Zeus; Estrela;
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Inseticida
Dinotefuram (neonicotinóide) (84 g/L) + lambda-cialotrina (piretróide) (48 g/L)

Informações

Número de Registro
33119
Marca Comercial
Zeus; Estrela;
Formulação
EW - Emulsão Óleo em Água
Ingrediente Ativo
Dinotefuram (neonicotinóide) (84 g/L) + lambda-cialotrina (piretróide) (48 g/L)
Titular de Registro
Iharabras S.A. Indústria Químicas - Sorocaba
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Tibraca limbativentris
Percevejo; Percevejo-grande-do-arroz
Arroz irrigado
Tibraca limbativentris
Percevejo
Aveia
Dichelops melacanthus
PERCEVEJO- BARRIGA VERDE
Cana-de-açúcar
Castnia licus
Broca-gigante
Centeio
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Cevada
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga verde
Milheto
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Pastagens
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Pastagens
Rhipicephalus microplus
--
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Caliothrips brasiliensis
Tipes
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Triticale
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde

Conteúdo da Bula

                                    Marca comercial principal: ZEUS®
                                    Marca comercial 2: ESTRELA®
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 33119

COMPOSIÇÃO:
- (RS)-1-methyl-2-nitro-3-(tetrahydro-3-furylmethyl)guanidine
(DINOTEFURAM)……………........................................................................................84 g/L (8,4% m/v)
- Reaction product comprising equal quantities of (R)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1S,3S)-3-[(Z)-2-chloro-
3,3,3-trifluoropropenyl]-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (S)-α- cyano-3-phenoxybenzyl
(1R,3R)-3-[(Z)-2-chloro-3,3,3-trifluoropropenyl]-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate
(LAMBDA-CIALOTRINA)..............................................................................................48 g/L (4,8% m/v)
Hidrocarboneto aromático naftênico.....................................................................86,73 g/L (8,673% m/v)
Outros Ingredientes..........................................................................................821,27 g/L (82,127% m/v)

                GRUPO                                          4A                                   INSETICIDA
                GRUPO                                          3A                                   INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida sistêmico, de contato e de ingestão, dos grupos químicos Neonicotinoide
(Dinotefuram) e Piretroide (Lambda-cialotrina).

TIPO DE FORMULAÇÃO: Emulsão de Óleo em Água (EW)

TITULAR DO REGISTRO:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul
18087-170 - Sorocaba/SP - Fone: (15) 3235-7700
CNPJ Nº 61.142.550/0001-30 - Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Dinotefuram:
DINNO TÉCNICO (Registro MAPA nº 29119)
MITSUI CHEMICALS, INC.
Omuta Works, 30, Asamuta-Machi, Omuta, Fukuoka 836-8610, Japão
DECCAN FINE CHEMICALS (INDIA) PRIVATE LIMITED.
Kesavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh,
531 127, Índia.
Lambda-cialotrina:
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO IHARA (Registro MAPA nº 02713)
NANJING RED SUN CO. LTD. Nº 8 Dongfeng Road, Yaxi Town, Gaochun County, 211303 Nanjing,
Jiangsu, China.
JIANGSU HUIFENG BIO AGRICULTURE CO. LTD. Weier Road, South Area of Ocean Economic
Development Zone 224145, Dafeng, Jiangsu, China.
JIANGSU AGROCHEM LABORATORY CO. LTD. No. 1218 North Changjiang Rd., Hi-Tech
Development Zone, Changzhou Jiangsu, 213034, China.
INSECTICIDES (INDIA) LIMITED - E-442, Riico Industrial Area, Chopanki (Bhiwadi), 301707,
Rajasthan, Índia.
LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO OXON (Registro MAPA nº 05213)
YOUTH CHEMICAL CO., LTD. 3 Dalian Road, Yangzhou Chemical Industry Zone, Yizheng – 211402
Jiangsu, China
BHARAT RASAYAN LIMITED - 2 Km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak,
124022 Haryana – Índia.



30/04/2025
LAMBDACYHALOTHRIN TÉCNICO ICI (Registro MAPA nº 0668902)
SYNGENTA LIMITED.
P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF, Reino Unido
LAMBDA-CYHALOTHRIM TÉCNICO RTM (Registro MAPA nº 18117)
JIANGSU CHUNJIANG RUTIAN AGROCHEMICAL CO. LTD. - Nº 6 Huaihong Road, The Salt
Chemical Industry Development Zone, Hongze Jiangsu – China.
LAMBDA CYHALOTHRIN TÉCNICO SYN (Registro MAPA nº 15916)
YOUTH CHEMICAL CO. LTD. - 3 Dalian Road, Yanzhou Chemical Industry Zone - Yizheng – Jiangsu
– 211402 - China.
YOUJIA CROP PROTECTION CO., LTD. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China 226407.
BHARAT RASAYAN LIMITED. - 42/4, Amod Road, GIDC, Industrial Estate, Dahej, District Bharuch;
392 130, Gujarat, India.
LAMBDA-CYHALOTHRIN TÉCNICO SULPHUR MILLS (Registro MAPA nº 39819)
SML LIMITED - G.I.D.C., Plot Nº 1904, A-18/18, Panoli Dist: Bharuch, Gujarat – Índia.
LAMBDA-CIALOTRINA TRADECORP TÉCNICO (Registro MAPA nº 6218)
JIANGSU CHUNJIANG RUNTIAN AGROCHEMICAL CO., LTD. - Nº 6, Huaihong Road, The Salt
Chemical Industry Development Zone, 223100, Hongze, Jiangsu, China.
JIANGSU FENGDENG CROPSCIENCE CO., LTD. - Nº 88, Dengxing Sounth Road, Dengguan
Chemical Industry Zone, Zhixi Town, Jintan, Jiangsu, P.R. China.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO MEGA (Registro MAPA nº TC18422)
MEGHMANI ORGANICS LIMITED – Plot No. 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B; 4707/P393002 –
Dist. Bharuch, Ankleshwar, Gujarat - Índia.
LAMBDA-CIALOTRINA TÉCNICO IHARA BHA (Registro MAPA nº TC01923)
BHARAT RASAYAN LIMITED - 2 Km Stone, Madina-Mokhra Road, Village Mokhra, District Rohtak,
124022 Haryana – Índia.

FORMULADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul
18087-170 - Sorocaba/SP - Fone: (15) 3235-7700
CNPJ Nº 61.142.550/0001-30 - Registro da Empresa no Estado de São Paulo CDA/SP Nº 8

                      No do lote ou partida:
                      Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                      Data de vencimento:

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                             AGITE ANTES DE USAR
                                Indústria Brasileira
  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO
                     ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:

30/04/2025
   ZEUS; ESTRELA é um inseticida sistêmico, de contato e de ingestão, com atividade translaminar,
   usado para o controle de pragas nas seguintes culturas:

   CULTURAS, PRAGAS, DOSES E RECOMENDAÇÕES DE USO:
                                                                       RECOMENDAÇÕES DE USO
                                            DOSES                                     NÚMERO
 CULTURAS               PRAGAS                           ÉPOCA E INTERVALO ENTRE                      VOLUME
                                             (p.c.)                                  MÁXIMO DE
                                                               APLICAÇÕES                            DE CALDA
                                                                                    APLICAÇÕES
                                                                                                      Terrestre:
                                                      Realizar o monitoramento da praga
                 Percevejo-grande-do-       400 a                                                     150 L/ha
    Arroz/                                            constantemente.
                 arroz                       600                                                 1
Arroz irrigado                                        Aplicar no início da infestação, com a
                 (Tibraca limbativentris)   mL/ha                                                       Aéreo:
                                                      detecção da praga na lavoura.
                                                                                                     10 a 30 L/ha
                                                   Inspecionar periodicamente a lavoura.
                                                   Iniciar as aplicações foliares no início da        Terrestre:
                                                   infestação da praga. Caso seja                     200 L/ha
                 Percevejo-barriga-verde   400     necessário, devido a reinfestação
                                                                                                 2
                 (Dichelops melacanthus) mL/ha realizar 2 aplicações com intervalo de 7
                                                   dias, não ultrapassando o limite máximo              Aéreo:
                                                   de 2 aplicações durante o ciclo da                10 a 30 L/ha
                                                   cultura.
                 Lagarta-do-cartucho       600     Realizar monitoramento constante e
                 (Spodoptera frugiperda)  mL/ha aplicar no início da infestação.
                                                   Realizar monitoramento constante e
                                                   realizar a aplicação logo no início da
    Aveia                                          infestação.                                        Terrestre:
                                                   O monitoramento deve ser feito                     150 a 200
                                          300 a    contabilizando o número de lagartas.                 L/ha
                 Lagarta-do-trigo
                                           600     Verificar na superfície do solo e nas
                 (Pseudaletia sequax)
                                          mL/ha plantas. A aplicação deve ser realizada          1
                                                   quando forem encontradas as primeiras
                                                   infestações de lagartas.
                                                   Usar a maior dose em caso de altas                   Aéreo:
                                                   infestações.                                      10 a 30 L/ha
                                                   Realizar monitoramento constante e
                 Pulgão-verde-dos-        300 a
                                                   aplicar no início da infestação. Utilizar a
                 cereais (Rhopalosiphum    400
                                                   maior dose em caso de alta pressão da
                 graminum)                mL/ha
                                                   praga
                                                   Após a colheita, realizar aplicação
                 Cigarrinha-das-raízes   1,1 a 2,3 dirigindo o jato ao solo, no corte na              Terrestre:
                 (Mahanarva fimbriolata)   L/ha    soqueira da cana, próximo às raízes                200 L/ha
                                                   utilizando equipamentos apropriados
                                                   (Aplicador de inseticidas em soqueira)
                 Gorgulho-da-cana-de-                                                                 Terrestre:
                                         1,7 a 2,3 para esta modalidade de aplicação.
                 açúcar                                                                               130 a 200
                                           L/ha    Utilizar a maior dose para situações de
                 (Sphenophorus levis)                                                                   L/ha
                                                   maior pressão da praga.
  Cana-de-                                         Monitorar constantemente a presença
                                                                                                 1
   açúcar                                          da praga e aplicar logo no início da
                                                   ocorrência. Após a colheita, realizar a
                 Broca-gigante                     aplicação dirigindo o jato ao solo na
                                                                                                      Terrestre:
                                         1,7 a 2,3 base da soqueira da cana, próximo às
                 (Castnia licus)           L/ha    raízes       utilizando      equipamento
                                                                                                      150 a 300
                                                                                                        L/ha
                                                   apropriados para esta modalidade de
                                                   aplicação.
                                                   Utilizar a maior dose para situações de
                                                   maior pressão da praga.




   30/04/2025
                                               Inspecionar periodicamente a lavoura.
                                               Iniciar as aplicações foliares no início da        Terrestre:
                                               infestação da praga. Caso seja                     200 L/ha
             Percevejo-barriga-verde
                                        400    necessário, devido a reinfestação
             (Dichelops                                                                      2
                                       mL/ha   realizar 2 aplicações com intervalo de 7
             melacanthus)
                                               dias, não ultrapassando o limite máximo              Aéreo:
                                               de 2 aplicações durante o ciclo da                10 a 30 L/ha
                                               cultura.
             Lagarta-do-cartucho        600    Realizar monitoramento constante e
             (Spodoptera frugiperda)   mL/ha   aplicar no início da infestação.
                                                Realizar monitoramento constante e
                                                realizar a aplicação logo no início da            Terrestre:
Centeio                                         infestação.                                       150 a 200
                                                O monitoramento deve ser feito                      L/ha
                                       300 a    contabilizando o número de lagartas.
             Lagarta-do-trigo
                                        600     Verificar na superfície do solo e nas
             (Pseudaletia sequax)
                                       mL/ha    plantas. A aplicação deve ser realizada      1
                                                quando      forem     encontradas      as
                                                primeiras infestações de lagartas.
                                               Usar a maior dose em caso de altas
                                               infestações.                                         Aéreo:
                                               Realizar monitoramento constante e                10 a 30 L/ha
             Pulgão-verde-dos-         300 a
                                               aplicar no início da infestação. Utilizar a
             cereais (Rhopalosiphum     400
                                               maior dose em caso de alta pressão da
             graminum)                 mL/ha
                                               praga
                                               Inspecionar periodicamente a lavoura.
                                               Iniciar as aplicações foliares no início da        Terrestre:
                                               infestação da praga. Caso seja                     200 L/ha
             Percevejo-barriga-verde
                                        400    necessário, devido a reinfestação
             (Dichelops                                                                      2
                                       mL/ha   realizar 2 aplicações com intervalo de 7
             melacanthus)
                                               dias, não ultrapassando o limite máximo              Aéreo:
                                               de 2 aplicações durante o ciclo da                10 a 30 L/ha
                                               cultura.
             Lagarta-do-cartucho        600    Realizar monitoramento constante e
             (Spodoptera frugiperda)   mL/ha   aplicar no início da infestação.
                                                Realizar monitoramento constante e
                                                realizar a aplicação logo no início da
                                                                                                  Terrestre:
Cevada                                          infestação.
                                                                                                  150 a 200
                                                O monitoramento deve ser feito
                                                                                                    L/ha
                                       300 a    contabilizando o número de lagartas.
             Lagarta-do-trigo
                                        600     Verificar na superfície do solo e nas
             (Pseudaletia sequax)
                                       mL/ha    plantas. A aplicação deve ser realizada      1
                                                quando      forem     encontradas      as
                                                primeiras infestações de lagartas.
                                               Usar a maior dose em caso de altas
                                                                                                    Aéreo:
                                               infestações.
                                                                                                 10 a 30 L/ha
               Pulgão-verde-dos-               Realizar monitoramento constante e
                                       300 a
                    cereais                    aplicar no início da infestação. Utilizar a
                                        400
                (Rhopalosiphum                 maior dose em caso de alta pressão da
                                       mL/ha
                  graminum)                    praga




30/04/2025
                                                Realizar aplicação logo após a
                                                emergência do milheto quando for
                                                constatada a presença da praga. Em               Terrestre:
                                                áreas de histórico e de maior pressão,           120 a 200
              Percevejo-barriga-verde
                                                deve-se utilizar a maior dose. Caso seja           L/ha
                    (Dichelops
                                                necessário, devido a reinfestação
                   melacanthus)
                                                realizar 2 aplicações com intervalo                Aéreo:
                                                mínimo de 7 dias não ultrapassando o            10 a 30 L/ha
                                                limite máximo de 2 aplicações durante o
                                                ciclo da cultura.
                                                 Realizar monitoramento constante para
                                        400 a
                                                 verificar a ocorrência de adultos e
 Milheto                                 500                                                2
                                                 ninfas. A aplicação deve ser realizada
                                        mL/ha
                                                 quando for constatada a presença da
                                                                                                 Terrestre:
                                                 praga. Em áreas de histórico e de maior
                                                                                                 150 a 200
                                                 pressão, deve-se utilizar a maior dose.
                                                                                                   L/ha
                Cigarrinha-do-milho              Caso seja necessário, devido a
                 (Dalbulus maidis)               reinfestação, realizar 2 aplicações com
                                                 intervalo mínimo de 7 dias.
                                                                                                   Aéreo:
                                                Os métodos de controle culturais
                                                                                                10 a 30 L/ha
                                                também devem ser adotados, tais como:
                                                evitar a multiplicação do vetor em
                                                plantios sucessivos e erradicar plantas
                                                voluntárias de milho na área do plantio.
                                                 Realizar aplicação logo após a
                                                 emergência do milho quando for
                                                                                                 Terrestre:
                                                 constatada a presença da praga. Em
                                                                                                 120 a 200
                                                 áreas de histórico e de maior pressão,
              Percevejo-barriga-verde   400 a                                                      L/ha
                                                 deve-se utilizar a maior dose. Caso
                    (Dichelops           500                                                2
                                                 seja necessário, devido a reinfestação,
                   melacanthus)         mL/ha
                                                 realizar 2 aplicações com intervalo
                                                                                                   Aéreo:
                                                 mínimo de 7 dias, não ultrapassando o
                                                                                                10 a 30 L/ha
                                                 limite máximo de 2 aplicações durante
                                                 o ciclo da cultura.
                                                 Realizar monitoramento constante para
                                                 verificar a ocorrência de adultos e
                                                 ninfas. A aplicação deve ser realizada
                                                 quando for constatada a presença da
                                                 praga. Em áreas de histórico e de maior
                                                 pressão, deve-se utilizar a maior dose.
  Milho
                                        400 a    Caso seja necessário, devido a                  Terrestre:
                Cigarrinha-do-milho
                                         500     reinfestação, realizar 2 aplicações com         150 a 200
                 (Dalbulus maidis)
                                        mL/ha    intervalo mínimo de 7 dias.                       L/ha
                                                 Os métodos de controle culturais
                                                 também devem ser adotados, tais
                                                                                            2
                                                 como: evitar a multiplicação do vetor
                                                 em plantios sucessivos e erradicar
                                                 plantas voluntárias de milho na área do
                                                 plantio.                                          Aéreo:
                                                 Realizar aplicação no início da                10 a 30 L/ha
                                                 ocorrência da praga.
                                        300 a    Utilizar maior dose em caso de maior
                 Pulgão-do-milho
                                         500     incidência do alvo.          Caso seja
              (Rhopalosiphum maidis)    mL/ha    necessário, devido a reinfestação,
                                                 realizar 2 aplicações com intervalo de 7
                                                 dias
                                                 Realizar     aplicação    quando     for
                  Cigarrinha-das-                observado a ocorrência das primeiras
                                                                                                  Terrestre:
                    pastagens                    ninfas nas bases das plantas
                                                                                                200 150 a 300
                 (Deois flavopicta)     400 a    (Brachiaria sp.), sendo geralmente nos
                                                                                                     L/ha
Pastagens                                450     primeiros dias após a germinação.          1
                 Carrapato-do-boi       mL/ha    Monitorar a praga constantemente na
                                                                                                   Aéreo:
                  (Rhipicephalus                 lavoura e animais. Realizar a aplicação
                                                                                                10 a 30 L/ha
                                                 no pasto no início da infestação, com a
                    microplus)
                                                 detecção da praga.




 30/04/2025
                                                  Inspecionar periodicamente a lavoura.
                                                  Realizar     aplicação     quando      for
                                                  observado o início de infestação de
                                                  adultos na área, ou conforme a
                                                  infestação e o nível de dano na cultura.
                                                  Caso seja necessário, devido a
                 Mosca-branca
                                                  reinfestação, realizar 2 aplicações com
             (Bemisia tabaci Raça B)
                                                  intervalo de 10 dias. Utilizar a dose
                                                  menor em condições de menor
                                                  infestação da praga. Em maiores
                                                                                                   Terrestre:
                                                  infestações da praga, utilizar a maior
                                                                                                   150 L/ha
                                                  dose. Realizar no máximo 2 aplicações
                                                  por ciclo da cultura.
                                                  Inspecionar periodicamente a lavoura
                                                  através de batidas de pano, no mínimo
                                                  uma vez por semana. Recomenda-se
                                          400 a
                                                  realizar a batida de pano em um metro
                                           500                                                 2
                                                  linear de um lado da fileira de soja nos
                                          mL/ha
                                                  momentos mais frescos do dia.
                                                  Realizar     aplicação     quando      for
                                                  observado o início de infestação, no
                                                  máximo dois percevejos maiores que
                Percevejo-verde-                  0,4 cm por metro linear em áreas de
                                                                                                    Aéreo:
                    pequeno                       produção de grãos e no máximo um
                                                                                                    30 L/ha
              (Piezodorus guildinii)              percevejo maior que 0,4 com em áreas
                                                  de produção de sementes. Caso seja
                                                  necessário devido a reinfestação,
                                                  realizar 2 aplicações com intervalo de
                                                  10 dias. Utilizar a dose menor em
                                                  condições de menor infestação da
                                                  praga. Em maiores infestações da
                                                  praga, utilizar a maior dose. Realizar no
                                                  máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                  cultura.
 Soja
                                                  Realizar monitoramento constante e
                                           500    aplicar quando forem observadas
                                                  lagartas pequenas no início da               2
                                          mL/ha
                                                  infestação. Para a dose de 500 mL/ha,
               Lagarta-das-vagens
                                                  respeitar o intervalo mínimo de 10 dias
              (Spodoptera eridania)
                                          500 a   entre as aplicações. Para doses
                                           900    maiores que 500 mL/ha realizar               1
                                          mL/ha   somente 1 aplicação por ciclo da
                                                  cultura.
                                                  Inspecionar periodicamente a lavoura
                                                                                                   Terrestre:
                                                  através de batidas de pano, no mínimo
                                                                                                   150 a 200
                                                  uma vez por semana. Recomenda-se
                                                                                                     L/ha
                                                  realizar a batida de pano em um metro
                                           500    linear de um lado da fileira de soja nos     2
                                          mL/ha   momentos mais frescos do dia.
                                                  Realizar     aplicação     quando      for
                                                  observado o início de infestação, no
                                                  máximo dois percevejos maiores que
               Percevejo-marrom                   0,4 cm por metro linear em áreas de
               (Euschistus heros)                 produção de grãos e no máximo um
                                                  percevejo maior que 0,4 com em áreas
                                                  de produção de sementes. Para a dose
                                                  de 500 mL/ha, respeitar o intervalo
                                          500 a
                                                  mínimo de 10 dias entre as aplicações.
                                          1000                                                 1
                                                  Para doses maiores que 500 mL/ha
                                          mL/ha
                                                  realizar somente 1 aplicação por ciclo
                                                  da cultura. Não aplicar mais que 1000
                                                                                                    Aéreo:
                                                  mL/ha (84 + 48 g i.a./ha) por ciclo da
                                                                                                    30 L/ha
                                                  cultura.
                                                  Realizar aplicação no início da
                       Tripes                     ocorrência da praga.
                                           500
                                                  Caso seja necessário, devido a               2
             (Caliothrips brasiliensis)   mL/ha
                                                  reinfestação, realizar 2 aplicações com
                                                  intervalo de 10 dias.


30/04/2025
                                               Realizar monitoramento constante para
                                               verificar a ocorrência de adultos e
                                               ninfas. A aplicação deve ser realizada             Terrestre:
                                               quando for constatada a presença da                150 a 200
                                               praga. Em áreas de histórico e de maior              L/ha
                                               pressão, deve-se utilizar a maior dose.
                                       400 a   Caso seja necessário, devido a
               Cigarrinha-do-milho
 Sorgo                                  500    reinfestação, realizar 2 aplicações com       2
                (Dalbulus maidis)
                                       mL/ha   intervalo mínimo de 7 dias.
                                               Os métodos de controle culturais
                                               também devem ser adotados, tais                     Aéreo:
                                               como: evitar a multiplicação do vetor               10 a 30
                                               em plantios sucessivos e erradicar                   L/ha
                                               plantas voluntárias de milho na área do
                                               plantio.
                                               Inspecionar periodicamente a lavoura.
                                               Iniciar as aplicações foliares no início           Terrestre:
                                               da infestação da praga. Caso seja                  200 L/ha
             Percevejo-barriga-verde
                                        400    necessário, devido a reinfestação,
                   (Dichelops                                                                2
                                       mL/ha   realizar 2 aplicações com intervalo de 7
                  melacanthus)
                                               dias, não ultrapassando o limite                     Aéreo:
                                               máximo de 2 aplicações durante o ciclo            10 a 30 L/ha
                                               da cultura.
               Lagarta-do-cartucho      600    Realizar monitoramento constante e
             (Spodoptera frugiperda)   mL/ha   aplicar no início da infestação.
                                               Realizar monitoramento constante e
                                               realizar a aplicação logo no início da             Terrestre:
 Trigo                                         infestação.                                        150 a 200
                                               O monitoramento deve ser feito                       L/ha
                                       300 a   contabilizando o número de lagartas.
                Lagarta-do-trigo
                                        600    Verificar na superfície do solo e nas
              (Pseudaletia sequax)                                                           1
                                       mL/ha   plantas. A aplicação deve ser realizada
                                               quando      forem      encontradas      as
                                               primeiras infestações de lagartas.
                                               Usar a maior dose em caso de altas
                                               infestações.                                         Aéreo:
                                               Realizar monitoramento constante e                10 a 30 L/ha
                Pulgão-verde-dos-      300 a
                                               aplicar no início da infestação. Utilizar a
             cereais (Rhopalosiphum     400
                                               maior dose em caso de alta pressão da
                    graminum)          mL/ha
                                               praga.
                                               Inspecionar periodicamente a lavoura.
                                               Iniciar as aplicações foliares no início           Terrestre:
                                               da infestação da praga. Caso seja                  200 L/ha
             Percevejo-barriga-verde
                                        400    necessário, devido a reinfestação,
                   (Dichelops                                                                2
                                       mL/ha   realizar duas aplicações com intervalo
                  melacanthus)
                                               de 7 dias, não ultrapassando o limite                Aéreo:
                                               máximo de 2 aplicações durante o ciclo            10 a 30 L/ha
                                               da cultura.
               Lagarta-do-cartucho      600    Realizar monitoramento constante e
             (Spodoptera frugiperda)   mL/ha   aplicar no início da infestação.
                                               Realizar monitoramento constante e
                                               realizar a aplicação logo no início da             Terrestre:
Triticale                                      infestação.                                        150 a 200
                                               O monitoramento deve ser feito                       L/ha
                                       300 a   contabilizando o número de lagartas.
                Lagarta-do-trigo
                                        600    Verificar na superfície do solo e nas
              (Pseudaletia sequax)                                                           1
                                       mL/ha   plantas. A aplicação deve ser realizada
                                               quando      forem      encontradas      as
                                               primeiras infestações de lagartas.
                                               Usar a maior dose em caso de altas                   Aéreo:
                                               infestações.                                      10 a 30 L/ha
                                               Realizar monitoramento constante e
                Pulgão-verde-dos-      300 a
                                               aplicar no início da infestação. Utilizar a
             cereais (Rhopalosiphum     400
                                               maior dose em caso de alta pressão da
                    graminum)          mL/ha
                                               praga.
p.c.: produto comercial


30/04/2025
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
ZEUS; ESTRELA é apresentado na forma de Emulsão de óleo em água (EW), e pode ser aplicado com
pulverizadores ou equipamentos terrestres e aéreos. São usados pulverizadores costais manual ou
motorizado, tratorizados, aviões com barras ou atomizadores, conforme recomendação para cada
cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.

As recomendações para os equipamentos de aplicação poderão ser alteradas à critério do
Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da
aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo da Calda:
Encher com água o tanque do pulverizador com ¾ da capacidade. Com o sistema de agitação do
tanque do pulverizador funcionando, adicionar lentamente o produto diretamente no tanque do
pulverizador de acordo com as doses recomendadas. Completar o volume do tanque com água. Deve-
se respeitar os volumes de calda recomendados para que seja possível proporcionar uma boa
cobertura da área a ser tratada.

Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de
Deriva.

- APLICAÇÃO TERRESTRE: Esta modalidade de aplicação é permitida para as culturas Arroz/Arroz
irrigado, Aveia, Cana-de-açúcar, Centeio, Cevada, Milheto, Milho, Pastagens, Soja, Sorgo, Trigo e
Triticale, desde que considere:

Para aplicação foliar:
Para as culturas: Arroz/Arroz irrigado, Milheto, Milho, Pastagens, Soja e Sorgo - Não aplicar este
produto em uma distância menor que 34 (trinta e quatro) metros da divisa com áreas de vegetação
natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento. Sempre observar as disposições da
legislação do local de aplicação, prevalecendo a mais restritiva.
Para as culturas: Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale – Não aplicar este produto em uma
distância menor que 41 (quarenta e um) metros da divisa com áreas de vegetação natural, culturas
agrícolas vizinhas em fase de florescimento. Sempre observar as disposições da legislação do
local de aplicação, prevalecendo a mais restritiva.

Utilizar pulverizador costal (manual ou motorizado) ou pulverizador tratorizado de barra, equipado com
bicos ou pontas tipo leque, mas utilizar preferencialmente com bicos ou pontas de jato cônico vazio da
série JA ou D. Utilizar nesta série o difusor 23 ou 25 de acordo com as variações da umidade relativa
do ar nas áreas de aplicação, de forma a se obter um Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas
acima de 175 µm para Arroz/Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Milheto, Milho, Pastagens,
Sorgo, Trigo e Triticale e Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas acima de 341 μm para
Soja, e uma densidade de 50 a 70 gotas/cm2, sobre o local onde o alvo biológico se situa. A pressão
de trabalho para os bicos recomendados deverá ser de 80 a 120 libras. Utilizar turbo atomizador
conforme regulagem acima citados, e procurar através de volume de calda e tamanho de gotas obter
uma aplicação com cobertura uniforme de toda a parte aérea da planta e evitar escorrimento da calda.
O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda operação
de preparo da calda e aplicação.

Para aplicação dirigida ao solo:
Para a cultura: Cana-de-açúcar
Utilizar equipamento de pulverização terrestre tratorizado apropriado para esta modalidade de
aplicação, evitando a deriva, e procurando obter uma distribuição uniforme da calda para atingir o solo
onde haja maior concentração de raízes das plantas. Utilizar pontas de jato plano (leque) do tipo XR
TeeJet que produzam gotas de categorias média ou outras que proporcionem as mesmas condições.
Outras pontas, disponíveis no mercado, similares, podem ser utilizadas desde que garanta uma
cobertura uniforme e atingimento do alvo.
O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda operação
de preparo da calda e aplicação.




30/04/2025
- APLICAÇÃO AÉREA: Esta modalidade de aplicação é permitida para as culturas Arroz/Arroz irrigado,
Aveia, Centeio, Cevada, Milheto, Milho, Pastagens, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale, desde que considere:

Para as culturas: Arroz/Arroz irrigado, Milheto, Milho, Pastagens e Sorgo - Não aplicar este
produto em uma distância menor que 45 (quarenta e cinco) metros da divisa com áreas de
vegetação natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento. Sempre observar as
disposições da legislação do local de aplicação, prevalecendo a mais restritiva.
Para as culturas: Aveia, Centeio, Cevada, Soja, Trigo e Triticale – Não aplicar este produto em
uma distância menor que 52 (cinquenta e dois) metros da divisa com áreas de vegetação natural,
culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento. Sempre observar as disposições da
legislação do local de aplicação, prevalecendo a mais restritiva.

Volume de calda para aplicação: 10 a 30 L/ha, dependendo da tecnologia de aplicação empregada.
Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm².
Tamanho de gotas (DMV): acima de 440 µm.
Altura sugerida de voo de 3 m acima do alvo. Calcular a altura do voo em função da velocidade do
vento. Considerar para o cálculo o fator AMSDEN de 30.
Condições meteorológicas: Temperatura do ar abaixo de 30ºC; umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: entre 3 e 10 Km/h.
Para a cultura da soja: além das informações acima utilizar somente aeronave Air Tractor AT-502 ou
com desempenho similar e volume de calda mínimo de 30 L/ha.

Podem ser utilizados atomizadores rotativos como Micronair, ASC ou Turboaero. Usar a combinação
de ponta e difusor que produza uma neblina com o maior DMV (Diâmetros Medianos Volumétricos de
gotas) e menor PRD (Potencial de Risco de Deriva).
Voar na altura adequada para uma distribuição correta na faixa de aplicação e evitando deriva; manter
esta altura e não voar mais alto do que o necessário, acompanhando sempre o FATOR AMSDEN.
Realizar sempre reconhecimento da área em que se está aplicando, tentar localizar além dos
obstáculos, residências, estábulos, apiários, granjas, bem como lago e pastagem vizinhas à área que
está sendo tratada. Ficar atento para as variações de vento, em direção, sentido e intensidade, em
relação a sua linha de voo. Não hesitar em parar as aplicações se uma mudança de vento ocorrer e
vier a provocar a deriva.
Parar as aplicações sempre que a temperatura passar dos limites 30°C ou se a umidade relativa descer
a níveis abaixo de 55%.
Não voar com equipamento vazando e realizar a sua manutenção adequada. O sistema de agitação
do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Todas as atividades aeroagrícolas bem como as recomendações de voo para evitar deriva a fim de
obter boa deposição de gotas sobre o alvo, devem ser acompanhadas de Técnicos em Agropecuária,
de nível médio, possuidores de curso de executor técnico em Aviação Agrícola, reconhecido pelo
Ministério da Agricultura.

Todos os procedimentos ligados às atividades aero agrícolas devem estar em conformidade às
regulamentações e legislações específicas ditadas pelo Ministério da Agricultura e devem evitar e
mitigar riscos de contaminação ambiental e risco à saúde humana.

ADVERTÊNCIA: A não observação das condições de uso podem aumentar a possibilidade de deriva.

Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para
aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante
a aplicação, e não valores instantâneos:
-Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
-Umidade relativa do ar acima de 50%.
-Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados
Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.


30/04/2025
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz/Arroz irrigado: 21 dias
Aveia: 15 dias
Cana-de-açúcar: 150 dias
Centeio: 15 dias
Cevada: 15 dias
Milheto: 21 dias
Milho: 21 dias
Pastagens: 3 dias
Soja: 30 dias
Sorgo: 21 dias
Trigo: 15 dias
Triticale: 15 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
− Não há desde que siga corretamente as instruções de uso.
− O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
− Quando este produto for utilizado na dose recomendada, não causará danos à cultura indicada.
− Aplicar este produto somente no estágio de enchimento de grãos da SOJA, após o florescimento.
− O uso deste produto em pastagens se restringe à Braquiária, e não pode ser utilizado para banco
   de sementes.
− Não aplicar total maior que 200g de Dinotefuram/ha/ciclo da soja, ou 150g de Dinotefuram/ha/ciclo
   das demais culturas, caso sejam utilizados um ou mais produtos à base de Dinotefuram no mesmo
   ciclo da cultura.
− Deve-se aplicar o produto até 36 horas antes do início do florescimento de cada cultura, ou
   posteriormente a esta fase.
− Devido aos riscos detectados às abelhas pela exposição ao Dinotefuram via dieta, só será permitida
   a aplicação do produto nas culturas: Arroz/Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Milho, Milheto,
   Sorgo, Trigo e Triticale em até no máximo 64 dias antes do florescimento e após o florescimento.
− Devido aos riscos detectados às abelhas pela exposição ao Dinotefuram via dieta, só será permitida
   a aplicação do produto em Cana-de-açúcar em até no máximo 419 dias antes do corte da cana e
   assim sucessivamente com os demais cortes.
− Não aplicar o produto enquanto for observada presença de seiva (exsudado) nos cortes dos colmos.
− Deriva: Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja as plantas em floração,
   cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área tratada.
− Informar aos apicultores próximos antes da aplicar este produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRIPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



30/04/2025
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ZEUS; ESTRELA pertence ao Grupo 4A e ao Grupo 3A (moduladores competitivos de
receptores nicotínicos da acetilcolina e moduladores de canais de sódio, respectivamente) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ZEUS; ESTRELA como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter
a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A e ao Grupo 3A. Sempre
   rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar ZEUS; ESTRELA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
   de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ZEUS; ESTRELA podem ser feitas desde que o período residual total do
   “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ZEUS; ESTRELA ou outros produtos do
   Grupo 3A e ao Grupo 4A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
   serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
   culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
   para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
   (www.agricultura.gov.br).

                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”

PRECAUÇÕES GERAIS:

NOVA FÓRMULA.

−   Produto para uso exclusivamente agrícola.
−   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
−   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
−   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
−   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
−   Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
    válvulas com a boca.
−   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
    útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
−   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
    de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
    habilitado.

30/04/2025
−   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
    socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
−   Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
    do alcance de crianças e animais.
−   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
    ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
−   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamentos de Proteção Individual (EPI) com relação
    à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas; botas de borracha; avental; máscara com filtro mecânico classe P2;
   óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
   (EPI) recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
   estiver sendo aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando
   as melhores condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
   segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
− Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
   aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
   o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual – EPI: macacão de
   algodão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
   borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte

30/04/2025
      ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
-     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
      protegida.
-     Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
-     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
      aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                         - Tóxico se ingerido
                                                         - Nocivo se inalado
                                   PERIGO                - Provoca lesões oculares graves
                                                         - Provoca danos aos órgãos por exposição repetida
                                                         ou prolongada (pele)
                                                         - Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias
                                                         respiratórias
                                                         - Pode provocar irritação das vias respiratórias
                                                         - Pode provocar sonolência ou vertigem




    PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
    embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
    Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
    o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    Olhos: ATENÇÃO: PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
    lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
    no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
    Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
    contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
    Inalação: ATENÇÃO: QUANDO INALADO PODE PROVOCAR SINTOMAS ALÉRGICOS, DE ASMA
    OU DIFICULDADE RESPIRATÓRIAS. Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um
    local aberto e ventilado.
    A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
    exemplo.


                                - INTOXICAÇÕES POR ZEUS; ESTRELA –
                                (DINOTEFURAM e LAMBDA-CIALOTRINA)

                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde
etc.).

     Grupo químico           DINOTEFURAM: Neonicotinoide
                             LAMBDA-CIALOTRINA: Piretroide
     Classe toxicológica     CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO
     Potenciais vias de      Dérmica, ocular, inalatória e oral.
     exposição
     Toxicocinética          DINOTEFURAM: O Dinotefuram é rapidamente e completamente
                             absorvido após a administração oral (> 90%) e amplamente distribuído. A
                             eliminação foi rápida, apenas pequenas quantidades de resíduos foram
                             detectadas em todos os tecidos examinados 168 horas após o tratamento
                             em animais de experimentação. A urina foi a principal via de eliminação
                             após administração oral e intravenosa (88 – 99,8%). Menos de 10% do
                             composto foi metabolizado, sendo que 93 – 97% foi excretado de forma
                             inalterada através da urina. Não foram observadas diferenças
                             relacionadas ao sexo nos parâmetros toxicocinéticos.



30/04/2025
                      LAMBDA-CIALOTRINA: Estudos efetuados em animais de laboratório
                      mostraram que a principal via de absorção foi oral, sendo as demais
                      secundárias, o produto se distribuiu pela maioria dos tecidos, e os maiores
                      níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo. O Lambda-
                      cialotrina foi principalmente metabolizado através de hidrólise da ligação
                      de éster, oxidação e conjugação e foi excretado pela urina quase na sua
                      totalidade, após 48 horas, na forma de conjugados polares. A eliminação
                      foi precedida pela clivagem da ligação éster.

                      HIDROCARBONETO AROMÁTICO NAFTÊNICO: Estudos conduzidos
                      com ratos mostraram que os produtos pertencentes ao grupo dos
                      hidrocarbonetos aromáticos são bem absorvidos através da via inalatória,
                      atravessam facilmente a membrana alveolar e, rapidamente, atingem o
                      sistema nervoso central. Em caso de ingestão, a eliminação ocorre
                      principalmente através das fezes.
  Toxicodinâmica      DINOTEFURAM: Age como agonista dos receptores nicotínicos pós-
                      sinápticos de acetilcolina, afetando as sinapses no sistema nervoso
                      central de insetos. Os neonicotinóides são de relativamente baixa
                      toxicidade aos mamíferos pois apresentam baixa afinidade pelos subtipos
                      de receptor nicotínico dos vertebrados, quando comparados aos dos
                      insetos, e não penetram a barreira hematoencefálica. Efeitos no SNC não
                      devem ser esperados a baixos níveis de exposição.

                      LAMBDA-CIALOTRINA: O sítio primário de ação dos piretroides no
                      sistema nervoso dos vertebrados é o canal de sódio da membrana neural.
                      Os piretroides causam prolongamento da permeabilidade da membrana
                      ao íon sódio durante a fase excitatória do potencial de ação. Isso diminui
                      o liminar para ativação de mais potenciais de ação, conduzindo a uma
                      excitação repetitiva das terminações sensoriais nervosas e podendo
                      progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Os
                      piretroides do Tipo II (ex: Lambda Cialotrina) possuem o grupo alfa-ciano
                      e são mais potentes e tóxicos, podendo produzir bloqueio da condução
                      nervosa, com despolarização persistente e redução da amplitude do
                      potencial de ação e colapso na condução axonal. A interação com os
                      canais de sódio não é o único mecanismo de ação proposto para os
                      piretroides. Os efeitos causados no SNC levaram à sugestão de ações via
                      antagonismo do ácido gama-aminobutírico (GABA) mediado por inibição,
                      modulação da transmissão nicotínico-colinérgica, aumento na liberação
                      de noradrenalina ou ações nos íons cálcio; mas é improvável que um
                      desses efeitos represente o mecanismo primário de ação dos piretroides.

                      HIDROCARBONETO AROMÁTICO NAFTÊNICO: Sistema nervoso
                      central (SNC) – A exposição aguda a hidrocarbonetos aromáticos
                      possibilita a absorção destes solventes para a corrente sanguínea e
                      possibilita que atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à
                      depressão do SNC. Devido à característica lipofílica, dissolve a porção
                      lipídica das membranas das células nervosas e interrompe a função das
                      proteínas de membrana, seja por alterar a bicamada lipídica, seja por
                      alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar e
                      pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos
                      pode envolver interação direta com as membranas das células nervosas,
                      o que pode causar broncoconstrição e dissolução das membranas do
                      parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de
                      proteínas, células e fibrina nos alvéolos.
  Sintomas e sinais   DINOTEFURAM: Em decorrência do mecanismo de ação do Dinotefuram,
  clínicos            após exposição a altas concentrações, podem ocorrer efeitos colinérgicos
                      como fraqueza muscular, lacrimejamento, salivação excessiva, entre
                      outros. Irritação nos olhos e na pele.




30/04/2025
                LAMBDA-CIALOTRINA: Baseado nos sinais de toxicidade em mamíferos
                e invertebrados, os piretroides podem ser classificados em dois tipos: Tipo
                I e Tipo II (alfaciano piretroides). Os piretroides do tipo II (ex: Lambda
                Cialotrina) têm mostrado produzir uma típica síndrome tóxica com ataxia,
                convulsões, hiperatividade, coreoatetose e salivação profusa.
                Exposição aguda:
                Exposição Dérmica - Os sintomas mais comuns são: formigamentos,
                prurido, eritema e queimação na face ou em outras áreas expostas. Esses
                compostos não são em princípio, irritantes, contudo o efeito principal da
                exposição é a dermatite. A lesão usual é uma dermatite eritematosa
                moderada com vesículas, pápulas nas áreas úmidas e intenso prurido.
                Exposição Ocular - Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e
                conjuntivite transitória, dano moderado ou severo da córnea, decréscimo
                da acuidade visual e edema periorbital.
                Inalação - A inalação é a principal via de exposição, sendo a irritação das
                vias respiratórias o efeito tóxico primário. Após inalação, é comum ocorrer
                tosse, dispneia moderada, rinorreia e sensação de garganta arranhada.
                Podem ser observadas reações de hipersensibilidade incluindo
                respiração ofegante, espirros e broncoespasmo.
                Ingestão - Pode causar náusea, vômito e dor abdominal.

                Toxicidade Sistêmica:
                Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de
                extensa superfície dérmica, inalação ou ingestão prolongada. Os
                sintomas incluem dor de cabeça, vertigem, anorexia e hipersalivação. A
                intoxicação severa não é comum e geralmente sucede ingestão
                considerável e causa comprometimento da consciência, fasciculações
                musculares, convulsões e, raramente, edema pulmonar não-
                cardiogênico.
                Cardiovascular - Podem ocorrer hipotensão e taquicardia associados à
                anafilaxia.
                Respiratória - Podem ocorrer reações de hipersensibilidade
                caracterizadas por pneumonia, tosse, dispneia, dificuldade respiratória,
                dor no peito e broncoespasmo. Foram relatados casos raros de parada
                respiratória e cardiopulmonar.
                Neurológica - Parestesias, dores de cabeça e vertigens são comuns.
                Exposição substancial pode resultar em hiperexcitabilidade e convulsões,
                mas é raro.
                Gastrointestinal - Geralmente ocorrem náuseas, vômito e dor abdominal
                dentro de 10 a 60 minutos após a ingestão.
                Dermatológica - Podem ocorrer irritação e dermatite de contato. Após
                exposição prolongada, também foi observado eritema semelhante àquele
                produzido por queimadura solar.
                Imunológica - Após inalação foi relatado broncoespasmo repentino,
                inchaço das membranas mucosas da cavidade oral e da laringe e reações
                anafiláticas. Podem ser observadas: pneumonia por hipersensibilidade
                caracterizada por tosse, alterações respiratórias, dor no peito e
                broncoespasmo.

                HIDROCARBONETO AROMÁTICO NAFTÊNICO: A ingestão de
                substâncias da classe dos hidrocarbonetos aromáticos pode causar tosse,
                náuseas, vômito, diarreia, dor e queimação abdominal, taquidisritmia
                cardíaca. A ingestão e a inalação podem causar depressão do sistema
                nervoso central, caracterizada por náuseas, dor de cabeça, tontura, perda
                da coordenação, inconsciência e coma. Pode causar irritação da pele,
                olhos, trato respiratório e pode causar reação alérgica na pele. A
                aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química.
  Diagnóstico   Para efeito de diagnostico, observar:
                Leve a moderada intoxicação: náusea, vomito, diarreia, dor abdominal,
                tontura, dores de cabeça, salivação, tremores e excitabilidade.


30/04/2025
                        Intoxicação severa: ingestão em grande quantidade pode causar
                        agitação, convulsões, acidose metabólica, hipotermia, pneumonite e
                        depressão respiratória.
                        Monitorar eletrólitos séricos, realizar monitoramento cardíaco e realizar
                        ECG em pacientes sintomáticos.

                        O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                        ocorrência de quadro clínico compatível.

  Tratamento            Antídoto: não há antídoto específico. O tratamento é sintomático e de
                        suporte de acordo com o quadro clínico para a manutenção das funções
                        vitais.

                        Exposição Oral:
                        Consultar conduta com gastroenterologista em casos de pacientes com
                        dor ao engolir, salivação excessiva ou outra evidência de injúria a fim de
                        avaliar possível dano ao esôfago.
                        Atropina deve ser considerada se o paciente estiver bradicárdico ou
                        apresentando sintomas colinérgicos. Administrar fluidos IV em casos de
                        hipotensão e vasopressores caso a hipotensão persista.

                        Exposição inalatória:
                        Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto à irritação, bronquite ou
                        pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação. Trate
                        broncoespasmos com b2-agonistas via inalatória e corticosteroides via
                        oral ou parenteral.

                        Exposição ocular:
                        Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina
                        0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se os
                        sintomas persistirem, encaminhar o paciente para o especialista.

                        Exposição dérmica:
                        Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com abundante
                        água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação
                        ou dor persistirem.

                        HIDROCARBONETO AROMÁTICO NAFTÊNICO: o quadro de
                        intoxicação deve ser reconhecido o quanto antes. Mantenha vias aéreas
                        abertas e aplique ventilação assistida se necessário. Administrar oxigênio
                        suplementar. Monitorar gases sanguíneos ou oximetria, raio-x do peito e
                        ECG e admitir pacientes sintomáticos ao cuidado intensivo. Utilizar
                        epinefrina e outras aminas simpatomiméticas com cautela em pacientes
                        com significante intoxicação por hidrocarboneto, visto que arritmias
                        podem ocorrer.

                        Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                        respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
                        um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
                        realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                        especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                        deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não
                        se contaminar com o agente tóxico.
  Contraindicações      A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e
                        de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                        deve ser evitado.
  Efeitos das           Não são conhecidos.
  interações químicas


30/04/2025
                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                          diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
  ATENÇÃO                 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                          Toxicológica (RENACIAT – ANVISA/MS).
                          As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                          Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de
                          informação de agravos de notificação (SINAN / MS). Notifique ao
                          Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.ihara.com.br
                          Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO

EFEITOS AGUDOS DO PRODUTO FORMULADO:
DL50 oral em ratos: 300 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 2,272 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante. Não houve sinais clínicos de irritação dermal
durante o período de avaliação, e o teste foi concluído na leitura de 72 horas após a remoção da
bandagem semi-oclusiva.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais apresentaram opacidade grau 1 com reversão em 21
dias; irite grau 1 com reversão em 14 dias; hiperemia grau 1; quemose grau 2 com reversão em 7 dias;
perda de brilho ocular; secreção ocular; neovascularização, alopecia periocular na avaliação de 14 dias
e ferida ocular na avaliação de 21 dias.
Sensibilização cutânea (LLNA): Não sensibilizante
Sensibilização respiratória: Dado não disponível.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS DOS INGREDIENTES ATIVOS:
Dinotefuram: Em estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade conduzido em ratos com o
Dinotefuram técnico, os efeitos observados, nas maiores doses, foram considerados incidentais, não
relacionados ao tratamento ou não biologicamente relevantes. O efeito mais comumente observado
nesses estudos foram alterações no peso corpóreo e ou no ganho de peso (diminuição). O Dinotefuram
técnico não apresentou potencial carcinogênico quando testado em ratos e camundongos. Não foram
observados efeitos no desenvolvimento embriofetal em ratos e coelhos após exposição materna
durante a gestação. No estudo de reprodução de duas gerações, não foram observados efeitos
adversos significativos no crescimento e desenvolvimento dos filhotes, tampouco alterações sobre os
parâmetros reprodutivos. Tanto o Dinotefuram técnico quanto o produto formulado ZEUS; ESTRELA
não demonstraram potencial genotóxico no teste de Ames e no teste de formação de micronúcleos.

Lambda-cialotrina: Quando o produto foi administrado na dieta de animais de laboratório, não se
detectaram efeitos no sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos. Foram notados
aumento no ganho de peso corpóreo e aumento no peso do fígado durante os estudos de
carcinogenicidade.

Hidrocarboneto aromático naftênico: Vapor de nafta de petróleo é irritante para membranas mucosas
do trato respiratório. Estudos em animais mostram que hidrocarbonetos de petróleo causam mínimo ou
nenhum dano aos olhos. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro apontam que seus constituintes
também não apresentam potencial mutagênico ou genotóxico. Não há efeitos adversos observados em
estudos para o desenvolvimento em ratos. Há evidência inadequada quanto a carcinogenicidade de
solventes de petróleo em humanos, de maneira geral, não são classificados quanto à carcinogenicidade
a humanos.




30/04/2025
                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
 X - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
    - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
    - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
    - Pouco perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
  podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
− Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
− Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRAVEL em peixes.
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
  aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

RESTRIÇÕES/MITIGAÇÕES EM VIRTUDE DO RISCO PARA ABELHAS E OUTROS INSETOS
POLINIZADORES:
− Não aplicar este produto durante o período de floração.
− Não aplicar este produto caso haja presença de abelhas.
− Deve-se aplicar o produto até 36 horas antes do início do florescimento de cada cultura, ou
  posteriormente a esta fase.
− Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
− Aplicar este produto somente no estágio de enchimento de grãos da SOJA, após o florescimento.
− O uso deste produto em pastagens se restringe à Braquiária, e não pode ser utilizado para banco
  de sementes.
− Não aplicar total maior que 200g de Dinotefuram/ha/ciclo da soja, ou 150g de Dinotefuram/ha/ciclo
  das demais culturas, caso sejam utilizados um ou mais produtos à base de Dinotefuram no mesmo
  ciclo da cultura.
− Em aplicações terrestres: Para as culturas: Milheto, Milho, Pastagens, Soja e Sorgo - Não aplicar
  este produto em uma distância menor que 34 (trinta e quatro) metros da divisa com áreas de
  vegetação natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
  Para as culturas: Arroz/Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale – Não aplicar este
  produto em uma distância menor que 41 (quarenta e um) metros da divisa com áreas de vegetação
  natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
− Em aplicações aéreas: Para as culturas: Milheto, Milho, Pastagens e Sorgo - Não aplicar este
  produto em uma distância menor que 45 (quarenta e cinco) metros da divisa com áreas de
  vegetação natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
  Para as culturas: Arroz/Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Soja, Trigo e Triticale – Não aplicar
  este produto em uma distância menor que 52 (cinquenta e dois) metros da divisa com áreas de
  vegetação natural, culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.

30/04/2025
− Devido aos riscos detectados às abelhas pela exposição ao dinotefuram via dieta, só será permitida
  a aplicação do produto nas culturas: Arroz/Arroz irrigado, Aveia, Centeio, Cevada, Milho, Milheto,
  Sorgo, Trigo e Triticale em até no máximo 64 dias antes do florescimento e após o florescimento.
− Devido aos riscos detectados às abelhas pela exposição ao dinotefuram via dieta, só será permitida
  a aplicação do produto em cana-de-açúcar em até no máximo 419 dias antes do corte da cana e
  assim sucessivamente com os demais cortes.
− Não aplicar o produto enquanto for observada presença de seiva (exsudato) nos cortes dos colmos.

                  RESTRIÇÕES QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES

    ESTE PRODUTO possui restrição de aplicação EM VIRTUDE DO RISCO PARA ABELHAS E
         OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS instruções DE APLICAÇÃO E
              RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES.

 As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de floração, polinização
 e produção do néctar, podendo ser expostos a este inseticida através de:
 − contato direto com o produto durante as aplicações foliares;
 − contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação foliar e/ou aplicação
   em solo, quando recomendado;
 − ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares e/ou aplicação em solo
   e/ou tratamento de semente, quando recomendado.

 Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas e outros polinizadores
 quando estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno e no local da aplicação. Minimizar a
 deriva para áreas com colmeias ou no habitat dos polinizadores para evitar potenciais danos.

 Não aplicar este produto enquanto as abelhas estão forrageando e até que a floração esteja completa
 e todas as pétalas tenham caído, dando preferência para a aplicação após o pôr do sol, ou quando
 as temperaturas estiverem mais amenas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
   ou outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
   para o recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a empresa IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS
    QUÍMICAS.
− Telefone da empresa: 0800-770-1760
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
    óculos protetores e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
    drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
    . Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
    uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
    ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
    devolução e destinação final.


30/04/2025
  . Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
  registrante conforme indicado.
  . Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
  o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
  serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
  questão e da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
   posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
   a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  − Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser
     armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
     embalagens não lavadas.
  − O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
     onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   − No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
     na nota fiscal, emitida no ato da compra.


30/04/2025
    −   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
        prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
        término do prazo de validade.
    −   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
        mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  − O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
     onde são guardadas as embalagens cheias.
  − Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  − Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
     existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   − No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
     na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   − Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
     término do prazo de validade.
   − O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   − As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  − O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
     guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   − É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
   − As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   − A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
      ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
      competentes.

    −   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
        VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.


30/04/2025
   −   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
       EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

   −   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
       contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
   − Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
     registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   − A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
     de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
     ambiental competente

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   − O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
     bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
     animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




30/04/2025
                                

Compartilhar