Hussar
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Herbicida
Iodossulfurom-Metílico-Sódico (sulfoniluréia) (50 g/kg)
Informações
Número de Registro
01404
Marca Comercial
Hussar
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Iodossulfurom-Metílico-Sódico (sulfoniluréia) (50 g/kg)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação sistêmica.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Trigo
Avena strigosa
aveia-brasileira; aveia-preta; aveia-voluntária
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Glycine max
soja
Trigo
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Conteúdo da Bula
HUSSAR
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária / MAPA sob nº 01404
COMPOSIÇÃO:
Methyl 4-iodo-2-[3-(4-methoxy-6-methyl-1,3,5-triazin-2-yI)ureidosulfonyl] benzoate (IODOSULFUROM-
METÍLICO).....................................................................................................................50 g/kg (5 % m/m)
Hidrocarboneto aromático .........................................................................................150 g/kg (15 % m/m)
Outros ingredientes...................................................................................................800 g/kg (80 % m/m)
GRUPO B HERBICIDA
CLASSE: Herbicida Seletivo de ação sistêmica do grupo Sulfonilureia.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG)
TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Iodosulfuron Técnico - Registro MAPA nº 00401
Bayer AG, Industriepark Höchst - 65926 - Frankfurt - Alemanha
Arxada AG - Valais Works CH-3930, Visp - Suiça
FORMULADOR:
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132
Bayer AG, Industriepark Höchst - 65926 - Frankfurt - Alemanha
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
Hussar® é um herbicida sistêmico seletivo, de aplicação terrestre e aérea do grupo Sulfonilureia,
indicado para o uso em pós-emergência no controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Plantas Daninhas Intervalo
Nº máximo
Dose Produto Comercial Volume de Equipamento de
Culturas Nome Nome de
(g p.c/ha) calda (L/ha) de Aplicação segurança
Comum Científico aplicações
(dias)
Picão- Bidens
preto pilosa 70 + 0,3% de espalhante Terrestre:
adesivo à base de lauril 200-300
Amaranthus éter sulfato de sódio Aéreo
Caruru
Arroz retroflexus 01 Barra
Aérea:
Costal
100 + 0,3% de espalhante 30-50 60
Corda- lpomoea
adesivo à base de lauril
de-viola grandifolia
éter sulfato de sódio
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
A aplicação pode ser realizada até o pleno perfilhamento da cultura. Realizar no máximo 01 aplicação por
ciclo da cultura.
Picão- Bidens
preto pilosa 200 + 0,3% de espalhante
adesivo à base de lauril Terrestre:
Cana- Amaranthus éter sulfato de sódio 200-300 Aéreo
de- Caruru 01 Barra
retroflexus
açúcar Aérea: Costal
30-50 92
400 + 0,3% de espalhante
Corda- lpomoea
adesivo à base de lauril
de-viola grandifolia
éter sulfato de sódio
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicar o produto quando a cultura apresentar-se com até 50 cm de altura. Realizar no máximo 01
aplicação por ciclo da cultura.
Picão-
Bidens pilosa
preto
Soja Glycine max 70 + 0,3% de espalhante
Raphanus adesivo à base de lauril éter
Nabiça sulfato de sódio
raphanistrum
Terrestre:
Lolium Aéreo
Azevém 200-300
multiflorum* Barra
Trigo
Costal
100 + 0,3% de espalhante 01 Aérea:
Aveia- Avena 30-50
adesivo à base de lauril éter
preta strigosa
sulfato de sódio 70
90 - 100 + 0,3% de
Conyza espalhante adesivo à base
Buva
bonariensis de lauril éter sulfato de
sódio
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicar o produto em pós-emergência inicial e mediana das plantas daninhas. Especificamente para o
controle da Aveia-preta, realizar a aplicação até a fase de início do perfilhamento (1 perfilho) e para o
controle da Buva, aplicar nos estádios de desenvolvimento de 2 a 4 folhas. Realizar no máximo 01
aplicação por ciclo da cultura.
* Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”.
p.c.: produto comercial
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicar o produto desde a pós-emergência das culturas e das plantas daninhas, com adição do
espalhante adesivo a base de lauril éter sulfato de sódio 0,3% da calda de aplicação, com auxílio de
pulverizadores terrestres manuais costais ou tratorizados e aeronaves agrícolas.
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Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides
em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do HUSSAR® deve estar limpo de
resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é
necessário que se faça uma pré-diluição do HUSSAR® em um recipiente não reativo (plástico, fibra de
vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do HUSSAR® em 5 a 10 litros de água
agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa
umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-
mistura no pulverizador e completar 3/4 do volume do tanque, colocar o adjuvante adesivo
recomendado e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre
o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter
homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes
de reiniciar a aplicação.
Aplicação terrestre:
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de
forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o
alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não
planejados pelo operador.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo
fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua
extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a
permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo
com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o
tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de
voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma
cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.
Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e
largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com
tamanhos de gotas de média a grossa;
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento
do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do
rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a
aplicação aérea.
Volume de Tamanho de Cobertura Altura de Faixa de Distribuição
calda gotas mínima voo aplicação das pontas
40
30-50 L/ha Média - Grossa 3m 15 - 18 m 65%
gotas/cm²
Condições meteorológicas para pulverização:
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Umidade do Velocidade do
Temperatura
ar vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de
rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é
um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do
vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para
dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores
que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro
maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira
imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas
e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria
das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa
deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste
e vazamentos.
Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não
ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa
do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar
a evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam
a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode
ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas
podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma
nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica;
enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um
bom movimento vertical de ar.
Limpeza do Equipamento de Pulverização:
Esvaziar completamente o tanque de pulverização logo após o seu uso, limpar os bicos e filtros
iniciando-se pelo filtro do pulverizador. Esborrifar água sanitária nas paredes do pulverizador e
completar 1/10 da capacidade do tanque com água limpa, e pulverizar uma área não tratada, repetindo
o processo anterior mais uma vez.
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Após 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, usar macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas, luvas e botas de borracha.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto
podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países,
em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas
informações previamente à utilização deste produto.
• Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas
nesta bula.
• É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações,
sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este
produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de
aplicar este produto.
• É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de
campo), especialmente para culturas de exportação.
• Após o produto ter sido aplicado em determinada área, aguardar 30 (trinta) dias para
semeadura de aveia e/ou azevém, na mesma área;
• O produto não promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso;
• Como se trata de um produto aplicado na pós-emergência os melhores resultados são obtidos
quando as plantas daninhas se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento;
• Não aplicar o produto em períodos extremamente secos com as plantas daninhas e a cultura
em condições de estresse hídrico;
• Utilizar isoladamente, exceto mistura com espalhantes recomendados. Há possibilidade de
redução do crescimento inicial com rápida recuperação quando aplicado na cultura do trigo;
• Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período de 2 horas sem
ocorrência de chuvas ou orvalhos intensos;
• Respeitar o prazo de 90 dias para semeadura das culturas de soja, milho, girassol, algodão,
feijão e hortaliças;
• Hussar® nas doses recomendadas mostrou-se seletivo para as culturas as quais está sendo
indicado;
• Evitar a utilização de herbicidas, inclusive Hussar®, em áreas sujeitas à erosão e ao
escoamento superficial;
• Não misturar o herbicida com adubos líquidos.
• A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves
remotamente pilotadas (drones).
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-
PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
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Nos quadros de recomendações, plantas daninhas que apresentam um (*), deve-se considerar que
esta espécie já possui biótipos relatados como resistentes ao Iodosulfurom-metílico no Brasil (fonte:
www.weedscience.org). Portanto caso venham a ocorrer na área a ser aplicada com Iodosulfurom-
metílico, podem não ser controladas. As doses indicadas deverão ser utilizadas no controle das plantas
daninhas relacionadas apenas nos casos em que a resistência não foi determinada.
Caso haja realatos de resistência na região onde será aplicado o IODOSULFUROM- METÍLICO, uma
prática recomendada que pode auxiliar na identificação de possível foco de plantas resistentes ao
iodosulfurom, é a aplicação antecipada do produto. Após a aplicação deve-se observar na área se há
alguma reboleira de planta daninha de uma mesma espécie, com controle abaixo do esperado em
relação ao restante da área. Caso isso ocorra e for descartada a possível falha de aplicação, pode-se
estar diante de uma suspeita de planta daninha resistente. Essas reboleiras poderão ser facilmente
identificadas em 14 dias após a aplicação, quando ainda é possível a adoção de medidas
complementares de controle antes do plantio, evitando o desenvolvimento e produção de sementes
dessas plantas e consequentemente a disseminação em uma maior área.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B (sulfoniluréias) para o controle
do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e,
ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR:
www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
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• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro
mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos
químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1,
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das
luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de
segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
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PERIGO Provoca lesões oculares graves
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar dever se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR HUSSAR
INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA
As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os
procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
Iodossulfurom-metílico-sódico: Sulfonilureia
Grupo químico
Solvente Nafta: Hidrocarboneto Aromático.
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
Classe toxicológica
AGUDO
Vias de exposição Oral, dérmica e inalatória
Iodossulfurom-metílico-sódico: Após exposição por via oral em ratos e
cães, o produto foi rapidamente e quase completamente absorvido e
excetado pela urina e fezes. A maior parte da radiotividade foi eliminada
dentro de 48h e a eliminação foi quase completa em 72 horas após a
administração. A absorção, cinética plasmática e eliminação foram
comparáveis em ratos e cães. Não houve evidência de potencial
acumulativo, a radioatividade detectada nos principais órgãos foi muito
pequena. Nos estudos de metabolismo, a maior parte da radioatividade
foi excretada como composto inalterado em ratos e cães. O composto foi
metabolizado em mamíferos por hidrólise do metil éster da função ácido
benzoico e por o-demetilação na 1,3,5-triazina. Outras rotas metabólicas
Toxicocinética também são possíveis, mas são de menor importância. Os metabólitos
identificados em cães foram os mesmos encontrados em ratos. A
absorção dérmica em ratos usando um produto formulado simulando as
condições de aplicação foi muito baixa (aproximadamente 1%).
Solvente Nafta: Estudos conduzidos em ratos mostraram que os
produtos pertencentes ao grupo dos hidrocarbonetos aromáticos são bem
absorvidos através da via inalatória, atravessam facilmente a membrana
alveolar e, rapidamente (em minutos), atingem o sistema nervoso central.
A eliminação destes solventes, tanto em animais como no homem, ocorre
principalmente pelo trato respiratório. Em caso de ingestão, a eliminação
ocorre principalmente através das fezes.
Iodossulfurom-metílico-sódico: O mecanismo exato de toxicidade nos
humanos não é conhecido.
Toxicodinâmica
Solvente Nafta: A toxicidade é menor que para outros hidrocarbonetos
aromáticos como o benzeno e o xileno. O solvente é um depressor do
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sistema nervoso central. Devido à sua volatilidade ao respirar os
vapores, os solventes penetram através das vias respiratórias e ocorre
difusão do produto dos alvéolos pulmonares ao sangue venoso.
Produto Formulado:
Exposição Oral: em estudo realizado em animais de experimentação
(ratos), foram observados sintomas e sinais clínicos como redução de
atividade espontânea, posição e agachamento, piloereção e
incoordenação.
Sintomas e sinais
Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação
clínicos
foi observado eritema severo na pele de ratos, e eritema moderado em
coelhos.
Exposição ocular: foram observadas lesões oculares como opacidade
em córnea, vermelhidão em conjuntiva, quemose e irite sem reversão aos
14 dias, em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos).
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e um quadro
Diagnóstico
clínico compatível.
Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água.
NÃO ADMINISTRAR BICARBONATO PARA NEUTRALIZAR. Pode
ocorrer reação térmica com o produto. Não há antidoto específico.
Realizar tratamento sintomático e medidas de suporte de acordo com os
sinais clínicos apresentados para manutenção dos sinais vitais. Não
induzir o vômito. Em caso de overexposição poderá ser realizada lavagem
gástrica cuidadosa, devido a possibilidade de perfuração esofágica ou
estomacal, em até duas horas após a exposição. O material proveniente
Tratamento
destas manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos
laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção
do produto ainda presente no trato digestivo. O aumento da excreção do
produto já absorvido poderá ser efetivado através de medidas que
resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios
hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como
os distúrbios acidobásicos. O profissional da saúde deve estar protegido,
utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração,
Contraindicações
porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das interações
Não são conhecidos.
químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
RENACIAT – ANVISA/MS
ATENÇÃO
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação
(SINAN/MS)
Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: >5000 mg/kg pc
DL50 cutânea em ratos: >5000 mg/kg pc
CL50 Inalatória: “CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste”.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: foi observado eritema leve a moderado em coelhos, com
reversão em 72 horas.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: foram observadas lesões oculares como opacidade em córnea,
vermelhidão em conjuntiva, quemose e irite sem reversão aos 14 dias.
Sensibilização cutânea em porquinhos da Índia: o produto não foi sensibilizante
Mutagenicidade: produto não foi mutagênico
EFEITOS CRÔNICOS:
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Iodossulfurom-metílico-sódico: Estudos de genotoxicidade realizados in vitro e in vivo revelam que
o produto não é genotóxico. Em estudos conduzidos em animais de laboratório, o composto não
apresentou potencial carcinogênico, efeitos adversos na reprodução, fertilidade, acasalamento,
desenvolvimento, maturação ou malformações nos filhotes. Após exposição repetida a doses elevadas,
foram observadas alterações hematológicas ou no fígado.
Solvente Nafta: O produto contém naftaleno, exposições altas e prolongadas ao naftaleno resultam
em anemia e cataratas. Também, após exposições prolongadas, se observam em animais de
laboratório, tumores de pulmão. Porém, não há evidências de carcinogenicidade em humanos, até o
momento. Em estudos em animais, não foi teratogênico ou mutagênico.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 -1 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN) (Parte 1: Armazenamento em armazéns
industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição); demais casos, consultar a parte específica
da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3:
Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A. através do Telefone de
Emergência: 0800-0243334.
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- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
o registrante pelo do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTOXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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