos relacionados ao tratamento, exceto no
fígado em que foi verificado aumento nos pesos hepáticos absolutos e relativos (*, p≤0,05)
em machos e fêmeas nos grupos expostos a 158/196 mg/kg/dia (6-11%) e 935/1.155
mg/kg/dia (15-19%), respectivamente. Também foi observado aumento da incidência de
hipertrofia hepatocelular em machos tratados com doses ≥158 mg/kg/dia. Estes achados são
consistentes com a indução de enzimática hepática e, embora não sejam considerados
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
adversos, são consistentes e apoiam os achados de focos eosinofílicos observados no
fígado dos machos expostos a 935 mg/kg/dia. Esse efeito foi relacionado à substância teste
e considerado adverso com LOAEL estabelecida de 935 mg/kg/dia para machos. O NOAEL
para machos foi de 158 mg/kg/dia com base na presença de focos eosinofílicos
acompanhados de hipertrofia hepatocelular e aumento do peso hepático na maior dose
testada. O NOAEL para fêmeas foi de 1.155 mg/kg/dia. Estudos in vitro, com células
bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da medula óssea de
camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade. Sendo assim, o
clorantraniliprole não foi considerado carcinogênico para seres humanos. Foi relatado um
aumento da incidência na microvesiculação do córtex adrenal em ratos parentais P1 e F1,
porém esse achado isolado, sem impacto funcional no córtex adrenal ou qualquer evidência
de degeneração ou toxicidade celular adrenal, não é considerado adverso. O NOAEL foi
estabelecido em 1.199 (macho) e 1.594 mg/kg/dia (fêmea).
Dois estudos de toxicidade do desenvolvimento foram realizados em ratos e coelhos, que
foram tratados com a substância de teste nas seguintes doses: 0, 20, 100, 300 e 1.000
mg/kg/dia. Não foram observadas malformações relacionadas ao tratamento do
desenvolvimento no estudo de toxicidade pré-natal em ratos ou coelhos em doses de até
1.000 mg/kg/dia. O NOAEL estabelecido é de 1.000 mg/kg/dia para os dois estudos de
desenvolvimento e clorantraniliprole não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação de abelhas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
1.1. INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
- Polinizadores
• Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
• Reduzir deriva para que não atinja áreas de vegetação natural e culturas agrícolas
vizinhas em fase de florescimento.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão de impermeável, luvas
e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante, conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU
PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs
- Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir
os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem
deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
destinação final.
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INSTIVO
Bula Completa - 05/05/2025
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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