Imidacloprid Nortox 480 SC
Nortox S.A. - Arapongas
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (480 g/L)
Informações
Número de Registro
03123
Marca Comercial
Imidacloprid Nortox 480 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (480 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Inseticida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Arroz irrigado
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Cana-de-açúcar
Euetheola humilis
Cascudo-preto; Pão-de-galinha
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Migdolus fryanus
Broca-da-cana; Migdolus
Cana-de-açúcar
Neocapritermes opacus
Cupim
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Fumo
Faustinus cubae
Broca-do-caule-do-tomateiro; Broca-do-fumo
Fumo
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Milho
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Milho
Frankliniella williamsi
Tripes
Soja
Bemisia tabaci biótipo B
Mosca-branca
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369 – Km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas/PR - Brasil
IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 03123
COMPOSIÇÃO:
• 1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRID)...................................................................................................... 480,00 g/L (48,00% m/v)
• Outros Ingredientes ..................................................................................................696,16 g/L (69,61% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida Sistêmico do grupo químico Neonicotinóide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC
TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
IMIDACLOPRID TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA n° 12311
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD
393 East Heping Road Shijiazhuang 050031, Hebei – China.
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD.
39 Wenfeng Road - Yangzhou - Jiangsu – China.
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County, Shijiazhuang, Hebei – China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical, Industrial Park, Shijiazhuang, Hebei - China.
NANJING RED SUN CO., LTD.
Nº 8 Dongfeng Road Yaxi Town, Gaochun, 211303, Nanjing – China.
NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.
Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, Ningxia, 755000, China.
IMIDACLOPRID TÉCNICO NORTOX BR
Registro no MAPA n° TC19622
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
IMIDACLOPRIDO TÉCNICO CRYSTAL
Registro MAPA nº 06712
JIANGSU CHANGQING BIOTECHNOLOGY CO., LTD.
No. 1 Jiangling Road, Putou Town Jiangdu District Yangzhou City, Jiangsu China.
IMIDACLOPRIDO TÉCNICO RAINBOW
Registro no MAPA n° TC13020
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, 262737 Shandong – China.
VER 06 – 06.05.2025
IMIDACLOPRIDO TÉCNICO HAILIR
Registro MAPA nº 40318
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO. LTD.
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong, China.
FORMULADOR:
NORTOX S/A
- Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
1
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Fax [43] 3274 8500
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Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
- Rodovia BR 163, Km 116; CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT;
CNPJ: 75.263.400/0011-60. Fone: (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715;
Registro Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso – INDEA/MT nº 183/2006.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD
393 East Heping Road, Shijiazhuang 050031, Hebei – China
Nº do lote ou da partida
Data de Fabricação VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira
AGITE ANTES DE USAR
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO PERIGOSO AO
MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC é um inseticida indicado no tratamento de sementes das
culturas do algodão, arroz, arroz irrigado, milho, soja e trigo, além de por esguicho no fumo e
sulco de plantio da cana-de-açúcar.
1.1.1 Aplicação via esguicho (drench):
IMIDACLOPRID
ALVO BIOLÓGICO
NORTOX 480 SC ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE
CULTURA
Nome comum/ DOSE de p.c APLICAÇÃO E VOLUME DE CALDA
Nome científico mL/ha
A aplicação deverá ser realizada logo após
Broca-do-fumo o transplante das mudas para o local
(Faustinus cubae) definitivo via esguicho (drench) direcionado
500-600
FUMO ao solo das mudas.
(via esguicho)
Pulgão-do-fumo Nº máximo de aplicação: 2
(Myzus persicae) Intervalo entre aplicações: 30 dias
Volume de calda: 250 L/ha
- Limitações de uso: a pulverização somente pode ser realizada desde que sejam retiradas as
inflorescências durante o cultivo. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.
Para a aplicação foliar adotar as seguintes medidas:
VER 06 – 06.05.2025
- Zona de não aplicação até a bordadura: 34 m para dose de 500 mL/ha e 43 m para dose de 600
mL/ha.
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula.
Nota: 1 Litro do produto comercial (p.c) IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC contém 480 g do ingrediente
ativo (a.i) Imidacloprido
2
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1.1.2 Tratamento de Sementes:
ALVO BIOLÓGICO IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC
CULTURA Nome comum/ DOSE de p.c
Nome científico mL/100 kg de semente
Tripes
600 - 750
(Frankliniella schulzei)
Mosca-branca
ALGODÃO (Bemisia tabaci biótipo B)
750
Pulgão
(Aphis gossypii)
Cupim
(Procornitermes triacifer)
ARROZ 300 - 350
Cupim
(Syntermes molestus)
ARROZ Bicheira-da-raiz
300 - 450
IRRIGADO (Oryzophagus oryzae)
Cigarrinha-das-pastagens 750
(Deois flavopicta)
Cigarrinha-do-milho
1000
(Dalbulus maidis)
MILHO
Tripes
750-1000
(Frankliniella williamsi)
Larva-alfinete
1000
(Diabrotica speciosa)
Vaquinha-verde-amarela
(Diabrotica speciosa)
SOJA Mosca-branca 250
(Bemisia tabaci biótipo B)
Tripes
(Frankliniella schultzei)
Percevejo-barriga-verde
100
(Dichelops melacanthus)
TRIGO Pulgão-verde-dos-cereais
75 - 100
(Rhopalosiphum graminum)
Coró-das-pastagens
VER 06 – 06.05.2025
130
(Diloboderus abderus)
Efetuar apenas uma aplicação na modalidade de tratamentos de sementes.
Seguir as instruções de mitigação para tratamento de sementes: descritas no item 1.2.1 desta bula.
Nota: 1 Litro do produto comercial (p.c) IMIDACLOPRID NORTOX480 SC contém 480 g do ingrediente
ativo (a.i) Imidacloprido.
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1.1.3 Aplicação no sulco do plantio
IMIDACLOPRID
ALVO BIOLÓGICO
NORTOX 480 SC ÉPOCA, NÚMERO E VOLUME DE
CULTURA
Nome comum/ DOSE de p.c CALDA
Nome científico L/ha
Gorgulho-da-cana-de-
açúcar 1,5 - 2,0
(Sphenophorus levis) Aplicar diretamente no sulco do plantio,
direcionando do jato de pulverização no
Migdolus interior do sulco sobre os propágulos
2,5 - 3,0
(Migdolus fryanus) vegetativos (toletes, gemas, mudas ou
plântulas), fechando o sulco
Cigarrinha-das-raízes imediatamente após o tratamento.
0,75 - 1,0 Realizar o tratamento nas áreas onde a
(Mahanarva fimbriolata)
CANA-DE- amostragem prévia identificar a presença
AÇÚCAR Cupim da praga.
1,0 - 1,25
(Heterotermes tenuis)
Usar a maior dose quando houver maior
Cupim intensidade de ataque.
0,75 - 1,0
(Neocapritermes opacus)
Nº máximo de aplicação: 1
Pão-de-galinha Volume de calda: 200 L/ha
(Euetheola humilis) 1,5 - 2,0
Nota: 1 Litro do produto comercial (p.c) IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC contém 480 g do ingrediente
ativo (a.i) Imidacloprido
1.2 MODO DE APLICAÇÃO:
IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC pode ser aplicado através de pulverizadores costais (manuais
ou motorizados) ou tratorizado (barra ou autopropelido).
ESTE PRODUTO É TOXICO PARA ABELHAS. A APLICAÇÃO AÉREA NÃO É PERMITIDA
1.2.1 TRATAMENTO DE SEMENTES
- PREPARO DA CALDA:
Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.
Acrescentar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda
homogênea. Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.
- EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: utilizar equipamentos específicos que propiciem uma
distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes.
- OPERAÇÃO DE TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL:
• Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.
VER 06 – 06.05.2025
2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.
3. Proceder a operação do equipamento agitando as sementes de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
• Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
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2. Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
3. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade de evitar
erros de aplicação.
- O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim.
- A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme do
produto pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas.
- As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e
emergência uniforme.
- Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.
- Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.
- Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das
máquinas semeadoras.
- O corante deve ser obrigatoriamente adicionado à calda no momento do tratamento das
sementes, a fim de diferenciar as sementes tratadas das não tratadas. É de responsabilidade das
empresas e/ou do agricultor que realizam o tratamento das sementes a adição do corante durante a
operação de tratamento de sementes.
- As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio,
ATENÇÃO: não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.
- É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de
tratamentos de sementes.
- MITIGAÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTE:
• Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos da colheita, etc.)
antes de iniciar o tratamento;
• Utilização de substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coatings) e/ou outros produtos que
auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de peletização
e/ou similares; e
• Uso de defletores nas semeadoras com sistema a vácuo;
• Utilizar somente sementes de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Dê
preferência ao uso de sementes certificadas.
1.2.2 JATO DIRIGIDO / ESGUICHO (DRENCH)
- PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do IMIDACLOPRID NORTOX 480
SC deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC, acrescentar adjuvante na proporção
recomendada quando houver de acordo com o quadro de instruções de uso do produto, completar
a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação
e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a
calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
VER 06 – 06.05.2025
pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente
antes de reiniciar a aplicação.
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- EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/ MOTORIZADOS)
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização que permita aplicar volume de calda
específico para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar
perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo
operador.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura.
-JATO DIRIGIDO (específico para Cana-de-açúcar):
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato
plano) dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e
altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se
que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve
ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a
cobertura imediatamente após aplicação. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura
e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura.
-JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de
pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra
até o solo. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas
médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de
desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PULVERIZAÇÃO:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de
temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento
acima de 10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h
(condições para a ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas).
Prefira sempre aplica com temperatura inferior a 30º C, umidade relativa superior a 55% e
velocidade média do vento entre 3 à 10 km/h.
- INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura).
VER 06 – 06.05.2025
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas
possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
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- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado,
condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser
considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as
aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando
suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores
reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando
maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a
maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de
pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.
Ventos:
- A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não
ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
- A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa
do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de
evitar a evaporação.
Inversão térmica e correntes convectivas:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode
ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento
da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e
com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for
rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical
de ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando
aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.
1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Algodão, Arroz, Arroz Irrigado, Milho, Soja e Trigo Não determinado devido
à modalidade de
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Cana-de-açúcar emprego.
Fumo UNA
* UNA - Uso Não Alimentar
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1.4 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.5 LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
- Observar as restrições de uso dispostas no quadro instruções de uso do produto para cada
cultura.
1.6 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções para o Tratamento de Sementes, Precauções Durante a Aplicação e Precauções
Após a Aplicação.
1.7 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
1.8 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.10 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.11 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA À INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos
de receptores nicotínicos da acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC como uma ferramenta
útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos do Grupo 4A.
VER 06 – 06.05.2025
- Aplicações sucessivas de IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC podem ser feitas desde que o
período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da
praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC ou
outros produtos do Grupo 4A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
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- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
1.12 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
VER 06 – 06.05.2025
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
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contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.3 PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES
- Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em
que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
tratamento de sementes em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
2.4 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
2.5 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
VER 06 – 06.05.2025
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
ATENÇÃO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC
2.6 INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Imidacloprid: Neonicotinóides
Classe toxicológica CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, Dérmica, Ocular e Inalatória.
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Imidacloprido é rapidamente e quase completamente absorvido pelo lúmen intestinal.
Da mesma forma, a eliminação é rápida e completa. Não há indícios de potencial de
bioacumulação do composto parental bem como de seus metabólitos. Os processos
de absorção e excreção são independentes da via de exposição. Observa-se como
média 75% da excreção via urina e o restante (25%) via fezes, pela bile excretada. O
pico de concentração plasmática é atingido entre 1 e 2 horas após a administração e
o produto se distribui rapidamente do espaço intravascular para os órgãos e tecidos
Toxicocinética
periféricos do corpo. Esta substância é rapidamente eliminada e, após 48 horas,
apenas baixas concentrações da substância ainda podem ser detectadas nos
tecidos. Não há evidências de bioacumulação do imidacloprido no organismo. Seus
principais metabólitos são o ácido 6-cloronicotínico e seu conjugado com a glincina, e
dois produtos de biotransformação contendo o anel imidazolidina. Os metabólitos
monoidroxilados (4-OHimidacloprido e 5-OH-imidacloprido) e um composto
insaturado também podem ser detectados na urina.
O mecanismo de toxicidade do imidacloprido, tanto em insetos quanto em
mamíferos, se dá pela atuação desta substância sobre os receptores nicotínicos da
acetilcolina (nAChRs), mimetizando a ação da acetilcolina. No entanto, os inseticidas
da classe dos neonicotinoides possuem uma afinidade maior pelos receptores
nicotínicos de acetilcolina dos insetos do que pelos dos mamíferos, devido às
diferenças nas propriedades de ligação dos receptores dos vertebrados assim como
Toxicodinâmica
pela baixa penetração destes inseticidas na barreira hematoencefálica. Os efeitos
tóxicos nos mamíferos mostram-se ser mediados centralmente e são semelhantes
aos efeitos tóxicos da nicotina. A toxicidade ocorre através da ativação prolongada,
de forma anormal, dos receptores de acetilcolina, causando hiperexcitabilidade do
sistema nervoso central devido à transmissão contínua e descontrolada de impulsos
nervosos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de
experimentação tratados com a formulação à base de Imidacloprid.
Exposição oral: ratos tratados com a dose de 2000 mg/Kg peso corpóreo
apresentaram prostração e tremores, houve mortalidade de 1 animal em cada grupo
da dose de 2000 mg/Kg peso corpóreo. O grupo de animais, ratos, tratados com a
dose de 300 mg/kg peso corpóreo não apresentaram nenhum sinal clínico de
toxicidade e não houve mortalidade. No exame de necrópsia foi observado
alterações nos pulmões (congestão discreta a moderada) e no fígado (congestão
discreta a moderada) dos animais tratados com as doses de 2000 e 300 mg/Kg peso
corpóreo. Foram observadas também alterações macroscópicas no intestino
(conteúdo sanguinolento e amarelado) de dois animais tratados com a dose de 2000
mg/Kg peso corpóreo. Ao final do teste, todos os animais sobreviventes
apresentaram ganho de peso.
Exposição dérmica: ratos tratados com a dose de 4000 mg/kg peso corpóreo, não
Sintomas e Sinais foram observados sinais de toxicidade ou mortalidade. No exame de necrópsia foram
Clínicos constatadas alterações macroscópicas no fígado e nos pulmões (congestão). Ao final
do teste todos os animais apresentam ganho de peso.
A substância teste não é sensibilizante dérmico
Exposição inalatória: ratos expostos ao produto via câmara inalatória “nose only”
na concentração de 5,9 mg/L, não foram observados sinais de toxicidade e não
houve mortalidade. No exame de necrópsia foi observado congestão hepática
discreta em todos os animais. Ao final do teste todos os animais apresentaram ganho
de peso.
Exposição ocular: três coelhos foram expostos com 0,1 mL da substância teste
aplicado pura no saco conjuntival de cada animal, observou-se: hiperemia em dois
animais na avaliação de 24 horas com reversão total de todas as reações oculares
VER 06 – 06.05.2025
na avaliação de 48 horas. Não houve opacidade de córnea. Não foram detectados
efeitos sistêmicos nos animais testados ou alterações de peso corpóreo.
Mutagenicidade: Estudos de mutações genéticas e aberrações cromossômicas não
demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
Diagnóstico
compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
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laboratorial.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina, convulsões,
hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar
adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Tratamento Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar a
lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade potencialmente
perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1
hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade de
administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda
dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro
olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
Tratamento negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de
20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem
ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas
deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça adequadas
ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes derivados de
petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a irritação de mucosas
VER 06 – 06.05.2025
e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite, pneumonia química, edema
pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades respiratórias. Administre
oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1 (anti-histamínicos),
antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
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e acidose. Realizar exames de imagem ECG, endoscopias conforme necessidade.
Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a
não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
Contraindicações
vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos
de notificação compulsória.
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide informações dos itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg peso corpóreo
CL50 inalatória em ratos: Não determinado devido as condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: O produto não causou irritação à pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram hiperemia
com reversão total das reações oculares na avaliação de 48 horas. Não houve opacidade de
córnea. O produto não foi classificado quanto ao potencial de irritação ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
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Efeitos crônicos
O imidacloprid não é considerado mutagênico com base em estudos realizados in vitro e in vivo.
Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com esta
substância. O imidacloprid não foi considerado tóxico para a reprodução nem teratogênico, com
base em estudos em ratos e coelhos. Após exposição a doses repetidas do imidacloprid, os
principais órgãos-alvo identificados em ratos, camundongos e cães foram o fígado (alterações
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adaptativas) e a tireóide. A incidência aumentada de mineralização no coloide das glândulas
foliculares tireoidianas foi considerada adversa, refletindo um efeito do imidacloprido que resulta
em processos de envelhecimento biológico prematuros neste órgão.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
3.1 PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTO TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA POLINIZADORES:
- Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total não é permitida.
Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou
quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações
constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras
responsabilidades.
- Não é autorizado o uso combinado de imidacloprido em mais de um modo de aplicação no
mesmo ciclo de cultivo, quando esses eventos ocorrerem antes da floração da cultura.
-Não utilizar imidacloprido em cultura subsequente quando houver possibilidade de florescimento,
em campo aberto;
Há indicativo de potencial risco da deriva da poeira proveniente do plantio de sementes
tratadas, portanto medidas de redução de emissão de poeira são necessárias, tais
como:
- Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos da colheita, etc.)
antes de iniciar o tratamento;
- Utilizar substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coatings) e/ou outros produtos que
auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de peletização
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e/ou similares;
- Usar defletores nas semeadoras com sistema a vácuo.
3.3 INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
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- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.4 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante pelo telefone indicado no
rótulo para sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
3.5 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
VER 06 – 06.05.2025
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
VER 06 – 06.05.2025
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo deum ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de distribuição.
EMBALAGENS SACARIAS UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS
COM IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC.
AS EMBALAGENS SACARIAS NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS
AS EMBALAGENS SACARIAS NÃO PODEM SER LAVADAS
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens – sacarias - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio das sacarias.
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Tel. [43] 3274 8585
Fax [43] 3274 8500
86700 970 Arapongas/PR - Brasil
- As embalagens - sacarias – vazias devem armazenadas separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagem Padronizadas modelo ABNT), devidamente identificadas e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS
- Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico IMIDACLOPRID NORTOX
480 SC ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
- Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
sementes foram tratadas com o agrotóxico IMIDACLOPRID NORTOX 480 SC e informar que as
mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA – NÃO CONTAMINADA
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
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4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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