Imidacloprido 200 SC Agria
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (200 g/L)
Informações
Número de Registro
27223
Marca Comercial
Imidacloprido 200 SC Agria
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (200 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Medianamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Crisântemo
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Conteúdo da Bula
V2023 12 07
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
w: www.upl-ltd.com/br
e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 27223
COMPOSIÇÃO:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO) ..........................................................................................200,00 g/L (18,1% m/v)
Sílica ................................................................................................................30,00 g/L (2,7% m/v)
Outros Ingredientes.........................................................................................863,20 g/L (78,2% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida
GRUPO QUÍMICO: Neonicotinoide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO(*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) Nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
IMIDACLOPRID TÉCNICO UPL BRASIL – REGISTRO Nº 24717
Adama Ltd.
93 East Beijing Road, 434001, Jingzhou, Hubei - China
FORMULADOR:
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial – CEP: 14500-000 – Ituverava/SP
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira
(Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de Junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MEDIANAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C
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INSTRUÇÕES DE USO:
• Este produto é tóxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total não é permitida. Não aplique
este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada
visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito
a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.
• Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no mesmo ciclo de
cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
• Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento, em campo
aberto.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, MODALIDADE DE APLICAÇÃO E NÚMERO, ÉPOCA E
INTERVALO DE APLICAÇÃO:
PRAGA
DOSE VOLUME MODALIDADE
Nome comum NÚMERO, ÉPOCA E
CULTURA Produto DE DE
(Nome INTERVALO DE APLICAÇÃO
Comercial CALDA APLICAÇÃO
científico)
Iniciar a aplicação logo após o
aparecimento dos primeiros
sinais da praga e reaplicar no
caso de novas infestações com
intervalo entre 3 a 7 dias.
Realizar no máximo 3
aplicações por ciclo da cultura.
Se forem necessárias mais de
três aplicações, utilizar
Pulverização
inseticidas com mecanismo de
foliar
ação diferente.
Mosca-branca terrestre,
100 mL/100 Uso permitido somente em
(Bemisia tabaci 1000 L/ha desde que em
L água cultivos protegidos (estufas)
Crisântemo raça B) cultivos
revestidos com tela anti-
(1) protegidos ou
afídeos. A utilização de tela
em estufas
anti-afídeos é mandatória em
cultivos protegidos para evitar
que insetos não-alvo entrem
em contato com a cultura e
reduzir a pressão de pragas;
A utilização de Imidacloprido
para flores não pode ser
realizada em cultivos em nível
de campo.
(1) Para a cultura do Crisântemo são necessárias medidas que visem a redução da deriva para
o método de aplicação utilizado. (Vide INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS
APLICAÇÕES.)
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto é indicado para aplicações terrestres, em diferentes modalidades de aplicação, de acordo com as
recomendações abaixo:
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas que
tenham indução de ar, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo
recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo
em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura e não
exceder 50 cm.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. A
regulagem deve evitar que pressões de trabalho fora da faixa de 2 a 4,7 bar sejam adotadas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
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Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de
instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para
cada cultura.
Equipamentos Costais:
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) com indução de ar,
calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando
para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O
equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas, numa
faixa de pressão entre 2 e 4,7 bar. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de
desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de
instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para
cada cultura.
Equipamento Estacionário Manual (Pistola):
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização
hidráulica com indução de ar. Calibrar o equipamento para que a cada acionamento do gatilho, a vazão seja
constante, numa faixa de pressão entre 2 e 4,7 bar. Manter velocidade de deslocamento constante de modo
que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área
tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola, evitando a concentração de calda em um único ponto,
gerando assim, escorrimento e desperdício da calda.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de
instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para
cada cultura.
Preparo de calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila
ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do IMIDACLOPRID 200 SC AGRIA deve estar
limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
IMIDACLOPRID 200 SC AGRIA, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água,
mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização
para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de
reiniciar a aplicação.
INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
- Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a
grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas,
estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
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gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de
deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva
como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.
Ventos:
- A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10
km/h.
Temperatura e Umidade:
- A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.
Inversão térmica e correntes convectivas:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do
solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral
indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a
segurança, sem comprometer sua eficácia.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas
as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na
bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em
local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a
bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta
poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Crisântemo: UNA
UNA = Uso Não Alimentar
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Condições Meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco
inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma
cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• A APLICAÇÃO AÉREA NÃO É PERMITIDA.
• Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as
recomendações de uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA pertence ao grupo 4A (Moduladores competitivos de receptores
nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinoide) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
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• Aplicações sucessivas de IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico Neonicotinoides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA ou outros produtos
do Grupo 4A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas
de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
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• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser perigoso se ingerido
PERIGO Pode ser perigoso em contato com a pele
Fatal se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância
durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
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INTOXICAÇÕES POR
- IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
IMIDACLOPRIDO: Neonicotinoide;
Grupo químico
SÍLICA: Silicatos.
Classe toxicológica Categoria 3 – Produto medianamente tóxico
Dérmica e inalatória.
Vias de exposição Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPI’s apropriados.
Imidacloprido: a substância apresentou absorção rápida e quase completa
(>92%), em ratos, por via oral, com pico de concentração plasmática dentro de
aproximadamente 2,5 horas após a administração.
O imidacloprido foi rapidamente distribuído aos tecidos e órgãos, mas a
penetração na barreira hematoencefálica foi limitada.
A substância foi amplamente biotransformada em ratos, apenas de 10 a 16% foi
excretada em sua forma inalterada. A biotransformação ocorreu principalmente
no fígado, através de reações de oxidação, conjugação e hidroxilação. Os
principais metabólitos foram o ácido 6-cloronicotínico e seu conjugado com a
glicina, e dois produtos de biotransformação contendo o anel imidazolidina.
Também foram detectados na urina os metabólitos monoidroxilados (4-OH-
imidacloprido e 5-OH-imidacloprido) e um composto insaturado.
Em ratos, aproximadamente 75% da dose administrada de imidacloprido foi
Toxicocinética excretada através da urina, com o restante (25%) sendo excretado através das
fezes, principalmente por excreção biliar. Esta substância foi rapidamente
eliminada e, após 48 horas, apenas baixas concentrações da substância ainda
puderam ser detectadas nos tecidos. Não há evidências de bioacumulação do
imidacloprido no organismo.
Sílica: a sílica cristalina é praticamente insolúvel nos fluidos corporais o que
resulta em uma baixa absorção da substância pela via oral, com mais de 95% da
dose administrada a roedores excretada inalterada nas fezes. No entanto, em
menor proporção, pode formar ácido silícico no organismo e ser rapidamente
eliminada através da urina. Após exposição via inalatória, a sílica cristalina pode
se acumular nos pulmões como resultado de uma interrupção na depuração
mecânica mediada por macrófagos, devido à citotoxicidade da sílica aos
macrófagos.
Imidacloprido: o mecanismo de toxicidade do imidacloprido, tanto em insetos
quanto em mamíferos, se dá pela atuação desta substância sobre os receptores
nicotínicos da acetilcolina (nAChRs), mimetizando a ação da acetilcolina. No
entanto, os inseticidas da classe dos neonicotinoides possuem uma afinidade
maior pelos receptores nicotínicos de acetilcolina dos insetos do que pelos dos
mamíferos devido às diferenças nas propriedades de ligação dos receptores dos
vertebrados assim como pela baixa penetração desses inseticidas na barreira
hematoencefálica.
A toxicidade ocorre através da ativação prolongada, de forma anormal, dos
Toxicodinâmica receptores de acetilcolina causando hiperexcitabilidade do sistema nervoso
central devido à transmissão contínua e descontrolada de impulsos nervosos.
Sílica: a inalação de grandes quantidades de poeira de sílica pode resultar em um
acúmulo de partículas de sílica nos pulmões. A sílica é citotóxica para os
macrófagos, o que leva a uma interrupção da depuração mecânica da sílica
mediada por macrófagos e um consequente acúmulo de partículas nos pulmões,
fenômeno chamado de sobrecarga de partículas. Em humanos esta sobrecarga
não está bem caracterizada, no entanto, em roedores, pode dar início a uma
resposta inflamatória nos pulmões.
Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Sintomas e sinais
Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se
clínicos
ingerido. O produto não apresentou potencial de irritação dérmica ou ocular e
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também não foi observado potencial de sensibilização dérmica em estudos em
animais.
Imidacloprido: a exposição aguda oral e/ou inalatória ao imidacloprido, pode
causar efeitos nocivos decorrentes da estimulação nicotínica excessiva provocada
pelos inseticidas neonicotinoides.
Exposição cutânea: em contato com a pele pode causar irritação com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: se inalada, a substância pode causar irritação do trato
respiratório caracterizada por ardência no nariz e na garganta, respiração
ofegante, sensação de aperto no peito, dispneia e hipóxia. Em casos mais graves,
pode ocorrer insuficiência respiratória. A exposição inalatória a grandes
quantidades de imidacloprido pode causar efeitos no sistema nervoso central
como desorientação, confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza,
tremores e, em alguns casos, perda da consciência.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar irritação,
com ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com
vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia, em casos mais graves, pode ocorrer
ulceração da faringe, esôfago e estômago. Em caso de ingestão de grandes
quantidades, a substância pode provocar efeitos no sistema nervoso central como
confusão, agitação, dores de cabeça, tonturas, fraqueza, tremores e, em alguns
casos, perda da consciência. O imidacloprido pode, ainda, provocar alterações
cardiovasculares, que incluem taquicardia e/ou bradicardia, hipotensão e
palpitação.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Sílica: Os principais efeitos de toxicidade da sílica estão relacionados à exposição
inalatória repetida, que pode resultar em efeitos aos pulmões (silicose). Em
geral, a exposição única à sílica cristalina não resulta em efeitos tóxicos
relevantes. No entanto, em contato com os olhos, a substância pode causar
irritação mecânica.
Exposição cutânea: o contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de sílica pode
resultar em deposição das partículas nos pulmões, que pode ser assintomática
inicialmente e/ou, em casos mais graves, causar dispneia e tosse.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão geralmente não resulta em efeitos tóxicos
significativos. Em caso de ingestão de grandes quantidades pode ocorrer irritação
do trato gastrointestinal com náuseas, vômito e diarreia.
Efeitos crônicos: os principais efeitos da exposição inalatória repetida são em
consequência da deposição de partícula de sílica nos pulmões que pode resultar
em dispneia ao esforço e tosse.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
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Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessário ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve
estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
intoxicação por imidacloprido. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100
g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição respiratória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as
partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem
contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de
agitação extrema e/ou convulsões causadas por neonicotinoides.
- Monitorar a função cardíaca e respiratória.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
Contraindicações
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional
de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518 5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 2.500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 0,260 mg/L/ (4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: nas condições de teste, o produto foi classificado não irritante para a
pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia na
conjuntiva, que foi completamente revertida dentro de 24 horas após a aplicação. Não foram observados
efeitos na córnea ou na íris. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Imidacloprido: Em estudos conduzidos em ratos, camundongos e cães, após exposição a doses repetidas do
imidacloprido, pela via oral, foram observados efeitos no fígado que foram desde indução das enzimas
microssomais hepáticas e distúrbios da função hepática até aparentes danos histopatológicos (doses de 410
mg/kg p.c./dia em estudo de 2 anos em camundongos; 17 mg/kg p.c./dia em estudo de 2 anos em ratos; 31
mg/kg p.c./dia em estudo de 28 dias em cães). Em estudo de 28 dias em cães foram observados ainda efeitos
no sistema nervoso central como ataxia e tremores na dose mais alta (180 mg/kg/dia). Foram observados
ainda efeitos na tireoide como uma leve atrofia folicular da glândula da tireoide e leve diminuição do hormônio
tri-iodotironina em cães (49 mg/kg p.c./dia em estudo de 28 dias; NOAEL 7,3 mg/kg p.c./dia), no entanto,
estes efeitos não foram observados em estudo de 1 ano em cães (dose de 72 mg/kg/dia). Em ratos foi
observada uma incidência aumentada de mineralização no coloide das glândulas foliculares tireoidianas. A
incidência aumentada de mineralização no coloide das glândulas foliculares tireoidianas, em estudo em ratos,
foi considerada adversa, refletindo um efeito do imidacloprido que resulta em processo de envelhecimento
precoce neste órgão (LOAEL de 17 mg/kg p.c./dia e NOAEL de 5,7 mg/kg p.c. em estudo de 2 anos em ratos).
Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos pela via oral. O imidacloprido
não foi considerado tóxico para a reprodução nem teratogênico, com base em estudos em ratos e coelhos pela
via oral.
Sílica: Em estudo de exposição de curta duração, em ratos, foi observada, mesmo após uma exposição breve
(100 mg/m³/6 horas durante 3 dias), uma resposta inflamatória pulmonar persistente e danos à função de
depuração dos macrófagos alveolares, lesões progressivas foram observadas um mês após a exposição. Estudo
de carcinogenicidade conduzido em ratos, com partículas respiráveis de sílica cristalina e estudos conduzidos
após exposição intratraqueal em ratos demonstraram um aumento significativo da incidência de
adenocarcinomas e carcinomas nas células escamosas nos pulmões com LOAEL de 2 mg/m³ em ratos expostos
6 horas por dia, 5 dias por semana, durante 6 meses. Em hamsters e camundongos, diferente de ratos, não
houve aumento da incidência de tumores malignos ou este aumento foi bastante reduzido. Vários mecanismos
de carcinogenicidade foram propostos para ratos, incluindo a hipótese de indução baseada na resposta
inflamatória. Os resultados dos estudos de genotoxicidade da sílica cristalina são conflitantes, e um efeito
genotóxico não pode ser confirmado nem excluído. A maioria dos resultados positivos dos ensaios
genotoxicidade podem ser explicados através da geração de espécies reativas de oxigênio, resultando em
danos ao DNA. Uma vez que os danos ao DNA são secundários ao dano oxidativo induzido pela sílica cristalina,
não é esperado um efeito genotóxico direto.
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EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Sintomas decorrentes da estimulação nicotínica excessiva como desorientação, confusão, agitação, dores de
cabeça, tonturas, fraqueza, tremores e, em alguns casos, perda da consciência.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
• Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea não é permitida. A pulverização não dirigida
em área total não é permitida. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do
florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas
determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras
responsabilidades.
• Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no mesmo ciclo de
cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
• Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento, em campo
aberto.
INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA POLINIZADORES:
RESTRIÇÃO QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES
Este produto apresenta restrições de aplicação por risco a abelhas e outros insetos polinizadores.
Siga as instruções de aplicação e recomendações para proteção de polinizadores.
RESTRIÇÕES DE APLICAÇÃO PARA PROTEGER POLINIZADORES:
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. Não aplique o produto no período floração
das culturas ou plantas invasoras.
• As abelhas e outros insetos polinizadores podem ser expostos a este produto da seguinte forma:
o Contato direto durante aplicações foliares ou contato com resíduos presentes na superfície das
plantas após aplicações foliares.
o Ingestão de resíduos no néctar e/ou pólen quando o produto for aplicado como tratamento de
semente, solo e/ou aplicação foliar.
• A deriva deste produto para áreas adjacentes as culturas tratadas podem causar danos a polinizadores e
ou insetos não alvo.
• Nas aplicações terrestres utilizar somente gotas de tamanho médio, médio para grosso e grosso
respeitando as distâncias de segurança conforme descrito na parte de recomendação de uso desta bula.
• NUNCA utilizar gotas finas ou finas para média nas aplicações.
• NUNCA utilizar ultra baixo volume (UBV) nas aplicações.
• Não aplicar o produto próximo ou sobre as colmeias, assim como no horário de maior forrageamento de
abelhas e insetos polinizadores.
• Antes da aplicação, informar devidamente os apicultores num raio de 3 km ao redor da propriedade para
que o apicultor possa tomar medidas necessárias de proteção as colmeias.
• Aplicar sempre seguindo a recomendação de bula e evitar ocorrência de deriva nas áreas vizinhas.
• Remover, antes do tratamento, as plantas invasoras dentro das culturas se estas estiverem com flores.
• Fazer o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP), utilizando produtos biológicos ou seletivos para
abelhas e polinizadores no período de florescimento das culturas.
• Informações sobre proteção de abelhas e ou insetos polinizadores podem ser encontradas em:
http://projetocolmeiaviva.org.br/.
• Incidentes, durante o uso deste produto que causem prejuízo a abelhas ou polinizadores (por exemplo,
morte de abelhas) devem ser imediatamente reportados através do telefone: 0800 771 8000 ou 0800 707
7022.
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1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
• Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
• Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO A SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do
vento, para evitar intoxicação.
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.
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Bula – IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA
UPL
Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.
w: www.upl-ltd.com/br
e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E
MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
- Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea não é permitida. A pulverização não dirigida em
área total não é permitida. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do
florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas
determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras
responsabilidades.
- Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no mesmo ciclo de
cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
- Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento, em campo
aberto.
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Bula – IMIDACLOPRIDO 200 SC AGRIA