Hummer
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Herbicida
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Informações
Número de Registro
6613
Marca Comercial
Hummer
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
imazetapir (imidazolinona) (106 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
SISTÊMICO
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz irrigado
Cyperus iria
junquinho (5); tiririca (5); tiririca-do-brejo (1)
Arroz irrigado
Echinochloa colona
capim-arroz (1); capim-coloninho (2); capim-jaú (1)
Arroz irrigado
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Arroz irrigado
Oryza sativa
arroz; arroz-preto; arroz-vermelho
Pastagens
Paspalum virgatum
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Conteúdo da Bula
V2024 10 24
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HUMMER
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 06613
COMPOSIÇÃO:
(RS)-5-ethyl-2-(4-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl)nicotinic acid
(IMAZETAPIR)....................................................................................106 g/L (10,60% m/v)
Equivalente ácido...............................................................................100 g/L (10,00% m/v)
Monoetilenoglicol....................................................................................25 g/L (2,50% m/v)
Outros ingredientes............................................................................888 g/L (88,80% m/v)
GRUPO B HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida
GRUPO QUÍMICO: Imidazolinonas (Imazetapir); Álcool glicólico (Monoetilenoglicol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Av. Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000 -
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600.
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
IMAZETHAPYR TÉCNICO UPL – REGISTRO MAPA Nº 10506.
Shenyang Sciencreat Chemicals Co., Ltd.
N° 8, Shenliaodong Road, Shenyang - China
VEZIR TÉCNICO – REGISTRO MAPA Nº 6797.
Adama Brasil S/A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa
Londrina/PR - CEP 86031-610
CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Inscrição Estadual: 60.107.287-44
Cadastro no Estado (ADAPAR/PR) nº 003263
FORMULADORES:
Adama Ltd (Planta 1).
93, East Beijing Road, Jingzhou, Hubei - China.
Cerexagri B.V.
Tankhoofd 10, 3196 KE, Vondelingenplaat - Holanda.
Companía Cibeles S.A.
Ruta 74, Km 26 (Joaquín Suárez) - Canelones - Uruguai.
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, nº 25 - Distrito Industrial III
CEP: 38001-970 - Uberaba - MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11
Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 210.
Iprochem (Tianmen) Company Ltd.
No.3, Yanhe Road, Yuekou Town, Tianmen City, Hubei - China.
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Jiangsu Changlong Chemicals Co., Ltd.
N°. 1229, Changjiang Noth Road, New District of Changzhou, Jiangsu - China.
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd.
North Area of Dongsha Chem Zone, Zhangjiagang, Jiangsu, 215600 - China.
Meghmani Organics Limited
Unit N° IV, Plot N° 22/2, G.I.D.C. Industrial State, Village, Panolli, 394 116, Tal.: Ankleswar, Dist.:
Bharuch, Gujarat - India.
Ningbo Sunjoy Agroscience Co., Ltd.
Beinhai Road, N° 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040 - China.
Prentiss Química Ltda.
Rodovia PR 423 s/n, Km 24,5 - Jardim das Acácias
CEP: 83603-000 - Campo Largo - PR - CNPJ: 00.729.422/0001-00
Cadastro no Estado (SEAB/PR) nº 002669.
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, nº 599 - Distrito Industrial III
CEP: 38044-755 - Uberaba - MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79
Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 2.972.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd.
Binhai Economic Development Area, 262737 Weifang, Shandong - China.
Shenyang Sciencreat Chemicals Co., Ltd.
Xihejiubei Street 17, Chemical Industry Area, Shenyang Economy and Technology Development Zone,
Shenyang, Liaoning - China.
SML Limited
1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli, Dist. - Bharuch, Ankleshwar - Gujarat - Índia.
SML Limited
1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli, Dist. - Bharuch, Ankleshwar- Gujarat - Índia.
SML Limited
230/231/232, G.I.D.C., Panoli, Dist. - Bharuch, Ankleshwar - Gujarat - Índia.
Superform Chemistries Limited
3-11 G.I.D.C, Dist. Valsad, 396195 Vapi, Gujarat - Índia.
Superform Chemistries Limited
117, G.I.D.C, Dist. Bharuch 393 002, Ankleshwar Gujarat - Índia.
Superform Chemistries Limited
Plot nº 750, G.I.D.C, P.B. nº 9, Dist. Bharuch, 393 110, Jhagadia, Gujarat - Índia.
Superform Chemistries Limited
3405/3406 GIDC, Dist. Bharuch, 393 002, Ankleshwar, Gujarat – Índia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros
CEP: 13140-000 - Paulínia - SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81
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Uniphos Colombia Plant Limited
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UPL Limited
3101/2, G.I.D.C, Dist. Bharuch, Ankleshwar-393 002, Gujarat – India.
UPL Limited
I.G.C., SIDCO, Samba Phase I, 184-121 - District Samba, Jammu & Kashmir - Índia.
UPL Vietnam Co., Ltd.
Amata Road, Long Binh Industrial Park (Amata), Bien Hoa, Dong Nai - Vietnã.
Yongnong Biosciences Co., Ltd.
nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Tecnology Development Zone, 312369, Shangyu,
Zhejiang - China.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º
do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO
AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.
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INSTRUÇÕES DE USO:
HUMMER é um herbicida pós-emergente, sistêmico, do grupo das imidazolinonas, com mecanismo de
ação do Grupo B, seletivo às culturas de soja, pastagem e algumas cultivares de arroz irrigado, com
absorção foliar e radicular. Em arroz irrigado o produto deve ser usado somente em cultivares tolerantes
ao herbicida imazetapir.
Para pastagem, pode ser aplicado tanto em área total como jato dirigido e, para soja, pode ser utilizado
no sistema de plantio convencional e direto, conforme quadro abaixo.
MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS:
O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca pelo
xilema e floema, acumulando-se nos meristemas, onde atua na inibição da síntese do ácido
acetohidróxido (AHS), ou acetolactase sintetase (ALS), a qual é uma enzima comum no processo da
biossíntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina. Com o bloqueio da síntese desses três
aminoácidos em conseqüência ocorre a inibição da síntese de proteínas interferindo na síntese de DNA
com interferências no crescimento celular. Os sintomas iniciais manifestam-se através da interrupção do
crescimento a partir de 2 dias após a aplicação. Segue-se a necrose e morte dos meristemas apicais,
clorose foliar, e por fim a morte das plantas daninhas sensíveis. O tempo para o aparecimento dos
primeiros sintomas, definhamento e morte das plantas pode variar entre 10 e 20 dias, dependendo da
espécie, estádio de crescimento e condições ambientais.
DOSE VOLUME DE
PLANTAS INFESTANTES
Produto CALDA NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURA Nome comum
Comercial terrestre APLICAÇÃO
(Nome científico)
(L/ha) (L/ha)
Arroz-vermelho
(Oryza sativa)
Em arroz irrigado, a aplicação de HUMMER
100-300 L/ha
Capim-arroz pode ser feita em pós-emergência precoce
Arroz 1,0 – 1,5 (Aplicação
(Echinochloa crusgalli da cultura (2 a 3 folhas), quando as plantas
Irrigado L/ha aérea 20-
e Echinochloa colona) daninhas estarão até com 4 folhas. Realizar
50L/ha)
uma única aplicação por ciclo da cultura.
Junquinho
(Cyperus iria)
Realizar a aplicação em pastagens
estabelecidas em área total com o capim-
navalha ou capim-capivara em qualquer
estágio de desenvolvimento, procurando
100-300 L/ha
Capim-navalha ou assegurar uma boa cobertura da planta
3,0 - 6,0 (Aplicação
Pastagem Capim-capivara infestante presente. Utilizar as maiores
L/ha aérea 20-
(Paspalum virgatum) doses em áreas mais infestadas ou com
50L/ha)
estas em grande porte. Realizar uma
aplicação por ano.
Utilizar adjuvante foliar na dose de 100
ml/ha.
Realizar a aplicação em pastagens
estabelecidas em jato dirigido (catação),
com o capim-navalha ou capim-capivara
em qualquer estágio de desenvolvimento.
O jato deve ser direcionado às folhas e
Pastagem Capim-navalha ou
1,5 - 3,0 base da planta, aplicando até o ponto de
(aplicação Capim-capivara 200 ml/Planta
L/100L escorrimento. Utilizar as maiores doses
dirigida) (Paspalum virgatum)
quando a planta infestante estiver
entouceirada ou em grande porte. Realizar
uma aplicação por ano.
Utilizar adjuvante foliar na dose de 50
ml/100 Litros de água.
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Amendoim-bravo O produto HUMMER é aplicado uma única
(Euphorbia heterophylla) vez por ciclo da cultura. A aplicação do
produto deve ser em pós-emergência das
plantas suscetíveis, quando as mesmas
Corda-de-viola 100-300 L/ha
Soja 1L/ha estiverem no início do seu desenvolvimento
(Ipomoea grandifolia)
(até 4 folhas), ocasião que geralmente
ocorre a partir de 5 a 18 dias após a
Picão-preto semeadura da soja e quando esta estiver
(Bidens pilosa) no 2° trifólio de desenvolvimento.
MODO DE APLICAÇÃO:
Recomendações gerais:
Via terrestre:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção
de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do
tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da
ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade
de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para
diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação
brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o
espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta
alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam
a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar bicos com indução de ar, ou cônico cheio, visando a produção de
gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do
tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da
ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas
com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa
sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na área, conforme recomendação do fabricante. Para
volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s)
e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre
um Engenheiro Agrônomo.
Via aérea:
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por
empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais
para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam
nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as
perdas por deriva sejam minimizadas.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de
malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo
necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até
metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade
necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a
adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e
facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do
pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição
é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser
adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação
da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do
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agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno
da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a
necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a
nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há
homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a
limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros,
bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de
deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco
de inversão térmica
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma
cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por
20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e
recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água
para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima ao perceber, pelo nível do tanque, que o mesmo está quase vazio,
desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por
segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz irrigado: 60 dias
Pastagem (aplicação em área total): 15 dias
Pastagem (aplicação em jato dirigido - catação): Não determinado devido a modalidade de uso.
Soja: 66 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas;
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
• O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por
lavagem do produto;
• Fitotoxicidade: o produto é seletivo para a cultura da soja. Pode ocorrer fitotoxicidade inicial de leve
a moderada, porém sem causar redução na produção de grãos;
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• É recomendável que apenas as culturas de inverno e verão a seguir relacionadas sejam cultivadas
em rotação com a soja em área onde foi aplicado o produto HUMMER. Culturas de inverno: trigo,
ervilha, azevém, cevada e aveia. Culturas de verão: soja, feijão e amendoim;
• Evite a deriva para culturas vizinhas, especialmente para talhões plantados com arroz de cultivares
não tolerantes ao herbicida imazetapir. Recomenda-se uma bordadura de segurança de 100 metros
entre as áreas aplicadas com HUMMER e essas cultivares não tolerantes. Evite também a
sobreposição de faixas pulverizadas durante a aplicação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado;
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org),
Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-
br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O produto herbicida HUMMER é composto por Imazetapir, que apresenta mecanismo de ação dos
inibidores do Acetolactato sintase, pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
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• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
ATENÇÃO Nocivo se inalado
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, o folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- HUMMER -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico IMAZETAPIR: Imidazolinona. MONOETILENOGLICOL: álcool glicólico.
Classe toxicológica Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são
esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs
apropriados.
Toxicocinética Imazetapir: o imazetapir foi amplamente absorvido pelo trato
gastrointestinal com absorção de cerca de 90% da dose administrada em
ratos. A concentração absorvida foi amplamente distribuída no organismo.
Em ratos, a biotrasformação foi limitada sendo detectada principalmente a
substância inalterada (mais de 97%) e uma pequena quantidade do
metabólito OH-imazetapir (CL288511, derivado hidroxietílico do
imazetapir) nas fezes e urina (0,8-2,2% da dose administrada).
A excreção do imazetapir foi rápida, em ratos, com cerca de 94% da dose
administrada sendo excretada nas primeiras 48 horas, principalmente
através da urina (aproximadamente 90%) e fezes (cerca de 5%). A
excreção através do ar exalado foi menor que 1%.
Não houve evidência de bioacumulação no organismo de ratos.
O perfil toxicocinético foi similar tanto após administração de dose única
quanto após administração de doses repetidas.
Monoetilenoglicol: a substância é rapidamente absorvida e distribuída após
administração pelas vias oral e inalatória. Em ratos, a absorção
gastrointestinal foi cerca de 90-100%, com pico de concentração
plasmática entre 1-4 horas, enquanto a absorção pela via inalatória foi
cerca de 60%, com pico de concentração plasmática dentro de 1 hora. A
absorção pela via dérmica foi menos extensa em ratos (20-30%), e
ocorreu mais lentamente.
Em animais e em humanos, a biotransformação do monoetilenoglicol
ocorre através de uma série de reações de oxidação sucessivas gerando,
primeiramente, glicoaldeído (em uma reação catalisada pela enzima
álcool-desidrogenase) e, em seguida, o ácido glicólico, que é convertido
em ácido glioxílico e é transformado em ácido oxálico, o mais tóxico
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metabólito do 1,2-etanodiol. Além do ácido oxálico, o ácido glioxílico
também é metabolizado rapidamente em uma série de produtos como
malato, ácido fórmico e glicina. A quebra da glicina e do ácido fórmico
gera dióxido de carbono, que é o principal metabólito do monoetilenoglicol.
Na urina foram identificados o monoetilenoglicol, ácido glicólico, oxalato de
cálcio e glicina (e seus conjugados). O monoetilenoglicol é excretado
principalmente como dióxido de carbono (no ar exalado) e, na urina, como
monoetilenoglicol inalterado, ácido glicólico e ácido oxálico, este último em
menor extensão. O tempo de meia vida de eliminação, em humanos e
animais, foi cerca de 1-4 horas, após administração pela via oral.
Toxicodinâmica Imazetapir: não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do
imazetapir em humanos e animais.
Monoetilenoglicol: os mecanismos de toxicidade são considerados
multifatoriais, e envolvem a formação de metabólitos tóxicos, a formação
de cristais de oxalato de cálcio, o aumento da acidose metabólica e/ou
desregulação osmótica, e efeito citotóxico direto.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em
clínicos humanos.
Em animais de experimentação, o produto foi nocivo se inalado. Não
apresentou potencial de causar irritação dérmica nem ocular. Também não
apresentou potencial de sensibilização dérmica.
Imazetapir: não são conhecidos sintomas específicos do imazetapir em
humanos. Em estudos de toxicidade, em animais, esta substância
demonstrou baixa toxicidade aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória.
Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a
substâncias químicas podem ocorrer, como:
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação com
ardência e vermelhidão.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação com
ardência, coceira e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal,
com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após
exposição crônica em humanos.
Monoetilenoglicol: a intoxicação sistêmica é esperada somente após
exposição a grandes quantidades desta substância.
Exposição cutânea: o monoetilenoglicol apresenta baixo potencial
irritativo para a pele, no entanto, a exposição repetida pode causar
dermatite alérgica em indivíduos suscetíveis.
Exposição respiratória: se inalado, pode ocorrer irritação do trato
respiratório superior, com tosse, irritação na garganta e cefaleia. Nos
casos de inalação de vapores com concentrações elevadas do produto
podem ocorrer intoxicações com sintomas semelhantes aos observados
por ingestão.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição oral: inicialmente (período de 1-4 horas após exposição)
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podem ocorrer náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga,
sonolência, vertigem, nistagmo, convulsões) e acidose metabólica leve a
grave. Após 24 horas podem ocorrer sintomas cardiopulmonares como
dispneia, hiperventilação, taquicardia, elevação da pressão arterial e
edema pulmonar. Após 24-36 horas podem ocorrer lesões importantes nos
rins, com insuficiência renal (necrose tubular e depósito de cristais de
oxalato de cálcio). Em casos mais graves, os sintomas podem levar a
morte.
Efeitos crônicos: o principal órgão-alvo é o rim.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
(frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura
corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.
- Monitorar os níveis de eletrólitos séricos e a função renal em casos de
intoxicação pelo etilenoglicol.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
pode ser necessário ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento: O profissional de saúde
deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada. Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele
ocorra de forma espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade
potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em
caso de intoxicação por imazetapir e monoetilenoglicol. Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
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Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema
pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na
ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em
abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de
água à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação,
dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Considerar a administração de bloqueadores da enzima álcool
desidrogenase (ADH) como etanol e fomepizol em casos de intoxicação por
monoetilenoglicol, para inibir a formação de metabólitos tóxicos. O regime
de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de acordo com a
gravidade do caso clínico.
- Em casos de acidose metabólica grave, considerar a realização de
hemodiálise.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das interações
químicas Não são conhecidos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-6001. Rede
Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Centro de Informação Toxicológica - Curitiba/PR: 0800 041 0148
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e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
t: (19) 3794-5600
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 - (19) 3518-5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): >4,948 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não causou sinais de
irritação dérmica. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia em
3/3 dos animais (grau 1), edema em 1/3 dos animais (grau 1), na leitura de 1 hora. Os sinais de
irritação foram revertidos em até 24 horas após a aplicação. Nas condições do teste, o produto foi
classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Imazetapir: em estudos de toxicidade de curto-prazo, via oral, o imazetapir apresentou baixa toxicidade
e nenhum efeito adverso comum entre os animais de experimentação (ratos e cães). No estudo de 13
semanas, em ratos, o NOAEL foi de 393 mg/kg p.c./dia, com base em necrose hepatocelular a 779
mg/kg p.c./dia). Foi observado ausência de efeitos adversos até a maior dose testada (via dieta) tanto
no estudo de 13 semanas, em ratos (NOAEL de 997 mg/kg p.c./dia), como no estudo de 90 dias, em
cães (NOAEL foi de 250 mg/kg p.c./dia), bem como no estudo de 1 ano, em cães (NOAEL de 358 mg/kg
p.c./dia).
Em uma variedade de ensaios de genotoxicidade, tanto in vitro quanto in vivo, considerou-se que o
imazetapir não apresentou potencial genotóxico. O imazetapir não apresentou potencial cancerígeno em
camundongos nem em ratos. Em estudos de toxicidade de longo-prazo e carcinogenicidade, via dieta,
não houve aumento da incidência de tumores relacionados ao tratamento tanto no estudo de 18 meses,
em camundongos (NOAEL foi de 750 mg/kg p.c./dia, com base nos baixos pesos corporais 1500 mg/kg
p.c./dia), nem no estudo de 2 anos, em ratos (NOAEL foi de 55 mg/kg p.c./dia, com base em uma
diminuição significativa no ganho de peso corporal em fêmeas a 276 mg/kg p.c./dia).
Em estudos de toxicidade reprodutiva, o imazetapir não apresentou potencial teratogênico em ratos nem
em coelhos. No estudo de duas gerações, em ratos, via dieta, os valores de NOAEL para efeitos adversos
nos animais parentais e NOAEL reprodutivo foram de 667 mg/kg p.c./dia, enquanto que o NOAEL para
efeitos adversos na prole foi de 333 mg/kg p.c./dia. Em outro estudo em ratos, via gavagem, o NOAEL
para toxicidade materna foi de 375 mg/kg p.c./dia e o NOAEL para efeitos embriofetais foi de 375 mg/kg
p.c./dia (com base no aumento das reabsorções e atraso no desenvolvimento). Em um estudo de
toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, em coelhos, via gavagem, os valores de NOAEL para
toxicidade materna e para efeitos embriofetais foram de 300 mg/kg p.c./dia.
Monoetilenoglicol: em ratos, a exposição oral repetida a doses muito altas desta substância (doses
superiores a 950 mg/kg p.c./dia, em ratos machos, e 3100 mg/kg p.c./dia, em ratos fêmeas, em estudo
de 90 dias) promoveu efeitos nos rins (lesões microscópicas, hiperplasia, nefrite, necrose, hematúria,
fibrose e deposição de cristais em túbulos renais) e depressão do sistema nervoso central. O
monoetilenoglicol não apresentou potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em
estudos conduzidos em ratos e camundongos, o monoetilenoglicol causou aumento da mortalidade fetal
e da incidência de alterações externas e esqueléticas. No entanto, estes efeitos ocorreram apenas após a
ingestão ou inalação de altas concentrações desta substância [em ratos, NOAEL 250 mg/kg p.c./dia pela
via oral; em camundongos, NOAEL de 150 mg/m³/6h/dia (0,15 mg/L/6h/dia) por exposição inalatória
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(corpo total) e 1000 mg/m³/6h/dia (1,0 mg/L/6h/dia) após exposição exclusivamente inalatória (nose
only)]. Não foram observados efeitos adversos em coelhos. A formação do metabólito ácido glicólico,
pode estar envolvido no mecanismo de ação para estes efeitos. Doses seguras de exposição foram
estabelecidas.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, depressão do SNC (ataxia, fadiga, sonolência, vertigem, nistagmo, convulsões),
dispneia, hiperventilação e taquicardia.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir, principalmente, águas subterrâneas.
• Este produto ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
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• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais
utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico etc., ficando
a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
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• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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