Imidacloprid Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (480 g/L)

Informações

Número de Registro
11012
Marca Comercial
Imidacloprid Nortox
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (480 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Inseticida
Modo de Ação
SISTÊMICO
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Horcias nobilellus
Percevejo-rajado
Arroz
Procornitermes triacifer
Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Arroz
Syntermes molestus
Cupim; Cupim-de-montículo
Arroz irrigado
Oryzophagus oryzae
Bicheira-da-raiz-do-arroz; Gorgulho-aquático-do-arroz
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Cana-de-açúcar
Euetheola humilis
Cascudo-preto; Pão-de-galinha
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Migdolus fryanus
Broca-da-cana; Migdolus
Cana-de-açúcar
Neocapritermes opacus
Cupim
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Oncometopia facialis
Cigarrinha-da-cvc
Citros
Toxoptera citricida
Pulgão-preto; Pulgão-preto-dos-citrus
Feijão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Fumo
Faustinus cubae
Broca-do-caule-do-tomateiro; Broca-do-fumo
Fumo
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Milho
Frankliniella williamsi
Tripes
Pastagens
Deois flavopicta
Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Tomate
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Trigo
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Trigo
Diloboderus abderus
Bicho-bolo; Pão-de-galinha
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                           Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                                           Fax [43] 3274 8500
                                                                                           86700 970 Arapongas/PR - Brasil


                                IMIDACLOPRID NORTOX
                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 11012

COMPOSIÇÃO:
• 1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
 (IMIDACLOPRID)....................................................................................... 480,00 g/L (48,00% m/v)
• Outros Ingredientes ..................................................................................696,16 g/L (69,61% m/v)

                GRUPO                                        4A                                 INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida Sistêmico do grupo químico Neonicotinóide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
IMIDACLOPRID TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA n° 12311
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD
-393 East Heping Road Shijiazhuang 050031, Hebei Province – China
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD
– 39 Wenfeng Road - Yangzhou - Jiangsu – China
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
- Industrial Zone, South of Yuanshi County - 050000 Shijiazhuang, Hebei.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
- 6 Middle Huagong Road, Circulation Chemical, Industrial Park, Shijiazhuang,
Hebei - China.
NANJING RED SUN CO., LTD.
Nº 8 Dongfeng Road Yaxi Town, Gaochun, 211303, Nanjing, China
NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.
Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, Ningxia, 755000, China

IMIDACLOPRIDO TÉCNICO CRYSTAL
Registro MAPA nº 06712
JIANGSU CHANGQING BIOTECHNOLOGY CO., LTD.
No. 1 Jiangling Road, Putou Town Jiangdu District Yangzhou City, Jiangsu China

IMIDACLOPRIDO TÉCNICO HAILIR
Registro MAPA nº 40318
SHANDONG HAILIR CHEMICAL CO. LTD.,
Lingang Industrial Zone, Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong, China
                                                                                                                                  VER 30 – 25.11.2024




IMIDACLOPRID TÉCNICO NORTOX BR
Registro no MAPA n° TC19622
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.



                                                                                                                             1
                                                                      NORTOX S/A
                                                                      Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax [43] 3274 8500
                                                                      86700 970 Arapongas/PR - Brasil

IMIDACLOPRIDO TÉCNICO RAINBOW
Registro no MAPA n° TC13020
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD
Binhai Economic Development Area, Weifang, 262737 Shandong – China

FORMULADOR:
NORTOX S/A
- Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
- Rodovia BR 163, Km 116; CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT; CNPJ: 75.263.400/0011-60
Fone: (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715; Registro Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do
Mato Grosso – INDEA/MT nº 183/2006.

HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD
- 393 East Heping Road Shijiazhuang 050031, Hebei Province - China
JIANGSU YANGNONG CHEMICAL GROUP CO., LTD
- 39 Wenfeng Road- 225009 Yangzhou, Jiangsu, China.

JIANGSU CHANGQING BIOTECHNOLOGY CO., LTD.
No. 1 Jiangling Road, Putou Town Jiangdu District Yangzhou City, Jiangsu China

JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
- 18, Shilian Avenue, 223000, Huaian, Jiangsu – China.

WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
- 1 Hedong Road, Xinshi Town, Deqing, Zhejiang, China.

                       Nº do lote ou da partida
                        Data de Fabricação          VIDE EMBALAGEM
                        Data de Vencimento

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
                              Indústria Brasileira
                           AGITE ANTES DE USAR
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO
                        PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
                                                                                                        VER 30 – 25.11.2024




1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

IMIDACLOPRID NORTOX é um inseticida de ação sistêmica do grupo químico neonicotinóide
indicada no controle de pragas de ocorrência foliar nas culturas do algodão, citros, fumo, milho,
pastagem, soja e tomate, e em tratamento de sementes nas culturas do algodão, arroz, arroz
irrigado, feijão, milho, soja e trigo e em sulco de plantio da cana-de-açúcar.

                                                                                                   2
                                                                              NORTOX S/A
                                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                                              86700 970 Arapongas/PR - Brasil

1.1 CULTURAS, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÃO E VOLUME
DE CALDA
1.1.1   Aplicação Foliar:
                                      IMIDACLOPRID NORTOX
                        ALVO BIOLÓGICO                                                        VOLUME DE
                                                         DOSE               Nº MÁXIMO DE
   CULTURA                Nome comum/                                                           CALDA
                                                        mL p.c./ha           APLICAÇÃO
                         Nome científico                                                         (L/ha)
                         Percevejo-rajado
                                                            155                    3
                         Horcias nobilellus
   ALGODÃO               Mosca-branca
                                                            355                    1            200 - 300
                     Bemisia tabaci biótipo B
                              Pulgão
                                                         145 - 155               3
                           Aphis gossypii
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Percevejo-rajado: iniciar a aplicação quando constatado 1 percevejo em média por planta, sempre
respeitando a restrição de uso. Se necessário reaplicar com intervalo de 7 dias.
Mosca-branca: realizar a aplicação logo após o aparecimento da praga, sempre respeitando a restrição de
uso.
Pulgão: iniciar a aplicação quando constatado a presença de populações significativas e uniformes da
praga na área, sempre respeitando a restrição de uso. Se necessário reaplicar com intervalo de 7 dias.
MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
- Limitações de uso: as aplicações devem ser realizadas durante o período vegetativo (antes da emissão
de ramos frutíferos), e no máximo em BBCH 24 (antes dos primeiros ramos frutíferos com o botão floral e a
folha correspondente fechados). Este produto somente deverá ser aplicado antes da emissão dos
primeiros botões florais.
- Zona de não aplicação até a bordadura: 8 m para dose de 155 mL/ha e 21 m para dose de 355 mL/ha.
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula.
                                                            140 - 300
                               Cigarrinha                       ou
                                                                                    3               2000
                          Oncometopia facialis      (7,0 - 15,0 mL/100 L de
                                                              água)
                                                             21 - 45
                              Pulgão-preto                      ou
     CITROS                                                                         3                300
                           Toxoptera citricida      (7,0 - 15,0 mL/100 L de
                                                              água)
                                                            31 – 167
                                 Psilídio                       ou
                                                                                    4            500 - 2000
                             Diaphorina citri        6,25 – 8,35 mL/100 L
                                                             de água
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Cigarrinha: Iniciar a aplicação logo após o início da infestação. Se necessário reaplicar com intervalo de 10
dias.
Pulgão-preto: Iniciar a aplicação logo após o início da infestação. Se necessário reaplicar com intervalo de
10 dias.
Psilídio: Iniciar as aplicações, quando houver entre 5 a 10% de ramos com presença de adultos ou ninfas,
ou 10% de plantas com adultos do Psilídeo, ou em áreas com histórico recente de plantas contaminadas
ou de pomares vizinhos com a presença de greening. Recomenda-se adicionar 0,5% v/v de óleo mineral
ou vegetal. Se necessário reaplicar com intervalo de 14 dias.
                                                                                                                VER 30 – 25.11.2024




MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
- Limitações de uso: a aplicação foliar na cultura dos citros fica restrita a pomares acima de três anos.
- Zona de não aplicação até a bordadura: 21 m para as doses de 21, 31, 45, 140 e 167 mL/ha e 36 m
para dose de 300 mL/ha.
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula.



                                                                                                            3
                                                                               NORTOX S/A
                                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                                               86700 970 Arapongas/PR - Brasil


                                      IMIDACLOPRID NORTOX
                        ALVO BIOLÓGICO                                                         VOLUME DE
                                                          DOSE                Nº MÁXIMO DE
   CULTURA               Nome comum/                                                             CALDA
                                                         mL p.c./ha            APLICAÇÃO
                         Nome científico                                                          (L/ha)
                          Broca-do-fumo                                       2 via esguicho
                         Faustinus cubae                  500-600                (drench)
     FUMO                                                                                           250
                          Pulgão-do-fumo           (via esguicho ou foliar)
                          Myzus persicae                                        1 via foliar
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Broca-do-fumo e Pulgão-do-fumo: podem ser aplicados via esguicho ou via foliar.
- Aplicação via Esguicho (drench): a aplicação deverá ser realizada logo após o transplante das mudas
para o local definitivo via esguicho (drench) direcionado ao solo das mudas. Se necessário reaplicar com
intervalo de 30 dias.
- Aplicação via Foliar: a aplicação foliar deverá ser realizada quando constatar os primeiros sinais da praga
na lavoura, sempre respeitando a restrição de uso.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
- Limitações de uso: a pulverização somente pode ser realizada desde que sejam retiradas as
inflorescências durante o cultivo. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.

Para a aplicação foliar adotar as seguintes medidas:
- Zona de não aplicação até a bordadura: 34 m para dose de 500 mL/ha e 43 m para dose de 600
mL/ha.
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula.
                     Percevejo-barriga-verde
                     Diceraeus melacanthus
     MILHO                                                   200                     2              200
                        Pulgão-do-milho
                      Rhopalosiphum maidis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Percevejo-barriga-verde: iniciar a aplicação quando for constatado a presença da praga logo após a
emergência do milho.
Pulgão-do-milho: Iniciar a aplicação quando constatar 20% de plantas atacadas em condições de estiagem
e em condições normais 50% das plantas amostradas apresentarem 100 pulgões por planta.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
As aplicações devem ser realizadas a partir da emergência até que a planta atinja de 8 folhas
completamente expandidas (V8) durante o desenvolvimento vegetativo. Não aplicar após a
emergência dos pendões e durante o florescimento

Para a aplicação foliar adotar as seguintes medidas:
- Zona de não aplicação até a bordadura: 10 m.
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula

                     Cigarrinha-da-pastagem
  PASTAGEM                                               250 - 300                   1              300
                         Deois flavopicta

ÉPOCA DE APLICAÇÃO
                                                                                                                 VER 30 – 25.11.2024




Realizar a aplicação quando constatado por amostragem uma infestação média de 27 (vinte e sete)
ninfas/m2.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
- Limitações de uso: não aplicar durante a floração.
Para a aplicação foliar adotar as seguintes medidas:
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula.

                                                                                                            4
                                                                           NORTOX S/A
                                                                           Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                           Fax [43] 3274 8500
                                                                           86700 970 Arapongas/PR - Brasil


                                     IMIDACLOPRID NORTOX
                      ALVO BIOLÓGICO                                                       VOLUME DE
                                                       DOSE              Nº MÁXIMO DE
    CULTURA              Nome comum/                                                         CALDA
                                                      mL p.c./ha          APLICAÇÃO
                        Nome científico                                                       (L/ha)
                    Percevejo verde-pequeno
                                                          250
                       Piezodorus guildinii
                        Percevejo marrom
                                                          250
                        Euschistus heros
      SOJA                                                                      2            200 - 300
                         Percevejo-verde
                                                       200 - 250
                         Nezara viridula
                           Mosca-branca
                                                           250
                     Bemisia tabaci biótipo B
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Percevejos: iniciar a aplicação quando constatado 2 insetos adultos ou ninfas com mais de 0,5 cm,
observados na média das amostragens pelo pano de batida. Para o caso de campo de produção de
sementes esse nível deve ser reduzido para 1 percevejo por pano de batida. Usar a maior dose quando
houver maior intensidade de ataque ou quando a cultura apresentar maior densidade foliar. Desde que
respeite sempre as restrições de uso. Se necessário reaplicar com intervalo de 10 dias.
Mosca-branca: Iniciar a aplicação logo após o aparecimento da praga e repetir se necessário. Desde que
respeite sempre as restrições de uso. Se necessário reaplicar com intervalo de 7 dias.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
- Limitações de uso: as aplicações devem ser realizadas no período de desenvolvimento vegetativo e
expansão foliar antes do período de inflorescência, com restrição de aplicação até segundo broto lateral
visível e antes do florescimento. Reiniciar as aplicações após o período de florescimento, quando estiver
no início de desenvolvimento das vagens (canivete) na maioria das plantas. Não aplicar durante o período
de inflorescência, quando forem observados os primeiros botões florais em formação e durante o
florescimento.
- Zona de não aplicação até a bordadura: 13 m.
- Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
bula.
                              Tripes
                                                                                               1000
                           Thrips palmi
                              Tripes
                      Frankliniella schultzei
    TOMATE                                             150 – 200                3               600
                         Mosca-branca
                      Bemisia tabaci raça B
                            Pulgão
                                                                                                750
                         Myzus persicae
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Tripes: iniciar o controle logo após o aparecimento da praga. Se necessário reaplicar com intervalo de 7
dias.
Mosca-branca: Aplicar no início do desenvolvimento da cultura logo após o transplante das mudas, no
início da infestação da praga. Se necessário reaplicar com intervalo de 7 dias.
Pulgão: Iniciar o controle no início da infestação. Se necessário reaplicar com intervalo de 7 dias.

 MEDIDAS DE MITIGAÇÃO:
 - Limitações de uso: a aplicação pode ser realizada somente após a floração.
                                                                                                             VER 30 – 25.11.2024




 - Zona de não aplicação até a bordadura: 7 m para dose de 150 mL/ha e 10 m para dose de 200 mL/ha.
 - Seguir as instruções para redução de deriva durante as aplicações: descritas no item 1.2.2 desta
 bula.
Nota: 1 Litro do produto comercial (p.c) IMIDACLOPRID NORTOX contém 480 gramas do ingrediente ativo (a.i)
Imidacloprid.




                                                                                                         5
                                                                           NORTOX S/A
                                                                           Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                           Fax [43] 3274 8500
                                                                           86700 970 Arapongas/PR - Brasil


1.1.2    Tratamento de Sementes:

                                      IMIDACLOPRID NORTOX
                                   ALVO BIOLÓGICO
                                                                                 DOSE
        CULTURA                     Nome comum/                        mL p.c./100 kg de semente
                                    Nome científico
                                          Tripes
                                                                                600 - 750
                                   Frankliniella schulzei

                                    Mosca-branca
        ALGODÃO
                                Bemisia tabaci biótipo B
                                                                                   750
                                         Pulgão
                                      Aphis gossypii

                                        Cupim
                                Procornitermes triacifer
         ARROZ                                                                  300 - 350
                                         Cupim
                                   Syntermes molestus

                                     Bicheira-da-raiz
  ARROZ IRRIGADO                                                                300 - 450
                                   Oryzophagus oryzae
                                    Mosca-branca
                                                                                300 - 350
                                Bemisia tabaci biótipo B
                                    Cigarrinha-verde
         FEIJÃO                    Empoasca kraemeri                            300 - 400
                                Vaquinha-verde-amarela
                                                                                300 - 350
                                  Diabrotica speciosa
                               Cigarrinha-das-pastagens                            750
                                    Deois flavopicta
         MILHO                    Cigarrinha-do-milho
                                                                                   1000
                                    Dalbulus maidis
                                         Tripes
                                                                                750-1000
                                 Frankliniella williamsi
                                Vaquinha-verde-amarela
                                  Diabrotica speciosa

         SOJA                       Mosca-branca                                   250
                                Bemisia tabaci biótipo B
                                         Tripes
                                 Frankliniella schultzei
                                Percevejo-barriga-verde
                                                                                   100
                                Diceraeus melacanthus
         TRIGO                 Pulgão-verde-dos-cereais
                                                                                 75 - 100
                               Rhopalosiphum graminum
                                 Coró-das-pastagens
                                                                                                             VER 30 – 25.11.2024




                                                                                   130
                                 Diloboderus abderus
Efetuar apenas uma aplicação na modalidade de tratamentos de sementes.
Seguir as instruções de mitigação para tratamento de sementes: descritas no item 1.2.1 desta bula.
Nota: 1 Litro do produto comercial (p.c) IMIDACLOPRID NORTOX contém 480 gramas do ingrediente ativo (a.i)
Imidacloprid.




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                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas/PR - Brasil


1.1.3   Aplicação no sulco do plantio

                                    IMIDACLOPRID NORTOX
                  ALVO BIOLÓGICO
                                               DOSE          NÚMERO, ÉPOCA DE APLICAÇÃO E
CULTURA             Nome comum/               L p.c./ha           VOLUME DE CALDA
                    Nome científico
              Gorgulho-da-cana-de-açúcar                   Aplicar diretamente no sulco do plantio,
                                              1,5 - 2,0    direcionando do jato de pulverização no
                 (Sphenophorus levis)
                                                           interior do sulco sobre os propágulos
                       Migdolus
                                              2,5 - 3,0    vegetativos (toletes, gemas, mudas ou
                   (Migdolus fryanus)
                                                           plântulas), fechando o sulco imediatamente
                 Cigarrinha-das-raízes                     após o tratamento.
                                              0,75 - 1,0
                (Mahanarva fimbriolata)                    Realizar o tratamento nas áreas onde a
CANA-DE-
                         Cupim                             amostragem prévia identificar a presença
AÇÚCAR                                        1,0 - 1,25
                 (Heterotermes tenuis)                     da praga.
                         Cupim                             Usar a maior dose quando houver maior
                                              0,75 - 1,0   intensidade de ataque.
               (Neocapritermes opacus)
                     Pão-de-galinha                        Nº máximo de aplicação: 1
                                              1,5 - 2,0
                   (Euetheola humilis)                     Volume de calda: 200 L/ha
Nota: 1 Litro do produto comercial (p.c) IMIDACLOPRID NORTOX contém 480 gramas do ingrediente ativo
(a.i) Imidacloprid.


1.2 MODO DE APLICAÇÃO:

IMIDACLOPRID NORTOX pode ser aplicado através de pulverizadores costais (manuais ou
motorizados) ou tratorizado (barra ou autopropelido).

   ESTE PRODUTO É TOXICO PARA ABELHAS. A APLICAÇÃO AÉREA NÃO É PERMITIDA

1.2.1 TRATAMENTO DE SEMENTES
- PREPARO DA CALDA:
Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.
Acrescentar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda
homogênea. Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.

- EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO: utilizar equipamentos específicos que propiciem uma
distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes.

- OPERAÇÃO DE TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL:
• Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.
2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.
3. Proceder a operação do equipamento agitando as sementes de forma a obter uma distribuição
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uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

• Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
2. Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
3. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade de evitar
erros de aplicação.

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                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas/PR - Brasil

- O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim.
- A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme do
produto pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas.
- As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e
emergência uniforme.
- Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.
- Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.
- Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das
máquinas semeadoras.
- O corante deve ser obrigatoriamente adicionado à calda no momento do tratamento das
sementes, a fim de diferenciar as sementes tratadas das não tratadas. É de responsabilidade das
empresas e/ou do agricultor que realizam o tratamento das sementes a adição do corante durante a
operação de tratamento de sementes.

               - As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio,
ATENÇÃO:       não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.
               - É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de
               tratamentos de sementes.

- MITIGAÇÕES PARA TRATAMENTO DE SEMENTE:
• Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos da colheita, etc.)
antes de iniciar o tratamento;
• Utilização de substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coatings) e/ou outros produtos que
auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de peletização
e/ou similares; e
• Uso de defletores nas semeadoras com sistema a vácuo;
• Utilizar somente sementes de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Dê
preferência ao uso de sementes certificadas.

1.2.2 FOLIAR / JATO DIRIGIDO / ESGUICHO (DRENCH)
- PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do IMIDACLOPRID NORTOX
deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose
recomendada do IMIDACLOPRID NORTOX, acrescentar adjuvante na proporção recomendada
quando houver de acordo com o quadro de instruções de uso do produto, completar a capacidade
do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno
ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente
antes de reiniciar a aplicação.

- EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/ MOTORIZADOS)
                                                                                                         VER 30 – 25.11.2024




Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização que permita aplicar volume de calda
específico para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar
perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo
operador.




                                                                                                    8
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                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas/PR - Brasil

Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura.

- PULVERIZADORES DE BARRA:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização
hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo
recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com
relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de
desenvolvimento da cultura.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a
grossas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura.

- HIDROPNEUMÁTICOS (TURBO-ATOMIZADORES):
Utilizar pulverizador tratorizado dotado de pontas do tipo cone vazio. As pontas devem ser
direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser
desligadas para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do
emprego de pontas com espectro de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições
superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve
oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da
cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser
regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O uso de altas
pressões de trabalho e elevada rotação do ventilador não garantem boa penetração da calda no
dossel da cultura, e podem gerar elevada deriva.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para
volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de
instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas
para cada cultura.

- JATO DIRIGIDO (específico para Cana-de-açúcar):
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato
plano) dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e
altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se
que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve
ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a
cobertura imediatamente após aplicação. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura
e seu estágio de desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura.

- JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de
                                                                                                         VER 30 – 25.11.2024




pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra
até o solo. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas
médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de
desenvolvimento.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela
de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso
descritas para cada cultura

                                                                                                    9
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                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas/PR - Brasil

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PULVERIZAÇÃO:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de
temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento
acima de 10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h
(condições para a ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas).
Prefira sempre aplica com temperatura inferior a 30º C, umidade relativa superior a 55% e
velocidade média do vento entre 3 à 10 km/h.

- INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento,
umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas
possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado,
condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser
considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as
aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando
suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores
reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando
maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a
maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de
pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.

Ventos:
- A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não
ultrapassar 10 km/h.

Temperatura e Umidade:
- A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa
do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de
                                                                                                      VER 30 – 25.11.2024




evitar a evaporação.

Inversão térmica e correntes convectivas:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral.



                                                                                                10
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas/PR - Brasil

Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode
ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento
da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e
com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for
rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical
de ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando
aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.

1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:
                              CULTURAS                                          DIAS
Algodão e Milho (aplicação foliar)                                               30
Algodão, Arroz, Feijão, Milho, Soja e Trigo (tratamento de sementes)   Não determinado devido à
Cana-de-açúcar                                                         modalidade de emprego.
Citros e Soja (aplicação foliar)                                                 21
Fumo e Pastagem                                                                 UNA
Tomate                                                                            7
* UNA - Uso Não Alimentar

1.5 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.6 LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
- Observar as restrições de uso dispostas no quadro instruções de uso do produto para cada
cultura.

1.7 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções para o Tratamento de Sementes, Precauções Durante a Aplicação e Precauções
Após a Aplicação.

1.8 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

1.9 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
                                                                                                         VER 30 – 25.11.2024




1.10 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.




                                                                                                   11
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                                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                                     86700 970 Arapongas/PR - Brasil

1.11 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.12 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA À INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida IMIDACLOPRID NORTOX pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de
receptores nicotínicos da acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do IMIDACLOPRID NORTOX como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos do Grupo 4A.
- Aplicações sucessivas de IMIDACLOPRID NORTOX podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do IMIDACLOPRID NORTOX ou outros
produtos do Grupo 4A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).

1.13 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.

            2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
                                                                                                       VER 30 – 25.11.2024




2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.



                                                                                                 12
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                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas/PR - Brasil

- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

2.3 PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES
- Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em
que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
- Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

2.4 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
                                                                                                         VER 30 – 25.11.2024




(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.

                                                                                                   13
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                                                                         Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax [43] 3274 8500
                                                                         86700 970 Arapongas/PR - Brasil

- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança

2.5 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

                            PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
         ATENÇÃO
                            PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
                                                                                                           VER 30 – 25.11.2024




Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.



                                                                                                     14
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                                                                             Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                             Tel. [43] 3274 8585
                                                                             Fax [43] 3274 8500
                                                                             86700 970 Arapongas/PR - Brasil

                         INTOXICAÇÕES POR IMIDACLOPRID NORTOX
                                2.6 INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico         Imidacloprid: Neonicotinóides
Classe toxicológica   Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo

Vias de exposição     Oral, Dérmica, Ocular e Inalatória.
                      Imidacloprido é rapidamente e quase completamente absorvido pelo lúmen intestinal.
                      Da mesma forma, a eliminação é rápida e completa. Não há indícios de potencial de
                      bioacumulação do composto parental bem como de seus metabólitos. Os processos
                      de absorção e excreção são independentes da via de exposição. Observa-se como
                      média 75% da excreção via urina e o restante (25%) via fezes, pela bile excretada. O
                      pico de concentração plasmática é atingido entre 1 e 2 horas após a administração e
                      o produto se distribui rapidamente do espaço intravascular para os órgãos e tecidos
Toxicocinética
                      periféricos do corpo. Esta substância é rapidamente eliminada e, após 48 horas,
                      apenas baixas concentrações da substância ainda podem ser detectadas nos
                      tecidos. Não há evidências de bioacumulação do imidacloprido no organismo. Seus
                      principais metabólitos são o ácido 6-cloronicotínico e seu conjugado com a glincina, e
                      dois produtos de biotransformação contendo o anel imidazolidina. Os metabólitos
                      monoidroxilados (4-OHimidacloprido e 5-OH-imidacloprido) e um composto
                      insaturado também podem ser detectados na urina.
                      O mecanismo de toxicidade do imidacloprido, tanto em insetos quanto em
                      mamíferos, se dá pela atuação desta substância sobre os receptores nicotínicos da
                      acetilcolina (nAChRs), mimetizando a ação da acetilcolina. No entanto, os inseticidas
                      da classe dos neonicotinoides possuem uma afinidade maior pelos receptores
                      nicotínicos de acetilcolina dos insetos do que pelos dos mamíferos, devido às
                      diferenças nas propriedades de ligação dos receptores dos vertebrados assim como
Toxicodinâmica
                      pela baixa penetração destes inseticidas na barreira hematoencefálica. Os efeitos
                      tóxicos nos mamíferos mostram-se ser mediados centralmente e são semelhantes
                      aos efeitos tóxicos da nicotina. A toxicidade ocorre através da ativação prolongada,
                      de forma anormal, dos receptores de acetilcolina, causando hiperexcitabilidade do
                      sistema nervoso central devido à transmissão contínua e descontrolada de impulsos
                      nervosos.
                      As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de
                      experimentação tratados com a formulação à base de Imidacloprid.
                      Exposição oral: em ratos tratados com a dose de 300 mg/kg peso corpóreo nenhum
                      sinal de toxicidade e mortalidade foi observado entre os animais. Em outros dois
                      grupos de animais tratados com a dose de 2000 mg/kg peso corpóreo foram
                      observados prostação e tremores, além de mortalidade após 24 e 48 horas após
                      exposição dos animais a substancia teste.
                      Exposição dérmica: em ratos tratados com dose de 4000 mg/kg peso corpóreo, não
                      foram observados sinais de toxicidade ou mortalidade. Após os períodos de
                      observação os animais foram eutanasiados e submetidos a necrópsia onde foram
                      constatadas alterações macroscópicas no fígado e nos pulmões (congestão). Ao final
                      do teste todos os animais apresentam ganho de peso. A substância teste não é
Sintomas e Sinais
                      sensibilizante dérmico
Clínicos
                      Exposição inalatória: ratos expostos ao produto via câmara “nose only” na
                      concentração de 5,9 mg/L, foram observados durante 14 dias e nenhum sinal de
                      toxicidade foi observado. Nenhuma morte ocorreu durante o período de observação.
                      Todos os animais foram submetidos a necrópsia e foi verificada congestão hepática
                      discreta em todos os animais.
                                                                                                               VER 30 – 25.11.2024




                      Exposição ocular: três coelhos foram expostos com 0,1 mL da substância teste
                      aplicado pura no saco conjuntival de cada animal, observou-se: hiperemia em dois
                      animais na avaliação de 24 horas com reversão total de todas as reações oculares
                      na avaliação de 48 horas. Não houve opacidade de córnea. Não foram detectados
                      efeitos sistêmicos nos animais testados ou alterações de peso corpóreo.
                      Mutagenicidade: Estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
                      demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.


                                                                                                         15
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                                                                        Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax [43] 3274 8500
                                                                        86700 970 Arapongas/PR - Brasil


              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
Diagnóstico   compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
              paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              laboratorial.
              Exposição oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar a
              lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade potencialmente
              perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1
              hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
              aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
              esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
              - Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
              sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade de
              administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
              carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
              adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos
              de 1 ano de idade).
              - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
              aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda
              dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência;
              pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
              quantidades pouco tóxicas.
              Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
              salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
              não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro
              olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
              Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
              lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
              tratamento específico.
Tratamento    Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
              negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de
              20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem
              ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas
              deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
              Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
              adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
              derivados de petróleo, e outras substancias como surfactantes, agravando a irritação
              de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite, pneumonia
              química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades respiratórias.
              Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1 (anti-
              histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
              Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
              neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
              eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos
              e acidose. Realizar exames de imagem ECG, endoscopias conforme necessidade.
              Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
              atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
              descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a
              não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
                                                                                                            VER 30 – 25.11.2024




              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
              cabelos, com água abundante e sabão.
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
              impermeáveis.
              EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
              utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
              procedimento.



                                                                                                     16
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                                                                         Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax [43] 3274 8500
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                     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                     pneumonite química.
                     A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
Contraindicações
                     vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
                     em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
                     ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
                    Não são conhecidos.
interações químicas
                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                    informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
                    ANVISA/MS.
                    Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
ATENÇÃO             Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                    As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos
                    de notificação compulsória.
                    Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                    Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                    Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide informações dos itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg peso corpóreo
CL50 inalatória em ratos: Não determinado devido as condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: O produto não causou irritação à pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: 2/3 dos animais apresentaram hiperemia com reversão total
das rações oculares na avaliação de 48 horas. Não houve opacidade de córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos
O imidacloprid não é considerado mutagênico com base em estudos realizados in vitro e in vivo.
Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com esta
substância. O imidacloprid não foi considerado tóxico para a reprodução nem teratogênico, com
base em estudos em ratos e coelhos. Após exposição a doses repetidas do imidacloprid, os
principais órgãos-alvo identificados em ratos, camundongos e cães foram o fígado (alterações
adaptativas) e a tireóide. A incidência aumentada de mineralização no coloide das glândulas
foliculares tireoidianas foi considerada adversa, refletindo um efeito do imidacloprido que resulta
em processos de envelhecimento biológico prematuros neste órgão.

            3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
3.1 PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
                                                                                                           VER 30 – 25.11.2024




- Este produto é:
      - Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe I).
      - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X
X     - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
X
X     - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
X
X                                                                                                    17
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                                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                                     86700 970 Arapongas/PR - Brasil

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTO TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.

- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

"Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total deve
obedecer às recomendações de tamanho de gota e zona de não aplicação. Não aplique este
produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for
observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações
constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras
responsabilidades."

                  INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA POLINIZADORES:

RESTRIÇÕES QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES: Este produto possui restrição
de aplicação em virtude do risco para abelhas e outros insetos polinizadores.

ESTE PRODUTO É ALTAMENTE TOXICO PARA ABELHAS. A aplicação aérea NÃO É
PERMITIDA.

- Siga as instruções de aplicação e recomendação para proteção de polinizadores:
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. Não aplique o produto no período
floração das culturas ou plantas invasoras.
• As abelhas e outros insetos polinizadores podem ser expostos a este produto da seguinte
forma:
o Contato direto durante aplicações foliares ou contato com resíduos presentes na superfície das
plantas após aplicações foliares.
o Ingestão de resíduos no néctar e/ou pólen quando o produto for aplicado como tratamento de
semente, solo e/ou aplicação foliar.
o A deriva deste produto para áreas adjacentes as culturas tratadas podem causar danos a
polinizadores e ou insetos não alvo.
o Nas aplicações terrestres utilizar somente gotas de tamanho médio, médio para grosso e
grosso respeitando as distâncias de segurança conforme descrito na parte 1.1 Instruções de uso
do produto desta bula.
• NUNCA utilizar gotas finas ou finas para média nas aplicações.
• NUNCA utilizar ultra baixo volume (UBV) nas aplicações.
• Não aplicar o produto próximo ou sobre as colmeias, assim como no horário de maior
forrageamento de abelhas e insetos polinizadores.
• Antes da aplicação, informar devidamente os apicultores num raio de 3 km ao redor da
propriedade para que o apicultor possa tomar medidas necessárias de proteção as colmeias.
                                                                                                       VER 30 – 25.11.2024




• Aplicar sempre seguindo a recomendação de bula e evitar ocorrência de deriva nas áreas
vizinhas.
• Remover, antes do tratamento, as plantas invasoras dentro das culturas se estas estiverem com
flores.
• Fazer o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP), utilizando produtos biológicos ou seletivos
para abelhas e polinizadores no período de florescimento das culturas.
• Informações sobre proteção de abelhas e ou insetos polinizadores podem ser encontradas em:

                                                                                                 18
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                                                                      Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax [43] 3274 8500
                                                                      86700 970 Arapongas/PR - Brasil

 http://projetocolmeiaviva.org.br/
 • Incidentes, durante o uso deste produto que causem prejuízo a abelhas ou polinizadores (por
 exemplo, morte de abelhas) devem ser imediatamente reportados através do telefone: 0800 771
 8000.

  3.2 INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
  PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
  - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
  - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
  rações ou outros materiais.
  - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
  - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
  - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

 3.3 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 - Isole e sinalize a área contaminada.
 - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
 Emergência: (43) 3274-8585.
 - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
 borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
 - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
 drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
. Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
  uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
  deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante pelo telefone indicado no
  rótulo para sua devolução e destinação final.
. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
  registrante conforme indicado.
. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
  hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
  - Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2, ou PÓ
  QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

 3.4 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
 DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
 UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
                                                                                                        VER 30 – 25.11.2024




 EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
 LAVAGEM DA EMBALAGEM
 Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
 Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.




                                                                                                  19
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                                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                                     86700 970 Arapongas/PR - Brasil

 • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
                                                                                                       VER 30 – 25.11.2024




TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

                                                                                                 20
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                                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                                     86700 970 Arapongas/PR - Brasil

- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)
AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS
AS EMBALAGENS - SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens – sacarias - vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde guardadas as embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio das sacarias.
-As embalagens - sacarias – vazias devem armazenadas separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagem Padronizadas modelo ABNT), devidamente identificadas e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS
-Devem ser devolvidas, em conjunto, com a embalagem do agrotóxico IMIDACLOPRID NORTOX
ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
-Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as
sementes foram tratadas com o agrotóxico IMIDACLOPRID NORTOX e informar que as mesmas
devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
                                                                                                       VER 30 – 25.11.2024




DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.




                                                                                                 21
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                                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                                     86700 970 Arapongas/PR - Brasil



TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- Produto com restrição de uso temporária no Estado do Paraná para Sphenophorus levis na
cultura da cana-de-açúcar.
- AUTORIZADO A UTILIZAÇÃO DO PRODUTO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PARA
APLICAÇÃO FOLIAR: O USO ESTÁ AUTORIZADO NA CULTURA DO FUMO E PARA AS
CULTURAS INDICADAS COLHIDAS ANTES DA FLORAÇÃO. NAS DEMAIS CULTURAS
INDICADAS COLHIDAS APÓS A FLORAÇÃO, O PRODUTO SOMENTE PODERÁ SER
APLICADO APÓS O TÉRMINO DA FLORAÇÃO.
- Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
                                                                                                       VER 30 – 25.11.2024




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