Destroyer; Revers; Virusguard; Voliturcho; Gratto Frugi; CaterWin SF; QuestStriker S.f; Furtivo;
CL Empreendimentos Biológicos Ltda
Inseticida Microbiológico
Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV) (Produto Microbiológico) (6.8 g/kg)

Informações

Número de Registro
31021
Marca Comercial
Destroyer; Revers; Virusguard; Voliturcho; Gratto Frugi; CaterWin SF; QuestStriker S.f; Furtivo;
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV) (Produto Microbiológico) (6.8 g/kg)
Titular de Registro
CL Empreendimentos Biológicos Ltda
Classe
Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Spodoptera frugiperda
Lagarta-militar

Conteúdo da Bula

                                    BULA




                                                             Destroyer

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 31021

COMPOSIÇÃO:
Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV) ............. 6,5 x 109 corpos de oclusão/g (6,8 g/Kg (0,68%))
Outros Ingredientes .............................................................................. 993,2 g/kg (99,32% m/m)

CONTEÚDO:
VIDE RÓTULO

PESO LÍQUIDO:
VIDE RÓTULO

CLASSE:
Inseticida microbiológico

TIPO DE FORMULAÇÃO:
Pó molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO: CL Empreendimentos Biológicos Ltda.
Rua Princesa Isabel, 575, Jardim Pacaembu
CEP 13424-586 Piracicaba (SP) CNPJ nº 21.237.633/0001-98 Telefone: (19) 3413-0026
Número de registro do estabelecimento/Estado: nº 4134 - CDA/SP

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: CL Empreendimentos Biológicos Ltda.
Rua Princesa Isabel, 575, Jardim Pacaembu
CEP 13424-586 Piracicaba (SP) CNPJ nº 21.237.633/0001-98 Telefone: (19) 3413-0026
Número de registro do estabelecimento/Estado: nº 4134 - CDA/SP

FORMULADOR: CL Empreendimentos Biológicos Ltda.
Rua Princesa Isabel, 575, Jardim Pacaembu
CEP 13424-586 Piracicaba (SP) CNPJ nº 21.237.633/0001-98 Telefone: (19) 3413-0026
Número de registro do estabelecimento/Estado: nº 4134 - CDA/SP

MANIPULADOR: CL Empreendimentos Biológicos Ltda.
Rua Princesa Isabel, 575, Jardim Pacaembu
CEP 13424-586 Piracicaba (SP) CNPJ nº 21.237.633/0001-98 Telefone: (19) 3413-0026
Número de registro do estabelecimento/Estado: nº 4134 - CDA/SP

                                        No do lote ou partida:
                                         Data de fabricação :                 VIDE EMBALAGEM
                                        Data de vencimento :

                            Manter o produto em local seco, fresco (abaixo de 25 ºC) e ao abrigo do sol

                 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER
                       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
                                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

                                                Indicações e restrições de uso: Vide bula
                                     Restrições Estaduais, do Distrito Federal e Municipais: Vide bula

                                             Produto dispensado de Receituário Agronômico
                                                           Indústria Brasileira


                                                                    1
                               Produto indicado para o controle do alvo biológico nas culturas onde ocorrer
                                  ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS

                                     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA - Não Classificado
                CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL - Classe IV - Pouco Perigoso ao Meio
                                                     Ambiente

COR DA FAIXA: Branca




                                          MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
Destroyer (Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus) é um inseticida microbiológico utilizado no controle da Lagarta-do-
cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda), em pós-emergência (foliar) na forma inundativa, em todas as culturas com ocorrência do alvo
biológico.

CULTURAS, ALVO BIOLÓGICO, DOSE E ÉPOCA DE APLICAÇÃO

                                                               Dose do produto
          Cultura                   Alvo biológico                                      Intervalo, Número, Modo e Época de aplicação.
                                                                  comercial
                                                                                       Fazer a diluição de uma dose do produto
                                                                                       comercial em um litro de água antes de introduzir
    Em todas as culturas
                                                                                       no tanque mantendo a agitação da calda durante
   com ocorrência do alvo
                                                                                       a aplicação. Usar 150 litros de calda por hectare,
     biológico. Eficiência     Spodoptera frugiperda                50 g/ha
                                                                                       com o pH da calda superior a 3 e inferior a 8 A
  agronômica comprovada
                                                                                       aplicação deve ser realizada entre 10 e 15 dias
  para a cultura do milho.
                                                                                       após a germinação e uma possível segunda
                                                                                       aplicação entre 17 e 22 dias após a germinação

MODO DE APLICAÇÃO:
Usar 150 litros de calda por hectare, com o pH da calda superior a 3 e inferior a 8. Dissolver bem uma dose do produto comercial em
um litro de água, em seguida colocar no tanque do pulverizador, mantendo a agitação constante da calda durante a aplicação. Aplicar em
pós-emergência (foliar) da cultura, por meio de equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado e tratorizado) ou por
equipamento aéreo, equipados com pontas do tipo leque, mantendo o tanque sob constante agitação para obter uma suspensão
homogênea. Iniciar a aplicação logo após o preparo da calda. As pulverizações deverão ser feitas preferencialmente ao final do dia, nas
horas frescas, ou em dias nublados, com umidade relativa de 50%. Armazenar o produto em temperaturas inferiores a 25 °C. O produto
é válido por 2 anos quando armazenado sob temperatura ambiente ou sob refrigeração.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
O intervalo de reentrada é de 4 horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.

LIMITAÇÕES DE USO:
O produto não deve ser aplicado quando o pH da calda for inferior a 3 e igual ou superior a 8. Evitar a aplicação entre 10 e 16 horas,
pois pode ocorrer a inativação do produto pela luz ultravioleta do sol. Para se obter melhor eficiência, aplicar sempre após as 16 horas. Em
horário de verão, aplicar sempre após as 17 horas para evitar a inativação do produto pela luz ultravioleta do sol. Não é recomendadaa
aplicação conjunta com produtos químicos ou biológicos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


                                                                     2
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E
INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU
EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV),
entretanto, recomenda-se sempre seguir as estratégias de manejo de resistência de insetos:
• Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado.
• Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico,
    controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência
    e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-
    br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS / DOENÇAS:
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. controle cultural, biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas
(MIP) quando disponível e apropriado.

                                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, óculos/viseira
   facial e luvas.
• Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em Primeiros Socorros e procure rapidamente
   um serviço médico de emergência.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de
   borracha, máscara com filtro mecânico, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
• Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator, aplique o produto contra o vento.
• Aplique o produto somente nas doses indicadas.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de
   borracha, máscara com filtro mecânico, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de
   crianças e animais.
• Antes de começar a retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas calçadas para reduzir o risco de exposição
   acidental.
• Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: viseira facial, botas, macacão, luvas e máscara.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
• Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família.
• Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.
• Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Não reutilizar a embalagem vazia.

                                                                  3
•   No descarte de embalagens use equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
    compridas, botas de borracha, máscara com filtro mecânico, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário
agronômico do produto. INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer. OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro. INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

INTOXICAÇÕES POR Destroyer:

INFORMAÇÕES MÉDICAS:

Nome Técnico                   Baculovirus spodoptera frugiperda.
Classificação Toxicológica     Não Classificado.
Vias de Exposição              Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                               O Baculovirus spodoptera frugiperda (SfMNPV) possui toxicidade apenas para Spodoptera frugiperda. É
                               específico e replica-se exclusivamente em lagartas da espécie Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:
                               Noctuidae), característica esta comum em todos os vírus entomopatogênicos da família Baculoviridae
Mecanismos de Toxicidade
                               uma vez que são parasitas exclusivos de células da espécie de inseto que atacam. Todos têm ação
                               específica sobre uma espécie de inseto e nunca causam patogenias em qualquer outra espécie de
                               organismo vivo.
Sintomas e                     Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação deste patógeno nas
Sinais Clínicos                unidades de proteção ou em campo.
Diagnóstico                    O diagnóstico pode ser feito com a confirmação da exposição.
                               Não há tratamento ou antídoto específico. Tratamento sintomático, em função do quadro clínico.
                               Exposição oral: Tratamento sintomático e monitoramento.
                               Exposição inalatória: Remova a pessoa exposta para um local arejado. Monitore para alterações
                               respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório.
Tratamento
                               Auxilie na ventilação, conforme necessário.
                               Exposição ocular: Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 15 minutos. Avalie para a
                               ocorrência de alterações na conjuntiva e córnea. Assegure que não haja partículas remanescentes na
                               conjuntiva. Encaminhar para um oftalmologista, se necessário.
Contraindicações               O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
                               Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas
                               sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
Atenção
                               RENACIAT - ANVISA/MS. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS).
                               Telefone de Emergência da empresa: (19) 3413-0026.

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
Não existem efeitos agudos detectáveis.

EFEITOS CRÔNICOS:
Não existem efeitos crônicos detectáveis.

                                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
(x) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamento.
•   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água.



                                                                    4
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

•   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
•   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
•   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos
    vazados.
•   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
    ABNT.
•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

•   Isole e sinalize a área contaminada.
•   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CL Empreendimentos Biológicos Ltda, Telefone de Emergência:
    (19) 3413-0026.
•   Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com
    filtros).
•   Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
    - Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
       derramado não será utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para que seja feito o
       recolhimento pela mesma. Lave o local com grande quantidade de água.
    - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente
       lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
    - Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo
       e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
       características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
    - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar
       intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E
RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL:

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os
seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos.
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
• Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos.
• Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador.
• Faça esta operação três vezes.
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
• Acione o mecanismo para liberar o jato de água.
• Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
• A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização,
    em posição vertical, durante 30 segundos.
• Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para
    todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a
devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da
embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL:

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a
devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da
embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem
ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deverá ser adquirido nos Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou
por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM
DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para
sua devolução e destinação final.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha
de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:

De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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                                                                                                 Pág. 1 de 19




                                 Relatório “TEVAH-EP-DY-240115”

            CERTIFICADO DE ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE PRATELEIRA
                      DO PRODUTO DESTROYER (SfMNPV)

       Produto: Destroyer (Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus).
       Responsáveis pela análise: Gabriel Henrique Ferreira Nunes e Dr. Sérgio R. Nozawa.


       Resumo.

       O presente Relatório apresenta os resultados das análises para a determinação da estabilidade sob
armazenamento do produto Destroyer, com o objetivo de estimar o período de validade do produto formulado
(tempo de prateleira).
      Foram analisadas amostras de 1 grama de 5 lotes do produto formulado Destroyer nos laboratórios
da CL Empreendimentos Biológicos em Piracicaba (SP) no período de 04 de dezembro de 2023 a 03 de
janeiro de 2024, tendo sido os lotes produzidos em 03 de dezembro de 2023, seguindo os procedimentos
definidos pela Empresa para a produção comercial do produto.
        As amostras foram mantidas sob três temperaturas para simular diferentes condições de
armazenamento, que foram 10 ºC (sob refrigeração), 25 ºC (temperatura ambiente) e 35 ºC (condição
desfavorável, degradação acelerada) e as avaliações foram iniciadas em 04 de dezembro de 2023 com
leituras feitas aos 1, 3, 7, 11, 14, 18, 22, 25 e 30 dias após a fabricação dos lotes.
         Os parâmetros avaliados foram (i) a concentração do ingrediente ativo (SfMNPV) em número de
poliedros virais de SfMNPV em 1 grama de produto formulado e (ii) o pH da solução do produto formulado.
Com base nos parâmetros avaliados foram calculados e definidos (iii) a velocidade (curva) de decaimento do
ingrediente ativo em duas diferentes condições de armazenamento (10 ºC, 25 ºC e 35 ºC) e (iv) a energia de
ativação (Ea) e fator de aceleração da temperatura (Q10).
       A estimativa do período de validade foi realizada por duas metodologias: (i) quantitativa, por meio de
uma curva de predição (poliedros virais por grama de produto x tempo em dias) construída a partir da equação
da curva resultante das avaliações feitas de 1 a 30 dias após a fabricação e (ii) Matemática, pela determinação
da energia de ativação (Ea) e Q10 (fator de aceleração da temperatura).
      A concentração do ingrediente ativo (pol/g) foi determinada por meio da contagem de poliedros em
câmara de Neubauer espelhada, tendo sido realizadas leituras em 5 repetições em cada um dos lotes
analisados, e o pH das amostras preparadas para as avalições da concentração do ingrediente ativo foi
determinado por meio de potencial hidrogeniônico da água (pH) por meio de um peagâmetro.
       Com base nos resultados dos estudos de decaimento do número de poliedros no decorrer do tempo,
sob temperaturas de 10 ºC, 25 ºC e 35 ºC, calculados por meio de duas metodologias diferentes (curva de
decaimento e energia de ativação), e levando-se em consideração as temperaturas médias históricas das
regiões de produção de milho e soja no Brasil, estimou-se que o tempo de prateleira do produto Destroyer
será de 614 dias.




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       1. Introdução.

       O produto Destroyer (Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus, SfMNPV) é um inseticida
microbiológico utilizado no controle da lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda), em pós-
emergência (foliar) na forma inundativa, em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Uma vez
ingerido, as cápsulas de proteínas de Baculovirus se dissolvem e libertam vírions no intestino médio do
hospedeiro, que infectam as células do intestino. Como essa região do sistema digestivo dos insetos é
alcalino, os corpos de inclusão viral são dissolvidos, liberando os vírions (nucleocapsídeo mais o envelope)
que infectam novas células. Quando os Baculovirus atingem a hemolinfa e o sistema traqueal do inseto, se
espalham e provocam infecções, causando a ruptura das membranas celulares. Neste processo o inseto
perde a capacidade de se alimentar e se locomover e ocorre também uma descoloração do corpo do inseto.
Devido ao elevado número de células infectadas, alguns dias depois, as larvas morrem e o vírus é liberado
novamente no ambiente.
      O produto formulado foi preparado a partir de lagartas mortas pelo Baculovirus, (SfMNPV), trituradas
usando um liquidificador industrial (capacidade de 8 litros), com uma pequena quantidade de água (cerca de
300 mL), suficiente apenas para fazer girar as paletas do liquidificador. As larvas são trituradas no
liquidificador por aproximadamente 10 minutos, sem interrupção. Neste momento é incorporado o inerte
(caulinita) que atua como agente de preenchimento e auxilia a secagem do produto na formulação em pó
molhável. A quantidade de caulinita adicionada foi definida com base no número de lagartas trituradas (130
lagartas para 50 gramas de inerte, em média) e na concentração dos poliedros virais na solução resultante
da trituração das lagartas, de forma que a concentração do formulado seja o mais próximo possível de
6 x 109 poliedros por grama de produto formulado. Após a homogeneização, a mistura (lagartas + caulinita +
água) foi distribuída em bandejas limpas (lavadas e desinfetadas com álcool 70%) e armazenadas em
prateleiras, onde permanecem por 3 a 4 dias para secagem. Após a secagem, a mistura foi triturada em
moinho até resultar em um pó fino (o produto formulado), que foi embalado e acondicionado para os testes.
      O presente Relatório apresenta os resultados das análises para a determinação da estabilidade sob
armazenamento do produto Destroyer, com o objetivo de estimar o período de validade do produto formulado
(tempo de prateleira), realizadas nos laboratórios da CL Empreendimentos Biológicos Ltda em 5 lotes do
produto, cada amostra composta por 1 grama de produto formulado que foi pesada com o auxílio de balança
eletrônica de precisão com microprocessador (sensibilidade e reprodutibilidade: 0,1 g).
       As amostras foram mantidas sob temperaturas de 10 ºC, 25 ºC e 35 ºC e a concentração do
ingrediente ativo foi medida em diferentes momentos e extrapolados por meio de metodologia adequada,
determinando a curva de decaimento para estimar o tempo de validade do produto formulado, em
conformidade com a concentração definida pela especificação de referência e com a composição qualitativa-
quantitativa do produto.

       2. Descrição do Produto.


       Produto: Destroyer.
       Certificado de Registro no MAPA: 31021.
       Ingrediente ativo (Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus) .....6,8 g/kg (0,68%)
       Outros Ingredientes (veículos)..................................................................993,2 g/kg (99,32%)
       Classe: Inseticida microbiológico
       Tipo de formulação: Pó molhável (WP).




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         3. Especificação da Referência.

         Trata-se de produto fitossanitário com uso aprovado para agricultura orgânica com especificação de
referência de nº 20 descrita pela Instrução Normativa DAS/SPRC nº 01, de 6 de novembro de 2015, publicada
no Diário Oficial da União, Seção 1, p.36-39, em 20/11/2015.

         Composição da especificação de Referência:


   • SfMNPV (ingrediente ativo): Mínimo de 6,0 x 109 corpos poliédricos de inclusão do vírus por grama do
   produto.
   • Caulinita (veículo): Concentração não especificada.
   • Matéria orgânica (fase líquida e semissólida do corpo de inseto contendo vírus), veículo: Concentração
   não especificada.
   • Alvo biológico: Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho-do-milho, lagarta-militar).
   • Indicações: Inseticida microbiológico para o controle da Lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera
   frugiperda), em pós-emergência (foliar) na forma inundativa, em todas as culturas com ocorrência do alvo
   biológico.
   • Dose: 3 x 1011 corpos poliédricos de inclusão do vírus por hectare.

         4. Composição do produto Destroyer.

       A análise Qualitativa e Quantitativa realizada nos laboratórios da CL Empreendimentos Biológicos
Ltda, em 04 de dezembro de 2023, mostra que as médias os resultados avaliados em amostras de 5 lotes do
produto formulado Destroyer (Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus, SfMNPV), apresentadas
na Tabela 1, indicaram que a concentração nominal de poliedros virais de SfMNPV foi de 7,9 x 109 poliedros
virais por grama de produto (mínimo de 6,92 x 109 pol/g máximo de 8,88 x 109 pol/g) o que representa 8,30
gramas de SfMNPV por quilograma do produto formulado (mínimo de 7,27 g/kg e máximo de 9,33 g/kg), ou
ainda 8,30% m/m de sua composição (mínimo de 7,27% m/m e máximo de 9,33% m/m). A concentração
nominal de caulinita foi calculada como sendo 892,52 g/kg do produto formulado (mínimo de 866,92 g/kg e
máximo de 915,40 g/kg), ou 89,25% do produto formulado (mínimo de 86,69% m/m e máximo de 91,54%
m/m). A concentração nominal de matéria orgânica proveniente das fases liquida e semissólida do corpo das
lagartas contendo o vírus (após excluída a massa dos poliedros virais) resultou como sendo 24,51 g/kg do
produto formulado (mínimo de 11,86 g/kg e máximo de 40,35 g/kg), ou 2,45% do produto formulado (mínimo
de 1,19% m/m e máximo de 4,04% m/m).

Tabela 1. Concentrações mínima, máxima e média (nominal) dos componentes nas amostras de lotes de Destroyer
(SfMNPV).

                                                                                                         Matéria             Matéria
                    SfMNPV           SfMNPV           SfMNPV          Caulinita        Caulinita
    Limites                                                                                             Orgânica*           Orgânica
                     (pol/g)          (g/Kg)          (%m/m)           (g/Kg)          (%m/m)
                                                                                                         (g/Kg)             (%m/m)
    Mínimo          6,92E+09           7,27            7,27%            915,40          91,54%            11,86              1,19%
    Nominal         7,90E+09           8,30            8,30%            892,52          89,25%            24,51              2,45%
    Máximo          8,88E+09           9,33            9,33%            866,92          86,69%            40,35              4,04%

* Matéria Orgânica: fase líquida e semissólida do corpo de inseto contendo o vírus (após excluída a massa dos poliedros).


         5. Metodologia.

      Foram analisadas amostras de 1 grama de 5 lotes do produto formulado Destroyer nos laboratórios
da CL Empreendimentos Biológicos em Piracicaba (SP) no período de 04 de dezembro de 2023 a 03 de
janeiro de 2024, tendo sido os lotes produzidos na data de 03 de dezembro de 2023, seguindo os


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procedimentos definidos pela Empresa para a produção comercial do produto.
       As amostras foram mantidas sob três temperaturas para simular diferentes condições de
armazenamento, que foram 10 ºC (sob refrigeração), 25 ºC (temperatura ambiente) e 35 ºC (condição
desfavorável, degradação acelerada).
       As avaliações das concentrações do ingrediente ativo nos lotes do produto foram realizadas no
decorrer dos dias, até o 30º dia e extrapoladas para períodos maiores, por meio de metodologia adequada,
para construir uma curva de decaimento que permitiu estimar o tempo de validade do produto formulado, em
conformidade com a concentração definida pela especificação de referência e com a composição qualitativa-
quantitativa do produto.
        As avaliações foram iniciadas em 04 de dezembro de 2023 com leituras feitas aos 1, 3, 7, 11, 14, 18,
22, 25 e 30 dias após a fabricação dos lotes.
        Os parâmetros avaliados foram (i) a concentração do ingrediente ativo (SfMNPV) em número de
poliedros virais de SfMNPV em 1 grama de produto formulado e (ii) o pH da solução do produto formulado.
       Com base nos parâmetros avaliados foram calculados e definidos (iii) a velocidade (curva) de
decaimento do ingrediente ativo em duas diferentes condições de armazenamento (10 ºC, 25 ºC e 35 ºC) e
(iv) a energia de ativação (Ea) e fator de aceleração da temperatura (Q10).
       Para determinar o modelo cinético que melhor se ajusta aos dados experimentais, e sua ordem da
reação, foram plotados os dados obtidos ao longo do armazenamento para cada temperatura em função do
tempo. Os modelos testados foram os de ordem zero, primeira e segunda ordem, a escolha do que mais se
adequa foi baseada na análise da falta de ajuste com os dados experimentais a 5% (P-valor) de significância
e do coeficiente de determinação da curva (R2). P-valores abaixo de 0,05 foram considerados estatisticamente
significativos (Granato, Calado, Jarvis, 2014). Para determinar a energia de ativação (Ea) da degradação da
concentração de ingrediente ativo foi utilizada a equação de Arrhenius representada graficamente pela
constante da velocidade da reação versus o inverso da temperatura (em escala absoluta), sendo a inclinação
da reta obtida igual à Ea/R, em que o parâmetro R é a constante dos gases ideais (1,987 cal.mol -1 .K-1 ). Ao
obter Ea foi determinado o fator de aceleração da temperatura (Q10) para a degradação da concentração de
ingrediente ativo utilizando a Equação descrita em Martins (2009) e Oliveira (2010).


       5.1. Preparação das amostras.

      Foram coletadas amostras de 5 lotes do produto Destroyer fabricado pela empresa CL
Empreendimentos Biológicos Ltda, cada amostra composta por 1 grama de produto formulado que foi pesada
por meio de balança eletrônica de precisão com microprocessador (sensibilidade e reprodutibilidade de
0,1 g). As amostras foram diluídas em 10 mililitros de água destilada autoclavada e submetidas a 4 diluições
seriadas de cada amostra.
        As amostras foram acondicionadas em estufa BOD, sob temperaturas constantes, para simular
diferentes condições de armazenamento, que foram 10 ºC (sob refrigeração), 25 ºC (temperatura ambiente)
e 35 ºC (condição desfavorável, degradação acelerada).

       5.2. Avaliações e determinações.

       i) Determinação da concentração do ingrediente ativo (SfMNPV).

       A determinação da concentração do ingrediente ativo (SfMNPV), em número de poliedros virais de
SfMNPV em 1 grama de produto formulado, foi realizada por meio da contagem de poliedros em câmara de
Neubauer espelhada, tendo sido realizadas leituras em 5 repetições em cada um dos lotes analisados.




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       ii) Determinação do pH da solução do produto formulado.


       O pH das amostras preparadas para as avalições da concentração do ingrediente ativo foi
determinado por meio de potencial hidrogeniônico da água (pH) por meio de um peagâmetro nos laboratórios
da CL Empreendimentos Biológicos Ltda.
       Antes das análises, o potenciômetro foi aquecido por 20 minutos e então o eletrodo foi lavado com
água destilada e enxugado por meio de papel filtro. O ponteiro do aparelho foi ajustado ao valor do pH do
tampão (pH = 4). O eletrodo foi lavado e enxugado novamente. Cada amostra foi então lida pelo
potenciômetro, sempre lavando o eletrodo com água destilada após a medida de pH de cada amostra.

       iii) Determinação da curva de decaimento da concentração do ingrediente ativo.


       A curva de decaimento da concentração do ingrediente ativo (SfMNPV) em g/kg e % m/m do produto
formulado foi determinado com base nos valores das concentrações das amostras por meio da contagem de
poliedros em câmara de Neubauer espelhada, tendo sido realizadas leituras em 5 repetições em cada um
dos lotes analisados.
      As médias das concentrações dos lotes foram usadas para a construção de duas curvas em gráfico
de concentração em função do tempo, sendo uma curva para as leituras realizadas nas amostras
acondicionadas a 10 ºC, outra curva para a temperatura de 25 ºC e outra curva para as amostras
acondicionadas a 35 ºC.
       As curvas ajustadas, foram construídas a partir das médias das determinações da concentração de
poliedros virais de SfMNPV em 1 grama (pol/g) dos 5 lotes do produto formulado avaliado, sendo que as
curvas de limites superiores e limites inferiores foram definidas por meio do coeficiente de variação das médias
em um determinado momento da avaliação (dias após a fabricação do produto, DAF).
      Para cada curva ajustada (média, limite superior e limite inferior) para a concentração de pol/g foi
definida uma equação que foi utilizada para a estimativa das concentrações do produto Destroyer no decorrer
do tempo de armazenamento, até que o limite superior do intervalo (máximo e mínimo) em um determinado
momento (DAF) seja maior ou igual à concentração mínima definida para a especificação de referência
(6,0 x 109 pol/g de produto formulado).
        Dessa forma, considerou-se como tempo máximo de armazenamento do produto (tempo de prateleira)
o momento (em dias) em que a curva que delimita o limite superior do intervalo da concentração de poliedros
virais por grama de produto formulado cruza a linha limite da concentração mínima definida pela especificação
de referência (6,0 x 109 pol/g) para cada temperatura de armazenamento (10 ºC, 25 ºC e 35 ºC).


       iv) Energia de ativação (Q).

       Para a estimativa da vida de prateleira do produto em questão foi considerado duas temperaturas
como indicadora de qualidade. A concentração de poliedros considerada a mínima aceitável foi de 6,00E+09
e para o cálculo de tempo de prateleira foi utilizado quando o valor de número de poliedros foi de 50% do teor
mínimo encontrado (tempo de meia vida = 3,00E+09) na temperatura de 25 °C. A partir desta premissa e com
base nos gráficos de ordem zero, um e de segunda ordem pudemos estimar o tempo de prateleira para este
produto.




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         6. Resultados e Discussão.

         6.1. Concentração do ingrediente ativo (SfMNPV) no produto formulado armazenado sob
temperatura constante de 10 ºC.


       Os resultados das concentrações de poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes
do produto Destroyer (SfMNPV), armazenados sob temperatura constante de 10 ºC são apresentados na
Tabela 2 e na Figura 1.


Tabela 2. Concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em amostras de 5
lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 10 ºC.

                       Concentração média de poliedros de SfMNPV por grama de produto formulado armazenado a 10 ºC
     Lote
                   1 DAF*      3 DAF        7 DAF     11 DAF      14 DAF     18 DAF     22 DAF     25 DAF     30 DAF
 DYR 001 23       8,55E+09    8,95E+09     9,05E+09   8,95E+09   9,50E+09   8,50E+09   8,55E+09   7,10E+09    6,80E+09
 DYR 002 23       7,75E+09    8,80E+09     9,20E+09   9,70E+09   9,50E+09   8,30E+09   8,40E+09   7,10E+09    6,70E+09
 DYR 003 23       7,45E+09    8,20E+09     8,50E+09   9,25E+09   9,80E+09   7,25E+09   7,50E+09   7,10E+09    6,80E+09
 DYR 004 23       7,60E+09    7,20E+09     9,25E+09   8,25E+09   9,60E+09   6,85E+09   7,35E+09   6,75E+09    8,35E+09
 DYR 005 23       7,30E+09    7,25E+09     8,40E+09   9,35E+09   9,65E+09   6,35E+09   7,00E+09   7,00E+09    8,20E+09
 Coef. Var %       12,10%      12,11%       6,66%      7,14%      4,75%      14,17%     10,86%     4,77%      11,59%
    Média         7,73E+09    8,08E+09     8,88E+09   9,10E+09   9,61E+09   7,45E+09   7,76E+09   7,01E+09    7,37E+09
Limite Superior   8,67E+09    9,06E+09     9,47E+09   9,75E+09   1,01E+10   8,51E+09   8,60E+09   7,34E+09    8,22E+09
Limite Inferior   6,79E+09    7,10E+09     8,29E+09   8,45E+09   9,15E+09   6,39E+09   6,92E+09   6,68E+09    6,52E+09

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.


Figura 1. Concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em amostras de 5
lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 10 ºC.




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       As curvas ajustadas, mostradas na Figura 2, foram construídas a partir das médias das determinações
da concentração de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama (pol/g) dos 5 lotes do produto formulado avaliado,
sendo que as curvas de limites superiores e limites inferiores foram definidas por meio do coeficiente de
variação calculado.
        Para cada curva ajustada (média, limite superior e limite inferior) para a concentração de pol/g foi
definida uma equação que foi utilizada para a estimativa das concentrações do produto Destroyer no decorrer
do tempo de armazenamento (Tabela 3), de forma que a validade do produto é definida pelo momento (dias)
em que a curva do limite inferior da concentração calculada para o produto cruza a linha referente à
concentração mínima definida para a especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g de produto formulado).
        Dessa forma, como mostrado na Tabela 3 e na Figura 2, a curva que delimita o limite inferior do
intervalo da concentração de poliedros virais por grama de produto formulado cruza a linha limite da
concentração mínima definida pela especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g) após 810 dias da fabricação
do produto Destroyer, quando armazenado sob temperatura de 10 ºC.


Tabela 3. Estimativa das concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em
amostras de 5 lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 10 ºC.

    DAF* (dias)          30     90     150    210     270    330     390       450    510    570    630    690       750    810
  Limite Superior       8,63   8,41    8,31   8,24    8,19   8,15   8,12       8,09   8,06   8,04   8,02   8,00     7,99   7,97
       Média            7,97   7,83    7,77   7,73    7,70   7,67   7,65       7,63   7,62   7,60   7,59   7,58     7,57   7,56
   Limite Inferior      7,31   7,26    7,24   7,22    7,21   7,20   7,19       7,18   7,18   7,17   7,17   7,16     7,16   7,16

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.



Figura 2. Estimativa das concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em
amostras de 5 lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 10 ºC.




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      6.2. Concentração do ingrediente ativo (SfMNPV) no produto formulado armazenado sob
temperatura constante de 25 ºC.

         Os resultados das concentrações de poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes
do produto Destroyer (SfMNPV), armazenados sob temperatura constante de 25 ºC são apresentados na
Tabela 4 e na Figura 3.

Tabela 4. Concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em amostras de 5
lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 25 ºC.

                       Concentração média de poliedros de SfMNPV por grama de produto formulado armazenado a 25 ºC
     Lote
                   1 DAF*      3 DAF        7 DAF     11 DAF      14 DAF     18 DAF     22 DAF     25 DAF     30 DAF
 DYR 001 23       7,55E+09    7,80E+09     7,75E+09   9,25E+09   8,25E+09   7,25E+09   7,30E+09   6,95E+09    6,90E+09
 DYR 002 23       7,25E+09    7,55E+09     8,55E+09   8,30E+09   9,25E+09   6,70E+09   7,15E+09   7,00E+09    6,70E+09
 DYR 003 23       7,20E+09    7,35E+09     7,95E+09   7,75E+09   8,35E+09   6,20E+09   7,75E+09   7,10E+09    7,45E+09
 DYR 004 23       8,00E+09    7,35E+09     8,45E+09   7,60E+09   8,50E+09   7,15E+09   8,00E+09   6,55E+09    7,00E+09
 DYR 005 23       7,80E+09    8,65E+09     9,00E+09   9,50E+09   8,55E+09   6,75E+09   7,35E+09   6,80E+09    7,35E+09
 Coef. Var %       12,42%      9,67%        9,55%     11,19%      7,32%      8,43%      7,53%      6,13%       6,66%
    Média         7,56E+09    7,74E+09     8,34E+09   8,48E+09   8,58E+09   6,81E+09   7,51E+09   6,88E+09    7,08E+09
Limite Superior   8,50E+09    8,49E+09     9,14E+09   9,43E+09   9,21E+09   7,38E+09   8,08E+09   7,30E+09    7,55E+09
Limite Inferior   6,62E+09    6,99E+09     7,54E+09   7,53E+09   7,95E+09   6,24E+09   6,94E+09   6,46E+09    6,61E+09

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.



Figura 3. Concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em amostras de 5
lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 25 ºC.




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       As curvas ajustadas, mostradas na Figura 4, foram construídas a partir das médias das determinações
da concentração de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama (pol/g) dos 5 lotes do produto formulado avaliado,
sendo que as curvas de limites superiores e limites inferiores foram definidas por meio do coeficiente de
variação calculado.
        Para cada curva ajustada (média, limite superior e limite inferior) para a concentração de pol/g foi
definida uma equação que foi utilizada para a estimativa das concentrações do produto Destroyer no decorrer
do tempo de armazenamento (Tabela 5), de forma que a validade do produto é definida pelo momento (dias)
em que a curva do limite inferior da concentração calculada para o produto cruza a linha referente à
concentração mínima definida para a especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g de produto formulado).
        Dessa forma, como mostrado na Tabela 5 e na Figura 4, a curva que delimita o limite inferior do
intervalo da concentração de poliedros virais por grama de produto formulado cruza a linha limite da
concentração mínima definida pela especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g) após 810 dias da fabricação
do produto Destroyer, quando armazenado sob temperatura de 25 ºC.

Tabela 5. Estimativa das concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em
amostras de 5 lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 25 ºC.

    DAF* (dias)          30     90     150    210     270    330     390       450    510    570    630    690       750    810
  Limite Superior       8,13   7,93    7,84   7,78    7,73   7,69   7,66       7,64   7,61   7,59   7,57   7,56     7,54   7,53
       Média            7,48   7,29    7,21   7,15    7,11   7,07   7,04       7,02   7,00   6,98   6,96   6,95     6,93   6,92
   Limite Inferior      6,82   6,65    6,57   6,52    6,48   6,45   6,43       6,40   6,39   6,37   6,35   6,34     6,33   6,31

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.



Figura 4. Estimativa das concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em
amostras de 5 lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 25 ºC.




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      6.3. Concentração do ingrediente ativo (SfMNPV) no produto formulado armazenado sob
temperatura constante de 35 ºC.

         Os resultados das concentrações de poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes
do produto Destroyer (SfMNPV), armazenados sob temperatura constante de 35 ºC são apresentados na
Tabela 6 e na Figura 5.


Tabela 6. Concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em amostras de 5
lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 35 ºC.

                       Concentração média de poliedros de SfMNPV por grama de produto formulado armazenado a 25 ºC
     Lote
                   1 DAF*      3 DAF        7 DAF     11 DAF      14 DAF     18 DAF     22 DAF     25 DAF     30 DAF
 DYR 001 23       8,30E+09    7,90E+09     8,30E+09   8,35E+09   9,50E+09   7,10E+09   7,55E+09   7,20E+09    8,00E+09
 DYR 002 23       8,04E+09    7,21E+09     8,71E+09   9,71E+09   8,54E+09   6,92E+09   7,50E+09   6,75E+09    7,17E+09
 DYR 003 23       8,95E+09    7,35E+09     8,90E+09   9,10E+09   9,40E+09   6,75E+09   7,15E+09   6,75E+09    6,15E+09
 DYR 004 23       8,55E+09    7,40E+09     8,20E+09   8,45E+09   8,65E+09   7,10E+09   7,35E+09   7,50E+09    6,00E+09
 DYR 005 23       8,23E+09    7,13E+09     8,45E+09   8,26E+09   9,57E+09   6,79E+09   7,07E+09   6,64E+09    6,45E+09
 Coef. Var %       10,59%      6,77%        7,38%      9,17%      8,24%      6,71%      6,28%      8,08%      12,24%
    Média         8,40E+09    7,39E+09     8,52E+09   8,81E+09   9,11E+09   6,93E+09   7,33E+09   6,96E+09    6,77E+09
Limite Superior   9,29E+09    7,89E+09     9,15E+09   9,62E+09   9,86E+09   7,40E+09   7,79E+09   7,52E+09    7,60E+09
Limite Inferior   7,51E+09    6,89E+09     7,89E+09   8,00E+09   8,36E+09   6,46E+09   6,87E+09   6,40E+09    5,94E+09

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.


Figura 5. Concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em amostras de 5
lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 35 ºC.




         As curvas ajustadas, mostradas na Figura 6, foram construídas a partir das médias das determinações
da concentração de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama (pol/g) dos 5 lotes do produto formulado avaliado,
sendo que as curvas de limites superiores e limites inferiores foram definidas por meio do coeficiente de


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variação calculado.
       Para cada curva ajustada (média, limite superior e limite inferior) para a concentração de pol/g foi
definida uma equação que foi utilizada para a estimativa das concentrações do produto Destroyer no decorrer
do tempo de armazenamento (Tabela 7), de forma que a validade do produto é definida pelo momento (dias)
em que a curva do limite inferior da concentração calculada para o produto cruza a linha referente à
concentração mínima definida para a especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g de produto formulado).
         Dessa forma, como mostrado na Tabela 7 e na Figura 6, a curva que delimita o limite inferior do
intervalo da concentração de poliedros virais por grama de produto formulado cruza a linha limite da
concentração mínima definida pela especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g) aos 390 dias após a
fabricação do produto Destroyer, quando armazenado sob temperatura de 35 ºC.

Tabela 7. Estimativa das concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em
amostras de 5 lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 35 ºC.

    DAF* (dias)          30     90     150    210     270    330     390       450    510    570    630    690    750    810
  Limite Superior       8,05   7,65    7,46   7,34    7,24   7,17   7,11       7,06   7,01   6,97   6,93   6,90   6,87   6,84
       Média            7,43   7,05    6,88   6,77    6,68   6,61   6,56       6,51   6,47   6,43   6,40   6,36   6,34   6,31
   Limite Inferior      6,80   6,46    6,30   6,20    6,12   6,06   6,01       5,96   5,92   5,89   5,86   5,83   5,80   5,78

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.



Figura 6. Estimativa das concentrações de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama do produto formulado avaliados em
amostras de 5 lotes do produto Destroyer armazenado sob temperatura constante de 35 ºC.




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         6.4. pH da solução do produto formulado armazenado a 10 ºC, 25 ºC e 35 ºC.


       Os resultados das determinações do pH da solução contendo os poliedros virais de SfMNPV,
avaliados em amostras de 5 lotes do produto Destroyer (SfMNPV), armazenados sob temperaturas
constantes de 10 ºC, 25 ºC e de 35 ºC são apresentados na Tabela 8 e na Figura 7.


Tabela 8. pH da solução contendo os poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes do produto Destroyer
(SfMNPV), armazenados sob temperaturas constantes de 10 ºC, 25 ºC e de 35 ºC.

                                            pH da solução do produto formulado armazenado a 10 ºC, 25 ºC e 35 ºC
   Temp. ºC           Lote
                                   1 DAF*   3 DAF    7 DAF    11 DAF    14 DAF    18 DAF    22 DAF      25 DAF     30 DAF
                  DYR 001 23        7,20     7,60     7,39      7,00     7,16      7,48      7,20        7,10       7,15
                  DYR 002 23        7,60     7,70     7,35      7,01     6,75      7,60      7,50        7,30       7,10
     10 ºC        DYR 003 23        7,30     7,70     7,35      7,11     6,72      7,60      7,60        7,40       7,30
                  DYR 004 23        7,20     7,60     7,25      7,00     6,70      7,60      7,60        7,30       6,80
                  DYR 005 23        7,20     7,70     7,87      7,05     6,71      7,50      7,50        7,30       6,80
                  DYR 001 23        7,10     7,60     7,92      7,20     6,65      7,60      7,50        7,00       6,80
                  DYR 002 23        7,20     7,50     7,87      7,22     6,69      7,50      7,70        7,00       6,80
     25 ºC        DYR 003 23        7,20     7,70     7,94      7,28     6,71      7,60      7,70        7,00       6,70
                  DYR 004 23        7,20     7,60     7,89      7,25     6,67      7,50      7,70        7,10       6,80
                  DYR 005 23        7,20     7,30     7,85      7,23     6,74      7,10      7,60        7,20       6,80
                  DYR 001 23        7,20     7,30     7,94      7,20     6,99      7,40      7,90        6,90       7,20
                  DYR 002 23        7,30     7,40     7,48      7,25     7,01      7,20      7,90        6,80       7,20
     35 ºC        DYR 003 23        7,40     7,40     7,75      7,23     6,97      7,50      7,90        6,90       7,20
                  DYR 004 23        7,20     7,50     7,58      7,20     6,93      7,50      7,80        6,90       7,20
                  DYR 005 23        7,20     7,20     7,66      7,31     7,13      7,60      7,30        6,90       7,10
     Média                          7,25     7,52     7,67      7,17     6,84      7,49      7,63        7,07       7,00

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.



Figura 7. pH da solução contendo os poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes do produto Destroyer
(SfMNPV), armazenados sob temperaturas constantes de 10 ºC, 25 ºC e de 35 ºC.




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      As curvas ajustadas, mostradas na Figura 8, foram construídas a partir das médias das avaliações de
pH em soluções de 5 lotes do produto formulado avaliado, armazenados em temperaturas constantes de 10
ºC, 25 ºC e de 35 ºC, como apresentado na Tabela 9.
        Para cada curva ajustada (10 ºC, 25 ºC e 35 ºC) para as médias das avaliações de pH foi definida
uma equação que foi utilizada para a estimativa dos valores de pH da solução do produto Destroyer no
decorrer do tempo de armazenamento (Tabela 9).
            A estimativa do pH da solução do produto no decorrer do tempo de armazenamento, nas três
temperaturas (10 ºC, 25 ºC e de 35 ºC), não foi um bom indicador do decaimento do número de poliedros
virais de SfMNPV, devido ao baixo coeficiente de ajuste da curva (R 2), como mostrado na Figura 7 e na
Figura 8.

Tabela 9. Estimativa do pH da solução contendo os poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes do
produto Destroyer (SfMNPV), armazenados sob temperaturas constantes de 10 ºC, 25 ºC e 35 ºC.

 DAF* (dias)      30      90      150      210    270    330    390     450    510      570     630    690      750    810
     10 oC       6,97     6,80    6,73     6,67   6,64   6,61   6,58    6,56   6,54     6,52   6,51    6,49     6,48   6,47
     25 oC       7,08     6,97    6,92     6,88   6,86   6,84   6,82    6,80   6,79     6,78   6,77    6,76     6,75   6,74
        o
     35 C        7,20     7,13    7,10     7,08   7,07   7,06   7,05    7,04   7,03     7,03   7,02    7,02     7,01   7,01

* DAF: Dias após a fabricação dos lotes.



Figura 8. Estimativa do pH da solução contendo os poliedros virais de SfMNPV, avaliados em amostras de 5 lotes do
produto Destroyer (SfMNPV), armazenados sob temperaturas constantes de 10 ºC, 25 ºC e de 35 ºC.




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               6.5. Energia de ativação (Q).


        A curva de decaimento da concentração do ingrediente ativo do produto Destroyer (SfMNPV)
calculado por meio da extrapolação dos resultados obtidos nas análises quantitativas de amostras de 5 lotes
do produto Destroyer (SfMNPV) são apresentados na Figura 9.
       As constantes demonstraram que o número de poliedros foi sensível ao armazenamento, da mesma
forma isso foi observado em Prati et al. (2004) ao analisarem bebida mista de garapa parcialmente clarificada
e suco natural de maracujá.
       A análise do gráfico de primeira ordem foi utilizada como parâmetro cinético em trabalhos que
envolveram a degradação da vitamina C como citado em Silva, Crispim e Vieira (2015) ao analisar o processo
de degradação térmica do ácido ascórbico em suco de laranja tipo “pêra” em um reator de batelada de escala
experimental (Oliveira, 2010) que utilizou a vitamina C como parâmetro determinante para a cinética de
degradação de suco integral de manga.


Figura 9. Gráfico de ordem zero representando a concentração de poliedros/g pelo tempo.


                                                             Concentração de Poliedros
                          1E+10

                          9E+09

                          8E+09

                          7E+09
      Poliedros (média)




                          6E+09

                          5E+09

                          4E+09

                          3E+09

                          2E+09

                          1E+09

                             0
                                   DAF           0              3               7           11              14             18             22              25           30
                                                                           Dias após fabricação dos lotes (DAF)
                                         y = 2E+09ln(x) + 4E+09 (R² = 0,3939)       y = 2E+09ln(x) + 4E+09 (R² = 0,3973)        y = 2E+09ln(x) + 4E+09 (R² = 0,3239)

                                                  Série1
                                                  10 oC                                     Série2
                                                                                            25 o
                                                                                                C                                        Série3
                                                                                                                                         35 o
                                                                                                                                             C

                                                  Logarítmica (Série1)
                                                              (10 oC)                        Logarítmica (Série2)
                                                                                                         (25 oC)                         Logarítmica (Série3)
                                                                                                                                                     (35 oC)




                 Como pode-se perceber torna-se impossível o cálculo de Ea ou Q10 pela reação de ordem zero. A
primeira ordem também foi utilizada como parâmetro cinético em trabalhos que envolveram a degradação da
vitamina C como citado em Silva, Crispim e Vieira (2015) ao analisar o processo de degradação térmica do
ácido ascórbico em suco de laranja tipo “pêra” em um reator batelada de escala experimental (Oliveira, 2010)
que utilizou a vitamina C como parâmetro determinante para a cinética de degradação de suco integral de
manga.
                 Neste caso, a cinética de degradação mostrou-se favorável, observando um tempo de prateleira ao
redor de 1.100 dias para a concentração de poliedros a 10 oC e 25 oC e de 700 dias para a mesma
concentração média de poliedros a 35 graus Celsius (Figura 10).
       Quando foi extrapolado para a concentração de poliedros/grama, houve uma certa variação que pode
discutida e atribuir-se ao longo tempo de prateleira por se tratar de uma derivação de primeira ordem e por
conseguinte valores de R2 abaixo de 0,70.


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Figura 10. Gráfico de ordem um representando a concentração de poliedros/g pelo tempo.

                                                                    Poliedros/g x Tempo
                          1,00


                          0,00


                          -1,00
         Ln (pol/g - k)




                          -2,00


                          -3,00


                          -4,00


                          -5,00
                                  0          200                    400             600               800              1000               1200


                                                           Tempo (Dias após a fabricação) - Estimativa
                                                     o                                 o                               o
                                                  Série1
                                                 (10  C)                            Série2
                                                                                   (25  C)                           Série3
                                                                                                                   (35  C)
                                                 Linear (Série1)
                                                        10 oC)                             (25 oC)
                                                                                    Linear (Série2)                  Linear (Série3)
                                                                                                                            (35 oC)




       Como foi verificado que o efeito da interação tempo e temperatura foi significativo não só para o
número de poliedros, mas também para o pH, o modelo de Arrhenius foi aplicado através do gráfico em escala
linear da constante da velocidade da reação versus o inverso da temperatura (em escala absoluta), para o
cálculo de Ea (Figura 11), exemplificado na Figura 12 até a Figura 14, para a degradação dos poliedros em
gráficos de ordem dois.

Figura 11. Gráfico de Arrhenius utilizado para o cálculo da energia de ativação (Ea).

                                                    Gráfico de Arrehnius para poliedros
                          2,50




                          2,00                                                                                   y = -1365,7x + 6,5255
                                                                                                                       R² = 0,9736



                          1,50
             Ln (k)




                          1,00




                          0,50




                          0,00
                             0,0032     0,0033             0,0033         0,0034          0,0034        0,0035          0,0035           0,0036
                                                                               1/T



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Figura 12. Gráfico de ordem dois representando a concentração de poliedros pelo tempo a 10 oC.

                                                               ln(polg/dt) 10 oC
                         1,00


                         0,50


                         0,00
                                 1,90   1,95          2,00          2,05          2,10       2,15             2,20           2,25           2,30

                         -0,50
         ln (pol/g/dt)




                                                                                                                 y = 5,1991ln(x) - 5,3845
                         -1,00                                                                                          R² = 0,0549


                         -1,50


                         -2,00


                         -2,50


                         -3,00
                                                                               ln (pol/g)




Figura 13. Gráfico de ordem dois representando a concentração de poliedros pelo tempo a 25 oC.

                                                                ln(polg/dt) 25 oC
                         2,50


                         2,00


                         1,50


                         1,00
                                                                                                     y = 9,8722ln(x) - 7,2617
         ln (pol/g/dt)




                         0,50                                                                               R² = 0,1399


                         0,00
                                 1,90          1,95          2,00                 2,05              2,10              2,15                  2,20

                         -0,50


                         -1,00


                         -1,50


                         -2,00
                                                                               ln (pol/g)




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Figura 14. Gráfico de ordem dois representando a concentração de poliedros/gramas pelo tempo a 35 oC.

                                                                       ln(polg/dt) 35 oC
                           2,50


                           2,00


                           1,50


                           1,00                                                                                  y = 11,027ln(x) - 8,1422
                                                                                                                       R² = 0,2761
            ln(pol/g/dt)




                           0,50


                           0,00
                                   1,85       1,90          1,95       2,00           2,05        2,10          2,15             2,20          2,25

                           -0,50


                           -1,00


                           -1,50


                           -2,00
                                                                                   ln (pol/g)




         Para todos esses interferentes na reação de deterioração foram calculados os parâmetros cinéticos
de energia de ativação (Ea) e o fator de aceleração da temperatura (Q10), mostrados na Tabela 10.

Tabela 10. Energia de ativação (Ea) e o fator de aceleração da temperatura (Q10) nas amostras de 5 lotes do produto
mantidas sob temperaturas de 10, 25 e 35 ºC.

    Condições                        (k)   Ln (k)     1/T          Ea (kcal/mol)        R*      T (Kelvin)        Q10 (Ea/0,46*T2)              Q10 (dias)
   Pol/g a 10º C                    5,38   1,68      0,0035           687,3            1,98        283                    14,94                       1.494
   Pol/g a 25º C                    7,26   1,98      0,0034           687,3            1,98        298                     2,39                       239
   Pol/g a 35º C                    8,14   2,10      0,0032           687,3            1,98        310                     1,22                       122

*R: constante universal dos gases (1,987 cal.mol-1.K-1 )


        De acordo com Moura et al. (2007), os dados obtidos mostram que a reação de degradação da cor
se ajusta ao modelo cinético de ordem Zero. O Modelo de Arrhenius foi aplicado às velocidades de reação
(k) nas diferentes temperaturas estabelecendo uma energia de ativação (Ea) de 7,6 kcal.mol-1 e um valor de
Q10 = 2,0. A avaliação sensorial foi baseada em leituras subjetivas (Teste de Diferença do Controle)
realizadas a cada 15 dias durante 4 meses. Moura et al. (2007) sugere que os resultados para a vida-de-
prateleira do produto armazenado a 35 °C é de 100 dias. Sendo o Q10 = 2,0, na temperatura ambiente a vida-
de-prateleira do produto deve ser de aproximadamente 200 dias.
       Fazendo uma analogia ao trabalho de Moura et al, 2007 e com base nos dados obtidos com os
modelos cinéticos de ordem um, dois e com os resultados da Tabela 10, podemos definir que o tempo de
prateleira para o produto biológico cujos poliedros forem mantidos a 10 oC será de 1.494 dias (Q10 = 14,94),
a 25 oC será de 2.390 dias (Q10 = 2,39) e a 35 oC será de 122 dias (Q10 = 1,22).




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       6.6. Estimativa do período de validade do produto Destroyer (tempo de prateleira).


       Com base nos resultados dos estudos de decaimento do número de poliedros no decorrer do tempo,
sob temperaturas de 10 ºC, 25 ºC e 35 ºC, calculados por meio de duas metodologias diferentes (curva de
decaimento e energia de ativação), e levando-se em consideração as temperaturas médias históricas das
regiões de produção de milho e soja no Brasil, estimou-se que o tempo de prateleira do produto Destroyer
será de 614 dias como demonstrado por meio dos cálculos das médias ponderadas apresentados na
Tabela 11.

Tabela 11. Estimativas do tempo de prateleira do produto Destroyer (SfMNPV), em dias após a fabricação (DAF), em
função das temperaturas médias dos meses do ano nas principais regiões produtoras de milho e soja do Brasil.

                                           Tempo de prateleira em dias após a fabricação (DAF)
    Temperatura        Pela curva        Pela Energia de          Média         Número de Meses
                                                                                                  Média ponderada
                       decaimento           ativação            aritmética            do ano
       10º C              810                 1.494                1.152                3
       25º C               810                  239                525                6               614 dias
       35º C               390                  122                256                3


       7. Conclusões.

         Pelo método quantitativo, os intervalos dos valores determinados para a concentração de poliedros
virais de SfMNPV em 1 grama (pol/g) dos 5 lotes de produto comercial considerando o coeficiente de variação
da média para um dado momento de avaliação (dias após a fabricação do produto, DAF) as médias dos lotes
armazenados sob temperatura constante de 10 oC mantiveram-se acima do limite da concentração mínima
definida pela especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g) até após 810 dias, as médias dos lotes armazenados
sob temperatura constante de 25 oC mantiveram-se acima do limite da concentração mínima definida pela
especificação de referência até após 810 dias e as médias dos lotes armazenados sob temperatura constante
de 35 oC mantiveram-se acima do limite da concentração mínima definida pela especificação de referência
até 390 dias.
        Pelo método da energia de ativação (Q10), os intervalos dos valores determinados para a
concentração de poliedros virais de SfMNPV em 1 grama (pol/g) dos 5 lotes de produto comercial
considerando o coeficiente de variação da média para um dado momento de avaliação (dias após a fabricação
do produto, DAF) as médias dos lotes armazenados sob temperatura constante de 10 oC mantiveram-se
acima do limite da concentração mínima definida pela especificação de referência (6,0 x 10 9 pol/g) até 1.152
dias, as médias dos lotes armazenados sob temperatura constante de 25 oC mantiveram-se acima do limite
da concentração mínima definida pela especificação de referência até 465 dias, e as médias dos lotes
armazenados sob temperatura constante de 35 oC mantiveram-se acima do limite da concentração mínima
definida pela especificação de referência até 122 dias.
       A estimativa do pH da solução do produto no decorrer do tempo de armazenamento, nas duas
temperaturas (10 ºC, 25 ºC e de 35 ºC), não foi um bom indicador do decaimento do número de poliedros
virais de SfMNPV, devido ao baixo coeficiente de ajuste da curva (R 2), de forma que esse parâmetro não foi
utilizado como referência para a determinação do período de validade do produto formulado (tempo de
prateleira).
        Com base nas médias ponderadas dos resultados estimados por meio dos métodos quantitativo
(curva de decaimento) e do método da energia de ativação (Q10) estima-se que o período de validade (tempo
de prateleira) do produto Destroyer (SfMNPV) será de 614 dias.




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       8. Referências bibliográficas.

GRANATO, D.; CALADO, V. M. A.; JARVIS, B. Observations on the use of statistical methods in Food Science
      and Technology. Food Research International, v. 55, p. 137- 149, 2014.

MARTINS, G. A. S. Determinação da vida-de-prateleira por testes acelerados de doce em massa de banana
      cv. prata. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) – Programa de Pós-graduação em Ciência
      dos Alimentos, Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2009.

MOURA, S. C. S. R.; BERBARI, S. A.; GERMER, M.; ALMEIDA, M. E. M.; FEFIM, D. A. Determinação da
    vida-de-prateleira de maçã-passa por testes acelerados. Campinas: Ciência e Tecnologia de Alimentos,
      v. 27, n. 1, p. 141-148, 2007.

OLIVEIRA, A. N. Cinética de degradação de suco integral de manga e estimativa da vida de prateleira por
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      Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2010.

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                                        Sérgio R. Nozawa
                                       Sérgio R. Nozawa (14 de janeiro de 2024 16:58 GMT-3)

                                               Dr. Sérgio Ricardo Nozawa
                                                      Químico.
                                    Diretor da Tevah Consultoria Regulatória Ltda.




              contato@tevahconsulting.com.br           (16) 98102-0899               www.tevahconsulting.com.br
Destroyer - Relatorio TEVAH-EP-DY-240115
Relatório de auditoria final                                                   2024-01-14

  Criado em:               2024-01-14

  Por:                     Fabiano Ferreira (fabiano@tevahconsulting.com.br)

  Status:                  Assinado

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Histórico de "Destroyer - Relatorio TEVAH-EP-DY-240115"
    Documento criado por Fabiano Ferreira (fabiano@tevahconsulting.com.br)
    2024-01-14 - 19:58:06 GMT


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    2024-01-14 - 19:58:11 GMT


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